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SAPEZAL É A TERRA DO “FUSCA CROSS”

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 11:06

SAPEZAL É A TERRA DO “FUSCA CROSS”

O esporte é voltado para quem gosta de muita adrenalina. Os participantes são competidores que modificam seus Fuscas para corridas na lama e outros obstáculos. No Oeste do Estado existe pista, pilotos e até uma associação

Começou como uma brincadeira entre amigos em 2013 e hoje a competição de veículos Fusca estilizados coloca Sapezal na mira nacional do esporte automotivo. O Fusca Cross fez nascer a Associação dos Pilotos de Sapezal (Apisa) e hoje reúne mais de 30 associados, em sua maioria, pilotos. “Reunimos um grupo e ali foram surgindo os carros adaptados para competições”, explica o presidente da Apisa, Rober Joel Piva, o Piva.

O sucesso da atração esportiva atrai grandes públicos. Um dos recordes foi em 2014, onde quase quatro mil pessoas se reuniram em torno da competição. A pista municipal de Sapezal tem 1.200 metros de comprimento.

E o sucesso não é apenas no ineditismo, mas também em toda a organização do Fusca Cross. Piva comenta que, para participar das provas, os pilotos precisam seguir normas como o uso obrigatório de cinto de segurança e capacete.

Para se transformar num Fusca competitivo, o veículo é modificado. Uma estrutura de ferro interna é implantada para amenizar impactos ao piloto em caso de acidentes. São barras de ferro soldadas principalmente no teto. Já o motor é adaptado - mas respeitando um limite de força - para nivelar as disputas.

A Apisa é responsável pelas provas no Estado, que são reguladas pela Federação Mato-grossense de Automobilismo (FMTA) e Confederação Brasileira de Automobilismos (CBA).

CALENDÁRIO 2019: SEIS ETAPAS

A primeira etapa do Estadual 2019 de Fusca Cross teve início em Sapezal em 26 maio. Serão três etapas em Sapezal, uma em Campo Novo do Pareci, uma em Campos de Júlio e outra em Cabixi (RO).

A primeira prova da temporada recebeu o nome de “Velocidade da Terra”. Na abertura reuniu mais de 1.200 expectadores e 25 pilotos competindo. Sidnei dos Santos, o “Pistola” foi o campeão.

São disputadas três baterias em cada categoria. “Buscamos patrocínio para realizar o evento. A Prefeitura de Sapezal tem sido parceira todos os anos e isso nos ajuda muito”, comemora Piva.

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OS CACIQUES DO AGRONEGÓCIO

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 11:14

Entre os maiores produtores rurais do País, tribos indígenas organizados por uma cooperativa cultivam em mais de 19 mil hectares, mostrando que o agronegócio é uma das principais ferramentas para manter o índio na sua cultura

Quem escolhe a MT-235 para chegar a Sapezal, pode ter uma primeira impressão ruim dos indígenas que habitam essa região. Em dado momento, para seguir transitando na rodovia estadual, é preciso parar o veículo e pagar um pedágio para os índios. O valor varia de R$ 20,00 para veículos de passeio e R$ 50,00 para caminhões. A taxa é justificada como compensação social pelas terras indígenas do Utiariti.

Para os visitantes esporádicos pode parecer um abuso, uma violação do direito de ir e vir, ou mesmo uma exploração dos nativos – o que só reforça o estereótipo negativo do indígena que ‘‘por não gostar de trabalhar, tenta tirar vantagem do homem branco”. Quem vive na região sabe exatamente o propósito dessa cobrança.

O pedágio é uma espécie de “prêmio de consolação”. No final dos anos 90 houve uma grande reunião do chamado “grande povo do Pareci”, envolvendo as etnias indígenas Haliti-Parecis, Nambikwara e Manoki. Os líderes das diferentes tribos decidiram que iriam cultivar suas terras, plantando soja, milho e outras commodities agrícolas em 27 mil hectares. Mesmo sendo donos legítimos de uma área superior a 1,5 milhão de hectares, os índios não tiveram o direito de usar parte dessa terra para plantar.

O Ministério Público Federal (MPF) interveio. Temendo a degradação ambiental e imaginando que os indígenas poderiam acabar sendo aliciados pelos empresários do agronegócio a arrendar suas terras, o órgão impediu os índios de plantar. O procurador da época impediu, dizendo que “o povo não estava preparado”.

Afim de “preparar” os indígenas para ingressar no agronegócio, o Ministério Público propôs a criação do pedágio pelo direto de passagem pelas terras do Utiariti. Os índios recolheriam essa taxa com o propósito de fazer um caixa que financiaria suas lavouras, além de garantir o bem estar social de todos da comunidade indígena. O “Estado”, que em tese é protetor dos indígenas, nesse momento, freou o ímpeto do Povo Pareci. Já o produtor rural, comumente pintado como vilão dos índios, foi determinante para preservação da Nação Parecis.

Os primeiros produtores rurais começaram a migrar para região de Sapezal e Campo Novo dos Parecis nos idos de 1984. Os indígenas contam que, desde o começo, o contato foi amigável. Foram os próprios produtores rurais que ajudaram a demarcar a área indígena, que somente anos depois viria a ser reconhecida como do Governo Federal. Quando a MT-235 foi aberta, houve uma nova parceria entre índios e colonos. Os primeiros pedágios pela passagem das terras indígenas foram cobrados pelos produtores e repassados para as tribos. Quando a rodovia foi pavimentada, em 2004, o acordo foi referendado pelo então governador Blairo Maggi, um dos maiores produtores de Mato Grosso e filho de André Maggi – o homem que abriu Sapezal. “De forma direta ou indireta, o povo Parecis sempre participou da economia brasileira. Primeiro com a poaia [planta que contém emetina, um poderoso estimulante do reflexo do vômito, muito utilizada na medicina européia do século 17], com os índios coletando e vendendo as plantas. Depois, com o ciclo da borracha, que nosso povo participou ativamente. Os Parecis sempre foram agricultores, sempre plantaram. O que está acontecendo agora é o segundo ciclo”, explica Ronaldo Zokezomaiake Paresi, líder indígena e atual presidente da Cooperativa Agropecuária dos Povos Indígenas Haliti-Paresi, Nambikwara e Manoki (Coopihanama).

Mais do que um líder indígena, Ronaldo é um bom exemplo para compreender o povo Pareci em seu atual momento. Seu pai, seu avô e seu bisavô foram caciques. Durante a entrevista que Ronaldo concedeu para a Revista Fator MT, em nenhum momento ele utilizou o termo “homem branco” – deixando claro que a clássica divisão entre “nós e eles” não existe e que a nação indígena dos Parecis vive em plena colaboração com seus vizinhos. Quando jovem, Ronaldo estudou na cidade até o ensino médio e fez cursos técnicos de associativismo, gestão administrativa e financeira. O conhecimento adquirido na cidade levado para dentro da aldeia. “Tudo que estamos fazendo é para dar segurança ao povo. Queremos viver em paz e harmonia, nos desenvolvendo com o que é nosso, sem depender de governo, mantendo nossa cultura como povo, mas sempre buscando o conhecimento”, declarou Ronaldo.

Plantar, e principalmente colher, não era uma ambição dos índios na tentativa de imitar os grandes produtores rurais da região, que fizeram fortuna com o agronegócio. Era uma questão de sobrevivência. Segundo Ronaldo, nos censos realizados pela Funai em 1983, a população indígena era de aproximadamente 300 indivíduos. Hoje são mais 2,2 mil pessoas integrando o povo Parecis. A “nossa gente” (significado de Parecis), havia se multiplicado por sete, enquanto a área para caça, pesca e extração era a mesma. “Com o crescimento nas lavouras na região, muitos índios acabaram saindo das tribos para ir trabalhar nas fazendas. Quem ficava acabava passando fome”, revela o líder Pareci.

No curso técnico de associativismo, Ronaldo encontrou o formato para que seu povo pudesse arrancar da terra o seu sustento. O modelo cooperativista foi a resposta para unir, gerar escala e dar poder de compra e venda para os índios agricultores.

A forma como os índios Parecis se organizam lembra uma cooperativa. Dentro da grande nação existem mais de 50 aldeias, com suas próprias regras e variação de costumes, mas que se reconhecem como sendo um único povo. De forma geral, cada indivíduo da tribo exerce uma função: uns só fazem roça, outro só artesanato, outros só caçam, e há também quem só é chefe. Cada um atua dentro da sua especialidade e tudo que for conquistado é dividido entre todos – muito similar a um sistema cooperativista.

Com o recurso dos primeiros pedágios, os índios foram adquirindo calcário, para corrigir a terra nas áreas abertas, e um pouco de maquinário. Em 2004, começou a mecanização das lavouras, ampliando assim a capacidade de produção e a dimensão das lavouras a cada ano.

Nesses últimos 14 anos a produção agrícola em terras indígenas só ocorreu em função de uma parceria com os produtores rurais da região. Eles forneciam as sementes e os insumos, os índios cultivavam a terra e, no final, os produtores adquiriam a colheita. Essa era a única forma que os índios tinham para conseguir vender o que colhiam. Segundo Ronaldo, o governo federal tem uma compreensão errada do que são as terras indígenas, tratando-as como áreas de preservação. “Dentro das terras indígenas existem áreas de preservação, como as encostas dos rios por exemplo. Mas de forma geral, é terra de domínio indígena, que pode ser plantada”, rebate Ronaldo.

Essa restrição faz com que as áreas indígenas não tenham Cadastro Ambiental Rural (CAR), ou qualquer outro licenciamento ambiental. Ou seja, os índios precisam vender sua produção para outros produtores rurais, ao invés de negociar diretamente com as multinacionais. “Além disso, não podemos plantar sementes transgênicas, por exigência legal. Precisamos plantar soja convencional que usa 3 a 4 vezes mais produtos químicos”, revelou Ronaldo.

Mesmo com todas as adversidades, o Povo Pareci conseguiu se organizar para produzir. Nos 14 anos de parceria com os produtores eles desenvolveram a técnica e adquiriram experiência no cultivo. Com o dinheiro compraram máquinas e equipamentos. Hoje eles possuem 19 mil hectares de área cultivada, dos quais, nove mil ficam no município de Sapezal. Embora 19 mil hectares pareça um número expressivo, a área destinada a lavoura corresponde a 1,7% do total das terras indígenas.

A safra desse ano é a primeira que os índios plantam de forma autônoma, por meio da sua cooperativa. A Coopihanama agrupa 1.671 indígenas de 48 aldeias. Praticamente toda a mão de obra é composta pelo povo Pareci. Há inclusive um índio formado em agronomia.

Nessa safra a cooperativa cultivou milho, soja, girassol e feijão azuki – de cor vermelha, especialmente apreciado pelo mercado asiático. Os índios também começaram a plantar algodão, a principal commoditie de Sapezal e um dos produtos do agronegócio que mais geram renda. Há aproximadamente 250 anos índios Parecis trocavam algodão e redes com desbravadores por ferramentas de aço. Hoje a história se reedita em um novo nível.

Um dos destaques da produção indígena por meio dessa cooperativa foi a colheita de 2,2 mil hectares de soja convencional com tratamento biológico das sementes – o que reduz em 95% o uso de agrotóxicos. A festa da colheita, realizada em fevereiro de 2019, contou com a presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles – além do governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, e outras lideranças políticas. “Esse projeto não é mais apenas dos Parecis, mas do Governo Federal. E que sirva de modelo para outras comunidades que queiram plantar, trabalhar com turismo ou qualquer outra atividade que gere renda para o nosso povo”, discursou Ronaldo em frente das autoridades.

O que torna o projeto dos Parecis um modelo de desenvolvimento nacional não é apenas o fato de ser o primeiro do gênero. Pesa na balança a forma como ele foi construído. Os indígenas não pegaram simplesmente qualquer área, atearam fogo e começaram a plantar sobre as cinzas. Existe um planejamento, um pensamento sobre toda a área que pertence aos Parecis.

É como se os índios olhassem para seus 1,5 milhão de hectares e enxergassem um país. Nesse território eles estipularam quais são as áreas que podem ser mecanizadas, quais serão destinadas à pecuária, à agricultura, o que ficará intacto, o que pode ser utilizado como potencial turístico e os locais considerados “sagrados” para o povo Pareci – utilizados em seus rituais. Essa organização do que os índios querem fazer com suas terras é chamado de Plano de Gestão Territorial. O documento vem sendo ajustado e discutido com órgãos governamentais, como Funai e Ibama para que no fim leve a regularização das áreas indígenas e dê condições legais do povo Parecis produzir.

Segundo Ronaldo a maior parte do território continuará preservada. “Não queremos ser nenhuma Amaggi da vida, ampliando as áreas de lavoura continuamente. O foco é ter um sistema econômico próprio, devidamente legalizado”, explica.

Atualmente os 19 mil hectares cultivados não são uma área só, continua. As lavouras ocupam blocos nas áreas de domínio das diferentes tribos. O efeito é quase o oposto dos corredores ecológicos. Na produção agrícola convencional, abre-se a área para lavoura deixando corredores interligados de mata para preservação da fauna. O que os índios estão fazendo é abrir pequenas porções para agricultura em uma gigantesca área de floresta.

O plano também pensa no bem estar da população indígena. As áreas de lavoura nunca ficam muito próximas de nascentes ou das aldeias, para evitar a contaminação por agrotóxicos. As áreas de floresta que naturalmente contém muitas plantas frutíferas também não são usadas para agricultura, preservando a fauna e a própria tradição coletora das tribos. “Dentro da terra tem um povo que vive, que precisa se alimentar e desenvolver. A cultura europeia já está forte nos povos indígenas. Existe uma demanda por saúde, educação, uma vida social mais ativa. Temos terras e habilidade para produzir. A forma que temos de preservar nossa cultura é não deixar o índio morrer de desnutrição ou sair da sua aldeia em busca de outras formas de ganhar a vida. Produzir é a resposta”, declarou.

Para conseguir o direito de produzir sobre o que é seu, é crucial que os Parecis consigam aprovar o Plano de Gestão Territorial. E o caminho para isso é a política. Segundo Ronaldo, existe um grupo de 15 pessoas que faz parte da comissão de lideranças que busca os meios de regularizar a situação do povo indígena para que possam trabalhar. São politicamente ativos, mantendo contato com lideranças como os deputados federais Nelson Barbudo, José Medeiros e o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Alceu Moreira (RS). “Busco fazer um trabalho não só para meu povo, mas para a região, inserindo, nós indígenas, dentro do meio social. Por isso conversamos com todos. Nosso partido são os agricultores. O que nos diferencia dos produtores é apenas nossa cultura. As necessidades, dos índios e do setor produtivo, são as mesmas”, argumenta Ronaldo.

Assim como a agricultura foi a resposta para o Mato Grosso se tornar um Estado rico, ela também é a forma de os indígenas alcançarem a sua liberdade.

PLANTAR É SÓ O COMEÇO

A lavoura é apenas o ponto de partida. Organizados em cooperativa, os Parecis querem produzir e crescer até ter o seu próprio sistema de crédito. Sim, o povo Pareci quer ter o seu próprio banco.

Dessa forma, explica Ronaldo, os indígenas passam a ter autonomia para subsidiar outros projetos, como por exemplo a piscicultura, pecuária de pequeno porte ou mesmo o turismo. Afinal, não existe uma “linha de crédito” para os indígenas.

Com tantos dispositivos “urbanos”, é possível que alguém se questione: “mas eles vão continuar sendo índios?”

A resposta para essa pergunta que só reforça o estereótipo é: eles vão continuar sendo Parecis.

Desde sempre os índios Parecis foram envolvidos com a economia e o progresso. Seja com a poaia que abastecia os boticários portugueses ou com a borracha que fez os carros americanos da Ford rodarem, os Parecis sempre interagiram com as sociedades sem perder sua cultura. Em 1907, quando Marechal Candido Rondon começou a instalar as linhas de telégrafo, ele contou com a ajuda dos índios Parecis e, no final, dois foram treinados para operar como telegrafistas – algo que um cosmopolita morador do Rio de Janeiro, nascido e criado na cidade, dificilmente saberia fazer.

Por isso o progresso econômico e a integração com a sociedade “branca” é algo tão cultural para os Parecis como o fato das suas mulheres não varrerem a casa ou escovarem os cabelos enquanto os homens estão na caçada. À sua maneira, os Parecis interagem com as demais sociedades, mas permanecem como um povo de identidade cultural própria.

Um bom exemplo disso é o produto que os índios pretendem financiar pela cooperativa. Chama-se “Supermultimistura”. Esse composto alimentar combina ingredientes do consumo cotidiano, como batata e abóbora com essências de ervas e raízes medicinais conhecidas pela cultura indígena. Conforme Ronaldo, a ambição é desenvolver a supermultimistura em escala, com os devidos registros de produção, abastecendo as tribos indígenas, mas também comercializando para a sociedade em geral – especialmente em regiões que ainda sofrem com a fome e a desnutrição.

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EDUCAÇÃO ACIMA DA MÉDIA

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 11:20

Escolas com boa infraestrutura, creches sem grandes filas de espera, professores brancos  e indígenas constantemente capacitados e alunos avaliados semestralmente. É com  essa base na educação que Sapezal se prepara para o futuro

Com uma população de 25 mil habitantes, Sapezal está longe de ter a demanda necessária para contar com grandes instituições de ensino, seja na esfera pública ou privada. O pequeno contingente populacional, no entanto, não é motivo para que a Educação deva ser relegada. Cabe a cidade, como um todo, garantir que as bases para formação humana sejam sólidas o suficiente para sustentar os pilares futuros – seja do cidadão que permanecerá no município ou aquele que buscará ensino superior em outro domicílio.

Sapezal compreendeu essa necessidade. A educação básica existente no município é do tamanho da sua população: pequena, porém organizada.

O município possui 15 instituições de ensino públicas. Destas, duas ficam em área rural e quatro em comunidades indígenas, que funcionam dentro das tribos. “As escolas indígenas são particularmente importantes em Sapezal, porque tratam da adversidade local. Temos uma população indígena nativa, que ainda preserva seus traços culturais. Nessas escolas, os professores formados são indígenas e ministram as aulas em dois idiomas: o português e a língua daquela tribo”, explica a secretária adjunta de Educação de Sapezal, Aline Lerner.

No total, 45 crianças indígenas estudam na rede municipal. As escolas indígenas possuem a mesma base curricular das escolas urbanas, com o incremento de algumas atividades voltadas à preservação e valorização da identidade cultural. O município conta, inclusive, com uma coordenadora pedagógica indígena, que faz a macro gestão e acompanhamento dessas escolas.

Na área urbana as instituições de ensino do município agrupam 1.949 alunos no ensino fundamental. De forma geral, são prédios bem preservados, recentemente reformados e com boa infraestrutura. Cerca de 80% das salas de aula do município são climatizadas. Os 20% estão em fase de implantação. As escolas do município também contam com bibliotecas, laboratórios de informática e quadras esportivas. Em algumas unidades são desenvolvidas atividades complementares, voltadas ao esporte, como escolinhas de futsal, vôlei, handbol e até natação e tênis. “Temos alunos que integram as escolhinhas que estão participando de competições estaduais”, revela Aline.

Também é comum encontrar no contraturno das aulas alunos dentro das escolas aprendendo música, seja com cursos de violão ou com a fanfarra.

Um dos diferenciais educacionais de Sapezal é o sistema de avaliação continua, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação. A cada semestre os alunos de toda rede fazem duas provas: uma de português e outra de matemática – disciplinas consideradas basais nos ensinos fundamental e médio. Esses resultados são colhidos e se transformam em estatísticas, ajudando a orientar professores, diretores e coordenadores quanto a aprendizagem dos alunos em uma sala de aula, em uma escola ou mesmo em toda rede.

A prova rende notas de 0 a 10. Os professores podem contrastar o rendimento dos alunos com as avaliações anteriores. O mecanismo também gera uma estatística local que ajuda a entender a qualidade do ensino em Sapezal. Na média geral da última avaliação, realizada no final de 2018, os alunos da rede municipal têm nota 6.0 em português e 5.9 matemática. “O ensino segue a base curricular nacional, utilizando o material do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), que, diga-se de passagem, melhorou bastante nesse ano”, comenta a assessora pedagógica da Secretaria de Educação de Sapezal, Eliane Neri.

Os índices medidos pela avaliação própria da Secretaria de Educação cumprem similaridade com os resultados das provas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – conduzido pelo Ministério da Educação. Na última avaliação, Sapezal ficou com média 5,5 no Ideb – bem acima da média nacional, que foi de 3,8 pontos. “Parte do bom desempenho que temos na educação em Sapezal deve-se ao programa de formação continuada. A Educação possui Plano de Cargos, Carreiras e Salários, que valoriza o professor que está em constante aprimoramento. Além disso, a Secretaria oferece capacitações constantes para os profissionais da educação”, posiciona Aline Lerner.

A média salarial de um professor em Sapezal, pela rede municipal, é de R$ 3,7 mil.

Na base

Um dos maiores problemas do Brasil é a falta de vagas em creches e na educação infantil. Enquanto o País traça como meta universalizar o acesso a educação a partir dos três anos de idade, na prática o que ocorre são filas de espera de crianças que simplesmente não conseguem estudar por falta de vagas.

Sapezal também tem fila de espera, mas ela é pequena – mesmo considerando a proporcionalidade. Segundo a coordenadora pedagógica, em abril de 2019 haviam 40 crianças na fila de espera aguardando por vagas. O número responde, praticamente, pela flutuação da população, desde o começo do ano letivo.

A cidade conta com cinco instituições de ensino voltadas a educação infantil – popularmente conhecidas como “creches”. Destas, três operam em período integral, algo cada vez mais raro em Mato Grosso justamente pela falta de vagas.

Conforme a coordenadora pedagógica, em abril desse ano, estava matriculadas 997 crianças nas creches da rede municipal. Esses são os alunos de 0 a 3 anos. Nessa fase, além do papel educacional, as creches também exercem um trabalho social, dando condições aos pais de trabalharem fora de casa.

Além dos bebês, o município também assiste 845 crianças na educação infantil, entre 4 e 5 anos. Esse acesso é universalizado.

Ensino superior

Atualmente a população de Sapezal precisa recorrer a outros municípios maiores para obter formação superior. Tangará da Serra, que possui uma extensão da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), costuma ser a opção mais próxima.

Sapezal possui um departamento de educação à distância, a Universidade Aberta do Brasil (UAB), que com parcerias e convênios promove cursos superiores como pedagogia e administração. A UAB opera como um ponto de apoio presencial para o ensino a distância.

Segundo o prefeito da cidade, Valcir Casagrande, existe uma articulação para implantar, em breve, a primeira faculdade de Sapezal. Conforme Casagrande, uma instituição de ensino privada, com sede em Cuiabá, pretende instalar um campus da sua instituição no município. O projeto começaria com os cursos de Direito, Psicologia, Engenharia Agrícola e outros dois cursos – fechando assim a matriz obrigatória do Ministério da Educação (MEC) de pelo menos cinco cursos em uma nova faculdade. O projeto ainda é bastante embrionário, mas a instituição já comprou um terreno na cidade para eventual construção da sua sede. “É um sonho do município ter à disposição dos jovens cursos superiores que sejam voltados à nossa necessidade”, pontuou o prefeito.

 Enquanto a cidade não tem sua própria estrutura de ensino superior cabe aos jovens disputarem as vagas em outras cidades. Quem acredita que a Educação privada, nas séries iniciais, pode conferir uma vantagem ao aluno competidor, também tem opção em Sapezal.

 

Educação na colmeia

Sapezal possui uma única instituição de ensino privada, o Colégio Hexágono – forma geométrica de 6 lados encontrada na natureza nos favos de mel. A instituição de ensino nasceu no município. A primeira turma de alunos, do terceiro ano do ensino médio, foi formada em 2008 – há 11 anos.

Atualmente o Colégio Hexágono atende do maternal ao 3º ano do Ensino Médio. Literalmente da fralda à faculdade. A instituição conta com 379 alunos. Da 6ª série do Ensino Fundamental em diante há apenas uma turma de cada série.

Em um prédio de dois pavimentos, em uma área bem localizada da cidade, o Colégio opera com uma estrutura ampla, moderna, principalmente em suas áreas de convivência. A unidade conta com 17 salas de aula e um teto de 28 alunos por sala. O Hexágono tem laboratórios de química e de ciências bem equipados, além de uma ampla quadra esportiva e piscina. “O colégio busca preencher o dia do aluno, seja com atividades em sala de aula ou complementares. Entre as atividades extras, oferecemos balé, natação e karatê”, explica a diretora administrativa da instituição, Dinalva Fernandes.

No seu corpo de profissionais escola conta com 42 professores, dois quais 2 são mestre e um em fase de concluir o doutorado. O método de ensino é o apostilado Positivo. A sua forma, o Hexágono conseguiu formar um conceito de “comunidade escolar”. É possível sentir o entrosamento de alunos, professores e demais profissionais da instituição. Ao percorrer os corredores da instituição, a cada sala de aula que nossa reportagem entrou, os alunos paravam suas atividades e cumprimentavam os visitantes e a coordenadora que nos guiava. Cada turma com seu próprio maneirismo. Uma turma chamava a coordenadora pelo nome e, no final, adjetivavam com “bonita”. Em outra, fomos recebidos em pé pelos alunos – demonstração de respeito cada vez menos vista entre os adolescentes.

A escola trabalha com um programa de bolsas e incentivos. As mensalidades começam a partir de R$ 540,00.

 

 

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'INDUSTRIALIZAR SAPEZAL, ESSE É MEU PLANO'

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 11:28

A fala é do prefeito de Sapezal, Valcir Casagrande. O gestor acredita que a próxima fase do

desenvolvimento econômico do município será alicerçada na industrialização da produção agrícola

Transformar o algodão em tecido, o milho em etanol, o caroço e a soja em óleo e ração. É assim que o prefeito de Sapezal, Valcir Casagrande (PSL), acredita que o município irá deflagrar sua próxima onda de desenvolvimento econômico. À frente da gestão municipal desde janeiro de 2017, seu primeiro mandato, Valcir é um prefeito de fala firme, ao estilo da nova leva de lideranças que tem como o maior ícone o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Empresário, dono de um supermercado em Sapezal, natural de Barracão, no sudoeste do Paraná, Valcir até possui um conjunto de políticas públicas que em geral fazem parte do serviço de um prefeito – como saúde, educação, habitação e infraestrutura urbana. No entanto, o foco da sua gestão tende a ser o desenvolvimento econômico da cidade.

Valcir acredita que o poder público municipal precisa atuar como o indutor do crescimento, seja desburocratizando os processos de instalação de novas empresas ou mesmo “correndo atrás” de investimentos para cidade. “A crise no Brasil exige que a gente busque alternativas. Não podemos esperar tudo dos governos. Acredito que tem muitos empresários que podem investir com recursos próprios e, se eles sentirem confiança na cidade, farão esses investimentos”, declarou o prefeito.

Na parte da gestão pública, Valcir descongestionou a expansão da área urbana. Muitos projetos para abertura de novos loteamentos se arrastavam no setor de engenharia da prefeitura. Com a ordem do prefeito, cinco novos projetos de loteamentos foram aprovados – o que reflete no aumento da oferta de novos imóveis. A expansão gera o espaço físico para que se possa começar a pensar na instalação de novas empresas ou, como prefere Valcir, indústrias.

O prefeito acredita que o caminho da economia local é agregar processos na bem resolvida produção agrícola de Sapezal. É uma matemática óbvia: com mais indústrias, aumenta o número de empregos, maior é a renda local e o volume de recursos transitando na cidade. O processo de industrialização em si atrai novos investidores e, em regra, desencadeia um aumento da população. O crescimento econômico gera crescimento demográfico e o município expande. A fórmula não é nova, mas funciona.

Atualmente, a indústria é o setor da economia de Sapezal menos expressivo. No Produto Interno Bruto (PIB), relativo ao ano de 2016, as indústrias do município respondiam por menos de 8% do total das riquezas produzidas – pouco mais de R$ 210 milhões no ano. O setor de serviços e comércio de Sapezal movimenta três vezes mais que a indústria. A agropecuária é o carro chefe da economia, com 58% do PIB.

Valcir foi um dos principais entusiastas da primeira indústria de fiação de algodão – em fase de instalação no município. Essa fábrica consumirá o algodão local e, de pronto, produzirá os fardos de tecido utilizados para embalar o algodão destinado a exportação. É um negócio autossustentável. Para o prefeito, a indústria de algodão é um bom modelo do tipo de novas empresas que podem ser instaladas em Sapezal.

Na gestão de Valcir também começou a instalação de uma fábrica de ração no município – em fase de construção. O prefeito revelou para reportagem da Revista Fator MT que está buscando empresas para dar início na produção de etanol de milho – uma febre na economia de Mato Grosso. “Temos um plano para viabilizar várias unidades pequenas para produção de etanol a partir do milho. Essas plantas menores, conjuntamente, teriam demanda suficiente para gerar escala”, antecipa Valcir.

Outra indústria que tem recebido a atenção do prefeito é uma esma-gadora de caroço de algo-dão – para produção de óleo e torta (ração). Sape-zal é um dos maiores produtores da fibra e o caroço é um subproduto importante. Segundo Valcir, existe um grande grupo interessado em montar uma unidade, e a Prefeitura está se colocando a disposição no que for possível colaborar. “Sapezal tem potencial para abrigar indústrias de transformação. A produtividade é nosso cartão de visita. Os quatro maiores grupos do agro estão aqui, mas, acima de tudo, é importante que a cidade também tenha espaço para os pequenos e médios investidores”, declarou.

