Boa tarde, Sábado 27 de Abril de 2024

Noroeste de Mato Grosso

Campo de Júlio

Publicado em 16 de Março de 2021 ás 12:35 , por Município projeta crescimento alavancado pelo agr

Município projeta crescimento alavancado pelo agro

 

 Município é um dos maiores produtores agrícola de Mato Grosso e tem maior PIB per capita do estado

Emancipado política e administrativamente em 1996, Campos de Júlio é um dos municípios de Mato Grosso com um dos maiores potenciais agrícolas e de desenvolvimento do Estado. Está entre os 50 maiores PIB agropecuário brasileiro, com R$ 1,3 bilhão (IBGE 2018), dos quais, cerca de 42% são gerados pelo agronegócio e tem a maior renda per capita do estado, com R$ 190 mil anuais.  

Eleito para o seu primeiro mandato, o prefeito Irineu Parmegianni aponta que o Município tem vários caminhos a serem percorridos para que entre definitivamente na rota do crescimento econômico. “O primeiro é ser correto. Se nós como gestores formos sérios e buscarmos pessoas também sérias, vamos superar todos os problemas que temos no dia a dia e fazer Campos de Júlio ser diferente”, diz ele. 

Parmegianni enfatiza que o potencial de desenvolvimento do Município é muito grande e sua proposta enquanto gestor é buscar novos investimentos e trabalhar para atender as expectativas da população. “Temos vários projetos dentro do nosso plano de trabalho, como trazer investidores para dentro do nosso município, buscar estar presente, entender o que a população quer e trabalhar. Acho que o nosso foco é trabalho, trabalho e trabalho. É isso que a gente quer para Campos de Júlio”, afirma. 

O agronegócio, que sempre foi o carro-chefe da economia local, na opinião do prefeito, deve continuar alavancando o progresso e o crescimento da cidade, atraindo novos empreendimentos ligados ao setor, como empresa de armazenamentos e de prestação de serviços. 

Logística favorável

Localizada no eixo da BR-364, o município tem na rodovia um dos fatores que contribuem para sua expansão econômica. A rodovia, de acordo com o prefeito, mudou a forma como a cidade era vista. “A estrada foi fundamental para o desenvolvimento nosso”, destaca Parmegianni. 

Outro fator que deve alavancar ainda mais o desenvolvimento local é a passagem dos trilhos da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO) pelo território de Campos de Júlio, onde está previsto a implantação de um terminal de carga e descarga. A FICO é um dos projetos do Governo Federal para ampliar a malha ferroviária no Brasil.

“Qualquer modal que venha para a região é interessante. E a ferrovia é um modal que vem somar e facilitar tanto para vir o insumo quanto para levar nossa produção”, diz o prefeito. 

 

Desafios a serem superados

Se Campos de Júlio oferece inúmeras oportunidades de negócios, tem também vários desafios a serem superados. Um deles é a capacitação profissional para atender a demanda de empregos gerados pelo setor agrícola. 

“Falta profissionalizar mais as pessoas. Esse é um gargalo que a gente vê que tem. Nós temos que treinar e capacitar as pessoas. Como o município é agrícola, a oferta de empregos é constante e a cidade em si também tem empresas que empregam pessoas, mas de um modo geral, Campos de Júlio falta mão de obra qualificada”, observa o prefeito. 

Outro gargalo citado pelo prefeito é a pouca oferta de energia elétrica para atender a demanda de empresas de maior porte ligadas ao agronegócio. 

“Tudo que a gente precisa é isso”, reconhece Parmegianni. “A gente está tentando marcar uma reunião com a diretoria da Energisa para que a cidade possa ser interligada às várias PCH´s aqui do Município para poder fazer a geração de energia”, informa. 

Para que essa interligação possa ser feita, é necessário um grande aporte de recursos, algo em torno de R$ 20 milhões. “Os investimentos são altos, mas a gente tem de pensar no longo prazo”, contemporiza. 

Lugar para se investir

Fazendo parte do Chapadão dos Parecis, com uma área de 6,8 mil quilômetros quadrados e localização estratégica, Campos de Júlio é uma excelente opção para se fazer investimentos em Mato Grosso, tanto pela oferta de matéria prima quanto pela logística favorável. Tem também um distrito industrial em desenvolvimento, mas que ainda necessita de investimentos. 

Pelo dinamismo da economia local, além das grandes empresas que encontrarão na cidade condições ideais para produzir, há também espaço para investimentos menores ligados à prestação de serviços, ao comércio e ao transporte, entre outros. 

Setores como o de saúde e o da construção civil, de acordo com o prefeito, têm muito a crescer. A cidade necessita de consultórios e clínicas médicas. “Nós precisamos também de investidores que venham e façam prédios para alugar, porque assim, automaticamente outras empresas também virão. A maior parte dos investidores não gosta de ter sede própria, preferem alugar porque se imobiliza menos dinheiro”, explica.   

 

Produção agrícola

Ocupando a 9ª colocação no ranking dos maiores produtores agropecuário de Mato Grosso, Campos de Júlio cultivou na safra 2019/2020, 115 mil hectares de milho, 191 mil hectares de soja e 59 mil hectares de algodão. 

Produz também, em escala menor, girassol, arroz, cana-de-açúcar, sorgo e tem um rebanho bovino com 80,4 mil animais. A pecuária tem registrado crescimento exponencial graças a integração com a lavoura, prática que tem se intensificado nos últimos cinco anos.

Com mais de 360 mil hectares cultivados, a produção agrícola é a base fundamental da economia de Campos de Júlio e, além de ser a maior geradora de empregos e renda do município, está ligada diretamente e indiretamente a outros setores, como o industrial. 

Foi em Campos de Júlio que se instalou a primeira usina de etanol no Brasil a partir do milho, em razão da grande oferta desse tipo de matéria prima. A indústria, a primeira implantada no Brasil, esmaga diariamente mais de 30 mil sacas e responde por 30% da arrecadação do município. Os outros 70% são gerados pelo agronegócio. 




 

Expansão urbana 

Em todas as cidades do Chapadão dos Parecis, o crescimento urbano é uma das molas que impulsionam a economia local. Em Campos de Júlio, esse setor é um dos que tendem a crescer e atrair investimentos. 

Atualmente, existem na área urbana diversos terrenos particulares onde podem ser implantados loteamentos residenciais e comerciais. Há também um loteamento em fase de regularização e outro em fase de implantação.

 

Turismo

 

Campos de Júlio é um dos municípios de Mato Grosso que tem sua fama alicerçada na produção agrícola, com amplas áreas cultivadas com soja, milho e algodão. Mas não são só os grandes campos produtivos que formam sua paisagem.

Campos de Júlio tem em seu território belezas naturais com grande potencial turístico, como lagos formados pelas PCH´s e rios propícios para o lazer e para a prática de esportes radicais, como a canoagem e o rafting.

Um dos locais que já está preparado para receber o turista é o balneário do rio Juína, às margens da BR-364 e onde se pode acampar, fazer boia cross, mergulho e percorrer as trilhas em meio a mata nativa. Energia elétrica, uma lanchonete e mesas espalhadas entre as árvores completam a estrutura existente. 

O balneário pertence à família de Marinês Britzke. Confiante no segmento, ela planeja implantar uma tirolesa e descida de rafting. Faz parte dos planos a implantação de trilhas para bicicross e uma pista de motocross. 

Conforme adiantou o prefeito Irineu Parmegianni, o turismo é um setor que deve ser fomentado no município e o empreendedor que investir no segmento terá o apoio da Administração Municipal. 

 

Qualidade de vida

Apesar de pequena, Campos de Júlio é uma das mais charmosas e bem cuidadas cidades do Chapadão dos Parecis, com ruas limpas, amplas avenidas, canteiros espaçosos, espaços públicos e uma boa estrutura de saúde e de educação, requisitos primordiais para uma boa qualidade de vida da população.

Além disso, o município oferece também atividades voltadas a outros setores, como o Projeto Motivação Cultural e Artística, que oferece aulas de violão, viola, teclado e acordeom para mais de 200 crianças, jovens e adultos. 

A iniciativa tem contribuindo com a mudança de vida dos moradores, oferecendo a eles, além do conhecimento musical, oportunidades profissionais. 

Renato dos Santos é um exemplo. Ele foi aluno do projeto em 2001 e desde de 2010 é professor. Hoje, graduado em música, dá aulas de violão, viola e viola de cocho no projeto. “Campos de Júlio é referência com aulas gratuitas para a população, com professores formados, com instrumentos fornecidos aos aluno. É difícil uma cidade que oferece um curso desses gratuito”, diz ele. 

O músico Magnus Peter Schoulten se mudou para a cidade no início do ano atraído pela oportunidade profissional – ele é professor de acordeom no Projeto Motivação Cultural e Artístico – e pela qualidade de vida. “É muito bom viver aqui. É uma cidade pequena, mas acolhedora, bem desenvolvida, bem projetada. É muito bom, gostei muito daqui”, afirma. 

 

 

Noroeste de Mato Grosso

Comodoro

Publicado em 17 de Março de 2021 ás 14:04 , por A bola da vez do agronegócio

A bola da vez do agronegócio

Áreas cultivadas com soja e milho têm crescido exponencialmente no município, fortalecendo a economia local

Técnico agrícola, ex-bancário, advogado e oficial do registro de imóveis, títulos e documentos, Rogério Vilela está em seu primeiro mandato à frente da prefeitura de Comodoro e é um apaixonado pela cidade. 

Eleito com 65% dos votos válidos, cabe a ele comandar pelos próximos quatro anos os destinos administrativo e político do município, que completa 35 anos no dia 13 de maio e tem um PIB anual de R$ 696 milhões, com uma renda per capita de R$ 33,9 mil por ano. 

E se depender da vontade e da confiança de Vilela no futuro de Comodoro, dentro de 10 anos ou menos o município será um dos mais progressistas de Mato Grosso e uma grande potência econômica do estado. “Comodoro é a bola da vez”, diz ele. “Temos tudo para ser uma grande cidade num futuro bem próximo”, completa.

Toda essa confiança está alicerçada no avanço de uma das atividades que mais tem apresentado resultados positivos ao longo dos últimos anos no Brasil e segurado a balança comercial do país: a agricultura.   

Localizada em uma área de transição entre o relevo do Chapadão dos Parecis e o Vale do Guaporé, já próximo à divisa entre Mato Grosso, Rondônia e Bolívia, Comodoro, tem ainda uma grande área a ser ocupada por lavouras e pela pecuária, que, integrada à agricultura, pode proporcionar ao produtor a chamada “terceira safra”, com o gado sendo engordado nas áreas onde foi cultivado o milho em consórcio com a braquiária ou outro volumoso.

 

Vale do Guaporé: uma nova fronteira agrícola

Com uma área territorial de 21.774 quilômetros quadrados boa parte são terras indígenas, Comodoro ainda tem uma grande área a ser explorada pelo agronegócio. A nova fronteira agrícola do município é o Vale do Guaporé, próximo à Bolívia e a Vila Bela da Santíssima Trindade. 

Com 150 mil hectares já abertos e apenas 40 mil sendo cultivados, o Vale pode ampliar a área produtiva de Comodoro, onde grandes fazendas estão substituindo gradativamente o gado pela soja e pelo milho.

Gerente de uma fazenda no Vale, onde são cultivados 2,8 mil hectares com soja e milho, Emerson Rogério dos Santos destaca a fertilidade do solo, fator preponderante para garantir a viabilidade do cultivo na região. 

Com uma produtividade média de 55 sacas por hectare conseguidas em áreas que durante anos foram utilizadas apenas para pastagem, os únicos problemas apontados por quem cultiva no Vale são a falta de silos para o armazenamento da produção e as condições das estradas durante o período da colheita. 

Quanto à logística, pelo menos no que diz respeito à responsabilidade do Poder Público, a tendência é que os problemas sejam resolvidos a médio prazo. 

“A agricultura é uma nova oportunidade de renda para o Município e a nova gestão tem o objetivo de dar esse apoio aos produtores rurais facilitando o escoamento dos seus produtos. Querendo ou não, o futuro do nosso Município é em torno do agronegócio e hoje o Vale do Guaporé é um grande produtor de soja”, reconhece Igor Theodoro de Souza, secretário municipal de Desenvolvimento Agrícola e Meio Ambiente de Comodoro. 

 

Outra região que também tem experimentado o avanço da agricultura em Comodoro é a porção Sul do Município, já no Chapadão dos Parecis, e onde são cultivados 110 mil hectares com ótima produtividade. 

Para o prefeito Rogério, o aumento da área cultivada em Comodoro é só uma questão de tempo. “Se abrir um pouquinho mais o Vale nós podemos totalizar aí 380 mil, quem sabe até 400 mil hectares de área a ser cultivada”, acredita o prefeito. Um salto considerável.

Agricultura, a alavanca que vai impulsionar a economia de Comodoro

Presidente do Sindicato Rural, Amir Agostinho Signor, também avalia que Comodoro tem muito a avançar com o crescente aumento da agricultura. “Aqui é uma região pujante, mas não se desenvolveu como as outras”, observa. 

Porém, segundo ele, esse cenário está mudando. “Nós estamos desenvolvendo a região no agronegócio. A agricultura está se deslanchando cada vez mais, então, com isso vão se abrindo essas fronteiras agrícolas do Vale do Guaporé, onde estão saindo as áreas degradadas com pastagens e passando para a agricultura de lavouras de milho e soja”, aponta Amir, que também é comerciante e produtor rural.

Essa mudança no campo é visível. Segundo o presidente do SR, de acordo com os números do INDEA, em 2020 a área plantada com soja e milho em Comodoro aumentou em 10 mil hectares. 

Olho: “A agricultura está se deslanchando cada vez mais, então, com isso vão se abrindo essas fronteiras agrícolas do Vale do Guaporé”, Amir Agostinho Signor, presidente do SR de Comodoro

E se o campo se desenvolve, a cidade também cresce, destaca Amir. “Aonde entra a agricultura, o dinheiro gira. Todos os setores vão ganhar, o dinheiro vai estar circulando aqui dentro”, ressalta. 

O aumento das áreas ocupadas pela agricultura, que tem proporcionado o crescimento e o fortalecimento do agronegócio em Comodoro, vai refletir direta e indiretamente em outros setores, como o comércio e a prestação de serviço. 

Morando há 32 anos na cidade, Amir é categórico ao afirmar que Comodoro e o Vale do Guaporé são a “bola da vez” no agronegócio. Segundo ele, as outras regiões do estado já estão consolidadas e não existem mais áreas boas para serem cultivadas. “Se as pessoas estão pensando em vir buscar terras baratas, ainda tem aqui”, destaca, acrescentando que o preço do hectare está em torno de 100 a 500 sacas de soja. 

Se a agricultura está ganhando corpo em Comodoro a pecuária ainda continua forte no cenário econômico local. São cerca de 20 mil animais criados em sistema de confinamento e em torno de 300 mil criados à pasto.

E planejando bem o plantio da soja e do milho, o produtor pode produzir também muita carne nas áreas ocupadas por essas culturas fazendo a integração lavoura pecuária (LP). 

 

MT-235: Pavimentar para avançar

Mas se há perspectiva de crescimento com a expansão do agronegócio, existem também entraves a serem resolvidos. Um deles, conforme já foi citado, é a retirada da produção, principalmente no período das chuvas. 

Para resolver esse problema, a solução, de acordo com o prefeito Rogério Vilela, é a pavimentação da MT-235 num trecho de aproximadamente 100 quilômetros entre a sede do Município e o Rio Guaporé. 

A realização dessa obra é o gatilho que vai disparar a economia do Município. “Seria o destravamento de muitas atividades por aqui, inclusive com a instalação de empresas ligadas ao agronegócio e ao turismo”, ressalta o prefeito Rogério Vilela. 

As tratativas para que a pavimentação da rodovia possa ser concretizada já estão em andamento. Uma das propostas é realizar a obra por meio de uma parceria público-privado, envolvendo o Município, a Associação dos Produtores do Vale do Guaporé e o Governo do Estado por meio da Secretaria de Infraestrutura e Logística. 

“Se alcançarmos essa pavimentação, aí é que eu falo que a gente vai destravar, porque não é só a agricultura, mas a pecuária também vai ser favorecida, os pequenos produtores, os sitiantes, que são muitos. Nesta linha [são] mais ou menos uns mil pequenos proprietários rurais”, aponta o prefeito. A proposta é que a obra seja realizada em três etapas.  

 

Agricultura familiar também tem espaço para crescer

 

Se ao longo dos últimos dez anos o agronegócio vem registrando um crescimento significativo, a agricultura familiar em Comodoro é outra atividade ligada ao campo que tem muito espaço para avançar e se tornar um segmento de grande relevância no cenário econômico do município.

São cerca de 4 mil propriedades rurais com áreas que vão de 25 a 40 hectares espalhadas por todas as regiões do Município, inclusive no Vale do Guaporé. 

Embora o número de pequenas propriedades seja grande, a produção de hortifrutigranjeiros ainda é pequena e insuficiente para atender a demanda local. “Dá pra entender você com uma enormidade de sítios desse tamanho comprar alface de Vilhena, tomate de São Paulo? Não dá pra aceitar isso”, diz o prefeito.

Mas esse cenário é outro que tende a mudar. Uma das ações da administração municipal será fomentar os agricultores familiares locais para que aumentem a produção e também atrair pequenos agricultores interessados em investir nas pequenas propriedades. 

Além da produção de hortifrutigranjeiros, a pecuária leiteira é outra atividade que deve ser incentivada nas pequenas propriedades.

A proposta é implantar ações que possam melhorar a alimentação e a genética dos animais, aumentando consequentemente a produção, que pode ser absorvida pelas duas indústrias de laticínios instaladas na cidade. 

 

Localização e logística favoráveis

 

Comodoro está localizado em uma região bastante favorável para a implantação de uma série de atividades que vão desde o agronegócio àquelas ligadas ao setor industrial, ao comércio e à prestação de serviços.

A cidade está no entroncamento de duas importantes rodovias federais, que são as BR´s 364 e 174, por onde trafegam em média mil caminhões por dia e está a 800 quilômetros do porto fluvial de Porto Velho, em Rondônia. Essa localização favorece o recebimento de matéria prima e a exportação da produção local, reduzindo os custos com o frete.

Outro fator que torna Comodoro atrativo para novos empreendimentos devido à sua logística é a passagem dos trilhos da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO) pelo território do município. “Não tem como chegar a Porto Velho sem passar por aqui”, observa Rogério. “Não tem como direcionar a produção para o Peru se não passar por aqui essa ferrovia”, completa. 

Para atrair empresas, o Município possui programas de incentivos que contemplam a isenção de impostos e a concessão de terrenos por um prazo de dez anos, renováveis por mais dez.

Atualmente, de acordo com a Prefeitura, existem cerca de 40 terrenos disponíveis no Distrito Industrial e mais 17 hectares localizados à margem da BR-364 para serem repassados a empresas que tenham interesse em se instalar em Comodoro. 

E os investimentos já começaram a chegar. O Grupo Amaggi foi um dos que, incentivado pela localização e por benefícios concedidos pelo Poder Público Municipal, investiu na implantação de uma indústria de adubo na cidade. 

A planta, inaugurada em 2017, é a primeira do gênero instalada em Comodoro e tem capacidade para expedir 60 toneladas de elemento simples em bag ou a granel por hora, e até 90 toneladas de fertilizantes formulados em sacas ou a granel por hora.  

Outro segmento que tende a crescer naturalmente aproveitando o aumento da área ocupada pela agricultura é o de armazenamento de grãos. 

Com o crescimento da área cultivada e da produção, a expectativa é que as grandes tradings que atuam no Brasil implantem unidades de recebimentos no município. 

Embora a Administração Municipal tenha intenção de desenvolver um programa de incentivo mais atrativo para a instalação de empresas, o prefeito Rogério Vilela, mais uma vez, reconhece que a pavimentação da MT-235 é fundamental para que novos negócios sejam implantados na cidade.

Ele acredita que em um curto espaço de tempo, algo em torno de 6 a 7 anos, esse entrave da pavimentação esteja solucionado. “E o Município possa colher os frutos desse progresso”, enfatiza.

Planejar agora a Comodoro do futuro

Depois de viver nos últimos dez anos uma evasão de moradores, Comodoro vislumbra agora uma situação inversa, com o aumento populacional sustentado pela evolução do agronegócio e de outras atividades econômicas. “Comodoro, eu creio, que vá bater a casa de 30 mil habitantes nos próximos anos”, projeta o prefeito. 

Esse crescimento já começa a ser registrado, embora em ritmo ainda pequeno. Em 2010, de acordo com o IBGE, a cidade contava 18,1 mil habitantes. Em 2020 o número de moradores era de 21 mil. 

E para atender a esse aumento populacional projetado é preciso que haja planejamento e investimentos por parte da Administração Municipal em setores essenciais, como saúde, educação, saneamento básico, pavimentação, segurança e habitação. 

Um dos setores que já está recebendo atenção da Prefeitura é o de saneamento básico. Com 30% da área urbana com rede de esgoto instalada, mas ainda inoperante, um convênio firmado entre a Prefeitura e a Fundação Nacional de Saúde garantiu os recursos para que o restante da cidade seja contemplado com a melhoria. 

Haverá também, conforme afirmou o prefeito, melhorias na estrutura de atendimento da saúde de atenção básica. “Daqui a dez anos eu vejo uma saúde de excelência em Comodoro”, prevê. 

A organização e a melhoria da cidade, além de proporcionar mais qualidade de vida aos moradores é fator importante também na atração de novos empreendimentos. 

“Comodoro vai ser uma cidade mais estruturada, mais organizada, bem arrumada, com seu cartão de apresentação prontinho para que todo mundo que aqui chegar tenha o interesse de aqui permanecer ou de pelo menos parar e visitar. Comodoro é um lugar bacana para se morar, uma cidade para o futuro e que tem tudo para se desenvolver”, diz o prefeito. 

 

O turismo e o Rio Guaporé

 

Localizado a 100 quilômetros da área urbana, o Rio Guaporé, que separa o Brasil da Bolívia, é o grande atrativo natural de Comodoro e é apontado também como um produto capaz de fomentar o turismo no município.

Por ser um rio onde há grande oferta de peixes, como cachara, pacu e matrinchã, o Guaporé é muito procurado por pescadores e por famílias que querem passar o fim de semana em contato com a natureza.

Essa busca por momentos de lazer por parte da população local e por visitantes de outras regiões, fez com que surgissem no entorno do Porto Municipal Joaquim Marques Neves, diversas casas usadas nos finais de semanas e feriados. 

A região do Porto Municipal é apontada como uma excelente oportunidade para empreendedores que queiram investir na construção de hotéis, pousadas e outras atividades ligadas ao turismo. 

A prova de que o local tem vocação para o turismo é o Festival de Pesca de Comodoro, realizado até 2019. Em 2020 o evento não aconteceu devido à pandemia do novo coronavírus, mas deve ser retomado quando a Covid-19 for controlada. 

Morando há dez anos próximo ao rio Guaporé, “Cabelo”, que é dono do único estabelecimento comercial do local, lembra de quando o festival era realizado. “Era sempre no mês de agosto e já contou com mais de 50 barcos participando”, conta. 

Otimista, o prefeito Rogério Vilela acredita que por sua beleza natural e pela piscosidade o rio Guaporé pode ser o destino de turistas não só do Brasil, mas também de outros países. “Nós pensamos o turismo em Comodoro para, no futuro, ele estar no circuito nacional e ser visto fora do nosso país, ele ser visitado por estrangeiros que querem vir aqui”, diz Rogério Vilela.

 

Expansão urbana

 

Como o fortalecimento do agronegócio, o crescimento urbano é inevitável e muito bem vindo, pois o surgimento de novos bairros fomenta uma cadeia de atividades importantes no contexto econômico.

Em Comodoro, o mercado imobiliário tende a crescer. Há no município, de acordo com a Prefeitura, um loteamento já consolidado com 1,5 mil lotes vendidos e outro em fase de projeto, com mais 900 lotes. 

 

Comodoro em números

População: 21 mil

PIB: R$ 696 milhões 

PIB per capta: R$ 33,9 mil

Área territorial: 21,7 mil km2

Área explorada com agricultura e pecuária: 150 mil hectares

Rebanho bovino: 320 mil cabeças

Área cultivada com soja: 75 mil hectares*

Área Cultivada com milho: 36,5 mil hectares*

(Dados de 2018)

 

Evolução das áreas de plantio em Comodoro entre 2013 e 2018

 

Milho

2013: 20 mil

2014: 18,5 mil

2015: 25 mil

2016: 32,2 mil

2017:35,5 mil

2018: 36,5 mil 

Soja

2013: 68 mil

2014: 62,2 mil

2015: 65 mil

2016: 68 mil

2017: 65 mil

2018: 75 mil

(fonte: agrolink.com.br









 

Noroeste de Mato Grosso

Brasnorte 

Publicado em 17 de Março de 2021 ás 15:08 , por Futuro celeiro de produção

 

Futuro celeiro de produção

 Lavouras de soja e de milho avançam no município e começam a ocupar lugar de destaque na economia local

Distante 575 quilômetros de Cuiabá, Brasnorte está no extremo Noroeste de Mato Grosso, onde o cerrado faz a transição com a floresta amazônica e tem acesso pela MT-170. Emancipada política e administrativamente em 1989, a cidade teve na última década um crescimento populacional de 31%, saindo de 15,3 mil moradores em 2010 para 20,1 mil em 2020, de acordo com o IBGE. 

Nos últimos anos, seguindo uma tendência registrada em toda a região, a cidade tem experimentado um crescimento acelerado do agronegócio. O cultivo da soja, do milho e do algodão é o mais novo ciclo econômico do município e a perspectiva é que a atividade agrícola ganhe cada vez mais espaço. “Brasnorte iniciou há muitos anos na madeira e depois pecuária, mas hoje está na fase de transição para a agricultura”, comenta o prefeito Edelo Ferrari.

Eleito em 2020 para o seu primeiro mandato, Ferrari tem pela frente alguns desafios a serem superados, especialmente no setor de logística e de urbanismo. “Faltava, e ainda falta, um pouco de infraestrutura para estradas, mas a gente vai buscar resolver essa situação para dar suporte para o agricultor tirar sua produção e receber adubo e outros insumos”, garante o prefeito.

Uma das propostas é pavimentar 18 quilômetros da MT-242, entre a MT-170 e o rio do Sangue, obra que, de acordo com o prefeito, está em fase de elaboração de projeto para que possa ser firmado convênio com o Governo do Estado para sua execução.  

De acordo com Ferrari, serão feitos investimentos também na área urbana em pavimentação e drenagem para que, além de melhorar para a população local, possam ser ofertadas melhores condições para quem pretende investir na cidade. 

“Estamos, nesse início de mandato, numa gestão econômica para fazer caixa e depois acelerar os projetos elaborados pela prefeitura e também por parceiros, para serem apresentados ao Governo”, diz. “Uma das grandes reclamações dos agricultores eram as estradas: pessoas querendo produzir, mas não tinham estradas. Agora a gente vai dar esse suporte”, garante o prefeito.

Os investimentos que deverão ser feitos pelo Município contemplarão, além da pavimentação, conservação e a manutenção das estradas, setores como saúde e educação. 

 

Celeiro de produção

A madeira e o boi continuam ocupando lugar importante no portfólio econômico da cidade, mas a produção de grãos e de pluma têm sido a grande vedete nos últimos anos. 

De acordo com dados do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, em 2020 foram cultivados no município 369 mil hectares de lavouras, sendo 99 mil de milho, 241 mil de soja, 9 mil de algodão, 10 mil de girassol, 8,3 mil de feijão e 2,5 mil de arroz. O rebanho bovino ficou em 431 mil cabeças. 

“Temos grandes extensões de área, terras férteis e planas onde se produz tudo que se plantar, boa de água, clima favorável. Então, Brasnorte com certeza vai ser o celeiro de Mato Grosso”, Edelo Ferrari, prefeito de Brasnorte

Em Brasnorte a agricultura ainda tem espaço para crescer. Calcula-se que as áreas com pastagem são o dobro das que já estão sendo utilizadas para o plantio de lavouras. Essa oferta de áreas para o cultivo pode transformar o município, em um curto espaço de tempo, em um grande celeiro de produção de grãos e de proteína animal.

“Temos grandes extensões de área, terras férteis e planas onde se produz tudo que se plantar, boa de água, clima favorável. Então, Brasnorte com certeza vai ser o celeiro de Mato Grosso”, aposta o prefeito. 

 

Economia em crescimento

Em 2020, a produção agrícola do município teve um incremento de mais de 37% em relação a 2019, com o Valor Adicionado, que é o resultado da soma total das saídas menos as entradas, saltando de R$ 577,1 milhões para R$ 794,1 milhões. 

Apesar da crise provocada pela pandemia da Covid-19, em 2020 a economia do município como um todo registrou crescimento de 11,9%, com o Valor Adicionado chegando a R$ 1,2 bilhão contra R$ 1,08 bilhão em 2019. 

“A questão é: cada vez mais aumentando a produção rural e, juntamente com a industrialização, vai aumentar o V. A. É isso que vai fortalecer o município”, explica Jair Enzweiler, coordenador do Índice de Participação do Município. 

 

Lavoura em expansão

Quem viaja pela MT-170, uma das principais vias de Brasnorte, pode perceber e comprovar que a agricultura vem ganhando cada vez mais força. Nas muitas fazendas que margeiam a rodovia, ainda é possível ver entre as plantações de soja e milho, restos de cercas ou de currais demonstrando que até pouco tempo era o gado que reinava nessas áreas. 

Essa transição da pecuária para a lavoura vem sendo registrada ao longo dos últimos seis anos e ganhou força nos últimos três, quando, incentivados pelos ótimos preços das commodities, produtores resolveram investir na agricultura. 

E a tendência é que as áreas exploradas com lavouras aumentem ainda mais nos próximos anos. Cultivando 13,5 mil hectares com soja, milho e arroz, o Grupo Apolinário é um dos que planeja aumentar o plantio na Fazenda Curupari, localizado no Distrito de Água da Prata.

Atualmente o Grupo planta 7 mil hectares de soja, 5,5 mil de milho e 1 mil de arroz. A proposta é chegar a 15 mil hectares cultivados com a soja. Nas áreas onde é plantado o milho, o Grupo faz a integração com a pastagem e assim consegue fazer a chamada terceira safra. 

De acordo com o prefeito Edelo Ferrari, muitos produtores estão comprando terras em Brasnorte para plantar soja e milho, outros estão arrendando áreas de pastagens. E, segundo ele, ainda há uma boa oferta de áreas para serem comercializadas. “Em relação a Sorriso e Nova Mutum, Brasnorte o preço ainda é muito atrativo”, diz ele. 

Mas, segundo o prefeito, o valor da terra em Brasnorte já começa a subir, reflexo da boa procura por áreas para plantio. “Está aumentando dia-a-dia. Ano passado era uma realidade de preço, esse ano já é outra”, diz. “E a tendência é de valorizar cada vez mais”, completa. 

Gleba Tibagi: Regularizar para produzir

A Gleba Tibagi é um dos maiores assentamentos da Reforma Agrária do Brasil. Criado há mais de 20 anos, tem 139 mil hectares distribuídos a mais de 120 pequenos produtores assentados em áreas que variam de 80 a 100 hectares. 

A região, que é forte na pecuária de corte e de leite, é apontada como uma das mais promissoras para o cultivo da soja e do milho no município, culturas que já podem ser vistas em várias propriedades. 

Mas o avanço dessas commodities na região esbarra na falta de regularização fundiária. Sem o título de posse definitiva dos lotes, os produtores não conseguem acesso a linhas de créditos, o que dificulta o custeio das lavouras. 

Quem cultiva na Gleba, o faz com recursos próprios. É o caso de Gilberto Pitrowski. Ele e mais dois sócios têm 300 hectares de área divididos em pastagem e lavoura. Em 2020 Pitrowski cultivou 40 hectares de milho e para este ano ele e os sócios querem cultivar 100 hectares. 

 

“Tudo que fizemos até hoje foi com recursos próprios. Se tivesse o título ou um meio de acessar bancos, para nós seria mais fácil”, Gilberto Pitrowski, produtor na Gleba Tibagi

Para ele, se houvesse a regularização, muitos outros produtores da Gleba investiriam na soja e no milho. “Tudo que fizemos até hoje foi com recursos próprios. Se tivesse o título ou um meio de acessar bancos, para nós seria mais fácil”, afirma. 

Pitrowski aponta que o plantio de lavouras na Gleba Tibagi é uma atividade viável e deve se consolidar desde que haja meios de financiar a produção. “Todos os parceleiros esperam pelo crédito. Tendo crédito, vai caminhar para esse rumo”, acredita.  

Pelos cálculos da Prefeitura, essa consolidação abriria mais cerca de 800 a 1.000 hectares de lavouras e impactaria em vários outros setores da economia. 

Comerciante na Vila Nova, uma das comunidades que fazem parte da Gleba Tibagi, Fábio Renato de Freitas tem acompanhado a evolução das do plantio de grãos na região. 

Olho: “A agricultura para nós é uma alavanca muito forte” – Fábio Renato de Freitas, comerciante na Vila Nova

Nos últimos três anos ele tem percebido que as áreas cultivadas têm aumentado na Gleba. Com isso ele espera que o movimento no seu comércio aumente também. “A agricultura para nós é uma ‘alavanca’ muito forte; para a vila, para o município, para tudo. Vai levantar nós aqui”, diz ele.

De acordo com o prefeito Edelo Ferrari, a Administração Municipal está trabalhando para regularizar a Gleba Tibagi. “A gente se cadastrou agora naquele programa Titula Brasil, então tem uma grande chance de nesses dois anos sair essa regularização”, espera ele. 

 

Verticalização da produção

Como o cultivo da soja, do milho e do algodão é uma atividade relativamente nova no município, Brasnorte ainda não conta com grandes indústrias de transformação desses produtos, mas conta com algumas empresas de pequeno, médio e grande porte que atuam em outros segmentos. 

Uma das grandes empresas instaladas no municípo é a JBS, gigante do setor de proteína animal que inaugurou em 2020 uma moderna planta no em Brasnorte, onde são abatidos entre 300 e 350 animais por dia com perspectiva de ampliação para entre 600 a 700 cabeças. Com investimentos de R$ 70 milhões, a unidade gera atualmente 280 postos de trabalho. 

A entrada em funcionamento do frigorífico aumentou a oferta de empregos na cidade, atraiu novos moradores e aqueceu o mercado imobiliário local, principalmente o de locação. “Inclusive hoje temos um déficit habitacional e estamos buscando parcerias com o Governo e com investidores que queiram fazer casas para vender em Brasnorte”, informa Ferrari.  

Outra grande empresa instalada no município é a Bernek Laminados e Serrados, uma gigante do setor madeireiro e que também atua na produção de grãos e na criação de gado. 

 “Com o aquecimento da economia e a expansão da agricultura, o momento para investir em Brasnorte é agora”, Edelo Ferrari, prefeito de Brasnorte

Na cidade existem ainda várias empresas de pequeno e médio porte que atuam no setor frigorífico, madeireiro, de produção de tijolos, na fabricação de móveis, portas e janelas. O comércio é variado e supre a necessidade dos consumidores. 

Mas ainda há espaço para mais, seja no comércio, na indústria ou na prestação de serviços. “Quem quiser vir para Brasnorte, o momento é este”, diz o prefeito. “O pessoal está com ânimo, com vontade, com garra para trabalhar e nós também vamos trabalhar muito para melhorar nosso município e para atrair investidores em todos os ramos”, completa.

Incentivos

Para o empreendedor que pretende investir em Brasnorte, a Administração Municipial disponibiliza alguns incentivos. De acordo com a viabilidade econômica do projeto, o investidor poderá ser contemplado com isenção fiscal, terraplanagem e até mesmo terreno.

Ainda este ano a Prefeitura planeja iniciar a distribuição dos lotes da primeira etapa do distrito industrial, que tem 90 hectares de área e está em fase de regularização.

Uma das empresas que deverá ser beneficiada com uma área de 5 hectares no distrito industrial para a instalação de um laticínio, é a Cooperativa Mista Água da Prata, formada por produtores de leite de três comunidades rurais. 

 

A Logística e a Ferrovia

Brasnorte é um dos municípios do noroeste de Mato Grosso que estão na rota da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), considerada importante corredor para o escoamento da produção agrícola do estado através do porto fluvial de Porto Velho (RO). 

Além da passagem dos trilhos, o projeto de construção da ferrovia prevê a implantação de um terminal de embarque no entroncamento da BR-364 com a MT-170, a cerca de 90 quilômetros da área urbana de Brasnorte. 

A consolidação desse importante modal representará um grande avanço na logística de Brasnorte, pois, além de favorecer o escoamento da produção, facilitará o recebimentos de insumos.

A passagem da ferrovia e a construção do terminal de embarque são apontadas pelo prefeito como mais um fator positivo para a economia de Brasnorte. “A tendência é melhorar muito porque vai diminuir a questão do frete, então vai atrair mais investidores, com certeza. E vai melhorar a rentabilidade do agricultor”, diz. 

Outro ponto favorável para o município quando o assunto é a logística é a sua localização. Brasnorte está a pouco mais de 400 quilômetros de Sinop, onde será implantado o terminal de embarque da Ferrogrão, o que favorecerá o escoamento da produção agrícola para o porto de Miritituba, em Itaituba, no Pará. 

A cidade está também a 500 quilômetros de Lucas do Rio Verde, onde será instalado o terminal da Ferrovia Norte-Sul, que fará a ligação entre o Mato Grosso e o Porto de Santos, em São Paulo. 

 

Turismo 

O turismo em Brasnorte é favorecido pelas belezas naturais e pelo fácil acesso a elas. Um dos atrativos é o rio Juruena, na divisa com Juína, por onde se chega pela MT-170 e onde há praias de areia branca e águas límpidas tanto nas margens quanto em ilhas, que podem ser acessadas facilmente de barco. 

O rio largo e caudaloso favorece passeios náuticos e a pesca. Há também uma pequena estrutura para recepcionar o turista, com aluguel de lanchas, lunge flutuante e banana boat. O atrativo fica a 95 quilômetros da cidade.

Outro ponto bastante visitado por moradores e turistas é a Pousada Trairão, no rio do Sangue, onde existe também uma pequena estrutura, como píer, garagens para barcos e uma pequena praia. 

Distante 18 quilômetros da área urbana, com acesso pela MT-242 – que ainda não é pavimentada, o local sediou por vários anos o Festival de Pesca Trairão, que fazia parte do Campeonato Estadual de Pesca e reunia centenas de participantes. 

 

Desenvolvimento atrai empreendedores

O momento econômico vivido por Brasnorte fez com que milhares de pessoas deixassem suas regiões de origem e escolhessem a cidade para investir e começar uma nova fase. 

Uma dessas novas moradoras é a advogada Tatiza Mayara de Azevedo, 32 anos. Em 2017 ela e o marido, que é pecuarista, deixaram Santa Fé do Sul, cidade com cerca de 40 mil habitantes localizada na região de São José do Rio Preto (SP) e se mudaram para Brasnorte.

O esposo de Tatiza, que já tinha parentes na cidade, adquiriu terras no município e ela instalou um escritório de advocacia na área central. “A cidade tem uma área muito grande em questão de desenvolvimento. Eu acredito que a cidade me despertou e eu achei que tinha um campo pra mim que iria me ajudar bastante”, diz ela.

Formada há 9 anos, Tatiza acredita que Brasnorte tem um grande potencial de crescimento em vários setores da economia. “Nesse tempo que estamos aqui a gente viu muita mudança. Eu vejo essa evolução. Com todo mundo que você conversa e que é de fora e veio junto com a gente, nessa leva, todos falam que veem essa evolução”, diz. 

O casal Renato Moreira Rodrigues Meireles e Patrícia Meireles, ele dentista e ela arquiteta, trocou Tangará da Serra por Brasnorte há cerca de 5 anos. A escolha por morar no município foi por questões profissionais. E acertaram. “Desde que veio pra cá ele só foi alcançando crescimento, tanto do nome dele quanto da cartela de clientes”, destaca Patrícia.

Para ela, que ainda mantém um escritório em Tangará da Serra, Brasnorte também foi boa. Segundo a arquiteta, a demanda de clientes é praticamente a mesma da antiga cidade em que morava. 

Nesse período que está em Brasnorte, Patrícia afirma que a cidade mudou não só economicamente como culturalmente em se falando de arquitetura. “Antigamente as pessoas ainda faziam muita casa por conta, não tinha essa cultura de procurar um profissional. E hoje a gente vê que isso mudou, até pela demanda que a gente tem”, constata. 

E com essa mudança de postura da população, Patrícia teve que contratar mais uma arquiteta. E o sócio com quem ela divide o escritório em Tangará deverá se instalar em Brasnorte devido ao crescimento da cidade. “Foi um bom negócio ter vindo pra cá. Não me arrependo e os meus planos são continuar por aqui”, afirma. 

Fábio Aguiar Lima mudou-se de Tangará da Serra para Brasnorte há 10 anos para investir. “A ideia era procurar um lugar novo, que estivesse se desenvolvendo e que tivesse um potencial grande”, lembra. 

Ele lembra que viajando pela região, percebeu que Brasnorte, mesmo com um potencial igual ou até melhor que o de municípios da região, não havia se desenvolvido. E foi justamente esse pouco desenvolvimento constatado à época que o fez acreditar e empreender na cidade.

Primeiro ele investiu em uma propriedade de 100 hectares aproveitando o preço da terra. Há quatro anos, percebendo o crescimento da agricultura proporcionado pela chegada de médios e grandes produtores, ele decidiu abrir uma empresa de venda de peças agrícolas e implementos. 

O hoje pecuarista e empresário, garante não ter se arrependido de ter acreditado no município. “Eu tenho certeza que apostei certo, apesar de ter vindo dez anos atrás, mas eu acho que foi necessário eu ter ficado cinco, seis anos na dúvida se voltava, se ia embora. Mas eu falei: ‘não, já que estou aqui vou ficar’. E de quatro anos pra cá o município tem correspondido”, afirma. 

E expectativa de Fábio é que Brasnorte continue com esse ritmo de desenvolvimento. “Tem tudo para crescer pela diversidade de clientes, de agricultura e de segmentos. Brasnorte é soja, é milho, algodão, é gado leiteiro, uma pecuária [de corte] muito forte. A gente pensava que com a chegada da agricultura a pecuária fosse acabar, mas foi o contrário, fez foi potencializar”, observa. “A agricultura está transformando Brasnorte”, completa.  

Há três anos, Adão dos Santos Cardoso trocou Campo Novo do Parecis, por Brasnorte para implantar um posto de combustível e uma distribuidora de óleo diesel (TRR). 

A troca, segundo ele, foi pelo desenvolvimento que a cidade começava a registrar à época e pela logística favorável, já que Brasnorte é ligada por rodovias à Campo Novo do Parecis, Brianorte, Lucas do Rio Verde, Juína e Juara. 

Com suas empresas funcionando há um ano e meio, ele garante que não se arrependeu de ter apostado na cidade. “Tá bom, não dá pra reclamar não”, diz ele. “Tem bastante produtores novos vindos, transformação grande de pecuária para lavoura. Dentro de cinco anos vai mudar muito essa região”, completa.  



 

Brasnorte em Números

População: 20,1 mil habitantes

Valor Adicional: R$ 1,2 bilhão

Área Cultivada: 369 mil hectares

Área do Município: 15,9 mil km2

PIB per capita (2018): R$ 50,1 mil

 

Noroeste de Mato Grosso

Campo Novo do Parecis

Publicado em 18 de Março de 2021 ás 09:07 , por O futuro é agora

O futuro é agora

Município vive um momento de expansão urbana e de verticalização da produção, tornando-se um grande polo de desenvolvimento regional

Quando o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon desbravou o “Chapadão dos Parecis” em sua Marcha para o Oeste, instalando linhas telegráficas entre o Mato Grosso e Rondônia, certamente imaginou que um dia aquela região seria ocupada, surgiriam grandes cidades e grandes fazendas. 

O que o “Patrono das Comunicações” pode não ter imaginado é a dimensão econômica que as cidades criadas na porção Noroeste do estado ganhariam, tornando-se grandes potências no agronegócio.

E uma dessas potências é Campo Novo do Parecis. Portão de entrada do “Chapadão”, o município, que conta com uma população estimada em 45 mil habitantes, destaca-se no cenário econômico como uma das mais sólidas fronteiras agrícolas mato-grossenses e brasileiras.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Campo Novo do Parecis em 2019 era dono do 4º maior PIB agropecuário do Brasil, com R$ 3,05 bilhões. Essa classificação se deu graças aos resultados obtidos com a produção de soja, milho, milho-pipoca, algodão, girassol, feijão e cana-de-açúcar, além da pecuária, que teve grande crescimento nos últimos anos. 