OUTRAS ÁREAS

A cidade é 100% atendida por água tratada, mas não possui rede coletora de esgoto. Saneamento básico, por enquanto, não entra na lista de prioridades do prefeito. Na saúde o gestor conseguiu um bom desempenho em um curto espaço de tempo. Ele conseguiu implantar um sistema de controle da jornada de trabalho dos médicos da rede pública, está construindo um novo posto de saúde e vai construir um novo Centro de Especialidades Médicas.

Sobre educação, Valcir disse que é “o prefeito das reformas”. Sua gestão iniciou a reforma das escolas e creches municipais, além da construção de uma nova creche com capacidade para 300 crianças.

Um dos processos que o gestor está conduzindo é a construção da nova rodoviária de Sapezal. O objetivo é acabar com o atual terminal, que fica na entrada da cidade, e construir uma nova estrutura na saída para a MT-235. Segundo Valcir, a Prefeitura irá construir o novo terminal, o que deve demandar um investimento de R$ 1,5 milhão. Uma vez pronto, deve alugar a estrutura para a iniciativa privada gerenciar.

O prefeito também trabalha na aprovação de um novo conjunto habitacional, para construção de casas populares para os cidadãos com renda até dois salários mínimos. O projeto está em andamento e a construção deve ser realizada por uma entidade filantrópica, sendo os recursos conveniados por meio do Programa Minha Casa Minha Vida.

Na infraestrutura urbana, Sapezal tem 98% das suas ruas pavimentadas. A meta de Valcir é chegar aos 100% até o final do mandato. Para isso ele precisa pavimentar algumas poucas ruas, o que pretende fazer com recursos do município.

De forma geral, a gestão fiscal de Sapezal tem saúde financeira, especialmente pelo volume da arrecadação. Para 2019, a previsão é de que a Prefeitura tenha um orçamento de R$ 100 milhões – média de R$ 4 mil para cada cidadão. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) é a principal fonte de arrecadação própria da Prefeitura.

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TALENTO EM CRIAR REQUINTE E SOFISTICAÇÃO EM AMBIENTES

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 11:44

A atividade de beneficiamento final de rochas ornamentais em marmorarias requer um trabalho cuidadoso e profissional de quem atua na área. Em Sapezal, a Marmoraria Brilhante, há 13 anos, atende as necessidades do consumidor com produtos de qualidade

Em qualquer ramo de negócio, prezar pela satisfação de seus clientes é regra número um. Numa obra residencial, comercial ou industrial o acabamento acaba dando o diferencial na edificação arquitetônica. O uso do mármore se torna atrativo e de muito bom gosto.

Não é atoa que os engenheiros valorizam este tipo de acessório e os consumidores também tem optado por ele. Serve em qualquer cômodo de uma casa, escritório, consultório ou repartição pública e particular. “Os acabamentos são responsáveis pela textura final do material, feitos em diferentes processos. As pessoas levam em conta não só o aspecto da peça, mas sim, procura com seu fornecedor a melhor indicação para o local onde irá aplicá-lo”, comenta Valdinete Igino dos Santos, que é especialista no segmento e sócia-proprietária da Marmoraria Brilhante, ao lado do esposo Eduardo Pinto da Silva, Na empresa o uso de equipamentos modernos e equipe especializada são a combinação perfeita para a realização dos serviços de instalação de mármores e granitos.

“Com granito e mármore é possível requintar o ambiente, desde bancada soleira, lavatório até inovar e criar mesas. Fazemos cortes e acabamentos de acordo com o que o cliente deseja”, enfatiza Valdinete.

Foram investidos cerca de meio milhão de reais na compra de equipamentos para os diversos tipos de serviços na marmoraria.

A parte de estoque é outro ponto fundamental da empresa. Com material à disposição, é possível atender ao cliente à pronta entrega. “Nosso estoque conta com materiais exóticos, importados e industrializados”, detalha.

O barracão onde funciona a Marmoraria Brilhante foi construído há quatro anos, no setor industrial de Sapezal. São 746 metros quadrados que possibilitam mobilidade desde a chegada do material (que vem 99% do Espírito Santo), beneficiamento e carregamento para entrega na obra.

“Quando chegamos a Sapezal acreditamos no negócio e compramos uma  marmoraria já implantada aqui. Era difícil. Faltava mão de obra especializada, o que é fundamental para o serviço e qualidade do produto. Mas superamos e hoje temos um quadro de colaboradores comprometidos e profissionais em cada área”, comemora Valdinete.

Adquirir máquinas, reforçar o estoque e ampliar o escritório, eram metas dos empresários. Com recursos escassos, a fórmula foi trabalhar, economizar, esperar e planejar.

Os proprietários também buscam novas tendências na área, participando de feiras em grandes centros e acabam trazendo muitas novidades.

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SCHADT INTEGRA URBANISMO AO FUTURO DE SAPEZAL

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 12:06

A engenharia é sinônimo de desenvolvimento e está presente em diversos setores da sociedade e é indispensável para a ampliação da infraestrutura da cidade e do campo, exercendo papel fundamental no desenvolvimento econômico e social dos municípios, estados e países

O mineiro Rogério Schadt, natural de Teófilo Otoni, é mais um dos profissionais liberais que colaboraram com o desenvolvimento de Sapezal.

Schadt chegou em Sapezal no dia 03 de maio de 1999, vindo de Maringá (PR), onde formou-se engenheiro civil pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) em 1994.  Atuou no Estado do Paraná em empresas privadas e também na Prefeitura de Ubiratã. “Iniciei meus trabalhos em Sapezal como autônomo em sociedade com outros dois profissionais da área”, explica.

AS OBRAS

Em 2000 foi contratado pela Prefeitura de Sapezal, onde atuou por dois anos. Nesse período participou de projetos de postos de saúde, escolas e implantação de galerias de águas pluviais. “Na época de chuva era recorrente o rompimento da comporta da prainha, o que causava grandes transtornos, uma vez que a rodovia de acesso à cidade era destruída naquele local.  Fizemos um trabalho importante na modificação e recuperação dessa obra, e desde então não tivemos mais problemas” explicou.

Quando deixou o serviço público começou a atender clientes em todo o Estado de Mato Grosso, com projetos de obras rurais, tais como armazéns, silos, algodoeiras e sementeiros.

Além disso, o engenheiro destaca outras obras, como o Hotel Pelegrini, com cerca de 2.000 m2 e amplas acomodações, que hoje é referência na área de hospedagem em Sapezal. Também atende a clientes como o grupo Bom Futuro, com projetos e acompanhamentos de obras locais e fora do município como, por exemplo, na cidade de Matupá, onde fora implantada uma unidade completa de recebimento, armazenagem e expedição de grãos.  Outra empresa a ser destacada é o Grupo Scheffer com obras em Sapezal e União do Sul, com implantação de uma nova sede de fazenda que compreende desde arruamentos, locação de residências, silos, armazéns e algodoeiras. Obras também fora do Estado, como unidades de recebimento e armazenamento na cidade de Ariquemes (RO) de propriedade da empresa Supremax.

                No segmento de fazendas, ele explica que “as obras rurais, tais como algodoeiras, silos e armazéns, vão se modernizando com o surgimento de novos equipamentos, e isso requer novos layouts de implantação, com a total readequação de usinas e casas de máquinas”, disse.

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VILLAGE: HÁ MAIS DE 20 ANOS CONSTRUINDO SONHOS

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 12:12

Uma das primeiras lojas de materiais de construção de Sapezal é fruto do desejo de expansão de negócios de uma família paranaense. A Village iniciou as atividades na cidade em junho de 1998, mas o projeto de criação da empresa nasceu bem antes disso. A família Basei já prosperava no interior do Paraná, no distrito de Novo Sarandi, em Toledo, quando vislumbrou a possibilidade de novos desafios.

“Em 1997 resolvemos conhecer a tão falada Sapezal, pois vários agricultores da nossa região já haviam migrado para cá”, conta Jorge Basei, um dos sócios da Village. Junto com Jorge vieram também Iria Basei e Fábio Luiz Vencato. Além de visitar algumas empresas da cidade, eles passaram pela colonizadora Cidezal, que foi onde puderam conhecer um pouco do planejamento daquele município que tinha sido criado havia apenas três anos. A pequena cidade do interior do Mato Grosso já apresentava possibilidades de crescimento regional, além de qualidade de vida.

Nos dias que permaneceram na cidade, os três perceberam que precisariam de tempo para planejar como seria possível se estabelecer naquele lugar que ainda precisava de tudo. No Paraná, a família já tinha uma empresa de materiais de construção e esse seria o foco principal desse crescimento que o grupo buscava.

 

UMA OPORTUNIDADE NÃO SE PERDE

Em maio de 1998, o Fabio e um colaborador da empresa no Paraná, Darci Rettore, vieram novamente à Sapezal para um levantamento mais detalhado do que seria preciso para instalar a nova empresa. No retorno, durante um almoço encontraram Antonio Bortolotto (proprietário da Todimo, de Várzea Grande) e Lauri Stoffel, conterrâneo dos paranaenses. Nesse encontro, descobriram que havia uma loja de materiais de construção à venda em Sapezal. O desfecho dessa viagem foi o início das negociações que culminaram com a aquisição da Popular Materiais de Construção.

As atividades da Village Materiais para Construção iniciaram oficialmente em junho daquele ano, sob direção do sócio Fábio Vencato. Em novembro, com o crescimento da empresa e da cidade, Sônia Maria Basei foi mais uma sócia que veio à Sapezal para assumir a parte financeira da empresa. “Quando eu conheci a cidade e vi o potencial que ela tinha fiquei muito animada. Aqui era o futuro”, diz Sônia. Para ajudar, Jorge também procurava vir à cidade a cada dois meses. “Eu ficava encantado com o crescimento do município e da quantidade de pessoas que chegavam para desbravar essa cidade maravilhosa”, lembra Jorge.

E com todo esse crescimento, vinham também os desafios. Na época, não havia acesso asfáltico até a cidade e, por isso, o transporte de mercadorias levava muitos dias. Então, como trazer o material de construção até a empresa? Os sócios da Village decidiram criar também uma transportadora própria para atender a demanda que não parava de crescer.

No ano de 2000, Jorge e a esposa Claudia também resolveram que era hora de deixar o Paraná e ajudar a concretizar o sonho de crescimento da família no Mato Grosso. Em Sapezal, Jorge, que acumulava grande experiência com três mandatos como presidente de associações comerciais, assumiu a presidência da Associação Comercial e Industrial de Sapezal (Acisa). Nesse período ele ajudou a trazer o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) ao município, uma linha de financiamento voltada, principalmente, a empresas de pequeno e médio porte. “Não tinha uma única obra comercial na cidade com esse recurso. Por meio dele, muitos comerciantes se beneficiaram”, explica Jorge.

 

O DESENVOLVIMENTO E OS DESAFIOS

Com isso, a Village também viveu um período de expansão. Porém, a empresa, já estabelecida no município, precisava de mais investimentos e produtos que eram tendência em outros estados. Jorge foi à China duas vezes em busca desse tipo de mercadoria.

Ele e Sônia também sempre participam das maiores feiras do ramo no Brasil. “A empresa tem passado por grandes transformações ampliando sua área de atuação, buscando produtos e serviços cada dia com mais qualidade para poder atender à demanda e necessidade da população de Sapezal e região”, explica Sônia.

E, foi em uma dessas feiras que nasceu o segundo maior grupo de compras do Estado, do qual a Village faz parte, sendo formado pela união de cinco lojas de materiais de construção. “O grupo é resultado de muito trabalho e dedicação, sempre respeitando os clientes e a equipe de trabalho”, diz Jorge.

 

A VILLAGE

A Village é hoje a maior loja de materiais de construção da região. Além da matriz em Sapezal, ela possui uma filial em Campo Novo dos Parecis, onde também é líder de mercado. E ela, que esteve presente na construção do sonho de boa parte da população de Sapezal, agora também realiza um grande sonho: em 2019, acontece a inauguração da sede própria da filial de Campo Novo dos Parecis. Com 2.500 metros quadrados de construção ela também faz parte do Grupo Basei a Construtora Village, referência na região.

A empresa investe constantemente na equipe de trabalho, sempre com respeito e participação dos funcionários, em busca da qualidade em produtos e serviços. Uma empresa de ponta em que o sucesso resulta em comprometimento. Hoje, ela se chama Village Construção e Acabamento, mudança apenas no nome, mas com a qualidade de sempre.

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LIGANDO DESTINOS, ENCURTANDO CAMINHOS

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 13:48

Engenharia e projetos com economia e segurança em transposição de obstáculos

Ponte de Madeira: as pontes de madeira de vigas simples são as mais utilizadas no país, devido seu baixo custo de implantação e simplicidade de execução, ajudando assim a encurtar caminhos. As imagens, são da maior ponte de madeira sobre rio da América Latina construída pela Construtora  Felipi.

Escavação e terraplanagem: utilizamos o que há de mais moderno em tecnologia para executar serviço de escavação e movimentação de material, gerando assim um serviço de qualidade para  atender  às  necessidades  de  nossos  clientes.

Ponte mista aço/concreto: é uma ponte com elevada capacidade de sobrecarga, onde se utiliza vigas longitudinais e transversais de aço COR, pré-laje em chapa de aço galvanizado, defesas metálicas tipo guard-rail ou guarda rodas com tabuleiro de concreto, podendo ser em pré-moldado ou in-loco, tudo isso com montagem rápida e limpa.

Construção de silos, bases e armazéns: os silos e armazéns são uma benfeitoria agrícola utilizada para armazenamento de grãos e têm por objetivo, principalmente, manter os grãos secos de modo a evitar a sua deterioração. Com o avanço da tecnologia, construímos os silos, bases e armazéns pensando sempre na inovação  e mantendo a qualidade aos nossos clientes.

 

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VISÃO DE FUTURO INOVA EM SEGMENTO EM SAPEZAL

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 13:53

Marcos Vinícius Martins, hoje empreendedor à frente da Elétrica União, em Sapezal, conheceu Mato Grosso em dezembro de 1999 com o amigo Silvio Adriano dos Santos. À época, Silvio era bancário e Marcos trabalhava em um posto de combustíveis. Naquele período Marcos Vinícius pediu dez dias de licença do trabalho para conhecer Mato Grosso.

Visitaram então as cidades de Campo Verde, Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis. Ali foram jantar numa pizzaria do lado do hotel e em uma conversa com um amigo de Chapadão do Sul (MS), este lhes sugeriu que conhecessem a cidade de Sapezal que, à época, estava em fase de implantação.

Chegando em Sapezal viram oportunidades de iniciar negócios no segmento de materiais para construção. No início do ano de 2000 as duas famílias mudaram-se, então, para Sapezal.

Ali estabeleceram-se e alugaram um ponto comercial onde foi instalada a loja de materiais para construção.

Para iniciar os negócios, Marcos Vinícius dispôs de pouco dinheiro, uma caminhonete C-10 e um caminhão D-70. A parte do sócio, Silvio, foi resultado do acerto da rescisão com a instituição bancária.

Aos poucos, conhecendo o mercado, perceberam a oportunidade de investir no segmento de elétrica. O espaço que então era locado, foi comprado pelos sócios. A sociedade entre os amigos seguiu até o ano de 2006.

Como Silvio identificava-se com a aviação, propôs a Marcos Vinícius a separação da sociedade e, a partir de então, rumou para a carreira desejada.

Firme no propósito inicial, Marcos Vinícius continuou empreendendo no setor e, em 2008, inaugurou a Elétrica União no local onde atualmente é a matriz. Em 18 de junho de 2012, a primeira filial foi inaugurada na cidade de Campo Novo do Parecis e, recentemente, uma nova unidade, em Comodoro. “As decisões sempre foram em família e se mantém assim. Eu e minha esposa trabalhamos juntos desde o início e nosso projeto é que sempre seja desta forma”, explica o empresário.

“Sapezal sempre cresceu. Há muitas indústrias que geram empregos. A cidade recebe outros investimentos e acredito plenamente que continuará seu desenvolvimento”, salienta.

Este horizonte de oportunidades anima o empresário em também investir. Um novo projeto está em fase de estudos na área elétrica. Outro objetivo é a prestação de serviços na área industrial.

Solidificado e reconhecido várias vezes com o prêmio da Acisa, como a melhor empresa neste segmento, Marcos é o exemplo de que a persistência, aliada ao trabalho, honestidade e foco levam ao caminho do sucesso.

Com marcas industriais e também materiais para atender a obras residenciais, a empresa tem se destacado em atender indústrias algodoeiras e armazéns recebedores de grãos, e também dedicado-se fortemente à área residencial. “A construção civil está aumentando em Sapezal e região, com novos loteamentos sendo criados e isso vai aquecendo ainda mais o setor”, conclui.

SEGURANÇA E QUALIDADE

Marcos Vinícius observa ainda que o principal foco das decisões empresariais foi o trabalho com produtos que ofereçam segurança, boa procedência e qualidade.

Pesquisas de órgãos oficiais apontam que fios de baixa qualidade aumentam riscos de incêndio. Fios e cabos elétricos que não atendem às normas de segurança trazem riscos ao consumidor, desde a perda de eletrodomésticos até curto-circuito e incêndios. Pequenos fabricantes conseguem a certificação, mas antes da próxima avaliação colocam no mercado fios com quantidade de cobre até 30% menor do que a permitida para venda.

Uma boa instalação elétrica dura em média 20 anos sem apresentar riscos e defeitos, mas com cabos irregulares a durabilidade da fiação não chega a dez anos, podendo apresentar defeitos em pouco tempo.

Todos os produtos devem atender às mesmas normas, com os mesmos requisitos.

As construções e reformas requerem atenção e cuidados. Uma das fases que merece esse olhar especial na obra é a de instalações elétricas, pois a falta de projeção pode levar a acidentes e gerar custos excessivos. A qualidade dos materiais usados também se enquadra na questão da  durabilidade e segurança.

A sistematização e o preparo adequado dessa instalação permite a distribuição correta de todo o material elétrico para a residência, loja ou barracões em fazendas.

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BONS NEGÓCIOS À VISTA

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 13:56

Imóveis sempre foram considerados um investimento seguro. E, o ano de 2019 começou com boas perspectivas para o setor imobiliário. É o que afirmam as sócias Lúcia Dobbler Neis, 56 anos, e Cláudia Tomasi Basei, 49 anos, proprietárias da Imobiliária Casarão. Há 10 anos  a Imobiliária Casarão atua em Sapezal, sempre de olho nas tendências do mercado imobiliário. Uma empresa que cresceu e se desenvolveu junto com a cidade. O empreendimento se consolidou no município ao oferecer confiabilidade, segurança e agilidade nos negócios.

O foco da Casarão está nas vendas de imóveis, área em que é referência no município. Porém, a imobiliária também oferece serviços de administração de locação, atua como correspondente bancária da Caixa Econômica Federal, sendo especialista na regularização de imóveis, além de trabalhar fortemente na venda e arrendamento de áreas rurais.

Desde 2009 a Casarão já intermediou a venda de mais de 1.500 imóveis, o que possibilitou a esses clientes a conquista do sonho da casa própria. Nessa última década, a dupla acompanhou toda a transformação do mercado imobiliário de perto, sempre com atualizações, inovações e garantindo as melhores oportunidades de negócios. “Em Sapezal, nós conseguimos identificar, por exemplo, um déficit de imóveis para locação. O que temos disponível não supre a demanda. Por isso, dá para apontar aos investidores essa lacuna no ramo de locação e, nós da Casarão, temos a estrutura para administrar esses investimentos com segurança”, explica Cláudia.

Da experiência das sócias, nasceu também um novo projeto, o desenvolvimento do atual Sistema de Gestão da Imobiliária. Depois de muitas migrações frustradas com outros softwares disponíveis no mercado, várias consultorias junto ao Sebrae e a busca constante de utilizar a tecnologia, que facilita a administração da empresa, surgiu a parceria com Rafael Mundel, analista sênior e desenvolvedor de TI. O software deverá ser comercializado com imobiliárias que tenham interesse em efetivar parceria em todo o Brasil, a partir do segundo semestre. A ideia é fomentar o segmento com a proposta de um modelo de negócio com gestão moderna, tecnologia de ponta, automação de processos e muitos outros recursos voltados especificamente para gestão do ramo imobiliário.

Outro diferencial da Casarão são os colaboradores. Com treinamentos constantes, a equipe, formada por cinco funcionários fixos, além dos corretores parceiros, está preparada para prestar serviços com excelência. Isso, graças a implantação de rotinas de processos com regras bem claras que garantem rapidez, segurança e eficiência. “Após a implantação da rotina de processos, chegamos a finalizar um financiamento habitacional junto a Caixa em 13 dias, entre a aprovação do crédito do comprador e a liberação dos recursos do banco para o vendedor. Fatos assim provam que estamos no caminho certo”, conta Lúcia.

As melhorias buscam sempre satisfazer os clientes, que são tratados com carinho e de maneira diferenciada. Após a concretização do contrato de compra e venda ou de locação, comprador e locatário recebem um mimo exclusivo da Casarão.  Também em janeiro de 2020, os compradores de imóveis do ano de 2019 vão participar do sorteio de brindes da “Promoção de Aniversário Premiado Casarão - 10 anos”.

EM BUSCA DO SUCESSO

Para concretizar projetos, as sócias enfrentaram os principais desafios do setor. Além de desenvolver um sistema de gestão, a dupla também decidiu investir fortemente na equipe, que hoje é altamente qualificada para atendimentos especializados dentro dos setores específicos. “Seguimos o caminho das grandes corporações. Temos organograma, nossa Missão, Visão e Valores foram definidos juntamente com todo o time. Seguimos à risca nosso planejamento estratégico, estipulamos metas, comemoramos as conquistas com premiações, realizamos reuniões quinzenais, participamos de cursos e treinamentos e buscamos a harmonia dentro do ambiente de trabalho”, fala Cláudia.

E não é só isso. O setor financeiro é outro exemplo de sucesso dentro da empresa, com bons resultados para a área de locações. “A inadimplência nos contratos de aluguel não chega a 1%”, diz Cláudia. Os contratos são detalhados, com responsabilidades e sem margem de perda para os clientes (locador e locatário) ou para a empresa.

A recompensa é reconhecida pelo crescimento. Em uma avaliação que analisa o modelo de gestão da empresa, a Casarão registrou um crescimento de 100% em três anos.

E se elas estão satisfeitas? Ainda não! Agora, o próximo passo das empreendedoras é a construção da sede própria, que deve iniciar ainda neste semestre.

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MORAR EM CONDOMÍNIO FECHADO AGORA É OPÇÃO EM SAPEZAL

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 13:58

A tendência de grandes cidades, com formação de condomínios fechados, chega a  Sapezal, cidade com mais de 23 mil habitantes e em franco desenvolvimento social  e  econômico

Muitas  pessoas  estão  optando  por  morar  em  casas  em  condomínio fechado, por inúmeros motivos, como, a maior segurança e privacidade. Pela alta procura por padrões de casas, esse segmento está evoluindo cada vez mais. A arquitetura está sendo melhor planejada e as empresas que lançam esses empreendimentos, proporcionam também excelentes estruturas de lazer. "Estamos oferecendo aos Sapezalenses um loteamento bem localizado e com toda estrutura para a qualidade de vida”, garante o idealizador do projeto, Royal Boulevard, Flávio  Smanioto, 43 anos.

O Royal Boulevard possui salão de festas, portaria com vigia e segurança monitorada, Espaço Gourmet, Academia, Playground e três Piscinas.

A  área  já está  toda  murada, e a parte de infraestrutura urbana concluída com asfalto, drenagem, meio fio e sarjetas, elétrica e iluminação, esgoto sanitário e água tratada.

O projeto do loteamento estão sendo acompanhadas pela Veras Arquitetura, empresa de Sapezal, com responsável no registro CAU-A113754-9.

O  padrão das plantas residenciais segue um perfil arquitetônico médio/alto para ser construído no loteamento, justamente  para atender comerciantes, produtores rurais, gerentes, profissionais  liberais  entre outros. O empreendimento já está com a licenças, habite-se e apto para a emissão dos Alvarás de construção. A expectativa  é  de  que  ainda este  ano, cinco  casas  já  sejam  edificadas  e  outras  mais  iniciadas.

Conforme Flávio, 35% dos lotes já foram vendidos. “O projeto do Royal Boulevard  mexeu com as pessoas, pela sua qualidade e novidade na cidade. Estamos  empolgados  com  os  resultados.”, esclarece.

A tendência é de que a ideia, que deu certo em Sapezal, possa ser levada para outras  cidades  da região.

PRONTO PARA CONSTRUIR

Os terrenos estão sendo negociados atualmente, a partir de 120 mil reais, com entrada e parcelamento junto à Incorporadora. O condomínio tem 120 unidades e abrigará 120 famílias, com uma área total de 50 mil metros quadrados.

As vendas estão sendo feitas diretamente pela FCS Incorporação e o escritório fica no local do empreendimento, na Av. Primavera, próximo ao CTG.

“Hoje se levarmos em consideração o preço de mercado, é uma ótima opção. Você terá uma excelente condição de negociação. Lembramos que atualmente a uma grande procura, por segurança, conforto e qualidade de vida e Isso só Condomínio fechado, Royal Boulevard, oferece em Sapezal.” Justifica Flávio.

A localização é privilegiada, ficando próximo aos principais pontos da cidade, bancos, escolas, clube, supermercado e via de acesso para as cidades de Campo Novo do Parecis e Campos de Júlio.

A Av. Primavera, principal via de acesso ao condomínio possui projeto urbanístico (pavimentação, iluminação, áreas de recreação, pistas de caminhada e arborização), e fase de execução.

“A cidade de Sapezal nos proporcionou um grande círculo de amizades, somos Sapezalenses. Aqui tem um grande potencial, é planeja, a renda per capta é boa, e tem muita coisa a se fazer. Sapezal merece  esse  investimento  em  condomínio fechado.” Disse.

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O PIONEIRISMO NOS TRAÇOS

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 14:06

As marcas de quem projetou e depois tornou real: dos traços e formas, em obras concluídas. São várias edificações e traçados, que deram a Sapezal uma característica de cidade planejada e moderna

O arquiteto e urbanista Cristian Luis Lopes foi um dos primeiros profissionais na área a estabelecer-se na região, no início dos anos 2000.

“Vim conhecer Sapezal quando ainda estava na faculdade, cursando arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, em 1999. Após finalizar o curso, decidi vir morar aqui, não imaginava o quanto contribuiria para o crescimento urbanístico da cidade”, lembra.

Num momento em que o panorama de Mato Grosso era de transformação, com o Estado destacando-se como fronteira agrícola e na produção de grãos, Sapezal também avançava a passos largos, se tornando uma cidade próspera e em constante crescimento.

Sócio-fundador da empresa Meta Construtora, no ramo de arquitetura, engenharia e construções, passou a atender toda a região, que era carente de mão de obra especializada. Junto também veio o desafio de atender o poder público. “Tive a honra de desenvolver os projetos para a Prefeitura, Câmara de Vereadores, as Avenidas Antônio André Maggi, Rotary Internacional, a Creche Nibele Vefago, a Escola Municipal Carmen A. Schneider Camp, o Bosque Municipal, dentre muitos outros. Mas o mais gratificante foram os trabalhos em equipe, a colaboração das pessoas, o empenho dos profissionais e o orgulho de caminhar pelas ruas da cidade e ver um pouco do trabalho realizado em cada lugar. Isso realmente não tem preço. É gratificante demais, me tornei sapezalense de coração”, justifica.

A BUSCA PELA EXCELÊNCIA

Da consolidação e tradição do mercado reflete-se o enfrentamento constante dos desafios, a realização profissional em bem atender e a conquista do maior objetivo: a satisfação do cliente!

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EL SHADAY: LOTES ESGOTADOS EM 72 HORAS!

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 14:11

Com o objetivo de compreender o cenário atual e suas diversas etapas e alternativas de implementação do produto no mercado imobiliário, o Loteamento El Shaday foi sucesso de vendas. Agora será feita a infraestrutura para dar início as edificações

O Loteamento El Shaday, com projeto de revitalização habitacional, foi definido, arquitetado e colocado à venda. Bingo! 72 horas e os 434 lotes, de 330 metros quadrados cada um, foram comercializados em dezembro de 2018.

Os empresários Wagner Navarro e Filemon Feitosa, o Filé, acreditaram no lançamento do loteamento, primeiro pelo sonho das pessoas em construírem a casa própria; segundo, pela pouca demanda de imóveis para locação em Sapezal, o que gera oportunidade de negócios para investimentos em construção para futuras locações. “Entendendo esta necessidade, investimos no projeto”, explica Wagner.

Os empresários buscaram em Goiânia (GO) a assessoria da JVF Empreendimentos, que fez o estudo e trâmites para a comercialização dos lotes.

Conforme Filé, este é o primeiro loteamento em grande escala de comercialização na cidade, o que se torna um marco e abre caminhos para negócios futuros.

“É um dos inúmeros mercados que podem ser explorados em Sapezal. Dentre as oportunidades, visamos investimentos na indústria têxtil. Com isso, projetamos a Tex Norte que vai produzir sacarias para este segmento, processando subprodutos do setor do algodão na pré-industrialização da pluma nas algodoeiras”, disse.

LOTEAMENTO TERÁ INFRAESTRUTURA COMPLETA COM ÁREA VERDE

A próxima etapa do Loteamento El Shaday é a implantação - nos 25,67 hectares de área - de drenagem, iluminação pública, rede de água, pavimentação asfáltica e meio fio para que a construção das casas possa ter início.