“Campo Novo, como referência no agronegócio, há muito tempo está consolidado, não só por questão de volume de produção, é a diversidade agrícola que mais impressiona nessa região”, destaca o prefeito Rafael Machado, reeleito para o seu segundo mandato consecutivo.

Aliado a outros setores da economia, como o comércio, a indústria – que nos últimos anos tem crescido de forma exponencial, à prestação de serviços e à construção civil, que também cresce vertiginosamente, Campo Novo do Parecis tem uma das maiores rendas per capita de Mato Grosso, batendo na casa dos R$ 104 mil anuais. 

E com todo esse poder econômico, a oferta de bens de consumo não poderia ser menor. No comércio local, a população encontra desde um simples perfume a móveis de alto requinte, veículos de luxo e máquinas agrícolas de última geração. Setores como saúde e educação não deixam nada a dever a grandes centros. 

O prefeito Rafael Machado destaca que Campo Novo do Parecis, além do desenvolvimento econômico, “tem a sua maior riqueza no seu povo”. Segundo ele, a diversidade tão presente no agronegócio, também pode ser encontrada na população, que tem sua origem em várias regiões. “São pessoas dos quatro cantos do país que aqui chegam com muita esperança na mala e vontade de fazer a diferença, com vontade de trabalhar”, observa.

Ele também aponta que Campo Novo é uma cidade que tem vocação para o desenvolvimento devido às suas características de clima, de solo e pelas belezas naturais. “E a população com esse espírito empreendedor, com essa vontade de trabalhar, é inevitável o sucesso. O recado que fica é: venham conhecer uma verdadeira terra de oportunidades”, diz o prefeito.

Uma cidade que não para

O prefeito Rafael Machado destaca que a diversificação no campo reflete em outros setores e beneficia de forma direta e indireta toda a população. “Onde tem um agro forte é uma região que não para. É 24 horas trabalhando mesmo e o retorno para o Poder Público é imediato, que é o retorno do ICMS”, comenta. 

E toda essa movimentação de combustível, de máquinas, de pessoas, faz com que a cidade realmente se torne ativa, uma cidade que não para. “Para a população eu acho que a questão da oferta de emprego é o principal benefício”, enfatiza o prefeito.

 

Verticalização da produção e geração de empregos

A força do agro em Campo Novo do Parecis é responsável pela geração de milhares de empregos, tanto no campo como na cidade. E essa oferta de trabalho e geração de renda deve aumentar ainda mais, pois o município nos últimos anos vem experimentando um gradativo processo de industrialização. 

E o etanol, que faz parte da história econômica de Campo Novo do Parecis há mais de três décadas e está ligado à história da cidade desde antes de sua criação, mais uma vez está no centro do processo de verticalização da produção agrícola do município. 

Ainda no primeiro semestre de 2021 começa a ser construída em Campo Novo - que já conta com uma usina de etanol derivado da cana-de-açúcar – uma indústria de etanol a partir do milho.  A unidade industrial que será implantada pela FS Bioenergia, terá investimento de R$ 1 bilhão e vai gerar cerca de 1,5 mil postos de trabalho diretos na execução da obra e cerca de 300 na indústria. 

Além da implantação dessa nova usina da FS Bioenergia, Campo Novo do Parecis contará também com uma planta da Etamil, uma subsidiária da Coprodia, empresa que atua na área de produção de açúcar e etanol à base de cana-de-açúcar há mais de 30 anos no município e gera mais de 1,5 mil empregos diretos. 

A Etamil, que está em fase de implantação, produzirá etanol a partir do milho e terá capacidade para esmagar 700 toneladas por dia, resultando em 294 mil litros do combustível diariamente. 

A instalação das usinas de etanol de milho vai impulsionar também outros segmentos da economia, como a pecuária de corte, que terá grande oferta de DDG, resíduo do milho usado na alimentação bovina. O setor madeireiro também será impactado com a produção de biomassa utilizada nas usinas.  “A cadeia vai se estender e é regional”, diz o prefeito

Economia forte, mais qualidade de vida para a população

Em Campo Novo do Parecis, os impostos gerados pelas atividades econômicas desenvolvidas no município têm retornado de maneira eficiente para a população em forma de obras e investimentos em todos os setores da administração pública, que buscam oferecer cada vez mais, uma melhor qualidade de vida. 

“A partir do momento em que se gera essa quantidade de retorno, de impostos que voltam para o município, cabe ao gestor público fazer a leitura da sociedade, da comunidade e devolver isso em serviços e obras para a população”, observa o prefeito.

Ele também destaca que um município que tem uma arrecadação de impostos forte consegue realizar investimentos sem depender em parte ou exclusivamente de repasses dos governos estadual e federal

“A gente consegue ter um recurso próprio para fazer as obras de necessidade, ou seja, não precisa ter aquela situação que falam, ‘com o pires na mão’. É só ter planejamento, organização e vontade de fazer”, afirma Rafael Machado. 

 

Crescimento Imobiliário acelerado

 

Ao longo dos últimos anos Campo Novo do Parecis vem experimentando um crescimento significativo do setor imobiliário com a implantação de sete loteamentos residenciais e um industrial, todos com sucesso de vendas.  

E de fato, quem chega à cidade se depara com um verdadeiro canteiro de obras. São casas, prédios comerciais e edifícios de apartamentos - mostrando que a verticalização chegou para ficar. Além disso, pelo menos três grandes loteamentos estão em fase de implantação e recebendo as obras de infraestrutura. 

Todo esse crescimento é o reflexo do ótimo momento vivido por outros setores da economia, especialmente o agronegócio, que fez com que empresários do setor imobiliário, e até mesmo produtores rurais em buscas de novos ramos de negócios, investissem na implantação de condomínios residenciais horizontais e verticais, e de bairros de médio e alto padrão. 

“Eu não sei por qual razão, mas durante os últimos dez anos houve uma estagnação nessa questão do crescimento imobiliário, tanto que era uma das dificuldades para a população que queria vir para Campo Novo do Parecis os altos valores dos aluguéis e de terrenos”, reconhece o prefeito. 

No entanto, entre 2016 e 2021, o cenário mudou. No período foram aprovados cinco novos loteamentos – quatro residenciais e um empresarial, o que fez com que a cidade praticamente dobrasse o tamanho de sua área urbana. 

“Isso é muito importante. A construção civil, se olhar para a cadeia como um todo, é a que mais movimenta a economia de um município”, destaca o gestor. “A construção civil, eu costumo dizer que agrada a Maria que quer a casa e agrada o João que quer o emprego”, completa. 


 

Números confirmam crescimento imobiliário

Se entre 2006 e 2015, Campo Novo do Parecis teve um crescimento imobiliário tímido, não se pode dizer o mesmo do desenvolvimento do setor nos últimos quatro anos. Os números mostram um crescimento significativo no período. 

Em 2016, de acordo com a Prefeitura do Município, a cidade contava com apenas 2.387 lotes sem construção, demonstrando que havia uma grande demanda reprimida por terrenos. 

Em 2020 esse cenário mudou completamente, com o número de lotes vazios saltando para 6.097. Esse aumento é o reflexo dos investimentos feitos pela iniciativa privada na criação de novos loteamentos.

O número de imóveis residenciais, comerciais e industriais construídos na cidade também teve um aumento significativo nos últimos quatro anos, saltando de 7.233 em 2016 para 8.362 em 2020. Entre terrenos e imóveis construídos, Campo Novo saiu de 9.620 para 14.459 no mesmo período.

Outro número que chama a atenção é o de novas obras iniciadas. Em 2016 foram expedidos pela Prefeitura apenas 189 alvarás de construção. Ao longo dos últimos quatro anos esse número foi crescendo, seguindo o desenvolvimento econômico do município, e chegou a 715 em 2020.


 

Preparando a cidade para o futuro

Quando uma cidade experimenta um grande crescimento econômico, é natural que ela atraia cada vez mais pessoas em busca de realizar o sonho de uma vida melhor. 

E isso, consequentemente, aumenta a demanda pelos serviços públicos e exige dos gestores um planejamento eficiente para que o aumento populacional não provoque gargalos em setores essenciais.

De acordo com os dados do IBGE, nos últimos dez anos Campo Novo do Parecis passou de 27,6 mil moradores para 36,1 mil, mas esse número pode ser muito maior, de acordo com o prefeito. “Estimamos que nós estejamos aí com 45 mil. Com certeza nesse censo de 2021 nós vamos ter a surpresa de termos passado de 47 mil habitantes”, acredita o prefeito. 

Esse aumento populacional contribui com o aumento do Índice de Participação dos Municípios. “Só essa mudança de faixa, passando de 47 mil habitantes, nos eleva em R$ 4 milhões ano a nossa receita. Já é uma creche por ano a mais só de atualizar o número populacional”, informa. 

E esse crescimento da população, na opinião do prefeito, deve continuar acontecendo. “A previsão nossa é em dez anos chegar a 80 mil habitantes”. Um dos fatores apontado por Rafael para esse aumento no número de moradores é a instalação de duas grandes usinas de etanol, que vai movimentar toda uma cadeia produtiva. 

Se por um lado o crescimento urbano e o desenvolvimento econômico representam aumento na arrecadação de impostos, por outro eles exigem mais dos gestores.

“O Poder Público tem que estar preparado, principalmente nas áreas de Saúde, de Educação e posso dizer até Assistência Social. E Campo Novo está preparado para isso”, afirma.

Um desafio a ser enfrentado pela cidade é no saneamento básico, setor em que o município ainda é carente por não contar com rede coletora e estação de tratamento de esgoto. 

Para resolver esse problema, a Administração Municipal já iniciou as conversações e as tratativas com o Poder Legislativo e também junto à população. “Esse é o momento que Campo Novo vive, que é um momento de investimento pesado em obras estruturantes”, enfatiza o gestor.

Ele também cita que uma das propostas para melhorar o atendimento na área de saúde é a implantação de dez leitos de UTI pela Prefeitura para atender a população local e também dos municípios vizinhos. 

Segundo o prefeito, setores como educação, saúde, saneamento básico e infraestrutura estão sendo pensados agora para não terem problemas no futuro. Para isso, além dos estudos, estão sendo feitos investimentos, como a aquisição de uma usina de asfalto quente (CBUQ). “Não teria lógica adquirir essa usina para recapear a cidade que já existe. Isso aqui já é prevendo os próximos dez anos”, ressalta. 

A aquisição da usina de CBUQ, segundo ele, visa dar condições para que o Município pavimente também as vias vicinais por meio de parcerias com produtores rurais. A primeira estrada projetada para ser asfaltada ainda esse ano é a Linha Santa Maria, que tem 63 quilômetros de extensão. 


 

Planejamento pensado por especialista

De acordo com o arquiteto e urbanista Enio Perim, do alto dos seus 40 anos de experiência em planejamento urbano, tendo atuado no Brasil, na Itália, Espanha e Paraguai, e responsável pela elaboração de um estudo sobre o crescimento futuro de Campo Novo, “tanto em uma cidade planejada como em uma não planejada, podem existir erros”. A diferença, segundo ele, “está no tamanho desse erro cometido por aquela que planejou e por aquela que não planejou”. 

Ele destaca que o planejamento é uma ferramenta que auxilia na busca por um futuro melhor. “Antever riscos e potenciais de um território é premissa de um bom sistema de planejamento e seu instrumento mais importante para operar o processo é o plano diretor municipal, que é o principal, mas temos também planos de ações governamentais, planos setoriais, entre outros”, diz ele. 

Com larga experiência na elaboração e revisão de planos diretores de vários municípios, ele destaca que Campo Novo do Parecis, por ser um município com grande potencial de desenvolvimento e com uma agricultura forte, tende a manter um ritmo de crescimento em escala geométrica. 

“Portanto, o governo municipal deverá atuar de forma permanente com um eficiente sistema de planejamento e também ser indutor de boa ocupação territorial urbana”, recomenda. “É importante que seu território seja pensado olhando sempre algumas décadas à frente. Ocupações urbanas equivocadas poderão custar muito caro ao poder público para serem corrigidas logo adiante”, alerta.

Perim afirma que o planejamento urbano é essencial para garantir que Campo Novo do Parecis tenha, no futuro, qualidade de vida e equilíbrio ambiental. “Um futuro harmônico é determinante para que todos vivam felizes”, aponta. 

 

Polo do Chapadão

Uma das obras estruturantes destacada pelo prefeito Rafael Machado é o aeroporto regional de Campo Novo do Parecis, que está sendo realizado com recursos do Município e que está em fase final de execução.

O novo aeroporto terá pista pavimentada com 1,6 mil metros de extensão e sinalização para pousos e decolagens noturnos. A obra ilustra bem o momento econômico vivido por Campo Novo e coloca o município no seleto grupo das cidades do interior de Mato Grosso que contam com uma pista pavimentada e com capacidade para operar à noite. 

Além de se tornar um grande atrativo para novos empreendimentos, já que facilita para os investidores que se utilizam de aeronaves em seus deslocamentos, o aeroporto trará também reflexo positivo em outros setores. Um deles é o da saúde, facilitando e agilizando o transporte de pacientes para centros maiores. 

Previsto para ser inaugurado em março, o novo aeroporto, orçado em R$ 7 milhões, está sendo construído em uma área doada pelo grupo empresarial Água Azul, que atua no agronegócio, e está avaliada em R$ 6 milhões. Todo o projeto de engenharia foi doado pela Associação Decola Campo Novo, formada por produtores rurais e empresários, cabendo à Administração Municipal a execução da obra.

“Olhando para trás, o aeroporto do Chapadão dos Parecis com relação ao que ele representa economicamente, eu posso chamar assim: a consolidação de Campo Novo como polo desse Chapadão. Essa é a mensagem que esse aeroporto traz”, destaca o prefeito Rafael.


 

Expansão urbana

Momento econômico de Campo Novo do Parecis impulsiona setor imobiliário

 Nos últimos anos foram lançados vários empreendimentos, todos com sucesso de vendas, e a projeção é que o setor continue crescendo

 

Alavancado pelos altos índices de rendimento no campo e pela verticalização de sua economia, Campo Novo do Parecis tem vivido um dos seus melhores momentos também no setor imobiliário. 

A criação de novos bairros, condomínios horizontais e verticais de médio e alto padrão, que literalmente “brotam” em várias regiões da cidade, tem impulsionado a economia local e revela a confiança dos investidores e comprova o quanto a cidade está crescendo. 

Empresário da construção civil com larga experiência no setor, Josair Gonçalves da Cruz apostou na verticalização e lançou em 2017 um prédio com 24 andares, 57 apartamentos e sete salas comerciais na região central de Campo Novo. O sucesso do empreendimento foi total, com todos os apartamentos e salas vendidos antes mesmo do prédio ser concluído.

Verticalização potencializa o aproveitamento dos terrenos 

Recentemente, Josair, que em 2020 - mesmo com a pandemia do novo coronavírus construiu e comercializou 70 casas, lançou um novo empreendimento vertical com 4 blocos, cada um deles com 4 andares e um total de 64 apartamentos. 20 apartamentos já foram vendidos antes mesmo do início da obra.

Estão sendo construídos em Campo Novo sete prédios de apartamentos, o que mostra que a verticalização da construção civil é uma tendência, principalmente na região central da cidade. E um dos fatores que contribui para isso é o valor dos lotes. 

A construção de condomínios verticais, aponta Josair, potencializa a utilização dos terrenos, que conforme a localização tem preços elevados. Outro fator apontado por ele é a proximidade dos moradores com o comércio e a segurança. 

Olho: “O bom momento vivido pela agricultura e a vinda de novas empresas impulsionaram a construção civil e aqueceram o mercado imobiliário em Campo Novo do Parecis”

Mas o que levou Campo Novo do Parecis a experimentar esse “boom” da construção Civil e essa expansão urbana? Para Josair, que também atua no setor de concreto usinado, a resposta está no rendimento do agronegócio, que vive uma excelente fase. “Como aqui é uma região de lavoura, as pessoas ganham bem, querem comprar a primeira casa ou trocar a que tem por outra maior. É isso”, diz ele. 

A vinda de várias empresas que atuam no setor industrial e comercial também é apontada por ele como um dos fatores que aqueceram o mercado imobiliário local. Esse aquecimento tem aumentado a oferta de trabalho na construção civil e as construtoras já estão tendo dificuldade para conseguir mão de obra. “Emprego tem, mas hoje já começa a faltar gente. Nós mesmo estamos precisando de umas 15 pessoas”, revela.

Atuando no setor imobiliário há 31 anos, Gilberto Brolio, da Imobiliária Nossa Senhora Aparecida, pioneira no município e que pertence ao Grupo Brolio, reconhece que Campo Novo do Parecis sempre foi favorável a novos empreendimentos imobiliários devido à agricultura, entretanto, entre 2016 e 2020 houve um incremento muito maior no segmento.

Brolio aponta que a verticalização da produção contribuiu para isso. “Sem dúvida alguma é o fator das indústrias, que estão se ampliando acompanhando diretamente o setor agrícola, o milho principalmente, e as culturas da soja, do girassol e por último o caroço de algodão”, destaca.

 “Sem dúvida alguma que é o fator das indústrias, que estão chegando acompanhando diretamente os setor agrícola, que está impulsionando o setor imobiliário” (Gilberto Brolio)

O crescimento industrial, avalia Brolio, atrai trabalhadores e aumenta a procura não só para a compra de casas ou apartamentos, mas também para locação. E há demanda também por prédios comerciais. “Em média, nos últimos cinco anos não tem baixado de 100 clientes por mês a procura de imóveis para alugar”, revela. 

Diante do momento vivido por Campo Novo do Parecis, e que deve se estender por vários anos, o Grupo Brolio planeja novos investimentos na implantação de condomínios horizontais a partir de 2022. 

Engenheiro Civil, Cristiano Ribeiro Garcia é diretor da Maná Construtora, empresa com sede em Goiânia e que foi atraída para Campo Novo do Parecis justamente pelo crescimento imobiliário. “Nós vimos que tinha muito mercado aberto ainda para construtoras, para lançamentos, para bons projetos e foi exatamente o que nós fizemos”, diz. O primeiro empreendimento da empresa foi o Ita Condomínio Club, um conjunto com três torres, cada uma delas com sete andares e que foi sucesso de vendas. 

Cristiano também vê a verticalização imobiliária em Campo Novo como uma tendência que deve se consolidar. “Esse é o caminho da construção. A população crescendo, alta renda, o agronegócio fortíssimo, tudo isso favorece”, observa. 

O crescimento imobiliário de Campo Novo do Parecis, na opinião de Cristiano, não tem prazo para cessar. Ele embasa essa análise no potencial econômico da cidade, que cada vez mais atrai moradores por ser referência nacional no agronegócio.

 “Esse é o caminho da construção. A população crescendo, alta renda, o agronegócio fortíssimo, tudo isso favorece”, (Cristiano Ribeiro Garcia)

Nova perspectiva de negócio

Sócia-proprietária da Guarani Empreendimentos Imobiliários, empresa que pertence à família Andrzejewski, a arquiteta e urbanista Waleska Andrzejewski Avozani avalia que o desenvolvimento imobiliário de Campo Novo do Parecis não contempla apenas os empreendedores que investem no município. “É um momento de muita prosperidade para as imobiliárias e para todos os profissionais envolvidos no setor da construção civil”, diz. 

Ela ressalta que esse bom momento está sendo impulsionado pela agricultura e também por uma nova percepção de negócio por parte dos produtores rurais. “A partir dessa realidade, os fazendeiros vêm a oportunidade de transformar as suas fazendas em novos loteamentos”, completa.

 “É um momento de muita prosperidade para as imobiliárias e para todos os profissionais envolvidos no setor da construção civil” (Valeska Andrzejewski )

Há cerca de 20 anos a Guarani Empreendimentos Imobiliários lançou o Jardim Olenka, loteamento que se transformou em um bairro consolidado. Para o próximo ano, a empresa pretende lançar o Jardim das Hortênsias, loteamento de propriedade das empresárias Rosália e Alexandra Andrzejewski que na prevê 1,5 mil lotes. Para o futuro, ainda estuda a possibilidade de expansão do Olenka em uma área contígua de mais de 80 hectares.

A arquiteta, que também é mestre em planejamento urbano e regional pela UFRGS, faz apenas uma ressalva em relação ao crescimento urbano de Campo Novo do Parecis. “É muito importante que a expansão seja acompanhada pela densificação, com a efetiva ocupação dessas novas áreas urbanizadas, de forma que a especulação imobiliária sirva ao seu propósito econômico, mas que a função social da terra, que é a de moradia e/ou de produtividade seja alcançada”, diz. 

Além do já citado momento de grande ganho com a atividade agrícola e a vinda de novas empresas, o crescimento populacional de Campo Novo do Parecis é apontado pelo empresário André Luis Souza Borges, da Safra Negócios Imobiliários, como outro fator que contribui com a expansão imobiliária da cidade. 

Por ano, segundo ele, são mais de mil novos moradores. “E a gente entende que essas pessoas têm que morar, tem que ter lugar pra ficar”, diz. 

Para André, a expansão imobiliária é uma realidade em várias cidades de Mato Grosso, mas em Campo Novo é diferente, é mais intenso. “Tanto é que a gente sabe que não estamos sozinhos, tem outras incorporadoras e até onde a gente sabe, todas estão indo bem”, destaca. 

 “A expansão imobiliária é uma realidade em várias cidades de Mato Grosso, mas em Campo Novo do Parecis é diferente” (André Luiz Souza Borges)

De acordo com Rafael Augusto Minozzo, administrador da ZTM Construtora e Empreendimentos Imobiliários, apesar de 2020 ter sido um ano atípico devido à Covid-19, a economia em Campo Novo do Parecis não sofreu grande impacto, e a construção civil foi o setor que mais cresceu na cidade.

A crise sanitária fez com que as pessoas repensassem seus planos. “Muita gente deixou a próxima viagem de lado para focar na qualidade de vida, no lazer, conforto e segurança da família, reinvestindo no próprio lar. Isso gerou uma fantástica recirculação monetária em Campo Novo do Parecis. Tudo isso impulsionado pelo agronegócio, que não para”, destaca Rafael.