“Prezamos por viabilizar uma área nobre, que seja compatível às condições financeiras de quem pretende adquirir lotes, com entrada e parcelamento em até 200 vezes”, explicou Wagner.

Os terrenos foram comercializados a partir de R$ 50  mil. É uma região nobre da cidade, acima do bairro Cidezal 1.

Mais de 400 famílias deverão habitar no Residencial El Shaday, nome bíblico que explica uma das características de Deus, traduzido como Deus Todo-Poderoso.

O projeto futuro dos sócios Wagner e Filé é investir na cidade de Comodoro. As negociações estão avançadas e a previsão é aquisição de 32 hectares, que serão transformados em 700 lotes.

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QUANDO O CAMPO VIRA CIDADE

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 14:12

Sapezal vive um momento de expansão urbana, com novos loteamentos avançando sobre as áreas que até a última safra eram ocupadas por soja e milho. Mais de 900 novos serão abertos ao longo de 2019, ampliando o volume de imóveis do município em 9,2%. É o “boom” da safra para quem planta concreto

O cimento avança sobre as lavouras de Sapezal. A cidade de 25 mil habitantes que completa 25 anos de fundação em setembro de 2019, vive um momento de plena expansão urbana. Com um perímetro urbano cercado por áreas destinadas à agricultura, a cidade começa a invadir o campo para comportar o seu crescimento.

De acordo com o departamento de tributação da prefeitura de Sapezal, existem 10.292 imóveis urbanos no município. Desse total, 6.919 estão edificados – casas, comércios, órgãos públicos e indústrias. Existem ainda 3.373 terrenos sem qualquer construção.

Embora pouco mais de um terço dos imóveis estejam “vazios”, há uma demanda reprimida no mercado imobiliário por novos lotes. Em partes porque muitos desses terrenos são “capital”, guardados pelos seus proprietários como uma espécie de poupança futura. O maior responsável por essa demanda, no entanto, é a tímida expansão da área urbana.

Como a cidade foi projetada, aberta, implantada e comercializada pelo Grupo Amaggi – na pessoa do pioneiro André Maggi – durante anos a companhia deteve um quase “monopólio” da área urbana. Isso porque o entorno da área delimitada como cidade é formado por lavouras, algumas do próprio grupo Amaggi. Com algumas exceções – como os loteamentos abertos pelo empresário Pedro Mufato – os produtores passaram anos preferindo plantar do que lotear. Afinal de contas, a venda dos grãos era certa. Dos imóveis nem tanto.

O projeto original da cidade, como conta o arquiteto autor, Adilton Sachetti, estabeleceu lotes de 20 metros por 40 metros ou então 20 por 60. O menor terreno de Sapezal tinha 800 metros quadrados, praticamente uma chácara para quem mora nos grandes centros urbanos.

Em 2015, frente ao alto valor dos imóveis e a baixa oferta, o município autorizou o desmembramento de lotes. Dessa forma, um terreno de 800 metros quadrados – ou mesmo os maiores de 1,2 mil metros quadrados – poderiam ser divididos, formando assim novos lotes menores e mais acessíveis.

O dispositivo acabou dando um fôlego para o mercado imobiliário. Pelo menos até 2018. A população continuou crescendo. Os loteamentos não. Hoje, um terreno de 800 metros quadrados com boa localização é comercializado por R$ 500 mil. Os lotes mais acessíveis não custam menos de R$ 60 mil.

Com o mercado inflado e um déficit evidente, empresários de outros setores decidiram se arriscar no setor imobiliário. Assim, as fronteiras urbanas de Sapezal começaram, desde o ano passado, a ser expandidas.

É o caso do loteamento El Shadai, aprovado pela prefeitura no final de 2018. O empreendimento foi idealizado por Filemon Feitosa, empresário que atua em outras atividades no município. Através de uma sociedade com José Virgilio Ferreira Filho e Wagner Valdo Silva Navarro, o grupo viabilizou uma área de 256,7 mil metros quadrados para abrigar um novo loteamento urbano.

O projeto está em fase de execução. Quando estiver pronto o El Shadai colocará no mercado 437 lotes, que juntos respondem por uma área de 137,4 mil metros quadrados. Os imóveis nem de longe lembram o plano padrão de Sapezal. Há lotes a partir de 200 metros quadrados – embora a maioria seja de 350 metros quadrados.

Outro Empresário de sucesso que apostou  na expansão Urbana  de Sapezal  é Luciano Jose Spielmann. Desde 2011 ele já atua como empresário na cidade, através de uma loja de Materiais de construção. Em 2016 ele decidiu transformar a Paraná Materiais de Construções em uma Loteadora e Incorporadora. Executou um Loteamento em Brasnorte, e outro em Campo novo do Parecis através de parcerias  para então explorar o mercado de Sapezal.

Sua empresa tem vários projetos que estão em fase de tramitação. Luciano espera dar o start nos seus projetos de loteamentos e condomínios ainda em 2019.

Em áreas nobres de Sapezal, com áreas em potenciais para aproveitamento tanto comercial quanto residencial, voltado para todos os públicos.

As áreas que pretendemos lotear em sapezal pertencem ao espolio da Fazenda Schneider. É um imóvel que ate então era utilizado para agricultura e que passa a integrar a área urbana, Conta Luciano.

A Paraná Empreendimentos acredita no crescimento e potencial de Sapezal, que continuara sendo uma das melhores cidades do Mato grosso para investimento e qualidade de vida.

Tanto os 3 projetos da Paraná como o El Shadai contarão com asfalto, rede de água, esgoto, drenagem e elétrica – uma exigência assegurada por lei desde 2017. Esses novos loteamentos terão a pista de rolamento com 12 metros de largura, o que melhora a logística urbana.

O poder público também dará sua contribuição para atenuar esse déficit. Segundo Antônio Cogo, engenheiro responsável pelo departamento de engenharia da prefeitura, o município adquiriu uma área de 6,5 hectares, na região do loteamento Papagaio. O imóvel será destinado a implantação de um projeto habitacional com a construção de 186 casas populares. A construção será subsidiada pelos programas habitacionais do Governo Federal, através da Caixa Econômica. As moradias serão destinadas à pessoas que residem em Sapezal há mais de 3 anos, com uma renda inferior a 2 salários mínimos.

Com os 4 empreendimentos da iniciativa privada e o projeto do poder público, Sapezal amplia em 2019 a sua área urbana em 947 lotes – o que representa um crescimento na casa dos 9,2%.

Mercado aquecido

Sem novos loteamentos no mercado, Sapezal cresce onde dá. De acordo com os registros do departamento de engenharia da prefeitura, em 2018 foram emitidos 543 alvarás de construção no município – praticamente uma edificação e meia por dia. Em 2019, a frequência continua, com 149 alvarás de construção expedidos até o mês de março.

A compra e venda de bens comprova o aquecimento do mercado. O Cartório do 2º Ofício de Sapezal registrou no ano passado 235 escrituras e transferências de imóveis. Como a documentação da área urbana de Sapezal “está em dia”, há uma facilidade no acesso a financiamentos para construção, em especial de residências. Através da Caixa Econômica Federal fora financiados entre 2017 e 2018 mais de 390 imóveis no município. “De forma geral o mercado imobiliário de Sapezal está aquecido. Existe uma demanda reprimida de imóveis, especialmente terrenos e casas destinados a classe C. A locação também é um setor com defasagem, especialmente de imóveis comerciais”, revela Claudia Tomasi Basei, sócia proprietária da Imobiliária Casarão, uma das principais de Sapezal.

No ano passado, conta Cláudia, a Imobiliária Casarão negociou 70 imóveis urbanos. Paralelo a isso, administra uma carteira de locação de imóveis com mais de 100 clientes. “Alugueis também estão valorizados. Casas com aluguel de R$ 1 mil tem fila de espera. 80% do mercado de locação é o público da Classe C. Hoje, investir na construção de imóveis comerciais e quitinetes para locação em Sapezal é um bom negócio”, aconselha a corretora.

Para o engenheiro civil Rogério Schadt, que atua há 20 anos em Sapezal, o mercado imobiliário e da construção civil vive um dos melhores momentos da história. Segundo ele, os bons resultados obtidos pela cultura do algodão nas últimas duas safras ascenderam a economia local, atraindo investimentos, gerando postos de trabalho e estimulando uma migração que aumentou a população local. “De forma geral a construção civil de Sapezal acompanha os ciclos nacionais. O que difere é a forte presença do agronegócio na economia. A adequação nas construções industriais, por exemplo, acabaram movimentando bastante o setor nesse ano”, comenta Schadt.

Entre engenheiros civil e arquitetos, existem 30 profissionais registrados em Sapezal. Segundo Schadt, o município não tem problema de oferta na mão de obra para construção civil, sendo possível iniciar e finalizar uma edificação sem precisar “importar” trabalhadores. O mesmo vale para os fornecedores de materiais. A Village Materiais de Construção – uma loja especializada de Sapezal - por exemplo, faz parte de uma rede de compras com outras empresas do setor instaladas em Mato Grosso. Com isso, a loja consegue comprar em escala, barateando custos e o preço final dos produtos, além de manter um mix amplo. A Village tem mais de 35 mil itens em sua loja.

A construção civil é um dos termômetros do crescimento de uma cidade. Ela mostra se a economia vai bem de fato, ou se não é apenas uma fase. Em Sapezal, a construção está invadindo as lavouras e esse é um sinal de que uma nova safra começou.

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O GUARDIÃO DA HISTÓRIA

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 14:16

Sapezal tem uma parte da sua história que foi preservada graças a um cidadão comum. Ou melhor: um cidadão fora do comum. Ele não é museólogo, nem paleontólogo ou antropólogo. Nem mesmo professor de história. Se for para defini-lo pela profissão, a qualificação mais pomposa seria “transportador de material comburente”... hora transportando madeira, hora entregando gás.

Mas classificá-lo pelo ofício é uma simplificação injusta. Afinal, foi por hobby que ele deu sua contribuição para preservar a história de Sapezal.

Nivaldo Bertotto era o filho caçula de uma família com oito irmãos, que vivia em Caçador, uma cidade no interior de Santa Catarina. Em 1953, um vendedor ofereceu para o seu pai terras no Oeste de Mato Grosso. Sem nunca ter visto a área, o pai de Nivaldo comprou 2.839 hectares – afim de garantir, no futuro, um pedaço de terra para cada um dos filhos. O patriarca acabou falecendo sem conhecer a terra que comprou, tomado por um câncer.

A vastidão de terras não foi suficiente para convencer os filhos mais velhos a migrar para Mato Grosso. Medo de onça, de cobra, de índio e sabe-se mais do que, fez com que os irmãos de Nivaldo desistissem da propriedade adquirida tão longe pelo pai. Mas o caçula não esmoreceu.

Em 28 de junho de 1978 Nivaldo embarcou na F-4.000 e percorreu quase 2.500 km até chegar nas terras adquiridas pelo seu pai. Ele tinha 29 anos e, mesmo hoje, com 70, lembra das manobras que precisou fazer, entre trilhas nos seringais para chegar até Sapezal.

Quando chegou, não sabia ao certo onde estava. Haviam apenas três famílias estabelecidas, na região. Ele contratou um agrimensor para localizar a área adquirida seu pai e tratou de efetivar a posse. Estabelecido, começou a transportar madeira de Tangará da Serra pelo para onde hoje é Sapezal.

Em uma dessas viagens ele reparou nos postes que sustentavam uma rede. Imaginou que fossem fios de energia elétrica, mas logo foi informado que se tratava das antigas linhas do telégrafo instaladas por marechal Cândido Rondon. Quem explicou foi o padre Arlindo de Oliveira, que passou 50 anos na missão do Utiariti, e viria a se tornar um amigo próximo de Nivaldo.

Um dia o motorista de caminhão que puxava toras resolveu parar próximo a linha do antigo telégrafo e levar um pedaço daquela história consigo. Cabos, peças de sustentação e até um pedaço do posto foram carregados por Nivaldo.

Um dia o padre Arlindo contou a história para Nivaldo, dizendo que ali, próximo a missão jesuítica, havia sido estabelecido um acampamento do marechal Rondon. Foi o suficiente para instigar sua curiosidade. Nivaldo começou a procurar por objetos que poderiam ter sido esquecidos há mais de 70 anos. Encontrou os vestígios do acampamento, com xícaras, pratos e outros utensílios de uso pessoal. De dentro do rio ele resgatou um cubo de bronze que, muito provavelmente, era parte de uma das carroças da comitiva de Rondon. “Eu cheguei a mergulhar no rio procurando a carroça que o padre dizia ter sido deixada para trás pelo grupo do Rondon”, conta Nivaldo.

Ele acabou encontrando um segundo cubo de bronze, o miolo da roda da carroça e os aros de metal. Acabou virando uma obsessão.

Quando não estava trabalhando, Nivaldo passava procurando vestígios da história antiga de Sapezal. Entre os “tesouros” que garimpou está um facão e um revolver Colt 45, que ele acredita ter sido deixado para trás pela comitiva do presidente americano Theodore Roosevelt, que passou pela região em 1914.

O fascínio pela história local só aumentou. Nivaldo guardava em sua casa tudo o que recolhia e sempre estava em busca de mais objetos de relevância histórica. Porém, em 1984, a história de Nivaldo não foi respeitada. Em uma determinação governamental, parte das terras adquiridas pelo seu pai acabaram sendo integradas a uma área indígena. Sobrou para Nivaldo e seus sete irmãos 940 hectares. A terra a perder de vista virou nada.

Nivaldo continuou transportando madeira. “Em 1986 o André Maggi comprou uma fazenda onde hoje é Sapezal. Naquela época ele já dizia que ia construir uma cidade”, lembra Nivaldo.

Por várias vezes André convidou Nivaldo para “pegar” um terreno na sua nova cidade. Mas Nivaldo não achava que o projeto ia dar certo. Em dado momento, o fundador chegou a oferecer um terreno de graça para Nivaldo, com uma única obrigação: a de construir. O caminhoneiro recusou, mas não virou as costas. Ele continuou exercendo seu papel de vigilante da história.

Quando André Maggi faz a solenidade de lançamento de Sapezal, em 1989, Nivaldo se fez presente. Não apenas como expectador, mas como “historiador”. Assim que voltou para casa ele escreveu os discursos e tudo que foi dito no ato. A cópia existe até hoje. “O seu André me chamou e disse que ia construir uma cidade. Em 15 dias já tinha as primeiras ruas abertas. Ele sempre dizia: você precisa acreditar que algo de bom vai acontecer nessa região. E aconteceu”, conta.

Nivaldo também preserva uma das histórias mais bonitas do tempo da fundação. Em 1995, André Maggi mandou plantar várias mudas de árvores no canteiro central. Seu pai, Antônio Maggi, estava por perto e foi convidado a plantar uma muda. “Ele escolheu um fícus, escolheu o lugar e plantou. Eu estava junto. Depois de plantar, seu Antônio disse para o André: não deixa ninguém podar. Essa árvore será grande, com uma sombra boa, que vai ser o ponto de encontro das pessoas”, recorda Nivaldo. E, de fato, hoje o fícus plantado por Antônio é o ponto do chimarrão e do tereré em Sapezal.

Naquele mesmo ano Nivaldo comprou um terreno e montou uma distribuidora de gás de cozinha. Ele entregava os botijões de bicicleta. Mesmo no novo ofício ele continuou recolhendo e preservado a história local, seja com objetos, documentos ou narrativas.

Nivaldo acabou montando, sem saber ao certo, um acervo particular digno de museu.

Anos depois Nivaldo doou parte dessa coleção para o município de Sapezal. Essas peças hoje são guardadas na biblioteca municipal, em uma sala chamada João Bertoto – pai de Nivaldo, um dos primeiros a comprar terras em Sapezal mesmo sem nunca ter pisado nelas. O espaço funciona como um pequeno museu, permitindo que as atuais gerações vejam, sintam e toquem nos pedaços da história de Sapezal.

E tudo isso só é possível porque um homem, nada comum, decidiu guardar a história.

 

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SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA ABRE MERCADO EM SAPEZAL

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 14:20

Os motores a diesel sempre estiveram presentes nos diversos setores produtivos, como gerador de energia, veículos de passeio e utilitários leves, construção civil, exploração agrícola e florestal, geradores de emergência e utilitários pesados: ônibus, tratores e rebocadores

Os modernos sistemas de injeção a diesel, desenvolvidos com inovadoras tecnologias de alta pressão de injeção, visam, além da redução do consumo e a redução das emissões dos poluentes, o conforto e segurança aos seus usuários. E o trabalho de manutenção e solução de problemas com injeção eletrônica requer uma empresa especializada. Em Sapezal a Globo Diesel atende a região com vasta experiência no ramo.

Conforme o empresário  Reinaldo Brugnerotto, este é um dos segmentos da mecânica que mais se desenvolveu tecnologicamente, o que obrigou as empresas a investirem em máquinas de ponta e qualificação da mão-de-obra. “Fomos a primeira empresa na região a começar a trabalhar com injeção eletrônica a diesel”, lembra.

 “Quando inauguramos a empresa, a ideia era criar raízes. Compramos todos os equipamentos e começamos o negócio. Em seguida assumimos a bandeira Delphi, distribuidora autorizada Diesel”, explica, lembrando sua expansão e estrutura  com 800 metros quadrados para atender à demanda da cidade e região.

“Trabalhamos com bancada de teste do eletrônico e do mecânico. Temos peças de reposição em toda linha e prestação de serviço autorizada”, explica Brugnerotto, que detém carteira de clientes composta em 95% pelo segmento do agronegócio.

A sequente modernização e atendimento às novas demandas deste mercado levaram a Globo Diesel ao reconhecimento de melhor empresa do segmento nos últimos três anos, pelo Prêmio Acisa (Associação Comercial e Industrial de Sapezal).

A Globo Diesel atende também outras cidades da região, como Campos de Júlio, Campo Novo do Parecis e Tangará da Serra. “O eletrônico exige 100% do conhecimento do operador, onde busco sempre me aperfeiçoar. Recentemente estive em  treinamento na cidade de Londrina (PR), conhecendo mais sobre a linha de caminhonetes Hillux, que usam bicos com chicote. Estamos aptos a resolver possíveis problemas com este sistema mecânico”, aponta.

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SOLUÇÕES INOVADORAS EM PEÇAS E MÁQUINAS AGRÍCOLAS EM SAPEZAL

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 14:41

A Mecânica e Tornearia Juruena oferece solução na área da metal-mecânica, realizando também melhorias em peças e maquinários, no setor agrícola e industrial, buscando ideias inovadoras que facilitem nos processos de produção dos nossos clientes e parceiros.                

A Tornearia Juruena atua na área de fabricação de peças e máquinas, balanceamento dinâmico em peças giratórias no local das máquinas como algodoeiras, secadores, colheitadeiras, picadores e moinhos. Revisões de caminhões e máquinas pesadas, fabricação de engrenagens e jateamento com granalha e pintura.

A empresa está em pleno crescimento, vivenciando um ano de reforma e ampliações em suas instalações e processos. Com objetivo principal em agilizar os processos nos serviços e trazer mais qualidade e bom atendimento aos clientes e colaboradores.

DA TRAJETÓRIA AO PONTO ATUAL

Teve seu início em fevereiro de 2008, com os sócios, Fabricio de Matos, natural da cidade de Cerro Largo (RS), torneiro mecânico e Jacir Alves Pereira (Chico), natural de Maravilha (SC), caminhoneiro na época.

Começou somente com os sócios trabalhando, mas devido a demanda de serviços, logo houve a necessidade de contratar colaboradores. Atualmente a empresa conta com o quadro de 18 funcionários.

PALAVRAS DOS EMPREENDEDORES

“Nosso propósito é melhorar a qualidade do serviço prestado e satisfação de nossos clientes, que têm depositado grande confiança.”

“Somos solucionadores de problemas, e buscamos ser vistos como parceiros de nossos clientes.”

“Assumimos o compromisso em ser uma empresa com responsabilidades sociais, trabalhistas, segurança no trabalho e meio ambiente”.

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EMPRESA DE MONTAGEM DE SILOS COMEMORA BOM MOMENTO DE MERCADO AGROPECUÁRIO EM SAPEZAL

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 14:44

Com a crescente necessidade de produção, armazenagem e transporte de produtos agrícolas, soja e milho, os silos aparecem como um equipamento capaz de aperfeiçoar esse processo. O conhecimento técnico sobre silos metálicos é essencial para a edificação nas áreas rurais e portuárias

Em Sapezal a GI Montagem e Manutenção Industrial oferece montagem de silos e secadores, além de reformas e manutenção.

Júlio César Chiossi Scaravonato, 41 anos, é o sócio proprietário e acredita na vocação agrícola do município para o aquecimento deste segmento.

“São várias propriedades que investem na construção dos silos. Isso vem desde a abertura das áreas agricultáveis. Com o aumento de produtividade, aumenta a quantidade de grãos que precisam ser estocados e, com isso, tem muito ainda para ser construído”, comenta.

Os silos também contribuem para a geração de reservas com os excedentes de anos de boa safra, para compensar uma possível safra desfavorável.

A GI Montagem e Manutenção Industrial, conta com 30 colaboradores entre pedreiros e montadores, Silvane Barbosa cuida da parte administrativa e Julio Cesar da área de montagens e construção.

Atuando somente com a construção civil e montagem dos equipamentos que o cliente compra de sua empresa, a GI também tem clientes em Campos de Júlio e Comodoro, entre eles estão o Grupo Rotta, Família Parmeggiani, Fazenda Leticia, Família Scariote, Família Lanzarin, Família Scarpinello, Senhor do Milho, Grupo Bom Futuro, Fazenda São José, Fazenda Planta, Grupo PCG, Amaggi, Fazenda Pastori e Sansão Saúde Animal.

Empresa familiar com novos projetos

Para quem está num mercado ou segmento aquecido, não tem como não vislumbrar novos investimentos. E é assim que a GI Montagem e Manutenção Industrial se prepara para os desafios dos próximos anos.  

“Atendemos principalmente a região, como Campos de Júlio, Comodoro e Campos Novo do Parecis, mas também estamos presente no Mato Grosso inteiro. A confiança que adquirimos ao longo dos anos, em serviços prestados aos clientes, nos torna competitivos no mercado”, garante Júlio.

O empresário, que tem formação em técnico em Mecânica Industrial, pela Comil Silos e Secadores, destaca o maior empreendimento que já foi edificado por sua equipe. Trata-se do Grupo Rota, com três silos de 100 mil sacos cada, um secador de 60 toneladas, conjunto de canalização e elevadores.

Apesar de todo o avanço na armazenagem de grãos no Brasil, há ainda uma certa defasagem quanto a capacidade de armazenamento no País, o que gera sérios problemas. Segundo recomendação da Food and Agriculture Organization (FAO), a capacidade estática de armazenagem de um país deve ser igual a 1,2 vezes sua produção agrícola anual. Pensando nessa linha, o Brasil apresenta um déficit que gira em torno de 70 milhões de toneladas.

Gosto muito de Sapezal, da região, as coisas que conseguimos, foram aqui. Agradeço principalmente aos agricultores que acreditaram no nosso trabalho e, graças a isso, nos consolidamos no mercado”, Júlio César Chiossi  Scaravonato, natural de Laranjeiras do Sul (PR), casado com Silvane Barbosa, 39 anos, com quem tem quatro filhos: Guilherme, Mainara, Maria Eduarda e Alice.

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COMBUSTÍVEL QUE MOVE O AGRO TEM PROCEDÊNCIA E QUALIDADE EM SAPEZAL E REGIÃO

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 14:51

Em 2018, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a demanda de óleo diesel cresceu 1,4%, passando de 54,772 bilhões de litros em 2017 para 55,558 bilhões de litros no País. A frota que trabalha com o agronegócio tem uma parcela grande e importante no consumo do produto

Até que o diesel chegue ao consumidor final, o caminho é longo. Entre as centenas de quilômetros percorridos, é necessário transportar com qualidade até chegar às redes de distribuição. É por meio da adoção das melhores práticas que a MT Diesel se consolidou no mercado em Sapezal e região.

Conforme o sócio proprietário da empresa, Vanderlei Murilo Bianchi, o foco é a garantia de credibilidade neste segmento, mantendo a representatividade na distribuição de combustíveis ao consumidor final, por meio do aprimoramento da atuação no varejo.

O paranaense de Santo Antônio do Sudoeste migrou para Campos de Júlio em 1984, com os pais e dois irmãos. Bianchi se mudou para Sapezal em 1999. A MT Diesel foi criada em 2003 e em 2007 Vanderlei assumiu as ações e administração da empresa. “Tínhamos os números da área de plantio, da necessidade de atender esta demanda e constatamos uma carência, que nos levou a chegar ao mercado”, explica a estratégia de implantação.

O agronegócio cresce ano a ano, agregando muito no setor de combustível também. O algodão, soja, milho estão consolidados e agora a pecuária chega com força no município para completar o ciclo. “As lavouras estabilizaram, o que está melhorando é a tecnologia. As máquinas consomem diariamente centenas de litros de óleo diesel e abastecemos todos os segmentos com combustível de qualidade”, disse.

São cinco bases na região Noroeste de Mato Grosso. Além de Sapezal e Campos de Júlio, ela está presente em Pontes e Lacerda, Campo Novo do Parecis e no Distrito de Deciolândia, pertencente a Diamantino.

A frota de 30 caminhões com capacidade de 60 mil litros cada transporta o produto de Porto Velho (RO) até Mato Grosso (960 Km), sede de distribuição, onde 15 caminhões menores realizam a entrega nas fazendas. “Temos os períodos bem distintos de demanda acentuada. De janeiro a março, período da colheita, e depois de agosto a dezembro, no plantio. Nossa clientela é fiel e acredita na qualidade que entregamos. Temos clientes há 20 anos que compram somente com nossa distribuidora”, contabiliza.

SAPEZAL INSPIRA E CRIA NOVOS NEGÓCIOS

Não é por acaso que Vanderlei acreditou no potencial da cidade. E continua acreditando, Tanto que a esposa, Rafaela, também se tornou empresária, investindo numa loja de móveis e decorações. A Quintal Presentes atende a clientela para casa pronta. “Sapezal foi muito generosa com a nossa família, sabemos reconhecer isso. Vai chegar um ponto onde as empresas rurais, que produzem a matéria prima, vão despertar o interesse de empresas de fora, para fazer aqui todo processo industrial”, explicou Vanderlei, se referindo a força que a agricultura tem nesta região.

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BALLTORO & VIGOR INOVA EM NUTRIÇÃO ANIMAL

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 14:56

Esta será uma das atividades do novo empreendimento, que atenderá também ao mercado de cereais, com grãos ensacados. Além da região Oeste, o negócio visa a região Norte do país e até o Peru, com a oferta de produtos

Para atender à cadeia produtiva da pecuária, os empresários Marcones Lobo e Oziel Araújo estão em fase final de implantação da Balltoro Indústria de Rações com foco também em cereais ensacados, como milho, pipoca, feijão, sorgo e outros.

“Estou no ramo de sementes, com a Vigor Sementes, e surgiu a possibilidade de investir neste segmento, que vem completar uma lacuna importante na região. Por isso estamos entrando neste mercado”, comenta Marcones.

Oziel, que está em Sapezal desde 2004, conta que conquistou um vasto conhecimento nesta área. ‘‘Em 2018 começamos um diálogo sobre a possibili-dade de investir neste negócio”, conta.

Tudo está devidamente projetado, desde o funcionamento da nova empresa, contratação de colaboradores, o produto a ser fabricado e ensacado, procedência, carregamento, distribuição e o cliente.

O objetivo é produzir uma ração balanceada para gado, para as vacas de recria e lactantes, aos animais de grande porte, peixes, frangos, carneiros, equinos e outros.

Conforme levantamento, em Sapezal o rebanho bovino chega a 150 mil cabeças de gado, grande parte criado em semi e confinamento.

Mas o mercado não será restrito às necessidades locais. A ideia é atender aos pecuaristas em Rondônia e Acre. O Peru, país vizinho, tem grande necessidade e portas abertas para o milho brasileiro e os empresários já iniciaram conversações para atender esta demanda.

“É uma expectativa muito boa. O mercado existe e vamos ter o produto para atender. Acreditamos que isso fomentará nosso negócio”, explica com empolgação, Oziel.

EMPREENDIMENTO DENTRO  DA REALIDADE E NECESSIDADE

A Indústria de Ração Balltoro atenderá inicialmente aos clientes das cidades de Sapezal, Campo Novo do Parecis, Brasnorte, Juína, Castanheira, Comodoro, Campos de Júlio e Juara.

A capacidade estimada para começar em junho deste ano, será de 450 mil sacas de milho.

A torta de algodão e farelo de soja são outros subprodutos que deverão ser aproveitados num segundo momento. “Estamos dando um passo a cada dia, aguardando o início das operações. Sapezal representa minha casa, onde encontrei conforto, pesso-as que me acolheram, me senti abraçado e nada mais justo do que fazer este investimento aqui”, comenta Marcones.

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VIGOR SEMENTES: A FORÇA SELECIONADA NO NOME DA EMPRESA

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 14:58

A produção em grande escala requer uma genética superior, tecnologia de ponta e qualidade comprovada das sementes. Estes são alguns dos fatores que levam o produtor a optar pela variedade a ser plantada na lavoura

A Vigor Sementes em Sapezal levou a rusticidade ao nome da empresa. Desde 2004 se tornou opção ao produtor, com sementes registradas e com procedência certificada.

O município tem mais de 280 mil hectares cultivados na primeira safra com soja e depois na safrinha, a área se divide entre o algodão, cerca 200 mil hectares e o milho, variando entre 70 e 80 mil hectares, conforme dados de 2018.

De acordo com o sócio proprietário, Raimundo Marcones de Almeida Lobo, a Vigor Sementes conquistou o mercado e principalmente clientes, por respaldar a procedência certificada das sementes. “Hoje o mercado não comporta aventureiros. É extremamente profissional. Vivemos numa região onde a cada ano as inovações acontecem e seguimos firmes e fortes oferecendo o que tem de melhor na genética de sementes”, conta.

DE FUNCIONÁRIO A PATRÃO

Raimundo Marcones está há 22 anos em Sapezal. A história começa com uma longa viagem, para mudar de vida e escrever um novo capítulo nela, com luta, dedicação e conquista.

Ele saiu de Coelho Neto (MA) com a esposa e quatro filhas em busca de trabalho em Mato Grosso, no final da década de 1990.

No Maranhão atuava na pecuária, no Grupo Industrial João Santos, onde gerenciava o núcleo de oito fazendas.

O primeiro emprego foi na Agro AZ, revenda de defensivos em Sapezal, onde era vendedor. Aos poucos foi conhecendo pessoas que se tornaram clientes.

Depois mudou para a empresa Agro Campo. Ali teve mais um período de prestação de serviços e aprendizado para chegar então à Continental Agrícola, que atuava na área de defensivos.

A trajetória lhe levou à certeza do próprio negócio. Hoje a Vigor Sementes trabalha com sementes de soja e milho e é representante de várias empresas.

Com foco em Sapezal, Marcones projeta investir na construção de um barracão novo, com maior espaço, onde possa alojar o setor administrativo, vendas e depósito.

“Estamos apostando na cidade, na projeção de um mercado aquecido na pecuária, por isso entramos na sociedade de uma empresa de nutrição animal e cereais”, comemora o empresário.

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EMPRESÁRIOS DE SAPEZAL PUXAM O FIO DA MEADA

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 15:00

Investidores locais somam forças para implantar a primeira indústria que irá transformar a gigantesca produção de algodão do município em produtos acabados. O “ouro branco”, que há anos é vendido em seu estado bruto, começará a ser processado no município, provocando uma reação em cadeia em toda a economia, forjando a nova “joia” de Sapezal

Sapezal produz quase metade de todo algodão colhido no País. É um “novelo” gigante que na última safra pesou mais de 635 mil toneladas. Um emaranhado de fibra que em seu estado bruto vale R$ 3,7 bilhões. A cifra é considerável, mas nem perto das riquezas que esse “ouro branco” gera depois que sai de Sapezal. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), para fora da porteira o algodão movimenta na economia brasileira 135 bilhões de dólares, arrecadando mais de 28 bilhões de dólares em impostos e gerando 1,3 milhão empregos diretos. Pelo menos metade de todo esse negócio bilionário começa em Sapezal – mas menos de 1% fica de fato no município. É a clássica diferença entre quem planta a matéria prima e quem a industrializa. Quem planta algodão em Sapezal vende 45 quilos da pluma pelo preço que compra uma camiseta. Para começar a puxar o fio dessa meada, um grupo de empresários de Sapezal somou esforços para implantar a primeira indústria têxtil do município. A planta industrial vai transformar a fibra do algodão em produtos acabados, prontos para o consumo. E essa é só a ponta do novelo. A indústria começou a ser costurada por dois empresários de Sapezal. Filemon Feitosa, um paranaense que veio para o Mato Grosso em 1997 cursar agronomia, é dono de um posto de combustível e uma revenda de insumos no município – além de uma empresa de polpa de frutas no Nordeste brasileiro. Em 2015 ele formou uma sociedade com Wagner Navarro, um empresário do ramo do aço com mais de 15 anos de Sapezal, para implantação de um loteamento urbano. O residencial El Shadai, com 434 lotes, que em seu lançamento, em dezembro de 2018, foi vendido em 72 horas. Como essa parceria veio dando certo, surgiram outros negócios que atraíram a atenção dos empreendedores, e advindo de uma parceria no ramo do aço entre Navarro e Fábio, que já tinham uma construção de um galpão de 2,6 mil metros quadrados – em uma área de 20 mil metros quadrados com capacidade de expansão de mais 20 mil. O imóvel da dupla de sócios tinha cara, tamanho e potencial para abrigar uma indústria. Bastava correr atrás desse novo negócio. Foi então que Fábio juntou-se a Navarro e Filemon para formarem a indústria têxtil de Sapezal! Nem fruta, nem aço. Os três empresários decidiram sair da sua zona de conforto e investir em um novo setor: o algodão. No segundo semestre de 2018 eles começaram a modelar o negócio. Viajaram para Minas Gerais, Paraná e São Paulo, visitando indústrias têxteis. Eles estavam mirando no negócio mais óbvio, mas que até então ninguém em Sapezal havia se arriscado a investir. A pesquisa apontou a viabilidade da instalação de uma indústria de processamento de algodão. Com o modelo definido, eles começaram a ajustar o galpão industrial e adquirir os equipamentos em dezembro de 2018. Em fevereiro, boa parte do parque de máquinas já estava instalado. Segundo Navarro, as máquinas da indústria fabril entram em operação no final de junho. A planta foi projetada para absorver uma demanda inicial de 260 toneladas de fibra de algodão por mês – menos de 0,5% da produção de algodão de Sapezal ao longo de um ano. “A indústria comprará a fibra de algodão processada por uma desencaroçadeira de Sapezal. Essa será a matéria prima que abastecerá nossas máquinas”, explica Navarro. A indústria foi batizada de Tex Norte e conta ainda com outro sócio, o Cláudio Aparecido Cândido, que já é da área há algum tempo na região de Minas Gerais. Nessa primeira fase foram investidos cerca de R$ 9 milhões na unidade. De acordo com Navarro, a indústria começa tecendo um produto voltado para própria cadeia produtiva: sacarias para fardos de algodão. A algodoeira de Sapezal vende sua produção acondicionada em sacos de algodão. Mas essas embalagens são fabricadas há quase dois mil quilômetros de distância, no interior de São Paulo, Minas e  Paraná. Ou seja, o algodão colhido em Sapezal viaja até o Sudeste do Brasil, é transformado em sacarias que voltam para o município, onde serão utilizadas para transportar mais algodão. “A algodoeira que opera em Sapezal tem uma demanda de 750 mil sacos para transporte da fibra por ano. A Tex Norte começa buscando produzir sacarias para essa indústria”, revela Navarro. Os principais fornecedores de matéria prima serão, nesse momento, os principais clientes. Conforme o empresário, a planta está sendo modulada para produzir 180 mil sacos de enfardar algodão por mês. Dessa forma, até agosto, quando as compras são feitas pelas algodoeiras, a Tex Norte terá o estoque suficiente para fazer jus ao pedido. “A primeira indústria têxtil de Sapezal é um sonho de empreendedor que se concretiza. É algo que começa aproveitando a demanda local por um produto específico mas que tem potencial para crescer e expandir, com uma gama de diferentes produtos. Afinal de contas, a matéria prima está aqui”, comenta Filemon. Para o secretário de Indústria e Comércio de Sapezal, Regis Martins, a Tex Norte está deflagrando o processo de industrialização do município. “Hoje nós temos a maior indústria do mundo no município que é o agronegócio, o grande gerador de riqueza do nosso Estado e do País. Com essa indústria, vemos o sonho do parque têxtil começar a sair do papel. Toda matéria prima está aqui. A abertura da Tex Norte gera condições favoráveis para que outras indústrias e comércios venham no esteio desse investimento. É o começo de um novo alicerce da economia de Sapezal”, opinou o secretário. O parque fabril da Tex Norte conta com máquinas produzidas na Alemanha, mas que já estavam atuando na indústria nacional. Os equipamentos vão produzir fios a partir da fibra – produto que por si só pode ser comercializado para outras indústrias têxteis. O parque da Tex Norte também conta com teares, que transformam esse fio em tecidos. A linha final da produção, por enquanto, são as máquinas de costura, que fabricarão as sacarias. “Nossa indústria também contará com a parte de tintura, que é mais uma etapa da transformação do algodão em tecido”, revela Navarro. Com isso, quando a demanda da algodoeira for atendida, a Tex Norte poderá colocar seus teares para produzir rolos de tecido de algodão e até mesmo jeans. A indústria deve gerar 70 empregos diretos inicialmente. Para garantir a mão de obra e aproveitar a indústria como uma geradora de empregos, a Prefeitura de Sapezal iniciou um processo de formação profissional por meio da Secretaria de Assistência Social. “O município viabilizou parceiras para cursos de qualificação das pessoas que irão trabalhar na indústria têxtil. O próximo passo será a formação de costureiras, estimulando a criação de cooperativas, para continuar agregando valor, emprego e renda, nessa cadeia produtiva”, enfatizou o prefeito de Sapezal, Valcir Casa Grande. O fio que Navarro, Fábio e Filemon começaram a puxar é só a ponta de um grande novelo que enfim começa a ser desenrolado. É o início de uma indústria que ainda vai dar muito pano para manga.

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NEGÓCIO DE FIBRA

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 15:07

Plantar e colher algodão é o auge da agricultura na história de Sapezal. Ultratecnológica, a cotonicultura dessa região produz fibras com padrão de qualidade internacional, movimentando mais de R$ 2,2 bilhões por ano. O algodão movimenta a economia de Sapezal desde o fio até o caroço

Sapezal é uma potência agrícola. A forma mais óbvia de compreender o potencial produtivo desse município é olhando para produção de algodão. Não há atividade primária em Mato Grosso com mais tecnologia empregada do que a cotonicultura de Sapezal. Em pouco mais de duas décadas, o município se tornou um dos principais produtores da fibra vegetal no país, colhendo um algodão com padrão de qualidade internacional, em quantidade suficiente para fazer grandes compradores estrangeiros se deslocarem até o miolo do Brasil para adquirir a matéria prima para suas indústrias.

Não é possível dizer quando a primeira semente de algodão foi lançada no solo dessa região. Há registros de índios Parecis trocando redes feitas de algodão por ferramentas de aço, nos idos de 1.750. Foram necessários mais de 250 anos para que esse potencial produtivo fosse redescoberto e elevado ao seu máximo.

As primeiras lavouras “modernas” de algodão em Sapezal começaram ser formadas em 1997. Os primeiros da agricultura local, já adaptados a produzir soja a milho, começaram a investir no algodão em busca de uma atividade com maior valor agregado.

Quem abriu a cotonicultura de Sapezal foram os produtores rurais Inácio Webler e Elizeu Scheffer, pioneiros da atividade. O começo foi em caráter experimental. Em 1997, Elizeu dedicou 137 hectares – uma quantia hoje irrisória – para semear algodão. A semente escolhida foi o ITA 90, o primeiro material genético que se mostrou adaptado na região. Desde então, nem Elizeu nem Inácio pararam de produzir algodão. A fibra ajudou a transformar os “colonos” em mega corporações do agronegócio nacional. Hoje são conhecidos como Grupo Scheffer e Grupo Webler, os dois estão entre os maiores produtores agrícolas do Estado.

O volume de hectares com algodão plantado aumentava a cada safra. Outros produtores acabaram seguindo a trilha aberta pelos pioneiros. Em pouco tempo Sapezal começou a ter escala de produção, a exemplo do que vinha acontecendo em outras regiões do Estado, como Campo Novo. Havia volume para despertar interesse dos importadores. O problema era a qualidade.

Segundo Emílio Araújo Pereira, assessor técnico regional do IMA (Instituto Matogrossense do Algodão), havia uma má fama a respeito da qualidade da pluma produzida no Brasil, o que derrubava os preços no mercado internacional. Para reverter essa imagem, desenvolver a cultura, aprimorar as pesquisas e o manejo do algodão, foi criada em 2001 a AMPA (Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão). “Não há lugar mais propício para produção de algodão do que em Sapezal. O clima é muito favorável, com chuvas constantes e em um período melhor definido, que acabam facilitando o plantio e a colheita”, explicou Emílio.

O IMA foi criado a partir da AMPA. Desde 2017 existe uma unidade do Instituto sediada em Sapezal, justamente em função do crescimento da cultura.  

Além do clima, a região possui uma topografia favorável. A maioria das áreas é plana e existem lavouras contínuas com mais de 50 mil hectares. A pesquisa e desenvolvimento ampliou o acervo de material genético. Atualmente mais de 20 variedades de algodão são plantadas na região de Sapezal – o que refletiu diretamente na produtividade e na qualidade da fibra. “O algodão é uma planta perene, que acabou sendo domada para produzir em um ciclo de safra, assim como as demais commodities da agricultura de Mato Grosso”, pontua Emílio.

O ciclo do algodão em Sapezal começa a partir do dia 15 de dezembro, quando encerra o vazio sanitário da cultura. Antes disso o plantio é proibido. Em janeiro e fevereiro as plantadeiras rasgam os campos assim que a soja é colhida. Em julho, começa a colheita.

O volume de investimento que o algodão exige acaba tornando a atividade restrita. Em comparação com a soja, o custo de produção é 150% vezes maior. O custo médio de produção é de 2 mil dólares por hectare. Em parte, esse é o motivo de Sapezal ter apenas 24 produtores que cultivam algodão. A maior parte desse mercado acaba sendo concentrada em 4 grandes produtores. “A principal tendência do algodão em Sapezal é a expansão. Quem começou plantando esse ano, em duas ou três safras, já vai estar com uma área considerável. É uma atividade que acaba gerando um alto ganho”, revelou o técnico do IMA.

O crescimento é visível. Na safra passada, em 2018, as lavouras de algodão em Sapezal cobriam 169 mil hectares. Em 2019, a área plantada alcançou 200 mil hectares – pouco menos da metade do espaço ocupado pela soja.

Conforme os relatórios do IMA, a produtividade média em Sapezal é de 303 arrobas de algodão por hectare – algo em torno de 4,5 toneladas por hectare. Nessa safra, estima-se que serão colhidos no município mais de 900 mil toneladas de algodão. Isso representa 15 mil caminhões carregados de pluma. Considerando os preços em maio de 2019, são mais de R$ 2,6 bilhões em uma única safra.

Isso considerando apenas Sapezal. Segundo Emílio, boa parte dos produtores locais possui lavouras nos municípios do entorno. “A região de Diamantino a Comodoro passando por Sapezal, produz 45% do total do algodão do Estado”, estima Emílio.

Essa produção acaba convergindo para Sapezal, aumentando ainda mais a importância da atividade para economia local. Adilton Sachetti, arquiteto, ex-deputado federal, produtor rural e um dos pioneiros de Sapezal classifica o algodão como “carro chefe da economia local”. “Os fatores climáticos e de produtividade fazem dessa região uma das melhores do país para o plantio de algodão. Aqui estão pessoas e grupos empresariais que demonstraram habilidade suficiente para elevar o nível tecnológico dessa atividade, tornando-a altamente rentável. Essa renda movimenta a economia local e está direcionando Sapezal para um novo momento da sua história”, comentou Sachetti.

A avaliação também é replicada por Itamar Locks, pioneiro, produtor rural e um dos primeiros membros a integrar o Grupo Amaggi. “Não há comparação entre o que são as lavouras de algodão de Sapezal hoje e o que foi o começo da agricultura nessa região. Era difícil de imaginar que uma terra, em que depois de abrir o cerrado era preciso plantar capim por 3 ou 4 anos para então conseguir entrar com o arroz e a soja, chegaria nesse ponto de produção profissional em que estamos, com o algodão”, pontuou Itamar.

O arrombo da cotonicultura de Sapezal vai além de um amplo acervo de materiais genéticos, de frotas inteiras de maquinários agrícolas com tecnologia de ponta e condições climáticas que possibilitam colher um quilo de algodão a cada 2 metros quadrados. Para que esse negócio seja de fato “grande” foi preciso investir.

A TEIA DO ALGODÃO

Bruto, da forma como foi colhido, o algodão tem pouco valor. Para que a comercialização seja rentável, é preciso separar a pluma do caroço. Cerca de 41% do peso do algodão colhido é fibra,  restante semente. Separados, esses dois produtos tem um alto valor comercial.

Por isso a maioria dos produtores de algodão em Sapezal tem suas próprias algodoeiras. São 13 indústrias de beneficiamento da pluma instaladas no município e mais uma em fase de implantação.

A maioria dessas plantas são algodoeiras modernas, como a do Grupo Locks, visitada pela Revista Fator MT. A indústria está no 4º ano de operação, crescendo a cada ano.

O Grupo Locks planta 10 mil hectares de algodão. A produção própria é toda beneficiada na algodoeira e corresponde a 75% do volume que passa pela planta. Os outros 25% são de outros produtores.

Segundo Diego Pasqualli, gerente da algodoeira da Locks, a planta começou a operar em 2015 com 3 mil fardos – algo em torno de 45 mil arrobas de algodão. A quantidade correspondia ao volume plantado pelo grupo.

Na última safra, a produção alcançou 104 mil fardos – cerca de 1,5 milhão de arrobas de algodão. “Para essa safra de 2019, a projeção é de 110 mil fardos”, revela Pasqualli.

Para entrar no ramo do algodão, o grupo Locks investiu R$ 25 milhões para implantar a algodoeira. A estrutura funciona de forma sazonal, durante 5 meses no ano, entre julho e novembro. No pico da produção chega a empregar 50 pessoas – mas elas praticamente não encostam a mão no algodão.

O produto chega na indústria em grandes rolos, da forma como são retirados das colheitadeiras. O bloco começa então a ser desenrolado. Mecanicamente a manta de algodão entra nas máquinas onde a pluma e o caroço são reparados. O grão cai em uma espécie de moega e é levado para um local onde fica armazenado. Já a fibra é automaticamente selecionada de acordo com sua categoria e sai na linha final de produção em blocos compactos de aproximadamente 220 quilos. “A algodoeira tem capacidade para beneficiar 50 fardos de algodão por hora. O produto sai limpo, embalado e pronto para ser vendido”, explica Pasqualli.

Os fardos empilhados em pallets vão para o pátio onde ficam dispostos a céu aberto. Segundo Pasqualli, isso faz parte da técnica de manejo. Isso porque a qualidade do fio quase não se altera com a exposição no tempo, no período de 6 meses, que é o intervalo máximo em que a produção é comercializada. A umidade que o fio acaba absorvendo aumento o peso e, por conseqüência, o peso. Além disso, o risco de incêndio seriam enorme caso a armazenagem fosse em um local fechado.

O maior custo de operação numa algodoeira é a energia elétrica uma média de aproximadamente R$ 300 mil por mês. Segundo Pasqualli, não é preciso tirar nenhum grama de algodão para pagar a conta. “Com o caroço de algodão na faixa de R$ 300,00 a tonelada, cerca de 80% d0 do caroço paga o custo de operação”, informou.

O caroço é todo absorvido pelo mercado nacional e há uma grande procura. Os principais compradores do Grupo Locks são de Minas Gerais. Na última safra o preço da tonelada de caroço variou de R$ 250,00 chegando a R$ 800,00.

Mas a parte nobre acaba é a pluma. Na algodoeira da Locks – e também em outras de Sapezal – a maior parte da pluma é classificada como “31-4”, que é o padrão de exigência internacional. “É comum recebermos em Sapezal comitivas de compradores internacionais buscando algodão. Eles buscam firmar grandes contratos por mais de 2 safras. Na prática, quando o produtor está colhendo uma safra ele já está com a próxima vendida”, revela Pasqualli.

Em 2018 as vendas de algodão de Sapezal para o exterior somaram 159 milhões de dólares – 42% a mais do que no ano anterior. O montante corresponde a 38% do total exportado pelo município. “O principal mercado do algodão de Sapezal é a Ásia, que consome 60% da produção local. Entre nossos parceiros mais importantes estão o Paquistão e a Índia”, afirma o presidente do Sindicato Rural de Sapezal e diretor do Grupo Webber, Cleto Webler.

A produção é quase toda escoada pelo portos do Sul e Sudeste. No ano passado, pela primeira vez uma quantia pequena da produção começou a ser escoada através da Hidrovia do Rio Madeira. “Uma barcaça leva de Porto Velho até Itacotiara cerca de 60 mil toneladas, ou seja, mil caminhões em um comboio só, com um motorista, operando com navegador automático. Isso reduz o custo do frete e aumenta a competitividade”, ensina Sachetti.

Mas o mercado do algodão não é balizado apenas pelo preço. É preciso ter qualidade. E para atestar que a pluma de Sapezal está dentro dos padrões internacionais existe no município um Laboratório HVI (High Volume Instrument). A estrutura instalada pela Kuhlmann faz a análise das fibras de algodão para toda região.

Renato Marinho é o coordenador do laboratório. Segundo ele, no ano passado foram realizados testes em 4,8 milhões de amostras na unidade. “A classificação segue os padrões americanos, analisando 15 características do fio, utilizando como referência amostras de calibração que são as mesmas utilizadas em qualquer laboratório HVI do mundo”, explicou o especialista.

Nesse processo são retiradas amostras de cada fardo de pluma antes da comercialização. Esses pequenos blocos de algodão são submetidos a análises como comprimento do fio, resistência, capacidade de alongamento, cor, espessura da fibra e uniformidade. O algodão é avaliado sempre com uma umidade de 65% a 21º C de temperatura – condições mundialmente padronizadas. O resultado da classificação vai definir o preço de venda de cada fardo. “De forma geral, o algodão de Sapezal tem uma fibra média, comumente utilizado na produção de tecidos finos, como camisaria”, comentou Marinho.

Cada processo de classificação gera 3 amostras de testemunho. Uma fica com o produtor, outra com o eventual comprador e a terceira “arquivada” no laboratório, como testemunho. “Isso permite repetir os testes de cada lote em uma eventual discordância”, pontua Marinho.    

Toda ciência e técnica aplicada na classificação faz parte do processo de padronização do algodão de Sapezal para atender o mercado internacional – o que tem acontecido

 

O FUTURO DO ALGODÃO

A área plantada continuará crescendo nos próximos 5 a 10 anos. A cadeia tende a se tornar cada vez mais verticalizada – como mostramos nessa edição com a reportagem de uma indústria têxtil que começa a fazer a produção em Sapezal das sacarias que embalam os fardos do próprio algodão. O grande avanço, nos próximos anos, deve ser na produtividade.

Segundo Emílio Pereira, do IMA, Sapezal tem condições de alcançar uma produtividade de 400 arrobas por hectare. A média atual é de 303 arrobas. “É algo plenamente possível, há curto prazo”, conclui.

 

SEM CAROÇO

PRODUTIVIDADE MÉDIA:

303 por hectare – 4,5 toneladas

SAFRA ATUAL:

198.000 hectares

PRODUÇÃO EXTIMADA:

909 mil arrobas

TOTAL EXPORTADO:

US$ 159 milhões

PLUMA:

R$ 2,2 bilhões/ano

CAROÇO:

536 mil toneladas

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TURISMO DE NEGÓCIOS IMPULSIONA GASTRONOMIA

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 15:15

Aquele ditado que ‘‘uma família serve a sua’’ cai bem para os empresários que apostaram neste segmento em Sapezal. Com receita que envolve amor, comprometimento, higiene e satisfação, o empreendimento se tornou atrativo para quem mora e visita a cidade

O mercado da alimentação é bastante procurado por quem deseja empreender. No entanto, nem sempre é fácil encontrar a ideia de negócio ideal. As oportunidades aparecem, mas se não tiver foco no empreendimento, dificilmente dará certo. Quando é a família que entra no negócio, aí fica fácil, ainda mais quando se conhece do ramo.

Assim aconteceu com Rosane Aparecida Moretti Ratayczik, 49 anos, e Fabio Ratauczik, 50, o “Sorriso”. O casal, que tem duas filhas, iniciou as atividades em 2012. Um prédio com o barracão foi adquirido. Ali já funcionava um estabelecimento, porém, surgiu a ideia do Restaurante e Churrascaria Galpão. Se você imagina um ambiente rústico pelo nome “Galpão” errou, o lugar é bem sofisticado.

O clima quente de Mato Grosso exige refrigeração em qualquer setor que pessoas se aglomerem, e no restaurante o local é propício para uma temperatura bem amena, enquanto as pessoas saboreiam os diversos pratos preparados, regados a churrasco com grande variedade de carnes. “A gente trabalhava em fazenda. Eu sempre era da cantina, preparava as refeições para os funcionários e os patrões. Meu marido era operador de máquinas e às vezes me ajudava. Agora trabalhamos juntos”, frisa Rosane.

Com conhecimento de cozinha, ela foi treinando as funcionárias, criando pratos especiais e dando aquele tempero que, quem gosta do que faz, tem a receita.

Além da família, 15 colaboradores entre cozinheiras, auxiliares de cozinha, churrasqueiros, garçons, caixa e auxiliar administrativo trabalham na empresa. A maioria da mão de obra é feminina e maior parte do quadro funcional é composta por pessoas que estão há muitos anos na empresa. “Cada dia procuramos variar o cardápio. O macarrão é diário, porém o molho muda. Churrasco também é diário, com 19 tipos de carnes. Temos a opção de servir na linha ou na churrasqueira, seja em sistema de rodízio ou quilo”, explica.

QUALIDADE CONQUISTA PALADARES DE TODOS OS CANTOS DO ESTADO

Sapezal vive o turismo de negócios. Hoteis e, principalmente, restaurantes estão na rota das pessoas que passam pela cidade diariamente.

“A maioria as pessoas que atendemos é de representantes comerciais de grupos do agro, bancos, representantes comerciais, técnicos, enfim, uma legião de turistas. Mas temos muitos moradores de Sapezal que também aproveitam a comodidade de comer fora, para prestigiar o restaurante e churrascaria Galpão”, lembra Rosane.

Segundo ela, algumas pessoas - por não conhecer a estrutura do local - acabam se inibindo acreditando que o preço do quilo seja alto, quando, na verdade, o valor é bem acessível se comparado a outras regiões e ao custo e trabalho que dá para preparar a refeição diariamente em casa. São servidos em médio 180 almoços diariamente.

A empresária aponta outro diferencial que tem dado um status ao restaurante: a linha com salada gourmet, que passa de 30 variedades diariamente. Uma atendente faz o preparo da salada, misturando as variedades e temperos a gosto de cada cliente.

‘‘Temos funcionários há mais de sete anos e valorizamos a mão de obra de nossos colaboradores, onde mantemos a qualidade no atendimento e no serviço prestado, dando um toque especial no sabor’’, afirma Rosane.

A MIGRAÇÃO DO CASAL RATAYCZIK

Rosane e Fábio moravam no sudoeste do Paraná, depois foram para Curitiba (PR). Em 2004 chegaram em Sapezal para trabalhar na fazenda Encantado, do grupo Webler.

Os planos futuros é de melhorar ainda mais o ambiente, buscando aumentar o espaço. Os colaboradores são fixos e aos finais de semana, alguns diaristas acabam sendo contratados. O local também atende locações para eventos sociais.

“Sapezal é um lugar de prosperidade. Viemos com a ideia de juntar dinheiro para comprar uma casa e a cidade nos deu mais que isso. Não pretendo sair daqui. Aqui fomos acolhidos e crescemos como família, cidadãos e empresários”, conclui Rosane.

Rosane vem se especializando na área. Tem viagem marcada para São Paulo onde participará do Fispal Food Service 2019, evento culinário, com visitas a restaurantes e hoteis. O objetivo é trazer muitas novidades para Sapezal.

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ECOPARK PUBI: O PARAÍSO É AQUI!

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 15:16

- Ao lado da MT-235

- Piscina infantil com tobo água

- Canal da usina com água rasa para banho e

contemplação

- Prainha para banho e mergulho, até certo limite.

- Seis apartamentos para hospedagem, confortáveis

- com TV, internet, cama box, ar condicionado e

- banheiros amplos

- Localização entre Sapezal e Campo Novo

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TURISMO: UMA TERRA QUE NÃO FOI DESCOBERTA

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 15:19

Para além das lavouras de soja e algodão que fazem a fama econômica de Sapezal existe uma riqueza que não foi descoberta. São milhares de quilômetros de floresta nativa, na transição entre o Cerrado e a Amazônia, cortados de rios cristalinos, com cachoeiras esculpidas pela natureza. Esse santuário natural guarda ainda 8 aldeias indígenas, de duas grandes nações e mais de 10 diferentes etnias. É uma terra que não foi descoberta pelas máquinas do agronegócio, mas que está pronta para ser pelo turismo

Agronegócio: o vilão da natureza e genocida dos índios. Esse é um dos rótulos atribuídos a principal atividade econômica de Mato Grosso – talvez o mais duro deles. O setor é considerado por muitos um carrasco do meio ambiente e dos povos indígenas, principalmente no Estado, que em 4 décadas se tornou uma das maiores fronteiras agrícolas do país. A fama decorre da condição irreversível de que, para plantar é preciso antes remover toda a cobertura que existia no solo – e com ela toda a biodiversidade de fauna e flora. Em suma, é preciso “descobrir” a terra. Quando isso acontece, não sobra nada para ver além de soja e pasto, certo?

Errado! Sapezal, no oeste de Mato Grosso, é uma das principais fronteiras agrícolas do país, incrustada na transição entre o Cerrado e a Amazônia Legal, com uma produção que só não é mais invejável que as riquezas naturais e indígenas presentes em seu território. O município conseguiu conciliar ao longo dos seus 25 anos o avanço econômico da agropecuária com a preservação do meio ambiente e a proteção dos povos indígenas nativos. O que Sapezal fez não serve apenas como um raro exemplo para desmentir o rótulo do agronegócio e fazer “bonito” para o resto do mundo. A terra que não foi “descoberta” pelo agro, agora começa a ser descoberta pelo turismo.