 

 “Muita gente deixou a próxima viagem de lado para focar na qualidade de vida, no lazer, conforto e segurança da família, reinvestindo no próprio lar. Isso gerou uma fantástica recirculação monetária em Campo Novo do Parecis” (Rafael Augusto Minozzo)

 

Ele aponta que a cidade tinha uma estrutura imobiliária deficitária, que não atendia a demanda de moradia, ampliada pelo número de pessoas que escolhia morar em Campo Novo. 

 

Pelas contas de Rafael, havia na cidade um déficit habitacional de mais de cinco mil imóveis, situação que se confirmou com a criação de novos bairros que fizeram girar a roda da economia local, movimentando uma grande cadeia de atividades, como o comércio e a prestação de serviços, entre outros. 

 

“A gente observa que até falta material [de construção] devido a tantas obras espalhadas pela cidade, movidas por essa agricultura aquecida. O dinheiro recircula. E mesmo em ano de pandemia, no qual o município acabou não sendo tão afetado, a população investiu em imóveis, algo que dá solidez em momento de crise”, diz.

 

Para Samuel Albuquerque, da Nova Soluções Imobiliárias, para que a economia local siga aquecida e os mercados imobiliários e da construção civil continuem em alta, é preciso desenvolver um planejamento que envolva todos os setores visando criar cada vez mais oportunidades de negócios que possam ampliar a geração de empregos e renda. 

 

“Precisamos estabelecer um plano estratégico de desenvolvimento econômico, sustentável e social, com políticas de incentivos fiscais para estimular a instalação de novas empresas, privilegiando também as empresas existentes no município”, observa. 

Em relação ao ‘boom’ da construção civil, ele aponta que além dos fatores já citados, a facilidade de negociação, com entradas que não pesam no bolso do cliente e longos prazo para pagamento, contribuíram para o aquecimento do setor. 

“No segmento de loteamento, hoje um cliente compra um lote com uma entrada facilitada e o restante em média com até 180 meses para pagar e financiado diretamente com o loteador. Para aquisição de um imóvel pronto - uma casa ou um apartamento, as instituições financeiras possuem financiamentos em até 360 meses com índices e correções bem atrativos”, comenta.

Samuel também aponta outras características que contribuem com a expansão imobiliária em Campo Novo do Parecis. Uma delas é a “força de venda”. 

“Hoje a cidade conta com cerca de 60 corretores credenciados, que trabalham de uma forma harmônica, motivada e produtiva. Tem também um Delegado Regional dos corretores locais pelo CRECI-MT, Cléo Bagatini, um profissional atuante e predisposto a colaborar com o desenvolvimento e o crescimento do mercado imobiliário”, diz Samuel.

 “O Mundo está em transformação, o Brasil está em um processo de mudança, o Mato Grosso vive um novo momento, a hora de investir é agora e em Campo Novo do Parecis” (Samuel Albuquerque)

Ele cita ainda a quantidade de empresas ligadas à construção civil instaladas na cidade, como depósitos de materiais de construção, instaladoras elétricas, empreiteiras e profissionais liberais, além de agências de propaganda e marketing; empresas de ações promocionais, de comunicação visual e outras que compõem a cadeia de atividades envolvidas no desenvolvimento e no lançamento de um produto imobiliário.  “O Mundo está em transformação, o Brasil está em um processo de mudança, o Mato Grosso vive um novo momento, a hora de investir é agora e em Campo Novo do Parecis”, diz. 

 

  

 

Infográfico

Números demonstram a evolução do mercado imobiliário em Campo Novo do Parecis

Terrenos sem construção em 2016: 2.837

Terrenos com construção em 2016: 7.233

Terrenos sem construção em 2020: 6.097

Terrenos com construção em 2020: 8.362

 

Número de alvarás para novas construções expedidos pela Prefeitura

2016: 189

2017: 274

2018: 395

2019: 652

2020: 715




Crescimento demonstra confiança dos investidores

Para o presidente da Câmara de Vereadores, Marcelo José Burgel, Campo Novo do Parecis está vivendo o seu melhor momento no que diz respeito ao desenvolvimento econômico. E toda essa pujança, aponta ele, tem refletido diretamente no setor imobiliário e proporcionado uma grande expansão urbana. 

Esse cenário, na opinião do presidente da Câmara, confirma a confiança dos empreendedores, que segundo ele, está em alta. “Hoje a gente vê aí edifícios, prédios sendo construídos na cidade, a expansão urbana crescendo muito, grandes indústrias chegando no município, então acredito que quem está aqui está muito confiante e quem chega de fora aposta também na cidade porque vê que está realmente em expansão”, enfatiza.

Para quem pretende investir em Campo Novo do Parecis, Burgel é enfático. “Acho que Campo Novo é um dos locais onde tem as maiores valorizações do Brasil, se nós pegarmos o [valor do] metro quadrado a gente vai ver aí que é comparado até mesmo aos níveis de litorais. Quem está chegando está vendo esse crescimento e quem quiser investir em Campo Novo, avalie bem por quê Campo Novo, sim, é a bola da vez”, diz. 

 

Noroeste de Mato Grosso

EM NÚMEROS  

Publicado em 24 de Março de 2021 ás 09:56 , por  O poder do Noroeste

 

 O poder do Noroeste

 

Uma das últimas regiões de Mato Grosso a se desenvolver, o Noroeste já apresenta números grandiosos

 

Esta edição da Fator MT traz como destaque uma das últimas regiões do estado de Mato Grosso a atrair uma quantidade considerável de pessoas e, automaticamente, a se desenvolver. Mas nem por isso ela deixa de ser importante. Muito pelo contrário. Os municípios da região Noroeste podem se valer daquela velha máxima de que “os últimos serão os primeiros”.

E é com este espírito que trazemos essa recente potência agrícola como destaque e com os holofotes voltados para cinco municípios: Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Comodoro e Sapezal, que juntos contabilizam dados e resultados animadores e que vêm inspirando a vinda não só de mais e mais e pessoas, como também, investimentos dos quatro cantos do Brasil e do exterior.

Em 2019, Mato Grosso mais uma vez ficou na liderança da produção nacional de milho e soja e despontou na primeira posição do ranking de Valor Bruto de Produção (VBP) total, com 16,2% da participação nacional. E a participação desses cinco municípios foi fundamental para o expressivo resultado.

Os dados apresentados no último mês de outubro pela pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com os números de 2019 apontam que dentre os 50 municípios brasileiros com os maiores resultados em valores de produção agrícola no país, 22 são de Mato Grosso, três deles da região Noroeste que se colocam entre os 15 primeiros.

Sapezal é o segundo colocado – R$ 3,3 bilhões –, indicando um aumento de 1,1% em relação ao ano de 2018. O algodão herbáceo, soja, milho, feijão, arroz e o girassol foram os seis produtos mais rentáveis que fizeram Sapezal despontar para o segundo lugar nacional em valor de produção. Destaque também para a produção de algodão herbáceo que totalizou 894,8 mil toneladas, 18,2% a mais que no ano anterior o que gerou um valor de produção de R$ 1,9 milhão consolidando Sapezal como o maior produtor de algodão do Brasil em 2019, representando 13% da produção total brasileira.

Logo na quarta posição no ranking nacional e terceira em Mato Grosso vem Campo Novo do Parecis com R$ 3 bilhões, e Brasnorte na 15ª posição estadual com R$ 1,1 bilhão.

  

Uma região onde o futuro já chegou

 

Usar a frase acima para se referir ao Noroeste do Mato Grosso pode parecer utópico ou fora de contexto, mas não é. Nas cinco cidades que formam a região, a realidade é bem diferente da de muitas outras do estado. Nelas, os indicadores sociais e econômicos assustam pela grandiosidade e demonstram que esses municípios estão muito à frente. 

Nessas cidades, aquilo que é esperado por outras já é realidade, como boas escolas, saúde de qualidade, segurança e infraestrutura adequadas.    

Essa realidade vivida pelo Noroeste de Mato Grosso é proporcionada pela força da produção agrícola, que gera riqueza e renda e impulsiona outros setores, como a construção civil. 

Nos cinco municípios da região, o setor é forte, com centenas, talvez milhares de obras sendo executadas, loteamentos, condomínios luxuosos e grandes edifícios sendo lançados e construídos em ritmo acelerado, numa verdadeira “explosão” imobiliária e urbana.

Essas cidades têm vivido nos últimos anos uma grande transformação provocada pelo avanço da agricultura em áreas onde antes era praticada a pecuária extensiva e essa mudança de perfil, favorecida pela excelente logística formada por importantes rodovias pavimentadas - que pode ser ainda mais incrementada com a implantação de ferrovias que estão projetadas ou em fase de estudos de viabilidade - faz da região Noroeste de Mato Grosso uma ótima opção para empreender.

Para quem busca investir no agronegócio, ainda podem ser encontradas áreas com preços acessíveis. Para quem quer empreender no setor industrial, a grande oferta de matéria-prima faz do Noroeste o lugar ideal, e aqueles que têm o comércio como foco, a renda per capita da população proporcionada pela ótima oferta de emprego,garante o sucesso do empreendimento.

O Noroeste de Mato Grosso tem avançado no quesito industrialização. Em quase todas as cidades da região podem ser encontradas grandes plantas industriais onde são processadas proteína animal, fertilizantes, madeira, soja e algodão. O setor industrial, que está em franco crescimento, impulsiona a geração de empregos.

Outro grande destaque na região Noroeste é seu potencial turístico, formado por rios de águas transparentes,ideais para o mergulho; cachoeiras e corredeiras para prática de esportes radicais e uma diversidade etinico-cultural enriquecedora. 

O Noroeste de Mato Grosso é isso. Um lugar que não espera, faz acontecer.  

     

 POPULAÇÃO ESTIMADA

As cinco cidades em destaque nesta edição da Fator MT, têm uma população estimada de 111.049 pessoas, tendo o município de Campo Novo do Parecis liderando com 36.143. Em segundo lugar aparece a cidade de Sapezal com 26.688 habilitantes estimados de acordo com os números atualizados em 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

ÁREA TERRITORIAL

Quando falamos em área territorial, os cinco municípios juntos somam 67.323.469 km², o que representa uma área quase 23 vezes maior que a capital do estado, Cuiabá. Todas elas, inclusive, têm no mínimo o dobro de área territorial em relação à Cuiabá, como é o caso de Campos de Júlio. A maior cidade territorialmente entre elas é Comodoro com 21.518.254 km² que representa sete vezes a capital estadual.

 

ECONOMIA PUJANTE

A economia da região também cresce a passos galopantes. 

As cinco cidades juntos totalizam um PIB per capita na casa dos R$ 450.635,23. No ranking per capita divulgado pelo IBGE, a região tem duas cidades entre os cinco maiores PIBs de Mato Grosso.

Quem lidera é Campos de Júlio com R$ 190.238,95, esse número além de dar para a cidade o primeiro lugar na região oeste e no estado de Mato Grosso, o coloca também na décima segunda posição entre os 5.570 municípios brasileiros, uma posição de muito destaque.

A cidade de Sapezal aparece em terceiro lugar nessa lista mato-grossense, é o segundo da região oeste e ocupa a quinquagésima terceira posição entre os municípios brasileiros.

 

 

A FORÇA DA AGROPECUÁRIA

Muitos desses excelentes números econômicos devem ser créditos para o setor agropecuário. Ao todo entre os municípios de Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Comodoro e Sapezal dentro da agropecuária, de acordo com o setor de Produção Agrícola Municipal do IBGE, com dados atualizados de primeiro de outubro de 2020, mostram que as cinco cidades detém um total de 2.357.675 hectares cultivados, com a mesma quantidade (2.357.675) de área colhida por hectare.

Esses dados colocam quatro dos municípios que destacamos nesta edição, entre as cem melhores cidades do Brasil.

Sapezal desponta na segunda colocação com 673.983 hectares plantados e colhidos, perdendo apenas para o município de Sorriso com 1.163.286 de área plantada por hectare e 1.162.386 de área colhida.

O valor de produção de Sapezal ficou em R$ 3,381 bilhões, enquanto Campo Novo do Parecis teve seu valor de produção bruto na ordem de R$ 3,057 bilhões.

Junto, todo o valor bruto de produção das quatro cidades (Sapezal, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio e Brasnorte), que ficaram entre as cem principais do país, soma o valor de produção total de pouco mais de R$ 9,5 bilhões.

 

 

EDUCAÇÃO EM DESTAQUE

 

Se os números comprovam a força econômica das cinco cidades que formam o Noroeste de Mato Grosso têm graças ao agronegócio, a região também apresenta bons indicadores sociais. 

Na educação, por exemplo, dados do IBGE apontam que os cinco municípios em foco nesta edição têm o seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) dentro da média brasileira que é de 5,8 para os anos iniciais, enquanto a nota média das cinco cidades é 5,7. A nota para os anos finais no Brasil é de 4,7, a mesma média registrada nas cidades aqui mencionadas.

Se formos detalhar um município, dá para escolher Campos de Júlio que apresenta uma média solo acima da média nacional, com nota 5,9 para os anos iniciais e 5,2 para os anos finais.

O Ideb é um indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas.

 

RENDA MENSAL

Ainda de acordo com levantamento do IBGE o rendimento mensal das pessoas nessas cinco cidades é de 2,6 salários mínimos, tendo Campos de Júlio com a maior média, sendo 3 salários mínimos, seguido de Campo Novo do Parecis com 2,7, Sapezal e Brasnorte com 2,6 e Comodoro com 2,4 salários em média para a população.

 

  SOJA

1º Campo Novo do Parecis – 1.276.800 toneladas (3º MT e 4º BR)

2º Sapezal – 1.192.800 toneladas (5º MT e 7º BR)

3º Brasnorte – 772.800 toneladas (13º MT e 19º BR)

4º Campos de Júlio – 667.590 toneladas (16º MT e 26º BR)

5º Comodoro – 254.400 toneladas (37º MT e 89º BR)

 

MILHO

1º Campo Novo do Parecis – 1.513.200 toneladas (4º MT e 6º BR)

2º Brasnorte – 828.000 toneladas (8º MT e 14º BR)

3º Sapezal – 753.000 toneladas (10º MT e 16º BR)

4º Campos de Júlio – 707.100 toneladas (11º MT e 17º BR)

5º Comodoro – 230.000 toneladas (42º MT e 77º BR)

 

ALGODÃO

1º Sapezal – 894.794 toneladas (1º MT e 1º BR)

2º Campo Novo do Parecis – 454.315 toneladas (2º MT e 3º BR)

3º Campos de Júlio – 255.911 toneladas (5º MT e 6º BR)

4º Brasnorte – 40.886 toneladas (25º MT e 36º BR)

5º Comodoro – 22.193 toneladas (34º MT e 50º BR)

 

 

Área plantada e colhida

1º Campo Novo do Parecis – 781.689 hectares

2º Sapezal – 673.983 hectares

3º Brasnorte – 388.846 hectares

4º Campos de Júlio – 385.130 hectares

5º Comodoro – 128.027 hectares

  

CAMPO NOVO DO PARECIS

Rotas

MT-235, MT-170, MT-495, MT-498, MT-480, MT-249 e BR-364.

Altitude

570 m 

Localização Geográfica

Mesorregião 127, Microrregião 512 – Parecis. Médio norte mato-grossense.

Relevo

Chapada dos Parecis

Formação Geológica

Cobertura não dobradas de Fanerozóico. Chapada do Parecis.

Bacia Hidrográfica

Grande Bacia Amazônica. Para esta bacia contribui a Bacia do Rio Juruena.

Clima

Centro-Norte Equatorial quente e úmido com 3 meses de seca, de junho a agosto. Centro-Sul Tropical quente e sub-úmido com 4 meses de seca de maio a agosto. Precipitação média 1.750mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março. Temperatura média anual 24ºC, maior máxima 36ºC, e menor mínima 0ºC.

 

 

 

BRASNORTE

Dados infográfico Brasnorte

Fonte: Sinfra e Governo do Estado de MT

 

Rotas

MT-170, MT-388, MT-242, MT-220 e BR-174.

Altitude

220 m

Distância da Capital

567 km

Relevo

Planalto Pareci, no sul. Depressão Interplanáltica da Amazônia Meridional, ao norte.

Bacia Hidrográfica

Grande Bacia do Amazonas. Contribui a Bacia do Rio Juruena, que recebe pela direita os rios Sangue e Papagaio. O Sangue recebe pela esquerda, o Rio Cravari.

Clima

Equatorial quente e úmido. Precipitação anual de 2.250mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março. Temperatura média anual de 24ºC. Sendo maior máxima 40ºC e menor mínima 4ºC



SAPEZAL

Dados infográfico Sapezal

Fonte: Sinfra e Governo do Estado de MT

 

Rotas

MT-235, MT-183, MT-388, MT-505, MT-498 e BR-364.

Distância da Capital

480 km 

Relevo

Chapada dos Parecis

Bacia Hidrográfica

Grande Bacia do Amazonas. Para esta bacia contribui a Bacia do Rio Juruena, com os tributários Papagaio e Verde.

Clima

Equatorial, quente e úmido, com 3 meses de seca, de junho a agosto. Precipitação anual média de 1.750 mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março. Temperatura média 24º C, maior máxima 38º C, menor 0º C.

 

 

 

CAMPOS DE JÚLIO

Dados infográfico Campos de Júlio

Fonte: Sinfra e Governo do Estado de MT

 

Rotas

MT-235, MT-478, MT-388, MT-505, e BR-364.

Altitude

650 m

Distância da Capital

650 km

Relevo

Planalto Parecis. Plano e suavemente ondulado.

Bacia Hidrográfica

Grande Bacia do Amazonas. Contribui os rios Juruena, Juína, Formiga e Securi.

Clima

Equatorial quente e sub-úmido, com precipitação anual de 2.500mm. Temperatura média anual de 24ºC, maior máxima 36ºC, menor mínima 4ºC.



 

COMODORO

Dados infográfico Comodoro

Fonte: Sinfra e Governo do Estado de MT

 

Rotas

MT-235, MT-358, MT-478, MT-440, MT-199, MT-319 e BR-174.

Altitude

600 m

Distância da Capital

646 km

Relevo

Planalto Parecis

Bacia Hidrográfica

Grande Bacia do Amazonas

Clima

No norte-centro-sul: Equatorial com 5 meses de seca, de abril a agosto com precipitação anual de 2.500mm. No extremo-sul: Tropical com 4 meses de seca de junho a setembro, com precipitação anual de 2.500mmm. Intensidade máxima em dezembro, janeiro e fevereiro. Temperatura média anual de 24ºC, maior máxima 36ºC, e menor mínima 4ºC.

 

 

 

 

INFOGRÁFICO POPULAÇÃO ESTIMADA EM 2020

Fonte: IBGE  

 

1º Campo Novo do Parecis – 36.143 hab.

2º Sapezal – 26.688 hab.

3º Brasnorte – 20.140 hab.

4º Comodoro – 21.008 hab.

5º Campos de Júlio – 7.070 hab.

 

 

 

 

 ÁREA TERRITORIAL EM 2020

Fonte: IBGE  

 

1º Comodoro – 21.518.254 km².

2º Brasnorte – 15.959.135 km².

3º Sapezal – 13.624.226 km².

4º Campo Novo do Parecis – 9.434.572 km².

5º Campos de Júlio – 6.787.282 km².

 

 

 

PIB PER CAPITA

Fonte: IBGE  

 

1º Campos de Júlio – R$ 190.238,95

2º Sapezal – R$ 103.551,68

3º Campo Novo do Parecis – R$ 87.440,88

4º Brasnorte – R$ 41.264,47

5º Comodoro – R$ 28.139,25

 

 

 

Valor de produção – 2019

Fonte: Produção Agrícola Municipal (PAM 2019)  

 

1º Sapezal – R$ 3,3 bilhões

2º Campo Novo do Parecis – R$ 3,05 bilhões

3º Campos de Júlio – R$ 1,5 bilhão

4º Brasnorte – R$ 1,1 bilhão

5º Comodoro – R$ 401 milhões

 

 

 

IDEB

Fonte: IBGE  

 

1º Campos de Júlio – Anos iniciais 5,9 Anos finais 5,2

2º Campo Novo do Parecis – Anos iniciais 5,8 Anos finais 4,9

3º Sapezal – Anos iniciais 5,7 Anos finais 4,8

4º Comodoro – Anos iniciais 5,7 Anos finais 4,5

5º Brasnorte – Anos iniciais 5,4 Anos finais 4,5

 

 

 

MÉDIA RENDA MENSAL POR PESSOA

Fonte: IBGE  

 

1º Campos de Júlio – 3 salários mínimos

2º Campo Novo do Parecis – 2,7 salários mínimos

3º Sapezal – 2,6 salários mínimos 

4º Brasnorte – 2,6 salários mínimos

5º Comodoro – 2,4 salários mínimos

Noroeste de Mato Grosso

TORNEARIA E FRESADORA CARVALHO

Publicado em 18 de Fevereiro de 2021 ás 13:31 , por Qualidade disponível a qualquer hora

Qualidade disponível a qualquer hora

Entre os diferenciais, a empresa de Claudemir Carvalho atende no horário que o cliente mais precisa.

A Tornearia e Fresadora Carvalho se orgulha de ter se tornado, em tão pouco tempo, uma das principais empresas do setor na região de Sapezal. Tudo isso graças a um atendimento de qualidade, prestado no momento em que o cliente mais precisa. Assim como certas profissões, como medicina, enfermagem, jornalismo, muitas vezes um serviço de torno não tem hora para acontecer.

O principal responsável por isso é o proprietário Claudemir Batista de Carvalho, bem mais conhecido pelo seu sobrenome do que propriamente pelo nome. Vindo de Mirassol d’Oeste, ele chegou a Sapezal em 2005 para trabalhar como soldador, ramo em que ficou por um ano e meio. Logo em seguida, o torno entrou em sua vida profissional. Seguiu no setor por mais seis anos até ser deslocado para o campo, onde executava os trabalhos por uma empresa.

Meio ano depois surgiu a oportunidade de ser administrador de um empreendimento na cidade, onde ficaria com a mão de obra como contrapartida ao investimento feito em maquinários.

“Foram 4 anos de experiência onde aprendi muito. Depois desse tempo, decidi investir na minha própria empresa. Por meio de financiamento bancário, adquiri meu próprio maquinário e abri o empreendimento há cinco anos”, relata Carvalho.

Em tão pouco tempo, a Tornearia cresceu, saltando de apenas 3 funcionários no início para 14 atualmente. E o crescimento veio graças ao atendimento prestado com rapidez e qualidade, na hora que o cliente necessita.

“Nosso diferencial está no atendimento, principalmente porque atendemos fora do horário de expediente, aos domingos e feriados. O atendimento na zona rural não hora para acontecer. Teve dias de trabalharmos até 1h, 2h da madrugada. É preciso atender com agilidade e qualidade, porque uma máquina parada no campo, neste período de plantio, representa um prejuízo

Noroeste de Mato Grosso

BALNEÁRIO RIO VERDE

Publicado em 22 de Fevereiro de 2021 ás 08:53 , por Um novo balneário!

Um novo balneário!

 

Após anos abandonado, local passa por reforma e vira atração para Campo Novo e região com esportes e lazer

 

Por: JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

 

Há belezas que são difíceis de descrever com palavras. Por isso, as fotografias contribuem – e uma foto vale mais que mil palavras! Assim é o Balneário Rio Verde, localizado a pouco mais de 12 km do centro de Campo Novo do Parecis. Um lugar tranquilo, de águas cristalinas, propício para o descanso e o lazer da família.

É impossível acreditar o quanto ele esteve abandonado por mais de uma década. Havia, sim, uma administração, que pouco fez e muito sugou do local. Mas aos poucos, o balneário vai tomando forma sob nova administração.

Anderson Moraes Zilio e Walquíria Silva são os socio-proprietários do balneário, que assumiram o controle do local no fim de setembro de 2020. A situação era crítica e a estrutura totalmente precária. “Estava totalmente abandonado. Nos quiosques, não havia cobertura decente, não tinha churrasqueira. Os banheiros eram impraticáveis. Não havia controle no estacionamento, qualquer um entrava. Tinha disputa de som automotivo. Tudo isso espantava as famílias”, conta Walquíria.

“Pretendemos finalizar uma grande reforma até março. São seis chalés – dois deles dedicados a funcionários e quatro a hóspedes – que receberão aparelhos de televisão, ar condicionado, o parquinho para as crianças. Ainda pretendemos construir um hotel, já demos início ao projeto, mas precisamos aguardar os trâmites dos órgãos autorizantes”, emenda Anderson.] Agora, com organização e seriedade, os sócios pretendem atrair novamente a clientela, vinda tanto de Campo Novo, mas, principalmente, de outras cidades. “As pessoas deixaram de frequentar um lugar maravilhoso, e quem vinha de fora para visitar saia com uma imagem muito ruim do local. Depois que a gente assumiu, as pessoas se animaram: ‘quem sabe melhora um lugar tão bonito como esse’. E é esse feedback que estamos tendo daqueles que vêm aqui”, explica a empresária.

Para quem visita o local, percebe o quanto o Balneário está ficando agradável, principalmente por estar próximo da cidade. “Estamos recebendo muitos elogios pela limpeza e organização do lugar”, completa.

 

EVENTOS E GASTRONOMIA

Além das águas transparentes e a beleza natural do local, o objetivo de Anderson e Walquíria é proporcionar passeio de barco e prática de esportes, como rafting e jet-ski com banana boat. Um evento marcante, feito anualmente, também está sendo estruturado. “Estamos amadurecendo esse evento, no estilo dos mais badalados feitos em Mato Grosso. Vamos reformar ainda o espaço do barracão”, conta Zilio.

O cardápio também passou por reformulação. Já estão disponíveis opções bebidas, porções e acompanhamentos todos os dias – com pratos específicos para atender a demanda, especialmente aos fins de semana.

“Estamos fazendo tudo dentro do permitido, não podemos ampliar em autorização. Os estudos estão sendo feitos para que as pessoas possam usufruir do lugar e ao mesmo tempo mantê-lo”, completa Walquíria.

Para mais informações sobre o Balneário Rio Verde, basta acessar as redes sociais – balneariorioverdeoficial, no Instagram, e @balneariorioverdeoficial no Facebook – ou pelo telefone (65) 99610-0886 – ligação e WhatsApp. O horário de funcionamento é de segunda à sexta, das 7h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados das 7h às 19h.

 

SERVIÇO

O Balneário Rio Verde está localizado na Rodovia BR-364, Km 80 + 12 Km à esquerda, na zona rural de Campo Novo do Parecis

 

Valor da entrada para adultos:

R$ 10,00 (segunda a sexta);

R$ 15,00 (sábados, domingos e feriados)

*Obs.: crianças até 9 anos não pagam mediante apresentação de documento.

 

Valor da diária para uso de quiosque:

R$ 25,00;

*Obs.: não faremos reservas de quiosque para o público, somente para patrocinadores. Portanto, será por ordem de chegada!

 

Acampamento:

Cobrado o valor de R$ 15,00 por pessoa;

Obs.: não locamos barraca

Não há necessidade de reserva.

 

Informações importantes:

- Você pode levar o seu alimento;

- Caso queira, também serviremos algumas opções de alimentação;

- Proibido levar bebidas em geral, as mesmas devem ser compradas no local;

- Proibido som automotivo;

- Proibida a entrada de menores sem acompanhantes;

- Proibido caça e pesca.

Noroeste de Mato Grosso

TRUCK CENTER

Publicado em 25 de Fevereiro de 2021 ás 15:47 , por Cronotacógrafo é a novidade para 2021

Cronotacógrafo é a novidade para 2021

 

Auto elétrica oferece serviço exclusivo em Sapezal, facilitando e muito a vida dos caminhoneiros

 

Por: JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

       CLEMERSON MENDES

 

Com oito anos de atuação em Sapezal, a Auto Elétrica Truck Center traz uma novidade em 2021: o serviço de cronotacógrafo, uma exclusividade que somente a empresa presta no município. Isso sem contar o bom atendimento, rapidez e agilidade no trato com os clientes.

Vindos de Tangará da Serra e observando as oportunidades que Sapezal oferecia, os irmãos Jeverson, Rafael e Daiane Lavarda decidiram abrir o próprio negócio na cidade em 2013. Bem estruturados, conseguiram rapidamente fidelizar a clientela. Jeverson, um dos socio proprietários, explica como vai funcionar o novo serviço.

“A Truck Center será um posto de ensaio credenciado pelo Inmetro. O equipamento já está montado, a estrutura pronta, estamos apenas aguardando o aval do órgão para dar início às atividades”.

O Cronotacógrafo é um conjunto de instrumentos destinado a indicar e registrar, de forma simultânea, inalterável e instantânea, a velocidade e a distância percorrida pelo veículo, em função do tempo decorrido, assim como os parâmetros relacionados com o condutor do veículo, tais como: o tempo de trabalho e os tempos de parada e de direção.

“A demanda na cidade é grande. Todo veículo pesado precisa desse Certificado de Verificação, que tem validade de até dois anos – a partir da data de emissão da declaração de selagem. Até hoje, os caminhoneiros precisavam se deslocar até Vilhena/RO para obter o documento”, afirma Jeverson, ao lembrar que o serviço também é prestado nas fazendas, sem a necessidade de os produtores efetuarem o deslocamento de toda a frota.

O reconhecimento pelo trabalho honesto e ágil veio logo em 2014, com um prêmio de destaque empresarial. De lá para cá, a empresa só cresceu. “O que mais alavancou nosso serviço é a agricultura. Sempre prezamos pela qualidade, tanto que temos investido em equipamento e nos atualizado constantemente para atender a demanda. Por isso, oferecemos o atendimento nas fazendas, facilitando a vida do produtor”, aponta.

A Truck Center atende veículos leves, pesados e máquinas agrícolas, oferecendo serviços de auto elétrica, tacógrafo, ar condicionado, peças e acessórios.

 

TREINAMENTOS

Qualificação e experiência. São duas características fundamentais que a Truck Center valoriza para manter uma equipe em alto nível. Por isso, investe em treinamento aos mais de 15 colaboradores. “Isso conta muito neste ramo. Formamos novos técnicos, preparados, com treinamento adequado para poder realizar o serviço. O cliente é o nosso maior patrimônio”.

Esse comprometimento, aliado à qualificação e estrutura montada para atendimento, é o diferencial. A fachada, por sinal, chama bastante atenção: são 40 metros de cumprimento, que pode ser vista por todos os motoristas e caminhoneiros que transitam diariamente pela BR-364.

Noroeste de Mato Grosso

CONDOMÍNIO ROYAL BOULEVARD

Publicado em 25 de Fevereiro de 2021 ás 15:51 , por O prazer de morar em um condomínio fechado

 

O prazer de morar em um condomínio fechado

 

Mais segurança, conforto e bem-estar: as vantagens essenciais que o residencial oferece em Sapezal

 

Por: JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

        CLEMERSON MENDES

 

Cada vez mais as pessoas buscam morar em lugares que promovam segurança e qualidade de vida. Por isso, a opção dos condomínios fechados tem conquistado mais adeptos, especialmente pelo conforto, bem-estar e opções extras que os bairros residenciais não costumam oferecer. O Condomínio Royal Boulevard oferece tudo isso e muito mais.

Localizado em uma região estratégica, com 50 mil m² de área e 120 unidades, o residencial já tem casas prontas, e recebeu, há pouco mais de um ano seus primeiros moradores. Para quem gosta do conceito de condomínio fechado, dos 120 iniciais, ainda há terrenos comercializáveis. As vendas estão sendo feitas diretamente pela FCS Incorporação Imobiliária.

“Oferecemos aos sapezalenses um lugar com toda a estrutura para promover a qualidade de vida, porque possui acesso restrito, traz conforto, comodidade e segurança. Essa privacidade é algo que as pessoas têm procurado cada dia mais”, explica o idealizador do projeto, Flávio Smanioto.

O padrão das plantas residenciais, segue o perfil arquitetônico, médio/alto para ser construído no loteamento, buscando atender produtores rurais, empresários e profissionais liberais, entre outros.

“Adotamos algumas regras para as construções dentro do condomínio, como metragem mínima de 120 m², para telhados aparentes telhas de barro, padrões de calçadas e outros, tudo para valorização das residências. Já o projeto arquitetônico fica a critério de cada proprietário”, destaca.

 

ESTRUTURA ACOLHEDORA

O projeto chamou a atenção de Sapezal, e a maior parte dos terrenos já foi comercializada. A estrutura do Royal Boulevard possui: salão de festas; portaria e segurança monitorada; espaço gourmet; academia; espaço para recreação infantil; e três piscinas – para crianças e adultos. A área é toda murada, e a parte de infraestrutura urbana dispõe de asfalto, drenagem, meio-fio, sarjetas, rede de luz e iluminação, rede de esgoto sanitário e água tratada.

A abertura do condomínio foi beneficiada com a conclusão da Av. Primavera, por parte do Poder Público, principal via de acesso e que passa na frente do Royal Boulevard – nela ouve a pavimentação, urbanização, além da construção do passeio público, academia ao ar livre, área de recreação, pista de caminhada e paisagismo. Tudo isso contribuindo para a valorização do empreendimento

 

CONSTRUÇÃO PELA INCORPORADORA

Sapezal tem um enorme potencial, é planejada e possui renda per capita acima da média. Logo, o investimento em um condomínio se torna algo bastante rentável e atraente. E na hora de construir, a construtora oferece uma alternativa diferenciada.

Quem não quer se preocupar em ir atrás de arquiteto, engenheiro e mão de obra, há a possibilidade da residência ser entregue pela própria construtora. “Disponibilizamos a opção de entregar a casa pronta,  para venda ou financiamento. Basta o interessado procurar a incorporadora e definir a alternativa”, ressalta Flávio.

“Se levarmos em conta os preços praticados no mercado, é uma ótima opção. Você terá uma excelente condição de negociação. A procura é grande, e somente um condomínio fechado, como o Royal Boulevard, pode te oferecer o melhor em privacidade e segurança. Um lugar aconchegante”, finaliza.

Noroeste de Mato Grosso

LÍDER MATERIAIS ELÉTRICOS

Publicado em 25 de Fevereiro de 2021 ás 16:01 , por Soluções elétricas para casa, prédio, comérc

Soluções elétricas para casa, prédio, comércio e indústria

 

Líder está em novo endereço, em um prédio amplo para melhor atender os clientes de Sapezal e região

 

Por: JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

 

No início deste ano, a Líder Materiais Elétricos mudou de endereço. Antes sediada no setor industrial, atende hoje na Avenida Surubim, nº 909, no centro de Sapezal, em um prédio amplo, novo e moderno, com espaço para atender os clientes com tranquilidade e comodidade.

Elias Antero de Araújo é o proprietário da Líder, que abriu as portas para atendimento há apenas dois anos, mas já se destaca entre as principais na cidade e em toda a região no segmento de materiais elétricos.

Com amparo da esposa e sócia Andressa Dayane Porto Souza Araújo, Elias começou no ramo como sócio de uma empresa de prestação de serviços, que viu a necessidade de compras constantes de materiais. Nisso, veio a oportunidade da abertura de uma loja para suprir essa demanda.

“No início, a gente visava atender apenas terceirizado, mas a empresa ganhou maiores proporções e começamos a atender outros clientes. Vimos que teríamos capacidade para atender a população de forma geral”, explica.

O foco principal é no bom atendimento. Afinal, cliente satisfeito é cliente fidelizado. Por isso, Elias destaca que a flexibilidade é um dos diferenciais para que a Líder se sobressaia no setor. “Somos flexíveis no horário de atendimento e no fornecimento de material, com opções variadas de produtos”, afirma.

O crescimento da demanda foi tanto que Elias deixou de realizar prestação de serviços para focar exclusivamente na venda, comercializando todo tipo de material de baixa e média tensão, industrial, residencial e predial, além de quadros, painéis, caixas de distribuição, inversores e softwares.

E Sapezal está em franco crescimento. A expansão da cidade, acompanhada pela abertura de novos loteamentos e empreendimentos, favorece o desenvolvimento de diversos setores ligados à construção civil, tornando vital e necessário um amplo estoque e um mix de produtos para melhor atender a procura.

Aliás, a demanda da empresa tem vindo não somente de Sapezal, mas de cidades vizinhas e até mais afastadas, demonstrando a força e a seriedade no atendimento, ampliando ainda mais o leque de clientes.

“Temos clientes de Campos de Júlio, Campo Novo do Parecis e vendemos também para Rondonópolis, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso, além de atender em Rondônia. Nossa força também está no serviço oferecido aos grandes grupos, especialmente ligados ao setor agroindustrial da região”, cita o proprietário da Líder.

A empresa conta hoje com uma equipe de mais de 10 funcionários, incluindo vendedores, setor administrativo (fiscal, recursos humanos e financeiro) e estoquistas, além de Elias e Andressa, que ficam com a supervisão geral.

 

CRESCIMENTO E EXPANSÃO

A pandemia do novo coronavírus, desencadeada no país especialmente a partir de março, trouxe consequências para diversos setores da economia. Nesse quesito, a Líder Materiais Elétricos pouco sentiu os impactos. De acordo com Elias Araújo, apenas os primeiros dias trouxeram preocupação, mas após reuniões e estratégias de trabalho, a empresa registrou crescimento.

“Aqueles primeiros dias, nos quais fomos obrigados a paralisar o atendimento presencial, foram um pouco complicados. Mas tomamos algumas medidas que resultaram em um crescimento de 30% durante este período. Posso dizer que se março foi um mês um pouco complicado, desde abril tivemos números positivos, tendo inclusive os melhores meses de venda da Líder desde sua abertura, em 2018”.

Aproveitando esse bom momento de crescimento, a Líder pretende expandir a marca a partir do ano que vem. Está em planejamento a abertura de uma filial em Campo Novo do Parecis.

 

ORIENTAÇÃO

Para todos os tipos de setores, produtos de qualidade compatíveis com a necessidade das empresas. Mas é especialmente no residencial que é preciso auxiliar o consumidor comum. Por isso, algumas dicas são valiosas quanto ao produto certo a se adquirir, especialmente sob orientação dos colaboradores da Líder.

Assim como faz nas redes sociais, especialmente em sua página no Facebook, a Líder busca adequar o produto à necessidade.

Por exemplo, os refletores de LED, perfeitos para iluminar áreas externas, tais quais jardins, piscinas, entradas de condomínio e fachadas de comércio.

No entanto, para escolher o melhor refletor, é preciso conhecer alguns detalhes e características antes. Primeiramente, a potência. Existem refletores de LED desde 10 até mais de 1.000 watts de potência. Escolher o modelo adequado para quem não trabalha usualmente com isso pode ser um desafio.

Outro fator está na escolha da luz. O modelo de luz branca fria é o mais vendido, pois os consumidores normalmente preferem a luminosidade mais clara e intensa que ele produz. Mas não é uma regra. Em alguns locais, o uso de refletores de luz amarelada (3000K) é mais aconchegante, podendo ser usado em espaços condominiais internos, algumas fachadas comerciais e até mesmo em jardins.

Uma dica importante para quem está construindo – seja construtor de primeira viagem ou não – é quanto à diferença entre cabo flexível 750V e cabo flexível 1KV. Será que todo mundo sabe?

O cabo isolado 750V é desenvolvido para elétrica de baixa tensão, suportando até 750V, sendo utilizado em sistemas internos, tais como painéis e quadros de comando. Já o cabo 1KV é de maior isolamento, suportando 1.000V. É utilizado em prédios residenciais, comerciais, subestações de transformadores e redes subterrâneas.

Noroeste de Mato Grosso

CROPFIELD DO BRASIL

Publicado em 02 de Março de 2021 ás 15:22 , por Contribuindo para o desenvolvimento do agro no Nor

Contribuindo para o desenvolvimento do agro no Noroeste

Nova sede, cujo barracão possui 1,6 mil m², oferece melhor atendimento relacionado à logística ao produtor

 

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

 

Reconhecida pela forma dinâmica de atuação, disponibilizando soluções inteligentes ao agronegócio por meio de herbicidas, inseticidas, acaricidas, fungicidas, adjuvantes, bioativadores e nutrição vegetal, a Cropfield vem se consolidando cada dia mais na região Noroeste do estado, cujos produtos são desenvolvidos com apoio dos principais órgãos de pesquisa nacional e internacional.

A unidade de Campo Novo do Parecis agora conta com uma sede própria, uma estrutura nova, que possui um barracão de 1,6 mil m², localizada no Jardim Itália. O objetivo é poder oferecer um melhor atendimento ao produtor rural, principalmente, quanto à parte de logística.

“Nós podemos atender a região do Parecis, além de Rondônia, com maior rapidez e agilidade, com o produto chegando mais rapidamente ao produtor. Por isso, optamos por construir um Centro de Distribuição em Campo Novo do Parecis, que é uma importante rota na região Noroeste do estado”, explica o gerente comercial da Cropfield, Fernando Lopes, responsável pela gestão gerencial de negócios da região.

Sediada no município há quase quatro anos, a Cropfield tem colaborado para o desenvolvimento do agronegócio, principal propulsora da economia regional – contribuindo significativamente em nível estadual e nacional.

“Estamos estruturados no setor de agricultura. Temos a maior diversificação de safrinha do país. Planta-se soja, milho, cana-de-açúcar, algodão, girassol, painço, milho pipoca, feijão. Estamos numa região com uma grande diversificação. A Cropfield aposta muito nisso. Nos instalamos na região do Parecis para fazer essa logística especialmente até Rondônia. Estou aqui há 18 anos e vejo o potencial regional. A localização de Campo Novo é privilegiada, no cruzamento de duas importantes rodovias, com saída para os quatro cantos”, afirma Fernando.

Nesse ponto, uma das grandes preocupações da empresa é com a entrega do produto. Por isso, há outros centros de distribuição posicionados em pontos estratégicos: Campo Novo (região e Rondônia); Nova Mutum (BR-163); Primavera do Leste (Araguaia); Rio Verde (Goiás), Dourados (Mato Grosso do Sul); Apucarana e Jandaia do Sul (Paraná); Erechim e Carazinho (Rio Grande do Sul), além do porto de Paranaguá.

“A preocupação é com a logística. Precisamos dar agilidade na entrega do produto ao cliente. Nós mapeamos o país e montamos essas unidades, diferentemente do que outras empresas fazem”, destaca.

 

QUÍMICOS E NUTRIÇÃO

Cada vez mais, a preocupação com a produção de alimentação saudáveis para as plantas se tornou constante. Somente com bons insumos é possível obter a máxima qualidade das culturas. Nesse sentido, a Cropfield tem o compromisso de utilizar matérias-primas de alta qualidade, certificadas e aprovadas pelos órgãos fiscalizadores. Os produtos são químicos e nutrição.

“Na parte dos químicos, fazemos importação diretamente China-Brasil. Já na parte de nutrição vegetal, temos uma fábrica em Jandaia do Sul/PR, onde desenvolvemos os nossos produtos. Incluímos também o segmento de nutrição vegetal, setor de protetores e de tecnologia de aplicação, dividindo em níveis, possibilitando ao produtor ter melhores resultados no campo”, completa.

De acordo com o gerente comercial, a unidade de Campo Novo oferece também desenvolvimento de campo, dando assistência técnica ao produtor.

 

EXPANSÃO REGIONAL

A região Noroeste está em franca expansão. É algo visível e notório através dos números. Neste sentido, Campo Novo do Parecis se apresenta com potencial visto com a chegada de grandes empresas, tais quais a FS Bioenergia e a usina de açúcar e etanol Coprodia.

“A logística estratégica é algo que facilita a chegada de novos clientes e investidores, e por isso quero ampliar a empresa. Temos tudo para atrair mais indústrias à região. Nós alimentamos o estado, quiçá o Brasil. Por isso, os municípios do Noroeste estão sempre entre os primeiros no ranking de produtores. Quando estamos unidos, buscando o mesmo ideal, crescemos”, finaliza Fernando Lopes.

Noroeste de Mato Grosso

MEDICAL CENTER

Publicado em 07 de Março de 2021 ás 16:33 , por Um novo espaço para o exame de audiometria em med

Um novo espaço para o exame de audiometria em medicina do trabalho

Sala com isolamento acústico é novidade que poucas clinicas de medicina do trabalho no país oferecem.

 

A Medical Center – Centro Integrado de Saúde e Segurança Ocupacional segue trazendo novidades para Sapezal. Agora, suas salas de audiometria receberam tratamento acústico em toda sua estrutura, incluindo teto, piso e porta, proporcionando total vedação ao som e maior precisão nos resultados dos exames de audiometria ocupacional; não necessitando do uso da cabine audiométrica.

Por ser mais ampla, a sala propicia, ainda, maior acessibilidade a pessoas com dificuldade de locomoção e durante o exame. Isso traz uma maior proximidade na relação entre especialista e paciente, humanizando o atendimento e deixando-o muito mais seguro.