Viajar para Sapezal pela primeira vez gera uma quebra de paradigma. Quando se percorre as regiões produtivas de Mato Grosso, antes de cada cidade há quilômetros de lavouras. É o que o viajante espera na primeira ida a Sapezal – berço dos grandes grupos do agronegócio no Estado. Mas não é o que acontece.

Logo na saída de Campo Novo dos Parecis, na MT-235 que leva até Sapezal, uma placa orienta o viajante: Rodovia João Arrezoamae (João Garimpeiro). A estrada aberta pelo pioneiro e fundador do Grupo Amaggi, André Maggi, anos depois pavimentada pelo Governo do Estado, foi batizada com o nome de um cacique indígena.

Não se trata apenas de uma homenagem. Essa estrada pertence aos índios – pelo menos parte dela. Para continuar na rodovia é preciso pagar pedágio para uma associação indígena formada pelos povos Halitinã e Waimaré. Isso porque a MT-235 corta o território indígena dessas nações.

O viajante percorre 52 km de rodovia em meio a uma reserva indígena plenamente preservada. Esse é o portão de entrada de Sapezal, uma primeira impressão que se conserva ao longo do seu território.

O município possui 13,5 mil quilômetros quadrados de extensão. Desse total, 7,5 mil quilômetros quadrados são áreas “abertas”, destinadas a agropecuária – o que corresponde a 55% do território. Nesse percentual também estão áreas de agricultura dos povos indígenas (listadas nessa edição na reportagem “Caciques do Agronegócio”).

Ao lado da riqueza óbvia de Sapezal, estão 4.934 quilômetros quadrados de áreas indígenas. Cerca de 36% do território do município pertence aos povos indígenas.

Sobram relatos, tanto de produtores como de líderes indígenas que falam do ambiente de harmonia entre as duas sociedades ao longo da formação de Sapezal. Ronaldo Zokezomaiake, líder dos Paresis, atribui aos primeiros agriculturas a demarcação das terras indígenas que só anos depois se tornariam reservas reconhecidas pelo Governo Federal.

Ao decidir respeitar os espaços dos povos indígenas, os desbravadores de Sapezal conseguiram estalar o progresso que a agricultura gera em curto prazo, ao mesmo tempo em que preservavam uma riqueza a ser explorada no futuro: o turismo.

Sapezal só começou a se dar conta do tamanho do seu potencial turístico em 2003. Foi quando o município recebeu o Selo de Prata da EMBRATUR (Empresa Brasileira de Turismo). Esse selo relaciona os municípios que estão aptos a realizar o Plano de Definição de Estratégias de Desenvolvimento Turístico – que são as primeiras políticas públicas para desenvolver a atividade. Receber o Selo de Prata, significa que a cidade tem potencial para desenvolver o turismo e, portanto, pode ter acesso aos recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) e do FUNGETUR (Fundo Geral do Turismo) para financiar projetos.

A classificação da EMBRATUR foi um estímulo, mas nem tanto. Sapezal levou 10 anos para concluir seu inventário turístico e estabelecer em lei o seu Fundo Municipal e o Conselho Gestor do Turismo – ambos criados em 2013.

De forma geral, Sapezal ainda engatinha quando o assunto é investimento em turismo. Tanto o setor público e quanto a iniciativa privada, exploram uma pequena fagulha do potencial turístico do município. Nesse setor há um campo tão fértil quanto o agronegócio, esperando para ser descoberto.

DE ANTES DO DESCOBRIMENTO

O turismo étnico, por si só, é interessante. Em Sapezal, há um “bônus”. Existem aldeias que foram estabelecidas nos lugares mais paradisíacos do Estado de Mato Grosso

Nativos brasileiros, povos que estão nesse país antes dele ser um. Multidiversa, cada nação indígena viva guarda um pedaço da história do Brasil antes da ocupação européia e das grandes migrações. Por isso, cada vez mais pessoas, de vários lugares do mundo, buscam conhecer a cultura dos nativos sulamericanos antes da influência européia. É o chamado “Etnoturismo”, ou simplesmente, Turismo em terras indígenas.

Esse é um dos potenciais de Sapezal. Nos quase 5 mil quilômetros quadrados de terra indígena existentes no município existem 8 aldeias, com diferentes níveis de influência da cultura ocidental.

Os indígenas que vivem em Sapezal pertencem a dois grandes grupos: os Nambikwara e os Paresis-Haliti.

A nação Nambikwara agrupa descendentes das etnias Irantxe, Terena, Rikbatse e também Paresis. Os Nambikwara são possivelmente um dos mais fascinantes povos indígenas do mundo. Sua origem remonta ao século 12. O primeiro contacto que os Nambikwara tiveram com pessoas não indígenas, foi por volta de 1907, durante a construção das linhas telegráficas em uma missão liderada pelo Marechal Cândido Rondon.

No passado, os Nambikwaras ocupavam uma extensa região em função da sua mobilidade espacial. Ao longo dos anos, antropólogos conhecidos, como Claude Lévi-Strauss (nos anos 30) e David Price (na década de 70), buscaram estudar esse povo indígena.

Ambos se referem aos Nambikwara como sendo dotados de uma cultura material aparentemente simples e de uma cosmologia e um universo cultural extremamente complexos. São povos indígenas que preservam sua identidade através de um misto de altivez e abertura ao mundo. David Price, se referindo a presença de missionários católicos entre os Nambikwaras escreveu: “apesar da pesada evangelização, nunca conheci um Nambikwara cristão”.

A base da alimentação desse povo é a mandioca (beiju), frutas do cerrado, caça e pesca, além de produtos industrializados. Os Nambikwara cultivam arroz, feijão, milho, frutas e hortaliças.

Uma das tradições ainda conservadas é a Festa da Menina Moça. Trata-se de um ritual da puberdade feminina que pode durar 3 meses. Nesse tempo, as jovens da tribo ficam isoladas em uma “maloca” feita de folhas de buriti, até que ocorra a primeira menstruação. No final, uma festa em comemoração é realizada.

Os Nambikwara também realizam a Festa do Espírito e da Flauta Sagrada, comemorações de natureza xamânica.

A segunda grande nação presente em Sapezal são os Paresi, que se autodenomina “Haliti” – que em português quer dizer “gente” ou “povo”. Esse “povo” é formado pelas etnias Kaxiniti, Waimaré, Kawáli, Warére, Kozareni e os Enomanyerekahete.

Os Paresi são agricultores e artesões de bolas coloridas de magaba, de bem acabados cestos e espanadores de pena de ema. Os Haliti usam histórias e mitos para explicar as diferenças no interior do grupo e o sentimento de pertencimento que os une. A grande maioria são bilíngües, falando fluentemente no seu cotidiano a língua materna.

Seus hábitos alimentares e seus cultivares são os mesmos dos Nambikwara. Os Paresi têm duas organizações associativas políticas: Halitinã e Waimaré que através delas administram o pedágio na MT-235.

Os Paresi acreditam que as florestas e os rios são habitados por espíritos. Uma serpente espírito e sua esposa eram cultuados na casa dos homens, onde a serpente era representada por uma espécie de trombeta e sua esposa, por uma flauta. Algumas doenças ainda são tratadas pelos poucos xamãs existentes, que têm a reputação de serem capazes de voar.

O mito de origem dos Halíti conta que no começo só existia Enoré, que tinha uma filha e um filho. Quando seus filhos foram buscar água para ele, escutaram um barulho e a terra estremeceu. Eram os Paresí emergindo de dentro da abertura de uma rocha nas proximidades de uma ponte natural de pedra, localizada sobre um dos afluentes do Rio do Sangue. Um pequeno pássaro voou para fora da pedra por uma fenda, retornando mais tarde para dizer aos outros como era bonito lá fora. Então Wazáre, o herói mítico, persuadiu vários pássaros e animais para que aumentassem a fenda para que todos pudessem sair. Quando saíram, os irmãos tinham uma aparência singular: eram peludos, possuíam rabos, tinham dentes compridos e membranas entre os dedos das mãos e dos pés sugerindo que estivessem em um estado “quase humano”. O mito segue, com uma riqueza de detalhes, narrando a transformação gradual desses antepassados, com a ajuda dos animais, até dar origem ao povo Haliti.

Hoje é possível visitar tanto as aldeias Nambiwaras quanto Paresi em Sapezal e presenciar de perto os traços culturais. Os passeios precisam ser organizados por um guia turístico que possui a permissão de cada cacique para visitar a tribo. Há programas de um dia até 5 dias. Os turistas podem acampar nos locais, inclusive dormir em casas tradicionais dos indígenas da etnia Pareci – a chamada “hati”.

Os passeios guiados costumam apresentar histórias míticas, rituais de dança, canções tradicionais e pinturas corporais indígenas aos visitantes. A interação com os índios é um dos pontos altos desse tipo de turismo, seja com a simples observação dos costumes ou com a imersão. Algumas aldeias chegam a vender trajes típicos da etnia para os turistas usarem.  O turismo étnico, por si só, é interessante. Em Sapezal, há um “bônus”. Existem aldeias que foram estabelecidas nos lugares mais paradisíacos do Estado de Mato Grosso.

O ENCANTO DAS ÁGUAS

Sapezal tem em seu território 7 rios: o Verde, Sacre, Bacoval, Buriti, Sapezal, Papagaio e o gigante Juruena. Todos com nascentes preservadas. A maioria nasce dentro de terras indígenas e ao longo de toda sua extensão apresentam águas cristalinas, de transparência profunda. O relevo com acidentes geográficos que mais parecem terem sido feitos “de propósito”, cria cenários de beleza natural impar.

O mais singular de todos pontos turísticos de Sapezal talvez seja o Salto do Utiariti. Localizado há pouco mais de 90 km do centro da cidade, na divisa com o município de Campo Novo, o Salto do Utiariti é uma queda de água com aproximadamente 90 metros de altura, no cristalino Rio Papagaio. A cachoeira forma um cânion que visto de cima lembra o mapa do Brasil. Em 2017, em um concurso realizado pelo Secretaria Estadual de Turismo, o Salto do Utiariti foi considerado a mais bela cachoeira de Mato Grosso (lembrando que o Estado tem um complexo de cachoeiras em Chapada dos Guimarães que figuram entre os principais destinos turísticos do Brasil).

Além da água cristalina, da sua dimensão tanto vertical como horizontal e do formato inspirador, o Salto fica em uma área de transição de biomas entre o cerrado e a floresta Amazônica. Como são terras indígenas, a preservação permite a observação de diversas espécies de plantas e animais dos dois ecossistemas.

O local é especialmente procurado por praticantes de escalada e rapel. A descida com cabo, em queda livre, por entre as águas da cachoeira é descrita pelos rapelistas como uma experiência única. 

O acesso ao Salto do Utiariti é através de uma aldeia indígena que fica a 300 metros da cabeceira da cachoeira. É possível chega até lá de caro. Na parte de cima há ótimos lugares para banho. Por uma trilha (grau de dificuldade médio), é possível chegar até a parte de baixo da queda. Nesse local existe uma caverna com um pequeno lago dentro.

No Salto do Utiariti é possível combinar turismo ecológico, de aventura, étnico e também histórico. Isso porque, nesse local passou a linha de telégrafo instalada pelo Marechal Rondon, em 1907. Postes por onde passavam o cabeamento e as ruínas da casa que Rondon utilizava para dormir ainda podem ser vistas.

Também foi nesse local que se instalou a Missão Jesuíta Utiariti, em 1930. A missão que perdurou por mais de 40 anos foi responsável pela construção da primeira escola indígena de Mato Grosso. Suas ruínas podem ser visitadas, bem como a igreja da época.

A aldeia conta com uma única oca, o “hali”, aberto para visitação. O local tem luz e água, ambos alimentados por energia solar.

O nome do salto significa “lugar de gente sabida”, em Aruák, a língua dos Paresi. A lenda conta que os índios da etnia Uthya, que viviam ali, eram capazes de fazer previsões do futuro, como clima e acontecimentos envolvendo a tribo. Até hoje o Utiariti é um local de cultos e celebrações para diferentes etnias.

Outro roteiro que combina turismo ecológico com étnico é o Salto da Mulher. Trata-se de uma cachoeira com 8 metros de altura no Rio Sacre. O ponto de acesso é uma aldeia indígena do povo Paresi, onde é possível chegar de carro. Danças, artesanatos e demonstrações de tiro com arco e flecha podem ser acompanhados pelos turistas.

Para chegar à cachoeira é preciso percorrer uma trilha de 600 metros. A água cristalina, muito límpida, com uma tonalidade verde esmeralda encanta os visitantes. Há vários pontos para banho, mergulho e flutuação.

O Salto da Mulher leva esse nome porque a tradição Paresi conta que duas meninas desapareçam na queda enquanto se banhavam. Os nativos acreditam que elas estão presentes no local até hoje.

Seguindo o roteiro de belezas naturais de Sapezal, há 120 km do centro pela BR-364, tem a Ilha do Papagaio. Essa ínsula fluvial se forma no encontro dos Rios Papagaio e Buriti. O local é aberto para camping, com infra-estrutura como lanchonete, restaurante cabana e banheiro. Além da água límpida, a Ilha do Papagaio oferece opções de esportes radicais, como tirolesa, canoagem e rafting. Também é permitido pescar no local.

Se a proposta for ser radical, a dica é pegar a estrada até o Cachoeirão do Juruena – o maior rio que passa por Sapezal. Uma queda de água violenta, com 35 metros de altura e uma vazão de 200 mil litros por segundo revela toda potência da natureza. O local inspira uma beleza cênica, com um rio largo que se divide ao meio em uma pedra formando duas quedas. Um cenário digno dos novos games de aventura – e foi.

Em 2016, o atleta de aventura Pedro Oliva decidiu que saltaria os 25 metros do Cachoeirão do Juruena em um caiaque. Desde 2011 ele pensava no assunto. Faltava um estímulo. Cinco anos depois, a franquia de jogos para Playstation 4 se preparava para soltar o Uncharted 4 – um dos games de maior sucesso no mundo. Para promover o lançamento do jogo, a empresa anunciou o desafio “Conquer the Uncharted” (Conquistar o desconhecido, em português). Basicamente, a ideia era desafiar alguém na vida real a fazer algo no nível de risco que o personagem central do game. Oliva topou e desceu o Cachoeirão do Juruena de caiaque. A franquia do Uncharted acompanhou pessoalmente as gravações. O vídeo percorreu o mundo como material promocional do game que viraria febre.

Repetir o feito de Pedro Oliva não é recomendado. Mas qualquer turista pode visitar o local e contemplar a cachoeira, percorrer trilhas ou aproveitar a água. O Cachoeirão ainda é carente de infraestrutura, mas uma boa opção para os turistas mais “raiz”.

Ainda no Rio Papagaio, mas na MT-235, há 40 km de Sapezal, o Balneário do Pubi é a forma logisticamente mais fácil de experimentar a riqueza dos recursos hídricos dessa região. A estrutura de pousada fica às margens da rodovia. O local começou a ser ocupado há quase 3 décadas pelo pioneiro Valdemar Zimmermann, mais conhecido como Pubi. Ele sempre teve um “amor” pelos 20 hectares de área que conquistou ao lado das cachoeiras do Rio Papagaio – preservando ao máximo. Hoje, após sua morte, seus filhos mantém a mesmo filosofia, administrando a pousada e interferindo o mínimo possível na natureza.

O Balneário oferece cabanas para hospedagem, além de quiosques com churrasqueira, um restaurante e piscina – que é dispensável. O acesso ao rio é fácil, por um gramado que acaba em uma prainha de areia. A água é límpida, com uma sequência de corredeiras mansas ideais para flutuação, mergulho e canoagem. Nos 15 hectares de mata preservada é possível fazer caminhadas e andar de bicicleta através das trilhas.

Como o acesso é fácil e a infraestrutura é praticamente urbana, o Balneário recebe cerca de 1,5 mil pessoas por final de semana.

Uma opção ainda mais urbana para aproveitar as belezas naturais de Sapezal é a Prainha Municipal. Esse parque público cuidado pela prefeitura fica dentro do perímetro urbano da cidade, em um dos braços do Rio Sapezal. É um dos legados deixados pelo fundador, André Maggi. O espaço preservado conta com amplo bosque, com vias pavimentadas, quiosques com churrasqueira, água encanada e energia elétrica. Qualquer pessoa pode utilizar a estrutura, de forma gratuita, seja para fazer uma caminhada ou exercícios na academia popular, para as crianças brincarem no parquinho ou para reunir o pessoal no final de semana para o churrasco.

O ponto alto da Prainha é a praia. O lago represado tem água cristalina, muitos peixes e uma areia branca. É nesse local que anualmente o Lions Clube organiza o tradicional Festival de Pesca. Também é possível fazer passeios de barco e mergulhos.

E por falar em mergulho...

O ‘‘CÉU’’ DOS MERGULHADORES

É quase impossível descrever os rios de Sapezal sem utilizar a expressão “água cristalina”. Mas o termo não foi utilizado nessa reportagem a toa. Os cursos hídricos desse município são límpidos como em poucos lugares do mundo. E essa é uma opinião de especialista.

Jorge Anturo Salgado é um chileno que se mudou para Sapezal há 20 anos. Ele veio por causa da água. Jorge é mergulhador profissional, com a graduação que o ramo chama de OWSI (Open Water Scuba Instructor) – basicamente a pessoa que está habilitado e tem experiência suficiente para treinar outros mergulhadores. Além de trabalhar na manutenção submersa das barragens de hidrelétricas que existem na região, Jorge abriu uma empresa voltada para o turismo, com foco no mergulho.

A “Mergulho Total” forma mergulhadores de primeira viagem e organiza roteiros para quem já tem experiência e viaja em busca de locais propícios para prática. Segundo Jorge, pessoas de todo mundo procuram a região para mergulhar. “Sapezal tem mais de mil ótimos pontos para mergulho, de 15 a 45 metros de profundidade. É uma região com abundante vida aquática, com peixes, algas e vegetação”, comenta.

Segundo Jorge, é muito raro não ter condições favoráveis ao mergulho nos rios de Sapezal. “A água é sempre limpa. A turbidez é favorável o ano inteiro. Como a maior parte desses rios passam por reservas indígenas, os rios são muito preservados e há muito para ser observado debaixo d'água”, explica o mergulhador.

A limpidez da água nos rios de Sapezal gera uma sensação ao mergulhador de que ele está voando. Com cilindros e máscara, a transparência da água, depois de certo tempo, blefa os sentidos, gerando a falsa impressão de estar flutuando fora da água. “Mergulhando se tem quase a mesma nitidez de estar olhando fora da água”, completa.

Jorge é um OSWI credenciado na PADI (Professional Association of Diving Instructors). Para quem não é do ramo, a PADI é a maior e mais reconhecida certificadora de mergulho do mundo, reconhecida em 186 países e responsável pela formação de mais de 23 milhões dos mergulhadores planeta afora. Quem quer mergulhar sempre dá preferência a um PADI.

A Mergulho Total tem uma estrutura para atender simultaneamente 8 pessoas. O Discovery (curso com primeiro mergulho), pode ser realizado inclusive na Prainha do Município e custa cerca de R$ 100,00. Segundo Jorge, sua empresa forma mais de 50 mergulhadores por ano. “De cada 10 pessoas que mergulham, 9 continuam mergulhando sempre”, revela Jorge.

APENAS NEGÓCIOS

Sapezal ainda tem uma quarta modalidade de turismo: o de negócios. Técnicos, engenheiros, especialistas e prestadores de serviço que se deslocam até o município para realizar trabalhos temporários compõem a massa do fluxo local. É esse tipo que mantém a rede hoteleira com alta lotação, movimenta bares e restaurantes da cidade, junto com uma rede de serviços que acaba atendendo quem está de passagem.

Essa modalidade de turismo de negócios é comum na maioria dos municípios com alta produção agrícola. A novidade que vem sendo observada é que, cada dia mais pessoas de outros países estão visitando Sapezal.

Compradores internacionais, vendedores, intermedia-dores, donos de indústrias no exterior e produtores rurais de vários países do mundo estão incluindo Sapezal em seus destinos de viagem. O que requer um certo esforço. Para chegar a Sapezal, o empresário de qualquer lugar do mundo precisa de, pelo menos, 2 voos e mais 460 km por rodovia. “Apesar das distâncias, muita gente tem vindo para Sapezal observar o que está acontecendo”, comenda o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Regis Martins.

Os grandes produtores de algodão costumam receber diretores de indústrias estrangeiras interessados em conhecer a origem da fibra e a capacidade dos cotonicultores de garantir a demanda. No setor, é comum firmar contratos para mais de 2 safras.

Há também os “curiosos”. Em janeiro de 2019 um grupo de 38 produtores rurais dos Estados Unidos e do Canadá viajaram, em bloco, para Sapezal. Eles passaram 3 dias no município com o único propósito de “conhecer” a produção agrícola da região.

Um dos locais visitados pela comitiva foi a Fazenda Santa Luzia, do Grupo Bom Futuro – um dos gigantes do Agro. Os gringos se interessaram pelo sistema de produção, pela forma como a cadeia produtiva é organizada e se admiraram com a dimensão das áreas e dos maquinários. O grupo pode presenciar a colheita da soja e o plantio de milho.

Roger Begrand, que integrou a comitiva, planta dois mil hectares no Canadá. Segundo ele, a maior dificuldade tem sido transmitir o negócio para a segunda geração. “Os jovens são cada vez mais urbanos”, comentou.

O organizado da comitiva, Larry Rupipper, que planta em Dakota do Sul, nos Estados Unidos, ficou surpreso com a colheitadeira de 52 linhas. “São raras as propriedades com grande extensão. Estou impressionado de como as pessoas tocam as fazendas aqui. É uma gestão bastante profissional”, comentou.

Tanto Larry como muitos outros produtores dos Estados Unidos acompanham diariamente o que acontece em Mato Grosso e em Sapezal. Noticias sobre o clima e o plantio ajudam os americanos a planejar suas safras.

Depois de conhecer como funciona o moderno agronegócio do interior de Mato Grosso, a comitiva encerrou sua visita com outra coisa que até pode ter “lá fora”, mas que é melhor por aqui: uma suculenta jaca.

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CLÍNICA VETERINÁRIA E PET SHOP ANIMAL PLANET: AMOR PELA VIDA ANIMAL

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 15:31

Há quase três anos no mercado sapezalense, conheça a história da médica veterinária Jéssica Tomé Trevisol, jovem de 26 anos, que carrega desde sua infância, o amor pelos pets

Ter um animal de estimação pode mudar completamente o astral de um lar. Eles estão presentes em grande parte das casas e passaram a ser, literalmente, membros da família. Falar de todos os benefícios que eles trazem nem sempre é fácil para quem olha de fora. Por isso pesquisas tentam comprovar cientificamente o resultado dessa convivência humana/animal. Recentemente um estudo divulgado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que os bichinhos de estimação podem ter uma função muito importante: ajudar no envelhecimento saudável de seus donos.

De acordo com a pesquisa da universidade americana, 90% dos idosos que têm em casa cães, gatos ou pássaros, afirmam que os animais os ajudam a se sentirem mais amados e, consequentemente, a aproveitarem mais a vida. Outro dado importante descoberto com a pesquisa é que 80% dos entrevistados acreditam que os animais ajudam a reduzir o estresse do dia a dia.

É como diz o ditado: “contra fatos não há argumentos”. Com todos os benefícios explícitos na prática e pelos estudos científicos, é possível dizer que além de um espaço no coração dos donos, esses novos membros das famílias ganharam um mercado todo deles. Afinal, é importante cuidar da saúde de quem se ama.

Em Sapezal, a Clínica Veterinária e Pet Shop Animal Planet é um centro de atendimento especializado neste tipo de trabalho. Pioneiras na cidade, clínica e loja contam com diversos itens para diferentes animais domésticos.

Fundada em 30 de agosto de 2016, pela médica veterinária Jéssica Tomé Trevisol, a loja está há três anos no comércio sapezalense. Formada em 2014 pela Faculdade Unic, de Cuiabá, Jéssica é natural de Comodoro, região Noroeste do Estado, e desde pequena é apaixonada pelos bichos. “A ideia era montar uma loja com vários artigos e acessórios para os animais e ter um espaço clínico para atendimento. A demanda é muito grande aqui e tem nos mantido ocupados diariamente para poder atender a todos que nos procuram”, explica.

O bom atendimento fez a empresa crescer rapidamente. A veterinária afirma que, neste ramo, e quando se trata da saúde de um animal de estimação, o trabalho não tem hora para chegar. Por isso é preciso sempre ter uma equipe pronta para o atendimento. “Não tenho hora para trabalhar, durante o dia, à noite, ou de madrugada, estou sempre pronta. Trato os animais com muito carinho. Sempre quis ser veterinária. Desde os cinco anos tinha esse desejo, então agora posso realizar tudo o que eu queria, e com profissionalismo”.

Hoje trabalhando na área que sonhou, a profissional afirma que sempre orienta os clientes que prevenir também é uma forma de ter cuidado com os animais domésticos. “A falta mais grave do dono com seu animalzinho é a prevenção. Muitos não vacinam. Não têm os cuidados essenciais que devem ser observados, prevenindo doenças. A alimentação é outro fator, as rações têm a dieta necessária, não se pode mais tratar cães e gatos com restos de comida de humanos”, explica.

A alimentação balanceada faz toda a diferença na saúde do animal. No caso dos cães, por exemplo, é difícil resistir ao olhar comovente de quando eles nos pedem um pouco do alimento que está na mesa enquanto você come. No entanto os cachorros devem comer alimentos preparados especialmente para eles, baseados em suas necessidades físicas e no funcionamento de seu organismo. Ter contato com comida humana pode expor seu pet a elementos tóxicos que podem ser fatais.

Além disso, o consumo da comida humana nesses casos também pode acarretar o aumento e ganho excessivo de peso. Isso, consequentemente, faz com que seu filho de quatro patas fique mais suscetível às doenças cardíacas e respiratórias, além das chances de ter dificuldades de locomoção e fraqueza nos ossos e nas articulações.

Com uma equipe de cinco colaboradores, a Clínica Veterinária e Pet Shop Animal Planet conta com serviço de pronto atendimento e com outro diferencial: o serviço de banho e tosa para cães. “É um mercado que tem uma grande procura. Aqui sempre tentamos prestar o melhor atendimento a esses animais. É um trabalho que demanda paciência e amor”, afirma a veterinária.

Pensando nos “papais” de filhos caninos com pouco tempo, a empresa investiu no serviço de busca e entrega à domicílio, para dar mais comodidade aos clientes. Esse translado dos animais busca atender às necessidades de algumas pessoas que trabalham até mais tarde, ou não possuem um veículo adequado para levar o filho de quatro patas ao Pet Shop.

NOVO AMBIENTE COM MAIOR COMODIDADE

Para atender a demanda de clientes, que tem aumentado consideravelmente nos últimos tempos, foi necessário aumentar o espaço físico. “Quando vim para Sapezal senti um amor repentino pela cidade. As pessoas daqui recebem quem vem de fora muito bem. O ramo que a gente atua também alavancou, por isso vamos aumentar a estrutura física da loja”, afirma a proprietária.

Com cerca de 220 metros quadrados de obra construída, no mês de julho, o espaço vai contar com o serviço de hotel para animais. “Muitas pessoas viajam e não tem com quem deixar seus bichinhos, aqui vai ser uma opção. Vamos ter também piscina para atividades dos animais”, informa a veterinária.

O novo espaço da Clínica Veterinária e Pet Shop Animal Planet, depois de pronto, vai contar com um consultório, uma sala de cirurgia e duas salas de internação, com capacidade para 22 animais. O local ainda terá área pet, depósito e ultrassonografia para pecuária. “Nossa clientela é fixa, então sabemos a demanda que precisamos atender. Claro que chegam os novos e precisamos ter a mesma atenção para que possam voltar”,  ressalta.

Além do trabalho prestado aos animais domésticos na área comercial da cidade, a médica veterinária Jéssica Tomé Trevisol também atende as fazendas. A profissional faz consultas, é requisitada para realizar partos em bovinos, ovinos e equinos e faz avaliações patológicas. Futuramente, segundo a doutora e empresária, a expansão não será somente no espaço físico, mas também no quadro de colaboradores. “O projeto é contratar um profissional formado para atuar somente nesta área. Temos demanda para isso por aqui”, afirma.

 

A veterinária Jéssica Trevisol também participa de uma ONG em Sapezal que cuida de animais de rua. A entidade procura lar temporário, onde os animais para adoção possam ser cuidados por uma temporada. Além disso, sua clínica também cede gratuitamente ração e remédios para os que estão em risco.

- A Clinica Veterinária e Pet Shop Animal Planet dispõe de  medicamentos, vacinas e rações.

- A Clínica Veterinária e Pet Shop Animal Planet vai realizar, ainda neste ano, um encontro de criadores da raça Pit Bull, além de outras raças. O objetivo, é mostrar o carinho e cuidado de seus donos pelos bichos de estimação.

- A Animal Planet está com uma super promoção com o sorteio de uma moto 0km.

Apaan – Associação Protetora dos Animais Arca de Noé de Sapezal

“Buscando sempre a valorização da vida nas suas mais diversas formas, os protetores de animais de Sapezal realizam um trabalho de recuperação física e emocional de cães e gatos vítimas de abandono e maus tratos e posterior encaminhamento para adoção”. Com isso, precisamos da colaboração e conscientização da sociedade de que podemos mudar a situação do abandono e maus tratos aos animais na nossa cidade se toda a população se unir. Contribua você também com esse projeto. As doações podem ser feitas em dinheiro, ou até mesmo em produtos para serem colocados à venda na “Lojinha dos Focinhos”. Qualquer doação é bem vinda!