“Hoje, nossas salas têm o laudo técnico de aferição conforme resolução 554 do CFFa e normas ISO-8353 do Ministério do Trabalho, substituindo devidamente as cabines audiométricas, tornando pioneira na região”, explica a socio-proprietária da Medical Center, Rayane Mendonça.

Feito por um médico especialista em medicina do trabalho Dr. Juliano Felix de Mendonça CRM/MT 6361 REQ 2797, o exame tem por objetivo avaliar a capacidade do paciente em ouvir e reconhecer os sons. Por meio dele, detectam-se possíveis alterações auditivas, e a partir daí o profissional responsável pode prescrever medidas preventivas e/ou tratamentos adequados.

“Não há no estado, e nem mesmo em Cuiabá, uma sala com isolamento acústico como essa para realização da audiometria ocupacional em clinicas de medicina e segurança do trabalho. Fizemos assim para que não haja nenhum tipo de ruídos e o exame possa ser o mais fiel possível. É um dos nossos diferenciais”, destaca Rayane.

Vale lembrar que são dois tipos de exames de audiometria: tonal e vocal. A tonal visa verificar o tipo de perda auditiva, enquanto a vocal detecta a capacidade de decifrar a fala humana. Em ambos os casos é usado um fone de ouvido para que o exame seja feito com sucesso. É necessária a participação ativa do paciente para a realização do exame.

 

OS EXAMES

Além da audiometria, a Medical Center realiza os exames de acuidade visual, espirometria, eletroencefalograma, raio-x e eletrocardiograma, nutricionista, odontólogos consultas particulares e convênios com a Unimed. Também realiza os programas PPRA (Prevenção de Riscos Ambientais), PCMSO (Controle Médico de Saúde Ocupacional), PCMAT (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), PGSSTR (Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho Rural) e LTCAT (Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho).

 

Acuidade visual – O exame é realizado pelo aparelho de RZ-200 PLUS, aparelho para exame de aptidão física preconizado pelo DETRAN  e pela ABRAMET para a realização dos exames nos candidatos a CNH, já que o Dr. Juliano Mendonça também é especialista em medicina de tráfego sob o RQE 4391 credenciado junto ao DETRAN do Mato Grosso.

É o mais utilizado para apontar qual o grau refrativo de um paciente – analisa o quanto alguém consegue distinguir o contorno, as cores e a forma das coisas. Ele é capaz de detectar problemas de visão em pessoas de todas as idades. Os erros de refração mais comumente identificados por ele são miopia, astigmatismo e hipermetropia. 

 

Espirometria – mede a quantidade de ar que uma pessoa é capaz de inspirar ou expirar a cada vez que respira e a velocidade com que o faz. Rotineiro na pneumologia, é possível avaliar a saúde dos pulmões tanto em investigações de doenças como a asma brônquica, como também na medicina ocupacional.

 

Eletroencefalograma – permite o estudo do registro gráfico das correntes elétricas espontâneas emitidas no cérebro, através de eletrodos aplicados no couro cabeludo, na superfície encefálica ou até mesmo dentro da substância encefálica. O cérebro gera atividade elétrica passível de registro, e com este aparelho amplificador é possível aumentar milhares de vezes os sinais elétricos a fim de que sejam detectados por eletrodos. Em seguida, por meio do galvanômetro, eles são registrados sobre uma tira deslizante de papel, em forma de ondas.

 

Raio-x – um exame de diagnóstico por imagem que usa radiação ionizante para produzir imagens internas de diversas partes do corpo. Ele funciona como uma fotografia que mostra órgãos, ossos, músculos, vasos sanguíneos e outras estruturas. O procedimento costuma ser simples e indolor. Quando acionado, o aparelho estimula o conteúdo radioativo que se encontra dentro dele, irradiando partículas que saem pela abertura e passam pelo corpo do paciente. Em seguida, os raios atravessam a região a ser estudada e parte deles é absorvida pelas estruturas anatômicas. Então, os raios se chocam contra uma chapa que está sob o paciente, feita de material sensível à radiação. Assim, elas são registradas.

 

Eletrocardiograma – é feito com um aparelhinho ligado a eletrodos que avalia o ritmo dos batimentos cardíacos em repouso. É um exame bem simples, usado rotineiramente tanto na triagem dos prontos-socorros quanto em checkups preventivos solicitados pelo cardiologista. O objetivo é ver se há alguma falha na condução elétrica pelo coração, ou seja, se existem bloqueios ou partes do músculo que não estão se movendo como deveriam, o que pode sinalizar problemas cardíacos.

 

A MEDICAL CENTER

Foi o médico Dr. Juliano Felix de Mendonça, especialista em medicina do trabalho e do tráfego, quem trouxe a Medical Center para o município. O socio-proprietário explica que o aprendizado traz mais segurança e possibilidades de um tratamento mais abrangente.

“Busco constantemente o meu aperfeiçoamento e de toda minha equipe para que possamos oferecer todos os dias um serviço profissional qualificado e de respeito aos nossos clientes. Por isso, atendemos empresas de toda a região”. Segundo ele, funcionários de diversos setores, desde varejistas a indústrias, fazendas e grupos do agro negócio de expressão nacional e internacional.

Nos períodos de safra, momento em que a contratação de mão de obra é feita em maior quantidade, a clínica chega a atender cerca de 100 pessoas por dia para admissão e demissão  no trabalho. “São fases de maior demanda dos nossos serviços. Mas nossa equipe está pronta para atender em qualquer momento do ano”, justifica. Com projeção de construção de usinas hidrelétricas  diversas em Sapezal, a expectativa é de aumento na demanda mais sem deixar a desejar a qualidade nos exames e no serviços prestados pela equipe, afirma o médico .

Noroeste de Mato Grosso

ESCRITÓRIO STORCK

Publicado em 07 de Março de 2021 ás 16:38 , por Contabilidade e holding com excelência

Contabilidade e holding com excelência

Escritório contábil em Sapezal atende a todos os segmentos, com destaque para estruturação de holding

O Escritório Contábil Storck nasceu de uma família tradicional no ramo de serviços contábeis, atuando no mercado desde 1970, quando iniciou os trabalhos no Paraná, passando por Tangará da Serra até chegar em Sapezal. Atende a todos os segmentos: comercial, industrial, prestadores de serviços e agropecuária. Outro serviço com bastante destaque é a holding.

Profissional da área contábil com competência, qualidade na prestação dos serviços, experiência e – acima de tudo – valorizando o ser humano, Jean Carlo Storck sempre busca as melhores soluções legais e eficientes aos seus clientes. Por isso, a credibilidade é a principal marca do escritório.

O escritório abriu as portas na década de 1970, em Toledo. Quinze anos depois, a família se mudou para Tangará, onde Jean e o irmão Jackson trabalharam com o pai, Walter Storck, até 1996, quando arrendaram o escritório. Entretanto, o número de clientes na região – especialmente do agronegócio – crescia e Jean percebeu que havia a necessidade de estar mais próximo deles. Então, no dia 13 de maio de 1998, dia de Nossa Senhora de Fátima, padroeira de Sapezal, abriu um escritório avançado no município.

“A maioria desses clientes do agro moravam em Tangará, eram clientes lá, mas precisavam que ficássemos mais próximos das propriedades. As leis trabalhistas estavam em mudança, exigindo um acompanhamento mais intenso. À época, Sapezal ainda estava começando, ainda carente da prestação de alguns serviços, e eu já tinha uma grande experiência no setor. Pude acompanhar e participar do crescimento da cidade”, explica Jean.

Formado em Ciências Contábeis, Jean pôde aprender diversos serviços com o pai, até administrar seu próprio escritório, uma responsabilidade ainda maior. E foi estando ‘do outro lado do balcão’, ou seja, observando pelos olhos do cliente, que se tornou ainda mais evidente sua competência.

“Precisamos ser bons profissionais e bons administradores. Os documentos dos clientes devem ser armazenados com responsabilidade pelo tempo mínimo exigido por lei. Além disso, precisamos ser mais humanos. Há clientes que passam por dificuldade, mas damos um jeito de ajudar, porque isso vai se refletir lá na frente. Estamos aqui para evoluir como pessoa. E é isso que adotei no escritório. Também gosto de valorizar quem está comigo há bastante tempo. Um gerente está aqui há 17 anos; outra funcionária se aposentou comigo. Atendo aqui algumas entidades, contribuindo ao fazer a contabilidade delas. Aquilo que recebo, compartilho com as pessoas que mais precisam”, reflete o contador.

 

SERVIÇO DE HOLDING

Mas, afinal, o que é holding? Nós destacamos no título desta reportagem, contamos um pouco da história de Jean Storck, mas precisamos destacar esse serviço diferencial prestado pelo escritório.

Palavra de origem inglesa, holding significa ‘controlar, manter, guardar’. Em negócios, trata-se de empresas cuja atividade principal é deter participação acionária em uma ou mais empresas (Sociedade Anônima ou LTDA). Ou seja, ela detém a maioria das ações de outras empresas e controla sua administração e suas políticas.

“Há alguns anos eu comecei mais este segmento dentro do escritório. Os meus clientes mais velhos estão se aposentando e uma nova turma de agricultores vem aí. Por isso, é preciso integralizar (os bens) para garantir a sucessão de forma correta”, afirma.

Por atender o segmento do agronegócio, essa modalidade se torna interessante para segmentar um organograma de empresas que possam ser da mesma família. “Usando como exemplo um produtor que tem uma empresa de insumos agrícolas, uma sementeira, uma algodoeira, uma de prestação de serviço. São várias empresas nas quais ele participa, normalmente associadas a outras pessoas. Por isso, abre-se uma SA ou LTDA, e nessa organização as cotas de capital são integralizadas por empresa. As pessoas físicas deixam de ser sócias, e a holding fica como proprietária de todas as empresas”, explica.

Jean ainda explica que a maioria dos produtores rurais possuem apenas imóveis e propriedades em seu nome, sem a constituição de CNPJ. Nesse ínterim, uma administradora de bens é aberta para integralizar todos os bens, barateando as cotas de capital.

“É muito mais viável do que doar cotas de patrimônio por conta do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), que gera o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), registro em cartório, entre outros custos, se tornando mais caro. Por isso a holding é mais vantajosa”, esclarece.

A abertura de uma holding organiza a sucessão familiar, termo mais comum no que diz respeito aos bens passados de geração em geração. Por isso, o planejamento tributário de uma propriedade é indispensável.

 

SERVIÇOS CONTÁBEIS

Formado por um corpo de profissionais experientes, que exercem suas atividades com atenção e responsabilidade, a rotina de trabalho do Escritório Contábil Storck se baseia em administrar questões financeiras, tributárias, econômicas e patrimoniais de uma dada empresa.

“Somos especializados em lidar com planilhas, demonstrativos de resultados, contas a pagar e contas a receber, guias de impostos e muitos números. Orientamos e acompanhamos as transações de empresas desde abertura até a baixa da mesma. Registramos firma junto aos órgãos competentes e obtemos o alvará de funcionamento para o início das atividades. Elaboramos contratos de trabalhos de colaboradores e mensalmente realizamos fechamento de folha de pagamento”, aponta Jean Storck.

O escritório também cuida das movimentações da empresa, tais como: conciliação bancária, contas a pagar e a receber, fluxo de caixa, empréstimos, investimentos, entre outros; também realiza cálculos e emite guias de impostos a serem pagos, como: ICMS, IPI, PIS, COFINS, entre outros.

“Trabalho muito com treinamento do meu pessoal. Busco subsidiar para que estejam na vanguarda de tudo o que há de novo na contabilidade. Cuidamos das empresas dos nossos clientes como se fossem nossas”, reitera.

“Desde o início da empresa eu faço a controle de tudo. Acabei doutrinando meu pessoal e eles sabem que não fazemos apenas o básico: contabilizamos tudo. É importante que eu, enquanto delegado do CRC (Conselho Regional de Contabilidade) em Sapezal, preste os serviços de forma clara para que os demais também façam. Essa é a importância que eu dou para um serviço bem feito”, encerra.

Noroeste de Mato Grosso

União Politica

Publicado em 15 de Março de 2021 ás 08:40 , por Unir para ter força e representatividade

Unir para ter força e representatividade

 

A região Noroeste de Mato Grosso, onde está inserido o Chapadão dos Parecis, passou a ser cortada pela rodovia BR-364, que até pouco tempo era uma rodovia estadual. 

Ligando a BR-163 ao Norte de Mato Grosso e aos portos da região Norte do Brasil, a 364 é um importante corredor de escoamento da safra agrícola e além de Campo Novo do Parecis, corta também Sapezal, Campos de Júlio, Comodoro e Brasnorte.

Esse corredor de transporte, na visão do prefeito de Campo Novo, Rafael Machado e por outros prefeitos da região, pode ser aproveitado positivamente pelos municípios servidos por ele, proporcionando, além do impulsionamento do desenvolvimento econômico, uma representatividade política também forte, a exemplo dos municípios servidos pela BR-163, como Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso.

“O que nos falta é a união, que eu acho que aquela região da 163 já fez. A união para que a gente possa ter lideranças políticas. Esse grande Chapadão dos Parecis nunca foi representado”, comenta Rafael Machado. “Da região de Barra do Bugres e Porto Estrela até Colniza, nós temos um deputado estadual”, completa.

Para ele, essa falta de representatividade fragiliza os municípios do Chapadão, que acabam perdendo investimentos para outras regiões, um exemplo, de acordo com o prefeito de Campo Novo, é o traçado da Ferrogrão e da Ferronorte, que convergem para a BR-163, na região de Lucas do Rio Verde.

Para Rafael Machado, é preciso que se crie uma liderança política que represente os municípios da região servida pela rodovia 364.  “Eu reconheço que essa é uma deficiência ou quem sabe até uma falha no histórico dessa região em não ter se preocupado em criar lideranças políticas”, diz.

De acordo com o prefeito, para se criar essa liderança é preciso que os municípios que integram o Chapadão voltem seus olhares para a região e percebam a força que ela tem na produção, na geração de empregos e na geração de impostos.

“Nós estávamos distraídos, cada um olhando para outra direção e nunca olhamos para dentro. É hora de Campo Novo, Sapezal, Campos de Júlio Comodoro e Brasnorte olharem para dentro e dizer: a gente merece ser visto”, ressalta Rafael Machado.

Prefeito de Sapezal, Valcir Casagrande, que está em seu primeiro mandato, concorda que seria favorável para a região ter um representante na Assembleia Legislativa. “A gente sonha com isso também. Que saia um candidato nosso a deputado estadual e que represente a nossa região”, diz.

Para Casagrande, essa falta de um representante na Assembleia tem feito com que o Governo Estadual dê pouca atenção à região Noroeste que, segundo ele, tem recebido pouco investimento.

Eleito também para seu primeiro mandato, o prefeito de Campos de Júlio, Irineu Parmegianni, é outro gestor que defende a união como forma de proporcionar o fortalecimento dos municípios da região.

Essa união, para ele, não deve ser apenas visando o campo político, com o a lançamento de um nome à Assembleia Legislativa que represente o Chapadão dos Parecis, o que seria de grande relevância, mas também na busca por mecanismos que possam dar forças aos municípios para que possam melhorar o atendimento à população.

“Nós precisamos trabalhar na forma de consórcio. Nos unirmos em consórcio de saúde, consórcio de educação, consórcio para compras de insumos. Nós temos que nos juntar. Sozinhos nós somos um grão de areia, mas se juntarmos em três ou quatro, começamos a ficar forte. Onde se trabalha em forma de consórcio vai para frente”, observa Irineu Parmegianni.

Rogério Vilela, que está à frente da administração municipal de Comodoro, também defende a criação de um grupo de lideranças que representem o bloco formado pelos cinco municípios do Chapadão. “Nós não podemos pensar o desenvolvimento de forma isolada, por município. Temos que pensar regionalizado pelo menos”, diz ele.

Rogério defende a ideia de se criar uma associação, assim como fizeram outros municípios do estado. “Nós temos que fazer uma associação aqui também, criar uma agência de lideranças para que possamos pensar no desenvolvimento regionalizado. É o que eles estão fazendo no Norte, onde eles têm hoje um canal direto com o Congresso Nacional. Esse pessoal tem muito mais voz e direito. É esse modelo que temos que copiar, isso é importante sim”, afirma.

Essa união entre os municípios também e defendida pelo prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari. “A intensão é fortalecer a região para que num breve futuro a gente tenha deputados da região. Isso vai facilitar para buscar emenda, buscar recursos. Vai sem bem melhor”, diz.

 

 

Noroeste de Mato Grosso

GE UTIARITI

Publicado em 15 de Março de 2021 ás 08:49 , por Educação para a vida

O Grupo Escoteiro Utiariti promove há dois anos experiências de vivência da infância à juventude.

 

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

 

Você já participou, ou pelo menos já ouviu falar nos reconhecidos grupos de escoteiros? Crianças, adolescentes e jovens de Sapezal vivenciam experiências através do Grupo Escoteiro Utiariti – GE 23/MT. São mais que meros encontros, trata-se de ensinamentos levados para toda a vida.

O escotismo foi criado para ser um movimento voltado para os jovens, sendo feito por eles, com o auxílio de adultos voluntários. Está em constante transformação, acompanhando as mudanças da geração, sem perder o propósito educacional.

Em Sapezal, o Grupo Utiariti começou como um reviver de lembranças em meio às férias do hoje Chefe Júnior e sua família. “Uma vez escoteiro, sempre escoteiro!”. Com esse lema, surgiu no filho a vontade de viver as experiências do movimento. Assim, Júnior e a esposa Michelly, além de alguns voluntários, realizaram em 14 de agosto de 2018 a primeira sessão, plantando uma sementinha do que veio a se tornar o Utiariti. Eram alguns poucos jovens que participaram do encontro, realizado no Bosque Municipal.

O grupo escolheu o nome Utiariti em homenagem ao povo da Etnia Paresi, que faz parte da história de Sapezal. Leva as cores amarela e vermelha, presentes nos trajes cerimoniais típicos. Na língua Paresi, Utiariti significa “lugar de gente sábia”.

A divulgação boca a boca foi reunindo mais e mais interessados, e no dia 20 de outubro de 2018 foi realizado, na Câmara Municipal, a promessa coletiva, quando lobinhos, escoteiros e adultos voluntários fizeram a promessa ao movimento, e os chefes já promessados puderam reafirmar suas convicções no movimento. Essa cerimônia marcante acendeu em muitos pais o anseio de, em benefício do melhor desenvolvimento de seus filhos, adentrar ao movimento.

O GE 23/MT é filiado à União dos Escoteiros do Brasil e segue as normativas vigentes em seus estatutos. Buscando fazer o “Melhor Possível” e estar “Sempre Alerta” para servir, fomenta nas crianças e jovens a busca pelo desenvolvimento próprio de seu caráter, das suas potencialidades e especialidades e também da sua espiritualidade, colaborando para inseri-los na vida social.

Hoje, o grupo conta com uma Alcateia e uma Tropa Escoteira. Os participantes se dividem em Lobinhos (crianças de 6 anos e meio a 10 anos), Escoteiros (de 11 a 14 anos), Sênior (de 15 a 17) e Pioneiro (de 18 a 21).

O Utiariti conta com 49 crianças e jovens, 12 escotistas e 7 dirigentes. Ainda sem sede própria, o Grupo desenvolve suas atividades aos sábados à tarde, nas dependências da quadra da Escola IPES.

Se você quer conhecer mais deste importante trabalho é só acessar as redes sociais (Facebook e Instagram) procurando por Grupo Escoteiro Utiariti.

 

HISTÓRICO

O escotismo foi fundado por Robert Stephenson Smyth Baden-Powell em 1907, na Inglaterra, que aproveitou os elementos positivos de camaradagem, iniciativa, coragem e autodisciplina presentes na sua vida militar – bem como técnicas que seriam úteis no desenvolvimento dos jovens – para criar um novo movimento educacional.

O escotismo é um movimento mundial voltado à educação, voluntariado e com o objetivo de desenvolver o jovem, ensinar valores como fraternidade, lealdade, altruísmo, respeito e disciplina, além do trabalho em equipe.

Por meio de atividades variadas e atraentes, o escotismo incentiva os jovens a assumirem seu próprio desenvolvimento: aprendem e tomam gosto por se envolverem com a comunidade, se transformando em verdadeiros líderes. Por meio da proatividade e da preocupação com o próximo e com o meio ambiente, os jovens são engajados em construir um mundo melhor, mais justo e mais fraterno.

É no GE que o Escotismo verdadeiramente acontece. Quem aplica as atividades, dinâmicas e ajuda os escoteiros são os adultos voluntários, conhecidos por escotistas. Os jovens, por sua vez, são divididos conforme sua faixa etária – citada anteriormente – para que o Programa Educativo possa ser trabalhado nas seis áreas de desenvolvimento: físico, intelectual, social, afetivo, espiritual e de caráter, com base nas características individuais de cada fase.

Noroeste de Mato Grosso

MEMÓRIAS DE NIVALDO BERTOTTO

Publicado em 15 de Março de 2021 ás 11:00 , por O padre caminhoneiro

MEMÓRIAS DE NIVALDO BERTOTTO

 

O padre caminhoneiro

 

Pioneiro mais antigo em Sapezal conta em livro as histórias que ouviu do padre Arlindo Ignácio de Oliveira

 

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

E CLEMERSON MENDES

clemersonsm@msn.com

 

O ano era 1980. Numa certa noite, Nivaldo e sua esposa já se preparavam para dormir. Os cachorros ladram ao ouvir um barulho lá fora e ele vai olhar. Vê um homem vestido de camisa manga curta e shorts pedindo ajuda. Era período de chuvas e seu caminhão atolara no barro. Àquela altura, talvez fosse somente mais um caminhoneiro forçado a parar sua viagem.

O anfitrião ofereceu abrigo, mas o visitante insistia que precisava seguir. Ajudou-o com um trator, convidou para que entrasse para tomar um banho – pois estava todo sujo de lama – e o chamou a jantar. Havia uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e uma do Cristo Crucificado na parede. O homem adentrou a residência, pediu a palavra e à mesa fez uma oração. Pediu para que nunca faltasse pão naquela casa.

Conversaram durante e após o jantar. Aquele motorista, que precisava seguir sua trilha, revelou que não era um caminhoneiro comum. Era padre. Era o Pe. Arlindo Ignácio de Oliveira, que carregava mercadorias importantes para seu destino. Estava em direção a uma missão.

Aquela história e as que se seguiram mexeram com a curiosidade de Nivaldo Bertotto, 72 anos. O pioneiro vivo mais antigo de Sapezal – foi a quarta pessoa a se fixar na região – decidiu registrar tudo o que ouvir de seu novo amigo em manuscritos, viu sua obra ser publicada em livro e, através da renda fruto de sua comercialização, contribuir com a saúde municipal.

“Ele começou a me contar que estava em missão aqui na região. Fui me encantando com aquela história e comecei a escrever. Nos encontramos mais vezes, ele ia contando e eu escrevendo”, contou Seu Nivaldo.

As histórias vividas por Arlindo aguçavam a curiosidade de Bertotto. Ficou ainda mais surpreso quando soube que o padre já estava ali há muito mais tempo. “Nós chegamos em 1978, e ele já conhecia a região desde 1956. Ele dizia assim: ‘nossas estradas eram rios. Para fazer compras era preciso descer o rio Papagaio de barco até desaguar no rio Juruena; depois, descia até o rio Arinos, e seguia até Porto dos Gaúchos’. Ou seja, era uma dificuldade ainda maior que nós já tínhamos enfrentado”.

 

DA CANETA À DIAGRAMAÇÃO

Seu Nivaldo escreve à mão até hoje. Dispensa o uso de computadores. Foram as irmãs do Hospital Santa Marcelina de Sapezal quem incentivaram a produção da obra. O propósito era registrar as histórias em definitivo.

“A ideia foi da Irmã Enelize e da Irmã Célia. Entreguei os manuscritos e as fotos e elas providenciaram o livro. Conferi o boneco e me encantei ao ver tudo no seu devido lugar”, afirma.

O livro se chama “Memória de Nivaldo Bertotto e a lembrança da presença missionária do amigo Pe. Arlindo Ignácio de Oliveira nestas terras de missão” e tem 122 páginas.

O lucro pela venda dos exemplares é doado em sua totalidade para a Congregação das Irmãs Santa Marcelina e para o Hospital Santa Marcelina. Foram impressas 2,2 mil unidades e doadas 2 mil ao Hospital. Quem compra, pelo valor simbólico de R$ 30,00, ajuda o hospital.

O lançamento oficial foi realizado em 25 de outubro do ano passado, em duas datas. A primeira contou com a presença de autoridades locais e o evento foi conduzido por um padre jesuíta – o Bispo Dom Vital fora convidado, mas não pôde comparecer.

A segunda foi realizada na Aldeia Sacre II, local onde o personagem principal do livro viveu e foi sepultado. Entretanto, um susto afastou Bertotto da celebração. “Eu sofri uma parada cardíaca dois dias antes e precisei ficar internado no hospital. Graças a Deus estou bem. Quem fez o lançamento foram o Frei Paul e Frei Nelson (Sapezal), Frei Natalino (Campo Novo), com presença das irmãs da Santa Marcelina de Sapezal e de Campo Novo, além do Professor Jair e sua esposa, que de forma emocionante reproduziram aos índios as palavras que escrevi. Gostaria de estar lá, me identifico com eles. Procuro ajudá-los. Às vezes, eles precisam de ajuda”, contou.

 

PIONEIRO RAIZ

E esse não foi o único susto que Nivaldo Bertotto já deu à família e amigos. Ele tem em seu “currículo” médico um total de quatro infartos. Isso mesmo: por quatro vezes ele beirou a morte. “Costumo dizer que se Deus já me salvou em todas essas vezes, alguma coisa eu tenho que resolver aqui nessa terra!”.

Caçula de uma família de oito irmãos, que vivia em Caçador-SC, Bertotto veio para o Noroeste de Mato Grosso em terras que o pai havia adquirido sem nem conhecer – o patriarca faleceu tomado por um câncer. Nenhum dos irmãos topou migrar para a região, apenas Nivaldo. No exato dia 28 de junho de 1978, percorreu 2,5 mil km até chegar às terras compradas pelo pai.

A vida e obra de Bertotto é um legado cultural a Sapezal, cidade em que reside há 43 anos. Instigado pela curiosidade, se tornou um ‘caçador de tesouros’ e relíquias ligadas à história da região – desde uma peça de bronze, supostamente de uma carroça da comitiva do Marechal Cândido Rondon, até uma arma Colt calibre 45, provavelmente deixado para trás pela comitiva do ex-presidente americano Theodore Roosevelt, que passou pela região em 1914. Assim, o fascínio pela história local só aumentou.

Caminhoneiro que ‘puxava’ madeira, também foi entregador de gás de bicicleta. E nessas andanças pra cima e pra baixo, recolhia e preservava a história local, fosse com objetos, documentos ou narrativas. Parte dessa coleção foi doada para o município. Elas estão guardadas na Biblioteca Municipal, em uma sala chamada João Bertotto – batizada em homenagem a seu pai, um dos primeiros a comprar terras em Sapezal. E, assim, nosso personagem se tornou também historiador e escritor.

Também esteve presente na construção das primeiras estradas que cruzavam Sapezal. Fez parte da primeira legislatura da Câmara de Vereadores – como suplente, entre os anos 1999 e 2000, e foi até motorista de ambulância. “Fiz isso por sete meses. O veículo foi adquirido, mas não tinha quem dirigisse. Sempre que precisava acudir alguma emergência, eu saía”, completou.

E é assim, preservando a história de Sapezal, relatando tudo o que vê e ouve em manuscritos, se preocupando com a saúde municipal e com os indígenas, e superando sustos médicos que o simpático Nivaldo Bertotto se tornou uma história viva e patrimônio do município.

 

 

Quem foi Padre Arlindo Ignácio de Oliveira?

Nascido em Santa Catarina no ano de 1930, Arlindo Ignácio de Oliveira esteve a serviço da missão jesuítica entre 1955 e 1999 em Diamantino, com o objetivo de catequizar principalmente os povos indígenas Irantxe, Paresi e Nambiquara. Nesta missão, havia um total de dois mil índios de várias tribos.

Suas correspondências, principalmente enviadas aos pais, possibilitam perceber a experiência do “evangelizador” junto aos índios e ao corpo eclesiástico. Em uma delas, descreve Cuiabá como “uma cidade bastante pequena” com “ruas tão estreitas que mal deixam espaço para o caminhão”.

O isolamento e a distância são ressaltados por Arlindo de forma muitas vezes bem humorada e procurando impressionar seus familiares. Outro ponto a ser destacado nas cartas é a forma como, apesar de estar tão distante, mantém ligações com a família. Desde as primeiras cartas, promete enviar “bordados das índias do Utiariti” e procura inserir sua família como agente da missão que desempenha em Mato Grosso.

Após mais de 40 anos de ação missionária, em uma carta endereçada a uma amiga em 1996, o padre faz um balanço de sua ação como missionário jesuíta: “Sinto às vezes vontade de parar. (...) Maldito ou bendito compromisso vocacional, continuo sem decisão. Aliás nem decido sozinho; outros (superiores) decidem comigo; ou fazem de conta que decidem”, desabafa.

Além de desenvolver o trabalho de missionário junto aos índios, Padre Arlindo buscava alternativas para resolver problemas sociais graves que o afligiam.

A morte do padre em 1999 na aldeia Paresi de Bocaiuval causou grande comoção entre os diferentes grupos indígenas com os quais conviveu. Seu corpo foi enterrado na Tribo Sacre II, dos Parecis, na roça, obedecendo uma crença paresi. Depois foi feito um barracão cobrindo o túmulo, onde hoje se rezam missas e se tornou cemitério.

Noroeste de Mato Grosso

ALENCAR CONTABILIDADE

Publicado em 16 de Março de 2021 ás 12:44 , por Excelência em gestão contábil

Excelência em gestão contábil

Conhecimento continuado dos colaboradores que se reflete na qualidade dos serviços prestados

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

E CLEMERSON MENDES

 

Toda grande empresa que pensa em longo prazo valoriza seu passado e investe no presente para colher frutos rentáveis no futuro. Cultura esta, muito importante quando se trata de uma empresa que cuida da saúde contábil de tantas outras.

E é pensando em um crescimento constante, tendo como base principal o aprendizado contínuo, que o Escritório Alencar Contabilidade, em Comodoro, fortalece a qualidade de seus serviços e se torna referência no Noroeste, agregando conhecimento aos colaboradores e promovendo excelência na gestão de serviços.

A direção é dos irmãos Eliane e Marcos de Alencar, sócios proprietários do escritório, que iniciou suas atividades em 2002. Eliane se formou em Ciências Contábeis dois anos antes e a família apostou na sua capacidade técnica e gerencial para administrar o escritório. E Tudo começou em apenas uma pequena sala alugada, e hoje graças ao empenho dos dois, é um vistoso prédio de dois pisos. Além da formação contábil, Eliane também é bacharelada em Direito.

“Em 2007 nós construímos nosso prédio próprio, anexo à nossa casa. Com o tempo crescemos e, no ano de 2020, fizemos essa ampliação, que já se fazia necessária”, conta Marcos.

 

INVESTIMENTO NO CONHECIMENTO

Para atender a demanda com qualidade, o investimento tem sido não apenas na parte estrutural, mas especialmente no desenvolvimento humano. Por isso, a Alencar Contabilidade oferece educação continuada aos colaboradores. Uma hora por dia, no horário normal de expediente, os funcionários aperfeiçoam seu conhecimento por meio de cursos – presenciais e online. Iniciativa louvável por parte da empresa.

“Temos um programa de educação corporativa para que nossos colaboradores adquiram conhecimento afim de garantir ainda mais segurança aos clientes e se manterem atualizados. Buscamos desenvolver as competências humanas deles, não apenas a técnica. Eu e meu irmão estamos sempre participando de congressos anuais para nos mantermos atualizados. Nós temos como cultura uma rotina de aprender sempre”.

Outro importante diferencial são as metodologias de rotinas dos processos utilizadas no escritório, todos com base na GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL. O investimento na qualidade dos serviços vai além. “Temos um setor exclusivo para gestão da qualidade visando garantir a perfeição dos procedimentos, o que traz segurança tanto para nossa empresa, mas principalmente para nossos clientes. Padronizamos todos os procedimentos administrativos, bem como aqueles oriundos das legislações vigentes”, explica.

A Alencar Contabilidade já está no futuro, pois a Eliane é uma amante da tecnologia da informação.

“Temos tecnologia de integração que nos permite acessar as informações dos clientes e também investimos em proteção no armazenamento do banco de dados, garantindo assim a segurança dos dados. E a conectividade nos aproxima, afinal, atendemos muitos clientes de outras regiões de forma remota, tudo pela internet e por sistemas”. 

Atendendo ao comércio local e principalmente aos produtores rurais – cada vez mais organizados e focados nas tributações –, a Alencar Contabilidade expandiu seus serviços para outras cidades da região e também para o estado vizinho. “Alguns dos nossos clientes estão, por exemplo, em Rondônia”, destaca.

 

PARCERIAS

Se por si só a Alencar Contabilidade já executa muitos serviços, o leque se torna ainda maior graças às parcerias. De acordo com Eliane, poder atender a demanda é o foco da empresa.

“Temos parcerias (consultoria contratada) com uma consultoria tributária e outra de gestão, que mantém nossa equipe informada diariamente sobre alterações nas legislações e nas boas práticas administrativas. Esta retaguarda nos garante conformidade e segurança nos processos”.

Outro serviço oferecido em forma de análise periódica durante o ano de cálculo antecipado do Imposto de Renda para produtores rurais. “Trazemos alternativas legais para reduzir o custo dos produtores e clientes em geral, fazendo uma análise prévia trimestrais e antecipando decisões que permitem diminuir os impostos a pagar. A Alencar Contabilidade oferece também análise de resultados técnicos e financeiros que contemplam o custo de produção, evolução patrimonial e previsões orçamentárias, entre outras. Eliane comenta:  Temos parcerias com empresas especializadas e de renome nacional para estas análises. E são fantásticos os resultados que estas trazem aos produtores rurais”.

Com uma equipe extremamente capacitada e informações atualizadas para auxiliar os clientes nas tomadas de decisões, a Alencar Contabilidade estabelece estratégias e operacionaliza ações aos clientes, promovendo seu crescimento e perpetuação no mercado. O sucesso do escritório é o sucesso dos parceiros.

“Hoje, certamente somos melhores que ontem, e certamente amanhã seremos melhores que hoje, sempre com objetivo de melhor atender nossos clientes”, completa Eliane Alencar.

O escritório Alencar presta variados serviços, dentre os quais: assessoria societária; assessoria trabalhista; assessoria fiscal; e assessoria contábil.

Noroeste de Mato Grosso

CLÍNICA JONK

Publicado em 17 de Março de 2021 ás 13:41 , por Saúde bucal e um sorriso perfeito

Saúde bucal e um sorriso perfeito

 

Dra. Daniele Jonk traz opções em aparelhos ortodônticos e é a única a oferecer radiologia odontológica

 

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

E CLEMERSON MENDES

clemersonsm@msn.com

 

Para você que procura os melhores tratamentos e procedimentos odontológicos de Comodoro e região, a Clínica Jonk é a solução. Com 18 anos de experiência, a Dra. Daniele Jonk fez Odontologia em Cuiabá e logo retornou para a cidade, onde mora desde os 12 anos.

E se o velho ditado diz que ‘o bom filho à casa torna’, Daniele retribui à cidade que acolheu sua família. “Tenho muita gratidão, saí para estudar, mas voltei e tudo deu certo, graças a ter saído e voltado e ter dado certo. Meus pais ainda hoje moram aqui, tive a oportunidade de abrir meu consultório. Acredito no potencial de Comodoro, é uma cidade promissora”, conta.

Após a graduação, a odontóloga fez também especialização em ortodontia e aperfeiçoamento nos Estados Unidos. Outra especialização é em radiologia, prestando de forma exclusiva serviços de imagens de raio-x. Dessa forma, realiza a documentação ortodôntica do paciente que pretende implantar o aparelho. “Antigamente, as pessoas precisavam ir até Vilhena/RO para fazer esses exames. Percebi essa carência e investi no serviço de radiologia, o qual presto há nove anos”.

Com habilidade para realizar qualquer procedimento, a odontóloga é bastante procurada na área de ortodontia, sua especialização, atendendo públicos de todas as faixas etárias. Sua principal preocupação é com a saúde bucal e um sorriso perfeito. “Eu atendo desde bebês bem pequenos à terceira idade. Tanto a ortodontia quanto a ortopedia não são apenas para pessoas que têm dentes permanentes. Podemos iniciar tratamento ortopédico precoce para desenvolvimento ósseo até na fase adulta. A ortodontia não tem limitação de idade, desde que haja indicação”, afirma.

 

APARELHOS ORTODÔNTICOS

Especialista em ortodontia, Dra. Daniele utiliza os principais tipos de aparelhos disponíveis no mercado. Além do convencional – opção da maior parte dos pacientes –, oferece ainda mais duas alternativas.

“Eu trabalho com aparelho importado autoligado, que é o Damon System, cuja qualidade está em um menor tempo de uso e na finalização desse tratamento ortodôntico. Também faço implante do aparelho estético, quase imperceptível na boca, além do convencional. O autoligado é o aparelho do momento devido às suas qualidades, enquanto o estético é o preferido daquelas pessoas que querem disfarçar o uso de um aparelho”, explica.

E todos os exames realizados – até chegar aos procedimentos – são realizados por um equipamento raio-x digital, que substituiu os analógicos. A imagem é captada por um sensor e aparece na tela do computador. “A imagem pode ser impressa, enquanto dos antigos equipamentos precisava ser revelada. Em menos de 5 minutos eu já tenho a imagem para analisar o caso”.

Entre os procedimentos odontológicos destacam-se: limpeza dentária para tratar gengiva e doença periodontal; restauração de dentes (cáries ou fratura); obturação para reconstrução dentária/ extração do terceiro molar (o siso, o popular ‘dente do juízo’); implantes dentários; clareamento dental para manter estética e autoestima bucal; prótese dentária fixa ou removível, entre outros.

A clínica odontológica conta com estrutura completa para proporcionar segurança com excelentes resultados nas áreas da ortodontia, odontopediatria, cirurgia dentária geral, endodontia e periodontia.

Noroeste de Mato Grosso

CLÍNICA DO SORRISO

Publicado em 17 de Março de 2021 ás 14:16 , por 10 anos cuidando do seu sorriso

10 anos cuidando do seu sorriso

 

Serviços de alta qualidade para quem busca ortodontia, endodontia, odontopediatria e implantodontia

 

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

E CLEMERSON MENDES

 

Você já deve ter ouvido aquela frase clichê que diz: “seu sorriso é seu cartão de visita”. Mas é inegável que ela está correta, afinal, um sorriso bonito e saudável contribui para sua autoestima, qualidade de vida e causa boa impressão.

Por isso, a Clínica do Sorriso faz o melhor por você e pelos seus dentes. Em abril de 2021, a clínica completa 10 anos prestando serviços de excelência em Brasnorte. A proprietária, Dra. Greziele Barranco Passamani, com experiência de 14 anos em odontologia é especialista em prótese dentária e ortodontia.

“É uma clínica moderna, com equipamentos de última geração. Um deles é o raio-x digital, que confere maior visibilidade e confiança, fazendo com que as imagens apareçam na hora na tela do computador. Os tratamentos são feitos com planejamento multidisciplinar, cujos procedimentos passam por todos os profissionais”, explica Greziele.

O quadro clínico é composto por ela e mais três profissionais: Dra. Jéssica Luana Vill, que está finalizando sua especialização em odontopediatria (crianças de todas as idades); Dra. Juliane Feitosa, especialista em endodontia (especialidade que faz, entre outros procedimentos, o conhecido tratamento de canal); e Dr. Renato Meirelles, especialista em cirurgia e implantodontia e professor auxiliar nas aulas clínicas da especialização do EAPE.

A Clínica do Sorriso é a principal referência em tratamentos dentários em Brasnorte e região. “Fomos ganhadores por 4 anos consecutivos do prêmio Melhores do Ano tanto na categoria ‘Clínica Odontológica’ quando de ‘Melhor Dentista’”.

 

TRATAMENTOS

Na endodontia (tratamento de canal), há a utilização de um localizador apical, instrumento que apita quando a lima está a 1 mm do ápice da raiz. “Isso confere um tratamento de maior precisão e qualidade. São tratamentos endodônticos totalmente automatizados.

Área de especialização da Dr. Greziele, a ortodontia é uma especialidade que corrige a posição dos dentes e dos ossos maxilares posicionados de forma inadequada. Os materiais são importados e da mais alta qualidade. “Nosso atendimento é preciso e responsável. Quando o paciente segue o tratamento, a média de permanência com o aparelho é entre um ano e meio a dois anos”, reforça.

Um diferencial está na sala de odontopediatria, preparada especialmente para atender os pequenos pacientes. “Foi preparada para facilitar o atendimento à criança, assim, ela se sente mais à vontade”.

Na implantodontia, o Dr. Renato utiliza uma centrífuga, que faz a centrifugação do sangue e obtém, sem nenhum tipo de aditivo, a membrana L-PRF – ou fibrina rica em plaquetas e leucócitos –, um material de enxerto obtido deste procedimento. Isso contribui para o processo de cicatrização do procedimento.

Os pacientes são de todas as idades, desde os primeiros dentinhos dos bebês, até idosos que desejam implantes dentários para se livrar de vez das dentaduras e próteses removíveis. “Oferecemos também tratamento de lente de contato de estética dentária”, completa.

 

 

Cuidados estéticos com harmonia e equilíbrio

 

Procedimentos estéticos miram qualidade de vida, garantindo beleza natural com saúde e sem excessos

 

A Clínica do Sorriso também oferece o espaço de estética para quem busca desde procedimentos mais simples aos mais avançados. Farmacêutica com especialização em Estética Farmacêutica e Cosmetologia, Franciele Barranco Passamani trabalha na área há cerca de 5 anos e vem se consolidando no mercado principalmente pelo conhecimento agregado e constante atualização.

Entre os procedimentos estão limpeza de pele, peeling, microagulhamento, intradermoterapia, preenchimento e harmonização facial, bioestimuladores, aplicação de toxina botulínica, radiofrequência facial e corporal, aplicação de enzimas para flacidez e redução de gordura localizada, entre outros. “O mercado estético é muito dinâmico. Acreditamos que o investimento em conhecimento e a busca constante por novidades são primordiais para continuarmos atualizados no mercado”, explica.

O público varia da adolescência à terceira idade, mas são as mulheres a partir dos 30 anos quem mais buscam tratamentos especializados. “É nesse período que elas começam a perceber sinais da maturidade e buscam esses tratamentos estéticos. Mas eu costumo dizer que cuidar da pele não tem idade”, afirma.

Mas se engana quem pensa que só as mulheres procuram tratamentos estéticos. “Muitos adolescentes querer fazer redução de marcas de acne, enquanto limpeza de pele e aplicação de toxina botulínica são os procedimentos que os mais maduros buscam”, completa.

E mesmo distante dos grandes centros, Franciele garante o melhor tratamento com qualidade para quem busca procedimentos estéticos. Ela estudou fora, mas retornou à Brasnorte por acreditar no desenvolvimento da cidade. “Oferecemos serviços de qualidade, somos filhas dessa terra. O envelhecimento acontece, é inevitável, mas podemos ajudar com procedimentos que ressaltam a beleza natural, a harmonização facial e corporal, com equilíbrio, qualidade de vida, saúde e, principalmente, sem exageros ou excessos”, conclui.

 

Noroeste de Mato Grosso

DELTA ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE

Publicado em 18 de Março de 2021 ás 16:46 , por Pioneira no país em projeto que regulariza produ

DELTA ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE

 

Pioneira no país em projeto que regulariza produção agrícola em território indígena

 

Empresa está desenvolvendo o primeiro projeto do país para regularização ambiental de lavouras mecanizadas em território indígena

 

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

E CLEMERSON MENDES

clemersonsm@msn.com

 

A Delta Engenharia e Meio Ambiente está desenvolvendo um projeto inédito no Brasil. Trata-se do primeiro licenciamento ambiental do país para regularizar a produção agrícola em lavouras mecanizadas de grande escala em território indígena.  A equipe responsável pelo Estudo Ambiental é liderada pelo gestor ambiental e gestor de projetos Loivo Brum, com apoio das Coordenadorias Técnicas Locais (CTL) da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Campo Novo do Parecis e de Tangará da Serra e acompanhamento da presidência do IBAMA e sua Diretoria de Licenciamento Ambiental assim como do gabinete da presidência da republica.