Contato para doações:

(65) 9 9638-8712

Profª: Cléo Espíndola ou

na conta da Apaan:

Associação Arca de Noé

CNPJ: 23.701.566/0001-46

Banco do Brasil

Ag: 1590-3 | C/C: 36411-8

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NOSSA ESPECIALIDADE É A SAÚDE DE SUA FAMÍLIA

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 15:38

A Clínica Ágape oferece um atendimento humanizado com amplo diferencial de horários, buscando a melhor comodidade de seus pacientes, atende inclusive em horários noturnos e aos sábados

O parto é uns dos momentos emocionantes e marcantes na vida de uma mulher, por isso é de extrema importância que exista uma interação entre médico e paciente, para elaborar a melhor  maneira de recepcionar seu  bebê.

Necessitando, portanto, de um segmento diferenciado  para  atender  as  complexidades da saúde da mulher, o cuidado no pré-natal  se  inicia  antes mesmo  da  concepção. A mulher deve manter os exames de rotina sempre atualizados, como por exemplo detectar se existe alguma inflamação ginecológica, diabetes, alterações hormonais, hipertensão e diversos outros fatores que podem gerar algum transtorno durante a gestação tanto para a mãe quanto para o bebê.

Durante o pré-natal é realizada uma série de exames laboratoriais e exames de imagem, dentre os exames de imagem, é feito no primeiro trimestre ultrassom para verificar a idade gestacional e o posicionamento do feto. A segunda ultrassom mais importante é a morfológica de 1º trimestre, realizada entre 11 e 13 semanas de gestação, e morfológica de 2º trimestre, entre 21 a 24 semanas. Ambas são de extrema importância para identificar futuras patologias como a pressão alta na mãe (pré-eclâmpsia), fator de risco de parto prematuro, má formação  doenças cromossômicas, fora  uma série de doenças que também podem interferir na formação e desenvolvimento do bebê.

Além de exames, também é importante a frequência no pré-natal, pois nele é possível verificar o desenvolvimento do bebê, o médico irá fazer o acompanhamento do peso da mãe, alimentos que devem ser evitados, medicamentos que pode ou não tomar, o que fazer quando há enjoos, dores decorrentes da alteração do corpo da mãe e muitas outras modificações comuns durante uma gestação. Todos esses cuidados contribuem  para  a  saúde  da  futura  mamãe  e  do  bebê.

Doutor Celso Vargas Reis, médico formado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) há 20 anos, clínico geral, ginecologista, obstetra e ultrassonografista, atua em Sapezal, na Clínica Ágape, há dois anos. Trabalhou em Cuiabá por 13 anos, fez especialização em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital Universitário de Cuiabá, é especialista em terapia intensiva, atuou por 13  anos com pacientes  de  alto risco. Ainda é pós-graduado realizando histeroscopia clínica  e  cirúrgica.

A Clínica Ágape tem sido ponto de apoio e referência em Sapezal para  as  gestantes e o tratamento completo da  saúde  da  mulher.

O consultório está equipado com aparelho de ultrassonografia, realizando transvaginal, mama, obstétrica, morfológica de 1º e 2º trimestre e do doppler. Além de sala de exames equipada com aparelho de colposcopia, pequenas cirurgias, inserção de DIU e implantes  hormonais.

 

Tem seu atendimento diário, o doutor presta assistência  aos seus pacientes no hospital, realizando cirurgias ginecológicas, obstétricas e internações.

Retrata dr. Celso ainda que, a unidade hospitalar conta com uma estrutura acima do que esperava. ‘‘É possível realizar com toda segurança os procedimentos cirúrgicos. Contamos com uma equipe médica completa, com anestesista, pediatra e médico auxiliar  sempre  à  disposição’’.

VIDA PESSOAL

Casado com Lívia Bonfim, formada em geografia pela Unemat e estética e cosmetologia pela Unic, o casal tem quatro filhos, Ingridi, as gêmeas Gabrielly e Geovanna  e  Celso  Vargas  Filho.

“Sinto-me abençoado por estar aqui e pela oportunidade de trabalho. Atenção e dedicação aos pacientes  e  a  família  são  nossos  principais diferenciais. Morar no interior me proporcionou uma melhor qualidade de vida, consigo atender meus pacientes e me  dedicar  a  minha  família  também”.

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CARLA VALÉRIO BARBIERO: FISIOTERAPIA E PILATES

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 15:41

Carla Valério Barbiero formou-se em Fisioterapia, em fevereiro de 2002, pela Faculdade Tuiuti do Paraná, de Curitiba (PR).

Possui Especialização em Fisioterapia Dermato Funcional e Pilates. “Escolhi a Fisioterapia porque sempre gostei de cuidar e fazer o bem para as outras pessoas. Além disso, a área é muito ampla, abrindo muitas possibilidades de atuação”, salienta.

Carla começou a atuar logo após a Graduação, na Clínica de Fisioterapia do Hospital São Carlos e também como fisioterapeuta da instituição hospitalar, em Medianeira (PR). Em seguida foi contratada para trabalhar na prefeitura de Itaipulândia (PR) . Na mesma época, e após concluir sua especialização, abriu um consultório, onde atendia na área de Fisioterapia Dermato Funcional (estética).

No ano de 2005 mudou-se para o Mato Grosso e trabalhou na Prefeitura de Brasnorte (MT) com sua clínica particular de estética. Em Sapezal, onde reside até hoje, atuou no Centro de Reabilitação da Prefeitura e desde 2011 trabalha como instrutora de pilates, em seu estúdio.

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MUITO ALÉM DA VAIDADE

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 15:46

Os conhecimentos da medicina, da estética, fisioterapia dermato-funcional e da educação física combinados para proporcionar o ápice do bem estar humano. Essa é a proposta da Personal Bem Estar Clube, uma empresa especializada em gerar qualidade  de vida e auto estima

Cada ser humano é único. Não apenas em suas ambições ou aspirações, mas biologicamente. Os organismos funcionam em ritmos diferentes, tem necessidades distintas e respondem a cada intervenção de maneira singular. Por isso não existe uma“receita pronta” para ter qualidade de vida.

Para cada pessoa, uma fórmula diferente. É assim que começa o atendimento de quem procura a Personal Bem Estar Clube, uma empresa de Sapezal que combina uma clínica de fisioterapia e estética com academia de ginástica. Com mais de seis anos de atuação, a Personal engloba no mesmo espaço físico uma gama de diferentes técnicas voltadas para promoção do bem estar físico e – porque não dizer – mental.

“O que fazemos é combinar essas diferentes técnicas em programa individual, elaborado de forma personalizada conforme os desejos, necessidades e limitações de cada paciente”, explica Elisangela Batista, fisioterapeuta de formação, especializada em fisioterapia dermato-funcional.

Elisangela é a fundadora da Personal Bem Estar Clube e tem como sócio Jean Darlan, que é educador físico. Essa combinação de especialidades, desde o quadro societário, transcende a atuação da empresa.

A Personal atende cerca de 200 pessoas por mês. A maioria é mulher, entre 20 e 45 anos, com grau social mais elevado. Em comum, explica Elisangela, essas pessoas tem a busca por atividades e tratamentos que as façam viver melhor.

Dentro da empresa existem três áreas distintas: a Clínica de Fisioterapia, a Clínica de Estética e a Academia de Ginástica. O espaço foi projetado para que o paciente da Estética não precise ter contato com os alunos da academia – e vice-versa. O mais comum, no entanto, é que o cliente da Personal acabe utilizando as três áreas. “Quando uma pessoa chega até a Personal, nós fazemos uma avaliação e detectamos o que cada paciente procura, sempre tendo como objetivo a qualidade de vida e a auto estima.

Então, elaboramos um programa para cada pessoa, sugerindo um trabalho multidisciplinar. A maioria dos nossos clientes acaba optando pelo programa”, revela a profissional.

O programa multidisciplinar acaba sendo a primeira opção de quem quer perder peso de maneira saudável. Dessa forma é possível conciliar a prática de exercícios físicos com a fisioterapia dermatofuncional – que nada mais é que a especialidade que trabalha com o tecido tegumentar (a pele).

A malhação acontece no subsolo da Personal. A academia foi montada em formato de studio, afim de conferir privacidade e efetividade nos exercícios físicos. Todos os treinos são feitos com horário marcado e devidamente acompanhados por um personal trainer, que vai desenvolvendo o programa personalizado de cada aluno. “O número de alunos dentro da academia é limitado. No máximo serão quatro pessoas acompanhadas pelo personal”, conta Elisangela.

Na parte de fisioterapia dermatofuncional, a Personal se propõe a cuidar do maior órgão do corpo humano: a pele. Diferentes técnicas são aplicadas para prevenir ou recuperar danos como flacidez, gordura localizada, celulite, os efeitos da obesidade e até mesmo cicatrizes.

Um dos aparelhos utilizados por Elisangela é o Power Shape – uma espécie de “6 em 1” dos tratamentos dermatofuncionais. O Power Shape combina um poderoso ultrassom cavitacional com radiofrequência multipolar, LED e sistema pneumático de endermologia. Com ele é possível tratar gordura, flacidez, celulite e até mesmo rejuvenescimento facial. A fisioterapeuta também opera com a criofrequência, uma técnica que reduz a temperatura da pele em até -10 Co  provocando contração imediata das fibras de colágeno.

Os tratamentos tecnológicos são combinados com as terapias manuais, como drenagem linfática, drenagem modeladora, dreno detox power e manta térmica, uma forma de potencializar os resultados. A clínica também oferece terapias alternativas uma forma de cuidar da mente e do corpo num todo como forma de relaxamento. ‘‘Entre elas o reiki, massagem com pedras quentes, barras de access – uma massagem que busca estimular 32 pontos energéticos em torno da cabeça - e thai massagem yoga. Também oferecemos aulas de pilates com horários fixos e limitado número de alunos. Todos os tratamentos são realizados com técnica e conhecimento com profissionais especializados”, ressalta Elisangela.

Para tornar o atendimento ainda mais amplo, a Personal Bem Estar também tem parcerias com médico dermatologista, podólogo e nutrólogo que atendem dentro da clínica. “A integração de diferentes tratamentos em especialidades distintas gera para o paciente um melhor resultado”, afirma a fisioterapeuta.

Na parte de estética a clínica conta com três profissionais especializados que oferecem uma gama de procedimentos. Além da freqüente atualização profissional, Elisangela destaca também a qualidade dos produtos utilizados nos tratamentos.

Um dos serviços mais procurados é a depilação a laser – técnica utilizada por Elisangela há mais de sete anos. Segundo a especialista, o laser é o melhor método para remoção dos pelos corporais indesejados.

Em geral, são necessárias entre 6 a 10 sessões, dependendo da espessura do pelo do fototipo da pele. Cada sessão tem o intervalo de um mês. No final, cerca de 80% dos pelos na região atingida pelo laser são removidos definitivamente.

Cada sessão dura entre 10 a 40 minutos, de acordo com a área a ser depilada. O método não é totalmente indolor, mas está longe de ser o terror da cera quente. “O que o paciente sente é um calor na região, algo suportável”, tranquiliza Elisangela.

Para aliviar o desconforto, a clínica utiliza um equipamento chamado Freddo, que resfria a área atingida pelo laser. Todo procedimento é seguro, sendo reconhecido pela Anvisa.

Os diferentes tratamentos oferecidos pela Personal Bem Estar Clube, irremediavelmente, deixam as pessoas mais bonitas. Mas esse é apenas o efeito colateral de viver com saúde e sentir-se bem.

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EMPRESÁRIO QUE ENXERGOU OPORTUNIDADES EM SAPEZAL

Publicado em 11 de Junho de 2019 ás 15:48

Natural de Campo Grande (MS), há nove anos Elizeu Neri, 51, encontrou em Sapezal a oportunidade de abrir uma empresa no ramo óptico e criar suas filhas Rebeca Sofia de 13 anos e Sara Geovana de 9, com a liberdade, tranquilidade e paz de uma cidade do interior. Casado há quase 18 anos com a empresária Elizabeth Christiane, foi em Sapezal que ele construiu uma carreira de empreendedorismo e uma família feliz.

Questionado pela reportagem sobre arrependimento de ter se mudado para o Mato Grosso, Elizeu garante que não tem. “Não temos! Talvez por não ter vindo anos antes, pois Sapezal sabe acolher e adotar as pessoas, assim como nós, que não têm medo do trabalho”.

Sem medo de dizer, ele conta que chegou em Sapezal praticamente falido. “Tinha uma só bala na agulha e não podia errar o tiro. E foi certeiro, pois foi resposta de oração. Quando me perguntavam por que eu viria para Sapezal, a minha resposta sempre foi a mesma: prefiro ser grande em uma cidade pequena, do que ser pequeno em uma cidade grande”, completa.

Com muita dificuldade, ele e a esposa abriram uma pequena ótica, da qual recorda com graça que “não podia entrar mais de dois clientes de uma só vez na loja, que ficaria muito apertado”. Hoje com duas empresas, a Ótica Requinte e a Ótica Bamboo Brasil, empregam diretamente cinco colaboradores. “Um a um Deus foi nos enviando, hoje somos uma família e isso faz toda a diferença”. Uma das empresas, a Ótica Requinte, é há cinco anos consecutivos ganhadora d o prêmio de melhor ótica e melhor relojoaria da cidade. “Isso é resposta de um trabalho sério e de amor e respeito aos clientes, que são a razão de todos os dias abrirmos as portas e trabalharmos mais e melhor.

Empresário por vocação, Elizeu mas ainda encontra tempo para muitos outros trabalhos sociais. Ele faz parte da diretoria da CDL, do Conselho dos Deficientes Físicos de Sapezal, da diretoria da instituição Crer e Ser, e ainda encontra tempo para dar aulas de Jiu Jitsu para crianças. Quando questionado sobre o que ele ganha com tudo isso, respondeu: “Ganho dezenas de abraços e sorrisos banhados de amor das minhas crianças, isso não tem dinheiro que pague. Sempre digo que se quer vencer em Sapezal deve-se trabalhar corretamente, ter um bom caráter e, se tem uma ideia, tem que se especializar nela. Não é por que somos do interior que não gostamos de serviços e produtos bons, então sempre buscar oferecer o melhor”.

Técnico em ótica formado pelo Senac de Cuiabá e técnico optometrista formado pelo Instituto Filadélfia de Ribeirão Preto (SP), conta que foram quase seis anos de muito estudo, passando uma semana por mês um Cuiabá estudando. “Nos primeiros três anos foi tranquilo, pois minha esposa e filhas iam junto. Mas os últimos anos foram os mais difíceis, pois elas ficavam em Sapezal cuidando da loja e eu ia sozinho aos estudos. Mas no final tudo valeu a pena”.

VIDA SOCIAL E PALESTRANTE

Hoje Elizeu ministra palestras por toda a região sobre a valorização da visão direcionada a todos os públicos; erros refrativos na idade escolar, direcionada a professores e profissionais da educação, ensinando como identificar problemas visuais em crianças; efeitos da nocivos da luz azul, direcionada para o público que utiliza com frequência equipamentos como computadores, celulares, tablets e seus similares; e valorização da visão e uso correto de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para trabalhadores que durante a sua jornada de trabalho necessitam de proteção para a visão.

 

Ele explica que, por lei, todas as óticas deveriam ter um técnico óptico de plantão, assim como já acontece com as farmácias. Porém, aqui no Mato Grosso, isso está muito longe de ser realidade, cerca de 10 a 15% das óticas disponibiliza deste profissional, segundo o Sindicato de Óticas de Cuiabá.

“A confecção de um óculos depende de uma boa interpretação de receita, além das inúmeras medidas como DP, DNP, altura, distância, vértice e curva pantoscópica, a certificação, depois dos óculos prontos, se as lentes e a armação estão realmente em conformidade com a receita somente um técnico óptico sabe fazer”, explica, complementando que parte de uma receita é feita pelo oftalmologista ou por um optometrista.

Após essa etapa, cabe ao profissional óptico, fazer uma boa anamnese, ver a melhor armação para o cliente, quais as opções de lentes, tirar as medidas, que são muitas e todas devem ser precisas. “Um técnico óptico ou o optometrista trabalha diretamente ligado a saúde primária da visão, não é trabalho para amadores ou curiosos”.

Conforme dados da revista Exame, mais de 35 milhões de brasileiros possui algum tipo de problema visual, que poderia ser facilmente corrigido com o uso de um bom óculos de grau. Hoje, o número de cegos no Brasil não para de crescer, tendo 1,2 milhões de pessoas nessa condição, o equivalente a toda a população de Cuiabá ou Aracaju (SE). Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que a cada cinco segundos um adulto fica cego no mundo e a cada um minuto uma criança fica cega no mundo. “Então cada dia mais necessitamos de profissionais qualificados para diminuir esses recordes negativos. Uma boa orientação e os cuidados devidos podem fazer esse quadro mudar. As óticas devem sim contar com um técnico de plantão. Sempre oriento as pessoas que, se não houver, elas devem exigir a presença no ato da compra dos óculos, tanto os de grau como os de sol, é um direito de todo cliente de ótica ser atendido por um técnico”.

Durante as palestras que ministra nas escolas, ele ajuda os profissionais da educação a identificar precocemente crianças com problemas visuais. “Muitos pais nem mesmo sabem que seus filhos estão com dificuldade de aprendizado devido algum problema visual. Então, pensando nisto, desenvolvi uma série de palestras para ajudar as professoras a alertarem os pais em relação a este problema que geralmente é fácil de resolver, pois quanto mais cedo for diagnosticado e tratado, melhor será para o futuro da criança”.

A mesma orientação ele passa aos profissionais que trabalham em escritórios e bancos, por exemplos, que passam muitas horas em frente a uma tela de computador, e desconhecem os efeitos maléficos da luz azul. “Todos esses profissionais deveriam saber que existem lentes especiais quem bloqueiam totalmente a luz azul e seus reflexos danosos. Sem falar nos trabalhadores que não usam os EPIs por falta de informação, sem saber que os olhos são a quinta parte do corpo mais acometidas por acidentes, sendo que a cada 100 acidentes nos olhos, de 7 a 10 são letais para a visão, ou seja, as pessoas ficarão cegas’’.

Elizeu Neri tem feito várias palestras por Cuiabá e Sapezal, treinando equipes de Cipa e demais colaboradores sobre este assunto tão delicado. As últimas palestras ministradas foram no Colégio Hexágono de Sapezal, três palestras consecutivas no Senac de Cuiabá, na Fazenda 3 Coqueiros, na Prefeitura de Sapezal, na empresa Tininho Contabilidade e na Fazenda Tucunaré.

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SAPEZAL CONTA COM CONSULTÓRIO REFERÊNCIA EM IMPLANTE DENTÁRIO

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:01

O cirurgião dentista Marlon Balest, 37 anos, é um dos pioneiros em Sapezal em implante dentário e referência em tratamento odontológico

Formado pela Universidade de Ribeirão Preto, São Paulo, em 2004, ele optou em fugir da concorrência dos grandes centros e após oito anos trabalhando no Paraná, migrou para Mato Grosso em 2012, misturando um caminho de aventura com sentimento de inovar a odontologia em um local carente de profissionais especializados e estrutura.

  ‘‘Cheguei receoso de que teríamos pouca demanda pelo fato de Sapezal ser uma cidade pequena e jovem. Mas, para minha surpresa, desde o início tivemos um grande fluxo de pacientes, superando as expectativas. Trabalhávamos até mesmo além da jornada normal para poder atender a todos que nos procuravam’’.

 Marlon também se tornou um empreendedor em Sapezal, construindo na cidade um  moderno e amplo consultório odontológico. Este preparado e equipado para atendimentos básicos e cirúrgicos.

 ‘‘O projeto procurou criar um ambiente onde podemos fazer a reabilitação oral total do paciente em um único local e com o mesmo profissional, na maioria das vezes’’, comentou.

Contando ainda com equipamentos e materiais, modernos e de alta qualidade, conseguiu oferecer um atendimento diferenciado,  sempre visando o bem estar e conforto do paciente.

MODERNO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO SE TORNA REFERÊNCIA NA REGIÃO

A sala de atendimento clínico é a mais ampla e dispõe de duas cadeiras. ‘‘Enquanto atendemos em uma delas a outra já se encontra desinfectada pronta para uso, o que nos permite diminuir o tempo de espera dos pacientes que serão atendidos’’.

O consultório conta ainda com ampla sala de recepção climatizada; com banheiro masculino, feminino e adaptado para cadeirantes; sala de esterilização; setor administrativo e copa e banheiro para uso exclusivo de colaboradores. Atualmente dois colaboradores fazem parte desta equipe tão honrosa.

Neste ano, que Sapezal completa 25 anos de emancipação, o Consultório Marlon Balest quer compartilhar com a comunidade o sucesso alcançado junto com a história de crescimento desta terra.

‘‘A prosperidade veio junto com Sapezal. Temos a percepção que a cidade cresce e gera qualidade de vida às pessoas. Obrigado a todos’’.

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MISSÃO: PRESERVAR A SAÚDE DO PACIENTE VALORIZANDO SUA QUALIDADE DE VIDA POR MEIO DE UM ATENDIMENTO PROFISSIONAL E HUMANIZADO!

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:04

O principal objetivo da medicina do trabalho é ser uma especialidade médica voltada para prevenir doenças ocupacionais e controlar os riscos de acidentes

O médico especialista em medicina do trabalho e do tráfego, Juliano Felix de Mendonça, trouxe para Sapezal a Clínica Medical Center Centro Integrado de Saúde e Segurança Ocupacional com foco no atendimento ao trabalhador.

Formado em medicina no trabalho, também se especializou em medicina do tráfego e fez pós-graduação em perícias médicas, pela PUC de Goiás. Atualmente está em fase de conclusão da especialização em psiquiatria, pelo Cenbrap - Pós graduações para médicos. “O aprendizado traz mais segurança e possibilidades de um tratamento mais abrangente”, comenta o médico.

De acordo com o profissional, todos passam pela clínica, desde os varejistas até indústrias e fazendas.

A Medical Center  - Centro Integrado de Saúde e Segurança Ocupacional  também realiza os programas PPRA, PCMSO, PCMAT, LTCAT e PGSSTR, além dos exames de acuidade visual, audiometria, espirometria, eletroencefalograma, raio-x e eletrocardiograma e consultas particulares e convênios com a Unimed.

No prédio são várias salas onde atuam profissionais como nutricionista, odontóloga, segurança no trabalho, técnico de enfermagem e técnico em radiologia.

Nos períodos de safra, onde a contratação de mão de obra é feita em maior quantidade, a clínica chega a atender cerca de 100 pessoas por dia, para admissão no trabalho. “São fases de maior demanda dos nossos serviços. Mas nossa equipe está pronta para atender em qualquer momento do ano”, justifica.

A VISÃO EMPRESARIAL

Dr. Juliano Felix de Mendonça, 39 anos, é natural de São José do Rio Preto (SP) e casado com Rayane Mendonça, 29 anos, nascida em Rondônia, onde o casal se conheceu e casou. Eles têm um filho, Rafael Iara Mendonça,  de 7 anos de idade.

Enquanto o Dr. Juliano atua na clínica como profissional da medicina no trabalho e do tráfego, Rayane cuida do administrativo da Medical Center Centro Integrado de Saúde e Segurança Ocupacional.

Assim como o progresso da cidade, o médico e esposa estão atentos às tendências de grandes centros e propensos a novos investimentos para dar maior comodidade aos funcionários e clientes.

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CRESCENDO COM SAÚDE

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:07

Todos os dias, em média 400 pessoas recebem algum tipo de atendimento nas estruturas de saúde de Sapezal, sejam na rede pública, em consultórios particulares ou no Hospital Filantrópico da cidade. O fluxo contínuo mostra que Sapezal tem uma saúde que atende.

A cidade que mostra proeminência na produção agrícola, sendo a incubadora dos grandes grupos do agronegócio de Mato Grosso, tem que tipo de estrutura de saúde em sua retaguarda? Afinal, por maior que seja a pujança econômica, pouco importa o saldo bancário durante um infarto, um acidente ou mesmo aquele desconforto intestinal agudo na madrugada. Viver longe dos grandes centros costuma cobrar um preço: a falta de saúde.

Para responder essa pergunta a Revista Fator MT fez um diagnóstico da estrutura de saúde que existe em Sapezal – seja pública ou privada. Apesar das limitações inerentes a uma cidade de 25 mil habitantes, os dados mostram que a rede de acolhimento instalada funciona.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, Sapezal possui 53 estabelecimentos de saúde. Nessa conta entram desde os postos de saúde dos bairros até os consultórios privados de odontologia. Desse total, 22 são estabelecimentos de saúde que atendem plenamente ou parcialmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Entre clínicas privadas de especialidades médicas ou odontológicas, são 20 estabelecimentos. A cidade ainda tem 6 consultórios médicos individuais. No apoio ao diagnóstico são 7 laboratórios e centros de imagem, sendo um deles público.

Na rede pública, a estrutura de atendimento começa pela atenção básica. O município conta com 5 Unidades Básicas de Saúde urbanas – os populares Postos de Saúde. Cada uma operando com uma equipe de PSF (Programa Saúde da Família). Há ainda uma Unidade de saúde rural e 3 postos de saúde indígena. Em abril de 2019, uma 6ª unidade de saúde estava em fase de construção, no Bairro Água Clara. Das 5 unidades existentes,  4 possuem equipes de saúde bucal, que prestam atendimentos odontológicos pelo SUS.

A estrutura instalada, seguindo a métrica do Ministério da Saúde, confere a Sapezal uma cobertura de 86% na atenção básica. Com a 6ª unidade em construção, o município chegará próximo do 100%. Segundo a secretária municipal de Saúde, Cláudia Salono, em 2018 a rede básica realizou 30,8 mil atendimentos – uma média de 85 procedimentos por dia, o que mostra um desempenho levemente acima da média.

Esses resultados são atribuídos à algumas mudanças incisivas na gestão da saúde de Sapezal. Quando assumiu em 2017, o prefeito Valcir Casagrande determinou que fossem instalados relógios pontos com leitor biométrico em todas unidades de saúde. Essa é uma estratégia utilizada por muitos gestores que em geral causa resistência e, não raro, frustração. Cidades mais distantes dos grandes centros costumam ter dificuldade

para atrair médicos e acabam se tornando reféns dos profissionais que estão no município – forçando a saúde pública a se adequar a agenda de cada doutor. “No começo quebraram o relógio ponto. Então colocamos câmeras com áudio nas unidades de saúde. Se a lei estabelece 8 horas de trabalho esse é o horário que o médico deve trabalhar. O que fizemos foi corrigir a jornada de trabalho”, explicou o prefeito.

Com os profissionais vigiados, o município fez um novo processo de seleção e um cadastro de reserva – além de apostar no credenciamento de profissionais. Segundo a secretária de saúde, a prefeitura paga um salário na casa dos R$ 20 mil para os médicos e não tem tido dificuldades em atrair profissionais para a cidade.

Toda estatística de atendimentos é gerada por um sistema administrativo que quantifica todos os procedimentos realizados na saúde do município, o que é uma importante ferramenta de gerenciamento.

Outra importante estrutura de retaguarda na saúde de Sapezal é o Centro de Especialidades Médicas. Administrado pelo município, o CEM funciona como uma policlínica, ofertando consultas com médicos especialistas.

Com o seu quadro de médicos concursados, o Centro oferece Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Clínica Geral. Para ampliar a oferta de especialidades, a secretaria credencia médicos privados, de Sapezal ou de outras cidades, para clinicar de forma terceirizada no Centro de Especialidades.

Segundo a secretária de Saúde, através desse credenciamento o CEM consegue oferecer atendimentos nas áreas de urologia, neurologia, dermatologia, oftalmologia, ortopedia, pediatria, otorrinolaringologia e cardiologia. Conforme o sistema da secretaria, 5.313 consultas com especialistas foram realizadas no último ano – uma média de 14,5 procedimentos por dia. “O município também contrata procedimentos, como cirurgias eletivas. Dessa forma conseguimos, por exemplo, dar vazão a fila de 1,5 mil

pacientes que esperavam por atendimento oftalmológico. Em maio de 2019 devemos zerar essa fila”, comentou Cláudia.

Para reforçar a estrutura, o município buscou um recurso de R$ 1,6 milhão para construção de um novo Centro de Especialidades. A obra deve ser executada ao longo de 2019.

Sapezal também conta com um laboratório municipal, totalmente público, administrado pelo município. No ano passado, a unidade realizou 65,5 mil exames bioclínicos. Para suprir a necessidade de exames por imagem, a gestão recorre, mais uma vez, para a contratação junto a iniciativa privada. Dessa forma, a secretaria consegue fornecer exames de mamografia, ultrassonografia, tomografia, raio-x e ressonância magnética. Foram 12,5 mil procedimentos contratados ao longo de 2018. “Esses números devem se repetir em 2019 ou aumentar, de acordo com a demanda”, pontuou a secretária.

A cidade também conta com um Centro de Reabilitação de nível 2, além de uma Farmácia de Dispensação de Medicamentos.

O que foge da saúde básica e da média complexidade, é preciso recorrer a outros centros de saúde. O Hospital Regional de referência para Sapezal fica em Cuiabá, na capital do Estado. Também existe alguma estrutura de Saúde na cidade vizinha, Tangará da Serra. Para operacionalizar esse encaminhamento e transporte de pacientes a secretaria de Saúde de Sapezal conta com 8 ambulâncias – além de um ônibus para os pacientes que precisam de consultas com especialistas que não atendem no município. Para o socorro de acidentados a cidade conta com uma unidade descentralizada do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que é integrado à regional de Tangará da Serra.

Embora haja uma relativa ausência do Governo do Estado na saúde de Sapezal, o município ainda conta com o legado de altruísmo deixada pelos seus fundadores.

Filantrofia Milagrosa

No final da década de 90 o Grupo Amaggi – fundadores da cidade - construiu um Hospital em Sapezal, que passaria a atuar de forma filantrópica: atendendo toda a população e tendo parte dos seus custos financiados pelo SUS. Por 18 anos a estrutura funcionou sob a tutela das Irmãs Servas do Espírito Santo – uma congregação de missionárias católicas de origem holandesa que atuam no Brasil em prol da população desde 1902.

Em novembro do ano passado a missão das Servas do Espírito Santo foi encerrada. Uma nova congregação católica assumiu a administração da unidade em caráter temporário. As chaves do Hospital de Sapezal foram transmitidas para a Ordem das Irmãs de Santa Marcelina – criada em Milão no final do século 19 e que atua no Brasil desde 1912.

O Grupo de Missionárias administra 4 hospitais em São Paulo, sendo o maior com 800 leitos; além de um Hospital em Porto Velho (RO), com 150 leitos, onde há um Leprosário.

Em abril de 2019, a nova congregação ainda estava avaliando se sua passagem por Sapezal seria temporária ou definitiva. Segundo a Irmã Rosane Ghedin, diretora Presidente da Ordem Santa Marcelina, a congregação buscava entender a demanda e as necessidades da estrutura. “O que já percebemos é que o hospital tem um potencial enorme”, afirmou Rosane.

Para a diretora presidente da Ordem, já é evidente que a cidade precisa do Hospital e por isso Sapezal está sendo priorizada. O fato da unidade não possuir dívidas pregressas foi apontado como um fato positivo, mas existiam dúvidas quanto a participação do poder público no custeio do Hospital. “Esse Hospital precisa atender todas as pessoas da cidade, não apenas quem não tem condições de pagar. Não é um hospital que vai funcionar para os pobres. É um hospital que vai funcionar para todos, porque não existe outro”, declarou a Irmã.

Em abril de 2019, cerca de 90% dos atendimentos realizados no Hospital eram pelo SUS. Os 10% restantes é porque parte da estrutura acaba sendo sublocada para iniciativa privada.

A unidade é referência para baixa e média complexidade. A estrutura conta com 68 leitos de internação e 3 salas de cirurgia, onde são realizados cerca de 70 procedimentos por mês. Quem nasce em Sapezal, sejam filhos de quem vive no município em ou cidades vizinhas, dá o seu primeiro choro no centro cirúrgico do Hospital.

Uma parte importante do Hospital Filantrópico é o Pronto Socorro, que opera 24 horas. Cerca de 2 mil atendimentos são realizados por mês. A estrutura opera com 2 pediatras, 2 clínicos geral e 6 médicos de sobreaviso. “São profissionais capacitados para atender qualquer tipo de urgência e emergência. Nos casos que não podem ser resolvidos na unidade, por falta de estrutura, a equipe médica estabiliza os pacientes e providencia a regulação para que sejam transferidos para unidade de referência mais próxima”, explica a diretora.

Na parte de diagnósticos o Hospital conta com tomogafia, ultrassonografia, eletrocardiograma e Raio-X.

Segundo a Irmã Rosana, o plano futuro da congregação para Sapezal, caso venha assumir o Hospital é criar novas referências e expandir a unidade, afim de garantir o acesso à saúde não apenas da população local, mas do entorno. “Há uma demanda regional de atendimentos. Mesmo sendo filantrópico o Hospital precisa de recursos para manter equipes médicas de qualidade e equipamentos que possam garantir um bom atendimento de saúde. Os valores que o SUS repassa, nem sempre são suficientes. Buscar convênios com o município, o Estado e a colaboração da iniciativa privada é fundamental para que se consiga fazer uma saúde com dignidade”, pontuou a diretora da congregação.

A vocação de Sapezal para ser um pólo regional de saúde também vem sendo percebida pela iniciativa privada.

Saúde privada com agenda cheia

Além das estruturas que atendem pelo SUS, Sapezal tem uma rede de saúde privada que cresce a cada ano. Até o momento são 31 estabelecimentos particulares estabelecidos no município.

Boa parte destes são consultórios como do médico Celso Vargas Reis. Especialista em obstetrícia, Celso é o doutor que ajuda a trazer os novos sapezalenses à vida. Ele chega a realizar 50 partos por mês. “O recorde foram 9 em um mesmo dia”, conta.

Procurando uma vida mais tranqüila, com menos violência, o médico se mudou para Sapezal há 2 anos, quando abriu seu consultório. Ele também realiza partos pelo SUS, no Hospital Filantrópico, onde presta serviço. Mesmo os partos particulares são realizados no centro cirúrgico da unidade.

Celso tem agenda cheia. A brecha para entrevistá-lo foi no horário do almoço. Segundo ele, boa parte das consultas com plano de saúde. “Unimed é muito forte na cidade”, acrescentou.

No seu consultório cerca de 30% dos pacientes são de outras cidades, como Campos de Júlio e Comodoro. “Embora a chegada de novos profissionais nos últimos anos tenha dado mais segurança e assistência à população, ainda existe muita demanda para ser explorada”, avalia o médico.

A avaliação do obstetra é similar a da Irmã diretora do Hospital e a do prefeito da cidade. Sapezal pode estar longe de ser um polo regional de saúde, mas tem vocação para sê-lo.

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EMPRESA AVANÇA COM O ADVENTO DA INDÚSTRIA ALGODOEIRA

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:10

O início da década de 2000, quando o setor algodoeiro expandiu  em Sapezal, proporcionou também o  surgimento de empresas voltadas à prestação de serviços para a indústria de beneficiamento. A Eletrozal está neste contexto

A energia move a indústria. Todo o equipamento elétrico tem de ser instalado e manuseado por um eletricista credenciado. Devem ser sempre evitadas as instalações provisórias – normalmente suscetíveis de provocar determinados acidentes.

Equipamento elétrico nas áreas de armazenamento, especialmente em se tratando de zonas onde haja possibilidade de formação de atmosferas explosivas, requer mais cuidados ainda.

Em Sapezal, em meados de 2002, com a forte produção de algodão, começou a expandir a indústria de beneficiamento, com as algodoeiras todas movidas a energia elétrica.  Para instalação e manutenção, a Eletrozal se colocou no mercado. “É o nosso forte, cerca de 85% dos nossos clientes são as algodoeiras. Nossa empresa faz todo tipo de serviço e está sempre de prontidão para socorrer uma eventual pane, principalmente na época de produção, que vai de junho a novembro”, explica Welinton Miranda Lopes, sócio proprietário.

Os armazéns e silos nas fazendas também são atendidos pela empresa, que presta serviço na linha de bobinagem de motores, painel de comando, geradores e assistência elétrica. Com um quadro de 14 colaboradores,   a empresa zela pela segurança.

Um técnico dá assessoria com procedimentos de EPI, e sempre que uma novidade surge no mercado, implanta na empresa.

A Eletrozal também está certificada com o  Controladores Lógicos Programáveis (CLP) nas algodoeiras.

‘‘Para efetuar o serviço, muitas vezes o funcionário fica exposto a altura, energia quente, equipamentos que tem carga elétrica. Então é preciso ter muita atenção e usar os equipamentos. A segurança é imprescindível e a nossa empresa nunca teve acidente grave”, comemora Neiva Fontes Silva Lopes, sócia-proprietária, que cuida do administrativo da empresa.

Os resíduos produzidos na empresa são recolhidos por uma equipe com certificação, dando destino correto. Material descartado é juntado separadamente, para o recolhimento.

“Nada pode ficar na empresa ou no meio ambiente para evitar contaminação. Recebemos um certificado a cada mês, após a coleta pela empresa responsável, atestando este nosso comprometimento com destino correto dos materiais”, frisa Neiva.

UMA CONQUISTA EM SOCIEDADE E CONTINUIDADE EM FAMÍLIA

A Eletrozal começou com três sócios e hoje uma família somente toca os negócios. Os filhos estão se preparando para assumir no futuro este segmento

Welinton Miranda Lopes, natural de Tangará da Serra, trabalhava de empregado neste ramo elétrico. Em 1998 veio morar e trabalhar em Sapezal. Continuava indo para Tangará, quando em 99, conheceu Neiva, que futuramente seria sua esposa.

Nos negócios, em outubro de 2001, junto com mais dois sócios, Wilson e Iron, resolveram abrir a Eletrozal. Um deles tinha o barracão, não precisavam pagar aluguel, e Welinton entendia da parte técnica. O empreendimento começou a dar certo, depois de dois anos, um dos sócios saiu, e 12 anos mais tarde o outro acabou voltando para Goiás, Welinton ficou sozinho com a empresa.

“Muitos armazéns novos sendo construídos, serviço aparecendo, o mercado se tornou bom. Sapezal ainda era aquela cidade calma, a gente deixava a janela de casa aberta”, lembra entre risos.

O tempo foi passando e a Eletrozal crescendo, e com isso vieram os filhos do casal, Wygner Lopes da Silva, hoje com 20 anos, cursando engenharia elétrica pela Unemat de Sinop, e Gabriel Lopes da Silva, de 13 anos.

“Eles gostam do ramo, ajudam a fazer a bobina de motores, montar paineis. Pra gente é gratificante saber que os filhos vão dar sequência no que construímos”, diz Neiva.

Em 2017 o casal adquiriu uma área no setor industrial de Sapezal e começou a edificar o novo barracão, com 720 metros quadrados. Hoje está finalizado.

“Nossa empresa sempre prezou pela qualidade e compromisso em atender. Nosso preço também é acessível. Fidelizamos a carteira de clientes. São clientes antigos, claro que entram novos, mas 85% são desde o início da empresa”, comemora Welinton.

Sobre Sapezal e as oportunidades, a família não exita em elogios. “Acertamos em ter investido aqui. Hoje são menos  dificuldades de quando começamos, e as oportunidades têm, mas é preciso ter maior investimento”, avalia.

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AMAZON LUB – COMÉRCIO DE MANGUEIRAS E FILTROS

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:15

Há 20 anos atuando no comercio de Sapezal, a Amazon Lub é uma empresa especializada em prensagem de mangueiras hidráulicas e venda de filtros e óleos. Na cidade de Sapezal, fundada em maio de 1999, a empresa tem carimbo de pioneira. O casal Mario Gregorio Linhar e Claudete de Lurdes Brandoli Linhar, já então proprietários da Hidrozal, são também os atuais proprietários da empresa Amazon Lub. Casados há 30 anos, pais três filhos e avôs de três netos, residem na cidade desde 2003. Mario e Claudete nós descrevem com muito entusiasmo a aquisição deste novo negócio no mercado de Sapezal. Após quatro anos com a oficina hidráulica na cidade tiveram a oportunidade de ingressar no ramo de prensagem de mangueiras e vendas de filtros, conexões e peças para automotivos e maquinários pesados. Claudete conta que a proposta do ex-proprietário surgiu coincidentemente no dia 05 de janeiro de 2011, data em que tomaram frente à primeira empresa deles, logo então esta data ficou marcada para a família. “Graças a Deus o investimento deu bons rendimentos e a empresa está cada vez maior. Durante esses oito anos de Amazon Lub fizemos aquisições de máquinas novas e modernas de prensagem e de corte.” Frisou Claudete. A empresa conta com uma equipe de cinco funcionários, preza pelo atendimento de seus clientes e qualidade na prensagem das mangueiras hidráulicas, trabalha com produtos de primeira linha e  oferece garantia aos seus consumidores. Para o serviço prestado é necessário e indispensável à experiência de quem trabalha nessa área. 

Amazon Lub conta com um diferencial, a empresa dispõe de um telefone para atendimento de plantão após o expediente, tudo para que seus clientes fiquem satisfeitos.

  “Temos orgulho de fazer parte da história desta cidade. Parabéns Sapezal pelos seus 25 anos. Que Deus continue a nos abençoar.  Agradecemos aos nossos clientes, funcionários e amigos por acreditarem em nossos serviços”, finaliza o casal.

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SAPEZAL CONTA COM HIDROZAL - Empresa especializada em peças e serviços Hidráulicos

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:16

A Hidrozal, fundada em 1998, é uma empresa pioneira na cidade de Sapezal. Hoje comanda pelo casal Mario Gregorio Linhar e Claudete de Lurdes Brandoli Linhar, que tem suas raízes na região Sul, Mario é natural de Criciumal (RS) e Claudete de Vitorino (PR). Casados há 30 anos, deram frutos desta união: três filhos e três netos. Dois de seus filhos trabalham na empresa ajudando os pais na administração, já o filho mais novo está cursando faculdade em sua cidade natal. Mario e Claudete nos contam que vieram de Rondonópolis para o interior do Estado com propósito de trabalhar em um fazenda na cidade de Campos de Júlio, Mario foi gerente e Claudete cozinhava na cantina, onde ficaram por alguns anos. Depois Mario recebeu uma proposta para gerenciar outra fazenda, agora na cidade de Sapezal. Em 2008 investiram e apostaram no crescimento da empresa Hidrozal. ‘‘A oportunidade apareceu e decidimos agarrá-la. Graças a Deus fomos bem recebidos e fizemos nosso próprio quadro de clientes e amigos que estão conosco até hoje’’, relembra Mario. Atualmente a empresa conta com quatro mecânicos fixos. ‘‘Não fazemos rotatividade de funcionários, o que garante a qualidade do serviço. Temos profissionais especializados que dão conta do serviço com eficiência’’, completa Claudete. No período da safra a demanda de serviço aumenta e os clientes podem contar com atendimento na oficina e em suas propriedades. ‘‘A equipe de mecânicos se desloca da cidade para prestar serviços nas fazendas e lavouras sempre que necessário. Prezamos pela qualidade, agilidade e satisfação dos nossos clientes e amigos! Sempre acreditamos no crescimento dessa terra e, por isso, investimos cada vez mais em Sapezal’’. Hoje são quatro empresas ativas: Hidrozal, Amazon Lub, DB Linhar Serviços de Colheitas e Linhar Transportes. ‘‘Sapezal, minha cidade, como já diz o hino ‘semente que vi crescer, desta gente que acredita luta e faz acontecer’. Temos orgulho de fazer parte da história desta cidade. Parabéns Sapezal pelos seus 25 anos. Que Deus continue a nos abençoar.  Agradecemos aos nossos clientes, funcionários e amigos por acreditarem em nossos serviços”, finaliza o casal.

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MARRON MOLDADOS E TELAS: DA FABRICAÇÃO À INSTALAÇÃO

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:17

Cada vez mais usado em construções industriais, comerciais e de galpões, o pré-moldado tem ganhado espaço também em obras rurais. As estruturas pré-moldadas geralmente são usadas para reduzir o tempo e mão de obra na edificação, pois esse modo de construção é um processo construtivo rápido e de pouco desperdício

Os postes de concreto para cercas não precisam de tratamento com agentes químicos, são imunes a fungos, cupins, não pegam fogo caso haja alguma queimada, além de resistirem ao tempo, sol, ventos, umidade. A resistência do concreto também é maior.

Em Sapezal a Marron moldados e telas atende a todas estas necessidades, tanto para o setor convencional como para fazendas e usinas.

Claudio Ferreira, o Marron, coordena a equipe especializada na fabricação de pré-moldados e cercas. “80% do mercado que atendemos é composto por fazendas. Temos qualidade no material e mão de obra, o que nos torna referência neste segmento”, explica.

A cerca de tela é muito procurada e utilizada por aqueles que desejam proteger o seu patrimônio de uma forma mais eficaz. Atualmente existem muitos modelos de cerca disponíveis no mercado e cada um pode ser utilizado para um fim específico.

Conforme Marron, a produção da empresa é por metro quadrado de telas e chega a quilômetros de alambrado por mês.

ATÉ VIRAR EMPRESÁRIO

Marron chegou em Mato Grosso com 10 anos. Em 1980, a família deixou Cascavel (PR) com destino a Juara (MT) e em 1986 a família veio para Sapezal.

“O serviço era braçal, a gente trabalhava na Fazenda Santa Luzia”, recorda.

O pai José Ferreira, a mãe Orani e cinco irmãos (três homens e duas mulheres), trabalhavam em fazendas, catando raiz. O trabalho árduo, de sol a sol, dava a certeza de que o lugar escolhido para morar renderia frutos, tanto em negócios como na família. Ele casou e teve três filhos.

 “Foi uma oportunidade que tive aqui, tem espaço para quem tem coragem de trabalhar. No início até não acreditava no que estávamos fazendo, mas começou a ficar sério”, se orgulha o empresário.

“Cumprimos prazos, este é nosso diferencial. Temos obrigação de cumprir o combinado com o cliente”, reforça.

A empresa dispõe de um caminhão munck para entrega do material, um trator e máquinas para produção da tela e do moldado.

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CLIMATIZADOR EVAPORATIVO É NOVA TENDÊNCIA EM CLIMATIZAÇÃO

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:20

Acompanhando a evolução da tecnologia no ramo de refrigeração, a Rossati Ar Refrigeração e Climatização em Sapezal está disponibilizando aos clientes na cidade e no campo o novo equipamento com grande funcionalidade, ganho econômico e maior eficaz na climatização

Aplicação ideal para supermercados, restaurantes e pequenos estabelecimentos comerciais, reduz a temperatura e melhora a umidade relativa, influenciando diretamente no aumento da produtividade. Indicado pela segurança do trabalho, reduz a temperatura elevada pela incidência dos raios solares e o calor produzido pelas pessoas em salões de festas, pátio de escolas, centro de eventos, igrejas, clubes e, restaurantes.

Além de deixar a temperatura mais amena, diminui os problemas causados pelo ar seco, como alergias, epistaxe, rinites, bronquites e problemas das vias aéreas em geral. Ideal para indústrias têxteis, estufas de cura, estufas de hortaliças e flores.

A aplicação ideal para áreas de lazer tanto na cidade quanto na zona rural. Este é o climatizador evaporativo que chega ao mercado conquistando um espaço significativo. “O equipamento é com ventilação e água. No período da seca, além de diminuir a temperatura, aumenta a humidade relativa do ar. Os aparelhos de ar condicionado acabam retirando a umidade do ar para refrigerar. Já este não. Devido a água, melhora”, explica Marcos Celestino Alves Rossatti, da Rossatti Ar  Refrigeração e Climatização.

Em parceria com a Pólo Clima disponibiliza a comercialização do equipamento com preço acessível, instalação e manutenção. Conforme Marcos, empresas que têm ambientes grandes de trabalho ou concentração de pessoas, estão optando pelo modelo.

Além do Climatizador Evaporativo, a Rossatti Ar atua com a linha industrial de câmaras frias, ar, geladeira e freezer, venda e manutenção. “Os aparelhos são adquiridos na a indústria, uma empresa que tem representação em Cuiabá”, comenta Marcos.

DO SONHO À REALIDADE

A Rossatti Ar Refrigeração e Climatização surgiu da persistência de Marcos Celestino, que aos 25 anos saiu de Rondônia para Sapezal com o sonho de montar uma refrigeração. Em 2006 veio a Sapezal, de mudança.

Casado com Marcia Ester Camargo Rossatti Alves, natural de Campo Grande (MS), com quem tem dois filhos: Nycolas, 13 anos, e Nicole, 6 . Foi na família que encontrou alicerce para enfrentar as adversidades e idealizar o sonho, onde a mesma é a responsável pela administração da empresa com total dedicação e qualidade no atendimento para seus clientes.

Em 2007 decidiu montar sua própria empresa. “Eu tinha conhecimento na área de refrigeração e na época consegui mil reais emprestados. Foi quando tudo começou”, recorda.

 O primeiro cliente surgiu num grupo. Lá tinha um problema que ninguém dava conta de resolver. Marcos foi chamado e solucionou, o que lhe rendeu o apelido de Magaiver, personagem de filme que usava a esperteza para criar métodos cinematográficos para contornar as adversidades. “Eu fazia serviço que ninguém dava conta na cidade”.

O processo de expansão chegou à aquisição de um imóvel com 374 metros quadrados de área construída. A mão de obra foi treinada por ele mesmo, com vasto conhecimento que adquiriu. Hoje, quatro equipes atendem interna e externamente.

“Meu conhecimento adquiri na prática e em busca de treinamentos. Este conhecimento transmito à equipe”, conta.

A carteira de clientes inclui grandes grupos do agronegócio, órgãos públicos, fazendas, usinas em Campos de Júlio, Campo Novo do Parecis, Brasnorte, Comodoro e Vilhena (RO).

 “Sapezal é um município próspero, existe foco nas pessoas que fazem a gestão e isso é essencial para obter o sucesso.”, conclui Marcos.

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QUALIDADE ALAVANCA NEGÓCIOS DE FERRO E AÇO

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:21

O aço é um produto bastante utilizado na construção civil e na indústria. Ele é muito popular e de grande aplicabilidade, sendo suas propriedades mecânicas um dos fatores que o faz ser tão utilizado. Essas propriedades variam de acordo com os diferentes tipos de material e as suas composições.

A Minas Ferro, instalada em Sapezal, é uma loja completa na linha de ferragem, abrasivos, equipamentos, estrutura metálica, corte dobra, corte em plasma e outros materiais necessários para atender às necessidades do comércio e das fazendas.

O sócio proprietário da empresa, Wagner Valdo Silva Navarro, 39 anos, conta que o crescimento acelerado de Sapezal e região tem fomentado os negócios da loja. O foco é a construção civil, que está aquecida. “Quando se fala em estrutura e ferragem atendemos a todas às necessidades. A loja se especializou e tem um estoque a pronta entrega, garantindo qualidade e ganho de tempo ao cliente, sem falar do preço que é bem em conta”, explica.

A Minas Ferro está em expansão, abrindo filiais nos últimos anos, chegando a 18 cidades em Mato Grosso e Rondônia, gerando cerca de 150 empregos.

A loja em Sapezal conta com 30 colaboradores diretos e investe em treinamento e qualificação da equipe. “Costumo dizer que nossa gestão é humanizada. Nossos colaboradores desempenham um papel importante na loja. É um bom tempo que eles passam aqui, por isso procuramos oferecer momentos de espiritualidade, companheirismo e reconhecimento às metas que cada um alcança”, frisa Wagner.

O fornecimento de produtos vem de todo país, principalmente das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o que garante o estoque da Minas F erro sempre pronto para atender o consumidor local.

GRATOS E PRONTOS PARA NOVOS DESAFIOS

Natural de Colorado (RO), Wagner expandiu os negócios e o planejamento, formando a sociedade com Fábio Antônio de Faria, sócio em algumas lojas da Minas Ferro.

Buscar novos mercados está no radar de Wagner, que, além da loja, é sócio em outros dois empreendimentos na cidade, sendo eles uma indústria voltada a atender o setor algodoeiro e um investimento em loteamento. “Impulsionada pelo agronegócio, a expansão desta região flui muito rápido. Temos metas de ampliação de novas filiais. A própria concorrência nos leva a isso. Conquistamos nosso espaço com garantia de estoque, entrega rápida e bom atendimento”, completa.

 

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CARVALIMA: TRANSPORTANDO SEGURANÇA E CONFIANÇA

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:26

O mercado de transporte de cargas e encomendas mudou muito ao longo dos anos em Mato Grosso. Os grandes vendedores exigem ainda mais facilidade para despachar seus produtos.

O uso da tecnologia tem aprimorado e otimizado os processos presentes em uma transportadora. Além dos sistemas de gestão de transporte garantirem maior agilidade na operação, eles reduzem a incidência de erros, diminuem os custos e promovem maior segurança durante o percurso.

A empresa Carvalima Transportes está no mercado acompanhando esta evolução com excelência no serviço de coleta, transporte e entrega. A empresa surgiu devido aos sobrenomes, Carvalho e Lima, e se tornou uma franquia presente em diversas cidades.

Inovação tecnológica, aumento no transporte colaborativo e pontualidade na entrega são alguns dos fatores que levaram a essa transformação.

Cirlene Aparecida Vasconcelos, 45 anos, é a gerente comercial da Carvalima Transportes em Sapezal. Ela conta que há 30 anos a empresa usa o mesmo CNPJ e presta serviço de distribuição em Sapezal e Campos de Júlio. “A Transportadora tem 30 anos e atende a 14 estados, incluindo o Distrito Federal”, diz ao listar os Estados atendidos: São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal, Acre, Rondônia e Pará.

ESTRUTURA ADEQUADA E PROJETOS FUTUROS

Coletamos em qualquer cidade dos estados do RS, SC, PR, SP, MG, RJ, ES, GO e DF para levarmos até as cidades dos estados do MT, MS, RO e AC onde atuamos também com captação e distribuição.

“Quando cheguei em Sapezal percebi que a cidade tinha uma estrutura boa e tudo para desenvolver”, destaca Cirlene.

O barracão da empresa tem 250 metros quadrados, para carregamento e descarga aos mais de 400 clientes, fidelizados ao bom atendimento. “Todas as mercadorias têm prazo de entrega. Priorizamos autopeças e concessionárias, pois precisam atender com urgência seus clientes, principalmente quando é o pico de safra”, conta.

“Novas empresas se instalaram em Sapezal, gerando novos empregos. Além disso, muitos investidores estão se estabelecendo aqui, o que demonstra desenvolvimento”, finalizou.

 

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A ECONOMIA QUE O AGRONEGÓCIO ADUBOU

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:29

O triunfo do agronegócio de Sapezal criou um cenário favorável para o surgimento de diferentes empresas e serviços. Sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, esses comércios acabam sendo fertilizados pela riqueza que vem das lavouras

Sapezal tem 134 estabelecimentos agropecuários e 755,5 mil hectares de áreas de lavoura e pastagens. Isso significa que, em média, cada produtor concentra 5,6 mil hectares. Na prática, a desproporção é maior. Um pequeno grupo de produtores concentra a maior parte das terras agricultáveis e, portanto, a riqueza. Some ao fato de que as monoculturas de larga escala empregam pouco e a maioria do que consomem – insumos e máquinas – é produzido a quilômetros de distância.

A descrição leva a crer que esta é uma terra rica para o agro, mas infértil para qualquer outra atividade. A realidade, no entanto, é outra. Foi o agronegócio que abriu essa região e, de quebra, adubou o restante da economia que veio em seu rastro.

A produção de commodities, em especial o algodão, acabou gerando oportunidades de negócio. A alta renda em circulação propiciou o crescimento da cidade, desencadeando os investimentos no setor imobiliário, na prestação de serviços e no comércio de uma forma geral. Tudo cresceu em função do agro.

Em maio de 2019, Sapezal contava com 1.068 empresas em atividade. São 7,4 mil trabalhadores formais, com uma renda média mensal de 2,6 salários mínimos. O “setor de serviços” movimenta por ano R$ 725 milhões – o que representa 28% do Produto Interno Bruto (PIB). A cidade tem mais de 5,3 mil domicílios e uma frota de 12 mil veículos - sendo apenas 2.380 de uso particular.

Fora da fria estatística sobram histórias de pessoas que cresceram na cidade, impulsionadas pela pujança do agronegócio. Algumas, inclusive, só vieram para Sapezal atraídas pela produção agrícola.

É o caso de Silvano Nazaré. Até o ano de 2004 ele vivia na cidade de Rio Verde em Goiás. Trabalhava como mecânico, fazendo a manutenção das máquinas de desenfardar algodão. “A maioria dos clientes era de Sapezal. Em algum momento comecei a fazer planos de tentar meu próprio negócio na cidade”, conta Silvano.

A migração para Mato Grosso começou em Cuiabá. Depois de seis meses na capital, sem perspectiva de algo melhor, rumou para Sapezal. Na cidade ele montou a Agromaq, uma empresa do setor metalúrgico, voltada para fabricação de peças para a indústria de beneficiamento.

Foram dois anos consecutivos de operação. Silvano acabou recebendo uma proposta de um grande grupo do agro para trabalhar como funcionário. Acabou passando nove anos na empresa.

Em novembro do ano passado ele retornou para o próprio negócio, otimista com a volta da alta do algodão. Com um desenho industrial em mãos, a Agromaq começou a produzir algodoeiras. “O desencaroçador é a única coisa que não fabricamos”, explica.

De novembro até março, sua empresa produziu 15 equipamentos. Com o pátio lotado de peças, Silvano preparava uma expansão.

Atualmente sua empresa tem 20 funcionários contratados. O projeto de ampliação, já para 2019, prevê o aumento do quadro para 100 funcionários. “Vamos investir R$ 1,5 milhão na construção de uma nova sede. Temos mais de R$ 15 milhões em contratos para 2020”, revela o hoje empresário Silvano.

A medida que o agro cresce, novas empresas surgem, a população aumenta e é inerente a necessidade de construir. Em 1998 Jorge Basei e sua irmã compraram uma pequena loja de materiais de construção, com 200 metros quadrados. Hoje, 21 anos depois, a Village Materiais de Construção, no Centro de Sapezal, tem 1,8 mil metros quadrados de área construída, com mais de 35 mil itens, do básico aos acabamentos mais luxuosos – além de uma unidade em Campo Novo dos Parecis, com o dobro do tamanho. “Nosso plano para 2020 é ampliar a loja de Sapezal em mais 800 metros quadrados”, revela Jorge Basei.

Para o empresário, o agronegócio é o principal indutor da economia local. No seu caso, em específico, é o fomentador e o comprador. “As pessoas vem para Sapezal com a expectativa de fazer uma safra e voltar no final da colheita, mas acabam ficando”, conta Jorge.

Além disso, o agronegócio é um franco comprador. O empresário descreve cada grande fazenda como “uma pequena cidade”, com edificações e estruturas de alto padrão construtivo. São bons clientes em um local onde geralmente uma loja de materiais de construção não espera ter: o perímetro rural. “Há fazendas com estruturas melhores que de um hotel de três estrelas”, declarou.

A loja ampla e bem montada, sugere um mercado bastante aquecido. Em março de 2019, a Village contabilizou 5.460 vendas – uma média de 182 tickets por dia! “A maior parcela dos clientes é de classe C. Mas é uma classe C que quer consumir com a qualidade da classe A. São exigentes, têm um bom poder aquisitivo e, se for necessário, economizam para comprar”, conta o empresário, que considera esse um bom momento da economia local. “As pessoas de Sapezal estão com uma expectativa renovada”, completou.

Mesmo aqueles que o agronegócio atrai de passagem movimentam a economia do município. Em 1998, Élcio Pelegrini era bancário na cidade de Pontes Lacerda. Seu irmão e sua irmã moravam em Comodoro, cidade vizinha de Sapezal, onde tinham a Eletrolar – uma loja de móveis e eletrodomésticos. Com o acerto do banco, Élcio comprou um sítio em Comodoro e entrou na sociedade dos irmãos, abrindo uma loja em Sapezal. O negócio foi bem, mas o antigo bancário queria uma forma de fugir da venda a prazo. A resposta que ele encontrou foi construir um hotel.

Élcio chamou seu irmão para ser sócio e, em 2009 comprou o terreno e fez o projeto. “Naquela época já havia um déficit no segmento hoteleiro de Sapezal”, lembra o empresário.

O Hotel Pelegrini abriu as portas no ano de 2012. Com um investimento de R$ 3,5 milhões, foi erguida uma estrutura de dois pisos, com 47 apartamentos e capacidade para hospedar simultaneamente 100 pessoas. De imediato, naquele ano, a taxa de lotação do hotel foi de 65%. Hoje, é difícil encontrar leitos vazios.

Segundo Élcio, a maior parte dos seus clientes estão relacionados com o agronegócio. Sejam diretores de empresas que vem ao município para fechar negócios, prestadores de serviços ou representantes comerciais, a massa dos clientes está em Sapezal por aquilo que suas lavouras produzem. “Com uma certa frequência temos hospedes de outros países interessados em conhecer as lavouras de Sapezal ou para comprar algodão”, revela Élcio.

Além do hotel, Élcio também é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Sapezal. Para ele, o protagonismo do agronegócio na economia local é uma unanimidade. “Sem a produção agrícola, Sapezal não existiria”, afirmou.

E como o agro vai bem, a projeção é crescer. Para o final de 2020, Élcio pretende ampliar o seu hotel em mais 30 apartamentos, chegando próximo de dobrar sua capacidade de atendimento.

Até os setores mais distantes do agronegócio acabam prosperando. Neilor Schwengber começou trabalhando no setor de combustíveis quando chegou em Sapezal, no começo dos anos 2000. Sua irmã e seu cunhado estavam na cidade há mais tempo e os comentários acabaram atraindo ele para arriscar nesse novo local. Depois de seis anos vendendo combustíveis, ele foi convidado para trabalhar no setor público. Por sete anos foi chefe de gabinete do prefeito. No final desse período acabou abrindo, em 2013, uma gráfica rápida, a Skala Print.

Há quatro anos ele se dedica integralmente ao negócio próprio. A empresa emprega oito funcionários e registra cerca de 260 pedidos por mês. “Prestamos serviço de gráfica rápida e comunicação visual. Uma parte significativa do nosso trabalho é fazer a impressão de placas e adesivos para indústrias e armazéns”, revelou.

Em seu parque gráfico, a Skala tem duas impressoras plotter, uma Hunter (CNC/fresna) e uma cortadora a laser, além da parte de serralheria. Todo esse maquinário raramente fica parado. “O momento econômico de Sapezal é bom”, resume Neilor.

A metalúrgica que fabrica algodoeiras, a loja de materiais de construção que equipa fazendas, o hotel que acolhe vendedores de insumos e a gráfica que imprime adesivos para as indústrias. Todos são exemplos da economia que foi adubada pelo agronegócio. Uma pequena fatia do que é o atual comércio de Sapezal e uma migalha perto do que ainda vai ser.

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COMÉRCIO FORTE: UNIÃO DE IDEIAS!

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:33

Fazemos parte do sistema Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), fundado em 21 de outubro de 1960, que tem a missão de representar o setor empresarial nas esferas federal com a CNDL, estadual com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) e municipal com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

Através das entidades temos atuação com o SPC Brasil em todos os municípios brasileiros e estamos presentes com estrutura física de atendimento em mais de 2.500 cidades aproximando os empresários das soluções oferecidas.

A CDL na cidade de Sapezal foi fundada há 14 anos, no dia 27 de maio de 2005, momento em que diversos empresários tiveram a iniciativa de começar a escrever essa linda história, e hoje se consolida no fortalecimento da atividade comercial no município.

 

O associativismo atua com três pilares essenciais para proporcionar as melhorias necessárias para o setor empresarial:

INSTITUCIONAL

Representar o segmento comercial visando melhorias para a atividade econômica no âmbito municipal, resultando na geração de emprego, receita e renda para a cidade, juntamente com a sua função social e de união de ideais.

SERVIÇOS

Soluções voltadas para o comércio com o objetivo de atender as demandas do dia a dia do empresário, oferecendo diversos serviços para o sucesso da sua atividade.

FOMENTO

Todas as ações, eventos, promoções, campanhas, realizações e parcerias geram o aquecimento do comércio local onde todos ganham, quem compra e quem vende.

Acreditamos, investimos, somos otimistas, sonhamos com uma cidade cada vez melhor, é por isso que todos vivemos neste lindo e próspero município que recebe a todos de braços abertos, berço de tantas riquezas que vem da terra proporcionando que homens e mulheres possam trabalhar e alcançar o sucesso.

Com muito orgulho estamos crescendo junto com Sapezal, cada empreendedor, comerciante, produtor e profissional, tem papel importante nesta história que é contada a cada dia pelos cidadãos que tem amor por essa cidade.

Os empresários desejam continuar fazendo parte desta trajetória vitoriosa, felicitando a nossa cidade de Sapezal pelos seus 25 anos, e com o coração alegre por ter feito a escolha certa e contribuído muito para esse crescimento.

A CDL parabeniza o município de Sapezal pelos seus 25 anos e continuaremos trabalhando muito em prol do nosso comércio e pelo crescimento da cidade

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JUNTOS CRESCEMOS E COMEMORAMOS

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:36

Do solo fértil que faz de Sapezal uma gigante do agronegócio, nascem também histórias de pessoas e famílias que há mais de duas décadas acreditaram e investiram seus sonhos nestas terras

Histórias como a do Sicredi, que há 18 anos trouxe o cooperativismo de crédito para o município com a proposta de oferecer soluções financeiras de forma que todos pudessem ganhar e crescer juntos. E o resultado não poderia ser diferente. Sapezal cresceu impulsionado pelo agronegócio, pela garra de sua gente e pela força do cooperativismo.

“No primeiro dia em que abrimos a agência, sentimos que teríamos muito a crescer com o município, por isso acreditamos nos sonhos das pessoas e fizemos desta instituição financeira uma grande parceira, com atendimento próximo e humano”, lembra Alexandra Scariote Dallabona, colaboradora do Sicredi de Sapezal desde sua fundação.

Em Sapezal o Sicredi é grande parceiro do agronegócio com dos produtos e serviços financeiros, linhas de crédito e financiamento, permitindo que os negócios no campo e na cidade se fortaleçam ainda mais. Quando os negócios crescem toda a população ganha junto, com mais dinheiro na economia local, mais emprego e mais renda.  Chamamos isso de ciclo virtuoso.

O presidente da Cooperativa, Antonio Geraldo Wrobel, fala com entusiasmo desta relação do Sicredi com a comunidade “Estamos sempre junto aos associados e à comunidade e acompanhamos o crescimento deles com muita satisfação, pois por meio do crédito e outros produtos e serviços financeiros, somos instrumentos de um cres-cimento econômico pujante dos produtores e do município”.

Um crescimento visível também nas áreas sociais que, mais uma vez, o Sicredi se orgulha de fazer parte, com o Programa de Educação Financeira e com o Programa A União Faz a Vida.  “O Programa A União Faz a Vida está contribuindo para o crescimento dos alunos, eles estão se tornando cidadãos críticos que conseguem observar o lugar onde vivem, se tornam pessoas melhores, serão cidadãos melhores e vão fazer a diferença para a nossa cidade. Hoje não consigo me imaginar em sala de aula sem utilizar a metodologia do Programa”, ressalta professor Sérgio Roberto Lima Oliveira.

O Sicredi traz em sua missão o desenvolvimento econômico e social dos associados e da comunidade e, por isso, está sempre presente, agregando conhecimento sobre finanças, apoiando ações e projetos que promovam a cooperação e o desenvolvimento coletivo e por meio de ações voluntárias das equipes.

“Sapezal faz parte da nossa história e nós fazermos parte da história de Sapezal. Juntos estamos construindo um lugar melhor para todos. Vamos continuar investindo nas pessoas porque acreditamos que as grandes conquistas e as transformações são feitas por pessoas. Juntos vamos crescer ainda mais”, destaca Antonio Geraldo Wrobel.

A agência de Sapezal é uma das 1.400 de todo o País e está localizada na Avenida André Maggi, no Centro da cidade, com um portfólio completo de produtos e serviços financeiros.

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QUANDO AS PESSOAS FAZEM A DIFERENÇA

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:38

O agronegócio pode ser a principal força motriz da economia de Sapezal, mas é na cidade que as pessoas vivem. Domar o cerrado com agricultura foi uma parte importante da construção do município, mas Sapezal não seriam um local tão próspero se não fosse pelas entidades de classe

Prefeitos, vereadores, juízes, promotores, depu-tados, governadores... enfim. As sociedades costumam atribuir a estes o posto de “autoridades”, delegando aos ocupantes destes cargos a responsabilidade de organizar toda coletividade. 
Acontece que, por mais comprometidas que as autoridades sejam, elas nunca serão capazes de resolver todos os problemas de uma cidade. É preciso muito mais para construir um bom lugar para se viver. É preciso que as pessoas façam parte ativamente dessa sociedade.
Sapezal tem essa participação. A cidade conta com diversas entidades de classe da sociedade civil organizada que são atuantes. Dos tradicionais clubes de serviço, como o Rotary e o Lions, até as agremiações empresariais e um CTG (Centro de Tradições Gaúchas), Sapezal conta com uma força paralela ao poder público que atua na economia, na cultura, esporte, na arte, na saúde e principalmente no social. Há inclusive uma entidade que agrupa todas as outras entidades. É a AVAS (Associação dos Voluntários e Amigos de Sapezal), um grupo criado para somar forças de todas as pessoas que doam parte do seu tempo e recurso em prol de grandes causas.

CTG CHAMA DA TRADIÇÃO

Fundado em 1995, o CTG teve como seu primeiro patrão Juarez Panambecker. Atualmente a entidade é presidida pelo médico Rodrigo Bubans, que está no primeiro ano de patronagem. 
O CTG conta com 150 sócios pagantes, a maioria sulistas. Com uma ampla estrutura na área urbana, com campo de futebol, cancha de bocha, pista de 48 e bolão, além de um bar/restaurante e um salão de festas, o CTG acaba sendo um ponto de encontro da sociedade local mesmo quando não há eventos. 
Durante a semana o CTG se mantém ativo com as 4 invernadas: artística, cultural, campeira e esportiva – que desenvolvem atividades relacionadas a cultura gaúcha. A invernada artística percorre o Estado em apresentação de dança e desafios de chula, envolvendo crianças, adolescentes e jovens. 
Entre os eventos tradicionais do CTG estão o Baile de Páscoa, a Festa do Porco a Paraguaia no mês de agosto, a Semana Farroupilha em setembro e o Baile de Natal. “Um final de semana por mês tem um almoço de domingo organizado pelo CTG”, conta Rodrigo. 
O CTG é um centro de recreação, um ponto de encontro, mas também um propagador de cultura.

LIONS CLUBE

Um dos mais tradicionais clubes de serviço do mundo, o Lions Clube está presente em Sapezal. São 44 famílias que integram o clube, entre empresários, profissionais liberais e assalariados. Atualmente o Lions é presidido por Emílio Pereira. Assim como no restante do país, o foco do Lions é a visão. O clube busca arrecadar recursos para oferecer à população mais necessitada exames oftalmoló-gicos, cirurgias e óculos. Em 2018, segundo Emílio, o Clube custeou 150 exames. 
O Lions de Sapezal também realiza ações sociais, como a campanha do agasalho e distribuição de cestas básicas para famílias carentes. Historicamente é a entidade que promove o Festival de Pesca do município, evento de entretenimento que envolve boa parte da população. 
Recentemente o clube tem dado suporte para famílias com casos de câncer infantil e diabetes. 

SINDICATO RURAL

Uma das entidades mais antigas da cidade, fundada em 1992. O sindicato é o representante do produtor rural de Sapezal em sua totalidade. O atual presidente é Cleto Webler, um dos pioneiros do município e grandes produtores locais. O Sindicato também atua ajudando a viabilizar os eventos das demais entidades. Além disso, a unidade oferece cursos profissionalizantes através do Senar. Em média 180 cursos são oferecidos por ano. 

CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas)

Sapezal também conta com uma unidade da CDL. A entidade agrupa 106 associados, todos vinculados ao comércio. A Câmara Lojista tem como papel primordial representar, fomentar e fortalecer o eixo empresarial da cidade. Além do Serviço de Proteção ao Crédito, gerenciado pela entidade, a CDL de Sapezal promove 3 feiras anuais voltadas para o comércio de vestuário. Segundo o atual presidente, Roverson Piva, o papel da CDL é manter a classe lojista unida e ativa, gerando emprego e renda.

ACISA (Associação Comercial e Industrial de Sapezal)

Com 200 empresários associados, a Acisa existe para representar e fomentar a fatia da população que mais gera empregos. A entidade foi fundada em 1994. Seu atual presidente é Edilson Pereira da Silva. Todos os anos a Acisa promove o Prêmio Destaque Empresarial, uma espécie de disputa entre as empresas da cidade pela preferência do consumidor. A premiação envolve 100 segmentos empresariais. 
A associação também desenvolve campanhas para o comércio, como a de Natal que gerou 1 milhão de cupons entre os consumidores. A entidade também promove a Feira do Comércio.

ROTARY CLUBE

Outro clube de serviço tradicional, o Rotary de Sapezal conta com 20 voluntários que atuam em diversas causas sociais. Como por exemplo o projeto “Volta às Aulas”, que doa kits de material escolar para crianças carentes do município. Em 2019, foram 110 kits entregues para famílias em situação de vulnerabilidade social. Um das bandeiras nacionais do Rotary, a doação de cadeiras de rodas, também é desenvolvido em Sapezal. Mais de 30 cadeiras já foram entregues. 
O clube foi fundado no município em 1997. Uma das características do clube é englobar todos os membros da sociedade. Dentro do Rotary, há a associação das senhoras rotarianas, atualmente com 18 integrantes. O Interact é a divisão dentro do Rotary para jovens entre 13 e 17 anos, contando com 40 membros. Para os membros entre 18 aos 30 anos há o Rotaract, voltado para formação de lideranças.
A “Família Rotary” de Sapezal, ao todo, tem 100 membros.

OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)

A seccional da OAB de Sapezal conta com 45 advogados registrados que residem no município. A entidade é presidida por Polliana Partes Sodeiro. O principal objetivo da Ordem é amparar os operadores de Direito no município, fazendo valer as normas do processo legal e assegurando o livre exercício da profissão – melhorando assim o Judiciário local. 
Sapezal conta com um Fórum com uma vara, uma promotoria e uma Vara do Trabalho. 

AVAS (Associação os Voluntários e Amigos de Sapezal)

Fundada em 2014, a entidade foi inicialmente criada com o propósito de organizar um evento em prol do Hospital do Câncer de Cuiabá, a APAE de Sapezal e o Portal do Futuro, uma iniciativa similar a uma ONG que atende crianças que foram abandonadas pelos país. Desde então, no mês de agosto a AVAS promove um grande bingo beneficente para arrecadar fundos. 70% do montante vai para o Hospital do Câncer, 20% para APAE e 10% para as crianças abandonadas. O presidente da entidade é o empresário Jorge Luis Basei. Como a AVAS agrupa as demais entidades do município, cerca de 350 pessoas estão ligadas a associação. “A AVAS existe pela união das entidades e para as entidades. Todos trabalham em conjunto por um objetivo comum”, pontua Jorge.

 

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25 ANOS DO SAPEZAL MAIS FÉRTIL DO MUNDO

Publicado em 12 de Junho de 2019 ás 00:40

O território cortado pelas expedições de Marechal Cândido  Rondon demorou mais de 80 anos para ser de fato descoberto.

O que no passado foi descrito como uma terra de sapês, hoje é a 11ª primeira economia mais importante de Mato Grosso.

Um solo fértil onde se colhe 48% da produção nacional de algodão, 1% de toda soja brasileira e berço de quatro gigantes do agronegócio.

Essa é Sapezal, uma cidade que em 25 anos mostrou para o Brasil como se ergue um império a lama.

Imperata brasiliensis. Esse nome elegante é como se chama cientificamente a mais banal capoeira das terras de Mato Grosso: o capim-sapé. Trata-se de uma gramínea nativa, cujo único uso conhecido era servir de cobertura para casebres rústicos. É uma planta que não serve para o gado, que cresce em terrenos pobres e esgotados. Pelo menos é o que transcrevem os livros de botânica.

Foi por causa da abundância desse capim, que um dos rios na porção Oeste de Mato Grosso foi batizado. O Rio do Sapezal passou por mais de seis décadas sendo referência de lugar nenhum, um remoto ponto que lá pelos idos de 1913 foi atravessado por Marechal Cândido Rondon, em sua empreita de levar um cabo de telegrafo até o Amazonas. Foi assim até o começo da década de 70, quando a região enfim foi descoberta.

Uma onda migratória do Sul do País avançava para Mato Grosso em busca de terras agricultáveis. Havia propaganda do Governo Federal e promessas de terras a perder de vista. Nessa leva, colonos começaram a ocupar o Sudeste e o Norte do Estado, regiões de cerrado que anos depois seriam conhecidas pela sua produção agrícola. Enquanto isso, uma colonização menos ordenada apostou no Oeste de Mato Grosso.

As terras cheias de sapês eram baratas. Em parte, justamente por isso. Mas também pela falta de logística, ou mesmo perspectiva de crescimento. Essa condição adversa propiciou que colonos que plantavam em terras arrendadas enfim tivessem o seu próprio pedaço de chão.

Um desses colonos foi André Maggi – que embora já tivesse terras em Itiquira, Rondonópolis e no Paraná, foi no Oeste de Mato Grosso que encontrou um solo fértil para prosperar. O pioneiro adquiriu uma grande porção de terra e no entorno do seu negócio uma vila começou a se formar. André chamou esse lugar de Sapezal, em referência ao rio.

Diferente dos demais projetos de colonização, não haviam rodovias abertas ou mesmo projetadas em Sapezal. Os primeiros a chegar se embrenharam por trilhas de seringueiros. As primeiras lavouras foram formadas sem que houvesse estradas para escoar a safra. Haja lama!

Foi nesse brejo de sapês que se consolidaram, além da Amaggi, grandes potências do agronegócio, como o Grupo Bom Futuro, Grupo Sheffer e o Grupo Webler. Famílias que conseguiram sair da condição de “quase nada”, para se tornarem os novos milionários do País – em uma geração.

Sapezal é causa e consequência desse desabrochar. Esse chão que foi pisado pelas botas do próprio presidente americano Theodore Roosevelt na aurora do século 20, só se tornou um território de interesse depois da explosão econômica propiciada pelo agronegócio.

Hoje Sapezal é considerado o epicentro da fronteira agrícola Oeste de Mato Grosso. O município possui 13,5 milhões de metros quadrados de extensão – o que corresponde a um terço do território da Holanda. Destes, 755,5 mil hectares são áreas destinados à agropecuária. Nessas terras são plantados 355 mil hectares de soja, 159,2 mil hectares de milho, 140 mil hectares de algodão e mais 15 mil hectares de culturas periféricas, como arroz, feijão e girassol.

Sapezal produziu na safra 2017 mais de 1,1 milhão de toneladas de soja, o que corresponde a 1% de toda produção nacional. Seu número mais expressivo, no entanto, está na cotonicultura.

O município produziu na última safra cerca de 635 mil toneladas de algodão. Isso corresponde a 48% de todo algodão produzido no país e 3% da produção mundial da fibra. Sabe aquelas imagens de colheitadeiras em fila cortando campos de algodão em pleno cerrado? Provavelmente foi feita em Sapezal. O município tem em sua frota agrícola 1.233 tratores registrados e 741 colheitadeiras. É praticamente um desses maquinários funcionando para cada grupo de 12 habitantes.

Funcionando a partir das engrenagens da agricultura, a pecuária é o motor secundário da economia de Sapezal. O município possui um rebanho de 110 mil bovinos, que cresce a cada ano. Desde 2010, o número de cabeças de gado ampliou em 187%. A pecuária ainda conta com 14 mil frangos e 4.153 suínos.

O agro é o cerne da economia de Sapezal. Pecuária e produção agrícola juntos respondem por 53% do PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma das riquezas produzidas no município. Esse dado que parece óbvio para municípios que são essencialmente agrícolas, mas não é.

Sorriso, por exemplo, município conhecido como o maior produtor de soja do Brasil, tem apenas 25% do seu PIB oriundo do agronegócio. A maior fatia, 49%, vem do setor de serviços, que é o dinheiro que circula dentro da economia.

Em números gerais, Sapezal faz mais dinheiro com o agro que Sorriso. Enquanto o muni-cípio do médio norte de Mato Grosso movimentou R$ 1,3 bilhão com a agro-pecuária (IBGE 2016), Sapezal, no mesmo ano, gerou R$ 1,4 bilhão com o setor primário.

O PIB total de Sapezal no ano de 2016, dados oficiais do IBGE, foi de R$ 2.672.996,81 – o que o coloca como o 11º município que mais gera riquezas no Estado. Mas a 11ª posição do ranking estadual não é a melhor forma de medir esse potencial.

Sapezal tem apenas 25 mil habitantes pela revisão do censo em 2018. Por isso o setor de serviços, que em geral mais movimenta a economia, representa menos de 28%. O que pode ser medido como um “ponto fraco” de Sapezal é, na verdade, uma demons-tração de potencial a ser explorado.

Nos últimos 6 anos, o PIB de Sapezal cresceu 222% - um avanço médio de 37% ao ano, batendo qualquer índice chinês. Esse desenvolvi-mento empurrado safra a safra fez com que o município tivesse o 4º maior PIB per capita (por habitante), do Estado. O primeiro nesse ranking é justamente Campos de Júlio, vizinho de Sapezal.

Somando as riquezas produzidas e dividindo pelo número de habitantes, cada sapezalense produz, na média, R$ 113,7 mil por ano. Isso significa exatos R$ 9.480,32 por cabeça/mês.

Só para ter uma idéia da magnitude desse número, o PIB per capita de Sapezal é 3 vezes maior do que a média nacional. Se o município fosse um país, teria uma renda por cabeça similar a da França. Ou seja, seria o 22º maior PIB per capita do mundo, a frente de países como a Nova Zelândia, Japão e Itália.

Além dos serviços, Sapezal tem potencial para expandir a sua indústria de base. Vários projetos desse sentido estão eclodindo e serão retratados nessa edição da Revista Fator. Hoje, com os números base de 2016, a Indústria representa apenas 8% do PIB, com um montante de 210 milhões. Somados, a administração pública e os impostos, ultrapassam esse setor, com 11,2% do PIB.

Embora seja liderado por 4 grandes grupos, o agronegócio de Sapezal é pulverizado. Cerca de 215 mil hectares pertencem a produtores individuais. São 134 estabelecimentos agropecuários. Outro fator gritante é o alto índice de formação dos operadores do campo.

Conforme dos dados do IBGE, 26% dos produtores rurais tem ensino superior e 4,5% com tem Mestrado. São índices muito acima da média da população local. Os operadores do agro também estão em idade produtiva: 63% dos produtores rurais tem entre 30 e 60 anos.

Os números mostram que Sapezal é uma fazenda que abastece o mundo.

DE SAPEZAL PARA O MUNDO

O pico das exportações de Sapezal foi no ano de 2012, quando os negócios internacionais rendaram 727 milhões de dólares americanos. De lá pra cá, as exportações vem caindo de forma gradativa, em parte pela volatilidade do mercado do algodão.

Ainda assim os números da balança comercial são positivos. Em 2018, Sapezal exportou o equivalente a 420,2 milhões de dólares – 9% a menos que no ano anterior. Mesmo com a queda, Sapezal responde por 4,1% de todas exportações de Mato Grosso, sendo o 106º exportador mais importante do Brasil.

Os negócios internacionais de Sapezal são realizados por 15 empresas (CNPJs). Basicamente, produtos agrícolas. Em valores, a soja respondeu por 43% do total exportado, seguido do algodão, com 38%. Na sequência vem o milho, com 11% e as tortas de soja e algodão, com 6,3%. Óleos e produtos finalizados respondem por 1,1% das exportações.

Lembra quando dissemos que o território de Sapezal corresponde a um terço do tamanho da Holanda? Os países baixos são o principal comprador da produção do município. Em 2018, Sapezal vendeu o equivalente a 52,7 milhões de dólares para a Holanda, o que representa 13% das exportações locais. É o mesmo volume adquirido pela China. Na sequência estão a Noruega (9,7%), Espanha (7,5%) e Turquia (7,2%), Indonésia (5,4%) e Reino Unido (4,2%). A produção de Sapezal foi negociada no ano passado com mais de 40 países.

As importações de Sapezal são relativamente baixas, o que deixa um saldo positivo considerável na balança comercial. As compras feitas no exterior em 2018 somaram 32,3 milhões de dólares. A maior parte do que Sapezal comprou veio dos Estados Unidos (54%), Israel (24%), e Rússia (11%).

O que o município mais importa são fertilizantes e adubos, que somam 40% do montante adquirido. Logo em seguida vem os maquinários e implementos agrícolas, com 36,6%. O terceiro maior consumo foi com veículos aéreos – aviões, drones e similares, que representaram 21% do total importado.

ECONOMIA NO TORQUE DO TRATOR

Embalada pelo diesel dos tratores e pelo frenesi das colheitadeiras, Sapezal tem 1.068 empresas em atividade. São 7,4 mil trabalhadores formais, com uma renda média mensal de 2,6 salários mínimos.

A cidade possui 5.376 domicílios registrados no departamento de engenharia da prefeitura, sendo 812 na área rural.

A frota local tem 12 mil veículos, mas apenas 2.380 são de uso particular.

A prefeitura é o grande empregador da cidade, com 11% dos postos de trabalho formais. Segundo o prefeito é Valcir Casagrande (PSC), a máquina pública, mesmo frente a crise nacional e estadual, tem saúde financeira. Em 2018, o município contou com um orçamento anual de R$ 98 milhões – média de R$ 3,9 mil por habitante ano. “As 4 maiores empresas do agronegócio de Mato Grosso estão em Sapezal, o que gera para o município uma arrecadação significativa”, expôs o gestor.

Os números do Índice Firjan (2016), de Gestão Fiscal, mostram isso. Embora Sapezal tenha 0.6333 pontos (27º lugar do estado), no item custo da dívida, a cidade tem pontuação máxima 1.0000 e Liquidez 0.9091. Isso mostra que o município tem capacidade de endividamento – embora os investimentos realizados sejam baixos a ponto de puxar o indicador para baixo.

Na parte de educação a cidade conta com 4 creches pública e 3 privadas. São 9 escolas municipais, 2 estaduais e 5 privadas, com um total de 85 professores em atividade. Segundo o prefeito, existe a previsão de instalação de uma faculdade, privada, que pretende ofertar os cursos de Direito, Psicologia, Engenharia Agrícola e Agronomia. O terreno já foi adquirido pela instituição.

Na saúde Sapezal conta com 10 estabelecimentos, sendo 6 públicos e 4 privados. A estrutura hospitalar conta com 45 leitos de internação, todos privados. Entre os exames disponíveis estão Raio-X, ultrassom e eletrocardiograma.

A cidade conta com 3 instituições financeiras, que juntas, em 2017, realizaram R$ 388 milhões em operações de crédito. A soma das poupanças dessas agências de Sapezal é de R$ 39,3 milhões.

Os números mostram que Sapezal tem espaço, potencial e dinheiro. O “boom” é eminente.

Dados do Município

SAPEZAL

Sapezal está localizada no interior de Mato Grosso, distante 509 km da capital Cuiabá, região Centro-Oeste. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2020, sua população é estimada em 26.688 habitantes.

A cidade possui a 11ª maior economia do estado, com PIB (Produto Interno Bruto) dos Municípios de R$ 2.516.823.700 (aproximadamente R$ 2,51 bilhões).

O município é um dos principais produtores de algodão do estado. Dados de 2018 do IBGE apontam para uma área plantada de 168,2 mil hectares (ha), com 756,9 mil toneladas colhidas. A soja também se destaca, com plantio em 355 mil ha e uma produção superior a 1,23 milhão de toneladas. Além destas, outras culturas também se destacam na produção de comodities, como milho, girassol, arroz e feijão.

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