O Estudo Ambiental está sendo executado nos territórios indígenas das etnias Paresi, Manoki e Nambikwara que segundo dados da Funai, compreende em área de 1.376.755,23 hectares nos municípios de Campo Novo do Parecis, Sapezal, Brasnorte e Tangará da Serra, caracterizando a fauna, flora, solo e clima, realizando a carecterização socioeconômica e cultural dos locais. Os povos indígenas nestes territórios cultivam quase 20 mil hectares de produção de soja, gergelin, milho pipoca, milho branco, entre outras culturas com destaque para o feijão mungo que inclusive os indígenas são um dos maiores produtores do estado desse tipo de cultura.

O retorno financeiro do Projeto Agrícola Etnias Paresi, Manoki e Nambikwara traz condições para eles cuidarem melhor do meio ambiente, manter três brigadas de incêndio com indígenas treinados pelo IBAMA, resgatar e promover sua cultura, já que os indígenas não precisam mais sair das aldeias para trabalhar”, aponta Loivo.

O fato é que os agricultores indígenas não querem mais depender do assistencialismo governamental e de ONGs. Os mais jovens estão buscando especialização e retornando para aplicar o conhecimento nas plantações e nas suas comunidades de forma geral.

“Tanto é que temos profissionais indígenas trabalhando conosco no projeto de licenciamento”, indica.

 

COMO SURGIU?

O plantio em grandes extensões de terras, começou a cerca de 15 anos e sofreram sanções, com aplicações de multas milionárias pelo próprio IBAMA, porque ainda não existe legislação específica que permite o plantio e a comercialização de produtos agrícolas provenientes de terras indígenas. 

“As tratativas para o licenciamento culminaram na assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre os indígenas, Ministério Público Federal (MPF), Funai (Fundação Nacional do Índio) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que por sua vez, preparou um Termo de Referência específico para a obtenção da licença de operação deste caso”, explica Loivo.

Destaque-se que o Projeto Agrícola Etnias Paresi, Manoki e Nambikwara vem a cada ano aumentando o uso de defensivos biológicos e consequentemente diminuindo o uso de agrotóxicos. 

Com o licenciamento, estão sendo implantados programas de educação ambiental, coletas e destinação correta de resíduos contaminados, regularização do uso de água subterrâneas e a implantação de programas permanentes de monitoramento de fauna, flora, solo, programas de gestão ambiental, educação ambiental entre outros.

 

DESAFIO PROFISSIONAL

“O projeto é inédito, pioneiro e desafiador. Está sendo muito interessante trabalhar com em algo que nunca foi executado e com um grande empenho e eficiência dos profissionais indígenas que participam do projeto.  Em reunião com a presidência do IBAMA e FUNAI em Brasília neste mês de janeiro, nos reportaram que este projeto será usado como referência para desenvolver regularizações de diversas atividades em território indígena em Mato Grosso e outros estados”, comenta o gestor do projeto.

Os povos indígenas contemplados neste estudo ambiental defendem que a atividade econômica oriunda da agricultura é fundamental para sua sustentabilidade, e pelo fato de as áreas plantadas corresponderem a menos de 2% do território em questão, os impactos negativos são mínimos.

Participam do projeto os profissionais da Delta Engenharia e Meio Ambiente de Campo Novo do Parecis, que conta com dois engenheiros civis, engenheira florestal e de segurança do trabalho, engenheira ambiental e de segurança do trabalho, gestor e perito ambiental, especialista em direito ambiental e gestão de projetos além que foram contratados para trabalhar neste projeto em específico, uma equipe de biólogos especialistas em inventário florístico e ictiofauna, além de uma geóloga.

Entre os participantes indígenas estão uma engenheira florestal, um engenheiro agrônomo e tecnólogo em mecanização agrícola, uma bacharel em direito e dois técnicos em agropecuária que, por sua vez, estão sendo capacitados para acompanhar os programas implantados e trabalhar em outras demandas ambientais dos povos indígenas assim cumprindo o requisito de troca de conhecimento e tecnologias entre os profissionais índios e não índios, proposta no TAC firmado entre os indígenas, Ministério Público Federal, FINAI e IBAMA.

 

ESCRITÓRIO MULTIDISCIPLINAR

A Delta Engenharia e Meio Ambiente é uma empresa com pouco mais de três anos no mercado. Porém, com profissionais altamente qualificados e experientes em grandes desafios.

 

Para desenvolver um projeto de regularização ambiental, um empreendimento necessita também da execução do projeto civil. Para isso, Loivo convidava profissionais especializados para atender a demanda. Dessa forma, logo se uniram para atender às propostas como um todo.

O escritório é comandado por Hernane Thomaz que é engenheiro civil, Loivo Brum que é Gestor Ambiental especialista em direito ambiental, gestão de projetos, perícia e auditoria ambiental e atualmente mestrando em estudos ambientais e Mariza Thomaz que é desenhista/projetista e tem grande experiencia em regularização fundiária urbana além de ser analista de georreferenciamento.

O escritório conta também com os serviços de Julia Peruzzo que é engenheira civil, Valdicleia Santos que é gestora ambiental, engenheira florestal e de segurança do trabalho e apoio de um técnico em topografia e cargografia. 

“Somos hoje o único escritório de engenharia com equipe multidisciplinar no município.

 

APOIO AO AGRONEGÓCIO

 

O escritório presta serviços em vários municípios, principalmente em nossa região com uma atenção especial ao agronegócio, por exemplo no licenciamento ambiental de algodoeiras, silos e armazéns, depósitos de agrotóxicos, pátio de descontaminação de aeronaves agrícolas e nas oficinas, lava-jatos de fazendas, elaboração de autorizações de desmatamento, planos de recuperação de áreas degradadas, etc., com destaque para contratos de consultoria ambiental, onde por exemplo a empresa  está no segundo ano de contrato para atendimento a um grupo de agronegócio onde presta consultoria permanente, executando o licenciamento ambiental e projetos de construção de todos os empreendimentos das fazendas do grupo, elaboração e atualização de CAR, CC SEMA, APFs, e até execução de programas ambientais e de monitoramento de uma CGH- Central de Geração Hidroelétrica. Um dos serviços mais executados pelo escritório é o licenciamento ambiental de tanques de abastecimento de combustíveis para máquinas agrícolas e aeronaves em fazendas pois com o licenciamento o produtor rural consegue comprar combustíveis diretamente das distribuidoras com um preço diferenciado. Muito comum também são consultorias para engenheiros e arquitetos para a adequação ambiental dos sistemas de tratamento de efluentes domésticos e industriais projetos de empreendimentos de seus clientes. 

 

CRESCIMENTO URBANO VERTICAL

 

A Cidade de Campo Novo do Parecis é uma das que mais crescem verticalmente na região através da construção grandes e médios edifícios. Os licenciamentos ambientais e a Incorporação Imobiliária do Edifício Salvador da Construtora União, que é o maior da região, foram executados pelos profissionais da Delta. A licença de instalação do edifício Belle Ville Parecis da Construtora Junqueira e o acompanhamento da gestão dos resíduos da construção civil do prédio também são de responsabilidade da Delta. O escritório também já iniciou a elaboração do projeto arquitetônico para o Residencial Brasil da Construtora União, serão 4 torres com 4 pavimentos assim como a elaboração do projeto de prevenção de pânico e incêndio, o licenciamento ambiental, a incorporação imobiliária e a instituição e convenção de condomínio do empreendimento.

 

LOTEAMENTOS RURAIS E URBANOS.

 

A empresa também se especializou em regularização fundiária rural e urbana, inclusive elaborando e aprovando junto ao órgão ambiental do estado e a prefeitura municipal o primeiro loteamento de sítios de lazer do município, no caso o Loteamento de Chácaras Rio do Sangue, que na primeira semana após o lançamento das vendas já quase esgotou as chácaras disponíveis para venda. O loteamento de chácaras Recanto dos Ipês na localidade 06 lagoas também já foi aprovado, segundo o engenheiro civil Hernane Thomaz, já tem mais 5 estudos de projetos deste tipo em andamento para serem implantado nos municípios de Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Sapezal, Tangará da Serra e Jaciara, inclusive com consultoria da empresa na elaboração das leis municipais que normatizam esses empreendimentos.

 

Os primeiros projetos de regularização fundiária urbana de Campo Novo do Parecis e Sapezal, modalidades Reurb Simples e Especial, via lei federal 13.465/17, também estão sendo desenvolvidos pela equipe da Delta com o acompanhamento jurídico da advogada Doralice Pereira, considerando que os profissionais tem experiência prática na execução e em estudos de casos.

Noroeste de Mato Grosso

GRUPO UNIÃO

Publicado em 19 de Março de 2021 ás 15:32 , por Força que move a construção civil

Força que move a construção civil

Construtora entregou ano passado o maior prédio do Noroeste, com 23 pavimentos e 85 metros de altura

 

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

 

A credibilidade conquistada em anos de bons serviços fez a Construtora União a ramificar seu leque de atuação para concreteira e transportadora, tornando-se o Grupo União. Tudo graças ao excelente trabalho desempenhado especialmente pelo proprietário Jozair Vasconcelos da Cruz, ao lado da esposa Norma Faustino, em Campo Novo do Parecis e em todo o Mato Grosso.

Jozair se mudou para Campo Novo em 1993 e com 13 anos já trabalhava como pedreiro. Apenas nove anos depois deu início à Construtora União. “Aos poucos, fui conquistando clientes e sendo reconhecido. Hoje, meu maior prazer e satisfação é empregar muitas pessoas e poder fazer parte da evolução da cidade, especialmente contribuindo para a sua verticalização”, explica.

Uma das principais obras assinadas pela construtora é o Edifício Salvador, maior prédio de toda a região Noroeste, com 23 pavimentos para uso residencial e comercial e 85 metros de altura, em uma obra com área total de 14 mil m² e investimento superior a R$ 30 milhões.

Essa verticalização de Campo Novo não surgiu somente para ser uma construção diferenciada, mas pela necessidade de aproveitar os espaços, afinal, 42% da área é destinada às lavouras e a chegada de novos moradores em busca de emprego nos diversos setores, acompanhando o crescimento da cidade aumenta a demanda por moradias.

Jozair vislumbrou essa possibilidade e, em 2012, deu início à construção do primeiro prédio do município, com oito pisos e apartamentos de 76 m² e 92 m² e duas salas comerciais. Todos os espaços foram comercializados antes mesmo da conclusão da obra.

Tamanho sucesso fez o empresário iniciar, em 2016, o Edifício Salvador, que possui 57 apartamentos, com 118 m², 120 m² e 137 m², entregue no ano passado. “Prevemos construir novas casas nos próximos anos, estando preparados para o constante crescimento da cidade”, garante o empresário.

Além do maior prédio do Noroeste, o Grupo União se destaca na construção de casas de alto padrão; de edifícios como o Porto Seguro (Campo Novo), o Village Esperança, o Monte Carlo e o Porto Seguro (Nova Mutum), e de condomínios de habitação popular, como o Estrela da Manhã, no Jardim Primavera (Campo Novo).

“É preciso acompanhar esse desenvolvimento local, regional e estadual, construindo residências e prédios. Isso ajuda, inclusive, a impulsionar o comércio como um todo”.

No planejamento de Jozair e sua equipe está o Residencial Brasil. O novo empreendimento ainda tem poucos detalhes que podem ser revelados, mas uma informação que o empresário passou é que boa parte das unidades já foi vendida antes mesmo do início das obras.

 

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CONCRETEIRA E TRANSPORTADORA

 

Consolidando a marca União em mais dois segmentos

 

Credibilidade fez a construtora ampliar seu leque de atuação para concreteira e transportadora 

 

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

 

O processo de expansão da marca União culminou no nascimento de mais duas empresas, atuando em segmentos ligados à construção civil.

A Construtora União cresceu ao ponto de necessitar de sua própria concreteira. Afinal, construindo uma média de três casas por mês – vendidas antes da conclusão –, além dos demais empreendimentos feitos em paralelo, Jozair percebeu que usaria muito mais concreto que o previsto.

Por isso, aproveitou que uma concreteira de Campo Novo estava à venda para adquiri-la. “Isso resultou em economia e agilidade nas obras da Construtora União, além de poder atender outras construtoras e criar competitividade na cidade”, destacou.

Assim nasceu a ConcreUnião, que expandiu o empreendimento, em 2019, para Nova Mutum, a primeira filial do Grupo União. “Fazemos nosso serviço com muita dedicação, com profissionais experientes e qualificados. Não queremos atender apenas as necessidades dos clientes, visamos superar suas expectativas no que diz respeito aos serviços”, confirma o empresário. A unidade no Médio Norte tem como sócios Lucas Santiago e Wesley Oliveira e já atua em diversas obras de destaque no município.

A ConcreUnião atende às demandas da construção civil de Campo Novo e de Mutum. “Para fabricar um metro cúbico de concreto era preciso 28 carriolas e quase 10 pessoas em quase um dia todo. Agora, fazemos isso em 20 minutos e em duas pessoas. Rapidez, qualidade e economia não apenas para nossa empresa, mas para terceiros, pois conseguimos podemos assim reduzir custos”, complementa.

Hoje Grupo União, Jozair e Norma também têm uma empresa de transportes que atende toda a região e um novo projeto. A Transportadora União leva todo tipo de material de construção, desde areia, pedra, cimento, atendendo também no setor do agronegócio.

Noroeste de Mato Grosso

ESCRITÓRIO CONTROLLER

Publicado em 19 de Março de 2021 ás 15:45 , por Uma grande equipe para atender sua empresa

Uma grande equipe para atender sua empresa

 

Com 27 anos de experiência, Daril aposta em funcionários engajados para seguir prestando serviço de qualidade

 

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

 

O Escritório Controller Contabilidade é uma grande equipe, engajada em prestar o melhor serviço contábil para a sua empresa. Por isso, o proprietário Daril Von Groll aposta em profissionais experientes e bem preparados para prestar um atendimento de excelência e confiabilidade.

Daril iniciou no ramo da contabilidade com apenas 16 anos na função de office boy. Ano após ano foi crescendo na profissão, até montar o próprio escritório em 2007. Hoje, com mais de 27 anos de experiência, acompanha a expansão do mercado de Campo Novo do Parecis e região.

“Abriram muitas empresas na cidade, o agronegócio é uma força. Para acompanhar esse crescimento, buscamos constantemente atualização para oferecer um serviço de qualidade. Nossa prioridade é contribuir com o cliente, para que tenha suporte contábil para auxiliar na tomada de decisões”, explica.

Nesse contexto, o Escritório Controller contribui com o planejamento tributário das empresas, orientação ao empresário e definição de estratégias e metas. “Sabemos que os impostos no país são muito altos, por isso nosso cliente precisa definir sua tributação a cada ano para que possa pagar o mínimo possível, sempre dentro da legalidade”.

E para prestar serviços de alto padrão, Daril conta com colaboradores qualificados. “Nossa equipe tem experiência, com funcionários engajados no propósito de sempre atender as necessidades dos clientes. Sempre promovemos treinamentos internos para aperfeiçoá-los”, destaca.

Esse cuidado com os funcionários traz melhores resultados, segundo observou o empresário. “Não trabalho sozinho, eu dependo de uma equipe coesa para crescermos juntos. O segredo está na valorização de toda a equipe”.

Entre os serviços prestados estão Imposto de Renda (pessoa física); constituição e regularização de empresas (LTDA, EIRELI); rotinas trabalhistas e de recursos humanos (controle e execução de rotinas trabalhistas, admissão e demissão, folha de pagamento e emissão de Pró-labore); escrituração contábil e fiscal (lucro real, presumido, Simples Nacional e isentas e imunes), além de assessoria e consultoria (contabilidade gerencial, planejamento tributário, projetos de viabilidade econômica (FCO e financiamentos).

O Escritório Controller é estruturado para ser uma empresa moderna e competitiva. Por isso, segue o padrão de excelência de escritórios contábeis. Ao lado da esposa Patrícia Costa Soares, Daril comanda uma equipe imbuída e experiente, prestando orientação às empresas com base na legislação atualizada sobre recolhimento de impostos e contribuições sociais.

Além da competência em prestação de serviços, toda sua estrutura, do exterior ao seu interior foi projetada e preparada para oferecer praticidade e comodidade aos colaboradores e clientes. “É uma estrutura nova, estamos no novo espaço há dois anos. Pensamos em um formato com móveis planejados, estética arrojada e buscando sempre conforto da equipe, sendo uma estrutura organizacional condizente com o nível de preparação que temos no trabalho interno”, conclui Daril Von Groll.

Noroeste de Mato Grosso

PREMIUM PINTURA E DETALHE AUTOMOTIVO

Publicado em 23 de Março de 2021 ás 09:54 , por O brilho que se carro merece

 

O brilho que se carro merece

Especializada em funilaria e pintura automotiva e compromissada com prazo de entrega e bom atendimento

 

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

 

Dizem que o sorriso é o nosso cartão de visitas. Por isso, precisamos tanto cuidar dele. Para os amantes de carros, o cuidado com o seu veículo é o mesmo que temos com os nossos dentes. Por isso, uma estética sempre conservada faz a diferença.

Pensando nisso, a Premium Pintura e Detalhe Automotivo arranca sorrisos de seus clientes a cada serviço prestado com qualidade há dois anos. Gerenciada por Vinícius de Lima Rosa, um jovem empreendedor de apenas 23 anos, a empresa conta com excelente estrutura para atender as demandas por funilaria e pintura automotiva com muita agilidade e precisão.

Na Premium são oferecidos os serviços de retoque automotivo, funilaria express na lataria, acessórios, além de estoque de peças (a pronta entrega) e troca de para-brisas, que tem sido um dos pontos fortes da empresa. Tudo feito com rapidez e agilidade, dentro do prazo de entrega combinado com o cliente.

“Atendemos informando o prazo de entrega e sobre a necessidade de trocar alguma peça, que se for necessário pedir, chega no dia seguinte. Prezamos pela agilidade e por isso temos entregue serviços antes do combinado. Trabalhamos com agendamento para poder cumprir com esse prazo”.

A pontualidade é o principal diferencial da Premium, principalmente para rebater a fama de ‘enrolados’ que os funileiros tanto trazem consigo. “Fatores como chuva e temperatura podem atrasar o serviço, isso é um pouco imprevisível. Por isso, estabelecemos um prazo a cumprir. Buscamos ser o mais ágeis possível para finalizar o trabalho com antecedência. Dessa forma, já chegamos a entregar serviços até três dias antes do combinado. A satisfação do cliente é o mais importante”, reforça.

“(O boca a boca) é a melhor propaganda. A maioria dos clientes chega por indicação. Nosso maior prazer é chegar ao final do serviço, o cliente olhar para o carro e dar aquele sorriso! É extremamente satisfatório!”, destaca.

 

SERVIÇOS

Em caso de riscos e arranhões, é feita toda a preparação para a pintura do local. Em caso de amassados e batidas, causados por colisões mais leves de trânsito, é preciso primeiramente utilizar uma ferramenta chamada spotter (ou repuxador) para puxar a lataria e fazer a funilaria correta. O material utilizado é de primeira linha. A massa poliéster, por exemplo, é flexível e tem durabilidade maior. Essa preparação, aliás, é feita por um funcionário, enquanto é o próprio Vinícius quem fica responsável pela pintura.

Os clientes da Premium, que gostam de cuidar da pintura e dar um trato na beleza do carro, vêm de Sapezal, Campos de Júlio e Campo Novo do Parecis.

São inúmeros fatores que podem danificar a pintura. O sereno é um deles, especialmente no teto. “Muita gente acha é o sol que causa esse efeito de queimadura. Na verdade, o sereno tem uma acidez maior, e quando o veículo fica exposto ao relento durante o dia, os raios solares ajudam essa acidez a penetrar no verniz, deixando a pintura fosca e perdendo a tonalidade”, explica Vinícius.

 

EXPERIÊNCIA NO RAMO

Apesar da pouca idade, Vinícius começou muito cedo trabalhando na área. “Comecei aos 9 anos com meu tio, em Comodoro. Eu era o faz-tudo, principalmente lavando peças, foi quando surgiu o interesse em mexer com funilaria e pintura”. E antes de abrir o próprio negócio, adquiriu experiência trabalhando em outros lugares. “Foram sete anos em uma outra funilaria, onde também tive a experiência de gestão durante um período que a arrendei, mas decidi abrir a minha própria e seguir sozinho, com o objetivo sempre de crescer”, conta.

A Premium Pintura e Detalhe Automotivo está em novo endereço desde março – agora, na Rua da Carpa, nº 650 SW,Centro. Para os próximos anos, o empresário quer ampliar o espaço, transformando-o em uma concessionária premium, com equipamentos ainda mais modernos e tecnológicos.

Noroeste de Mato Grosso

CARVALIMA TRANSPORTES SAPEZAL

Publicado em 25 de Março de 2021 ás 07:44 , por Ampliando o espaço e o leque de serviços

Ampliando o espaço e o leque de serviços

 

Com objetivo de atender o aumento da demanda, empresa oferece serviços aéreos, dedicados e e-commerce

 

Se 2020 foi de profundas mudanças na forma como muitas empresas executavam seus serviços, o ramo de transportes fechou com crescimento, acompanhando o aumento da demanda. E foi assim, ampliando o leque de serviços e organizando a expansão do espaço, que a gerente comercial da Carvalima Transportes, em Sapezal, Cirlene Aparecida Vasconcelos, avalia um ano considerado diferenciado.

O aumento da demanda ficou evidenciado pelo e-commerce, um dos 7 serviços oferecidos com eficiência, transparência e rapidez pela empresa. Tudo impulsionado pela permanência maior das famílias em suas casas durante o período de pandemia.

“Como as pessoas ficaram mais tempo em casa – para evitar a exposição ao novo coronavírus –, houve um aumento significativo das compras pela internet. Com isso, contratamos mais colaboradores e pretendo ampliar o espaço para um prédio próprio, no algo que está nos planos para 2021”, explica Cirlene.

Como mencionou a gerente, o atual espaço comporta uma frota de caminhões que deve ser ampliada esse ano. Com o número de clientes praticamente dobrado, será necessário construir uma estrutura mais ampla para atender ao aumento no volume de cargas.

Segundo Cirlene, a Carvalima teve crescimento superior a 32% no último ano, sendo referência em Sapezal e região, atendendo 13 estados – mais o Distrito Federal. “Busco ser muito transparente, sem oferecer falso prazo para iludir. Atendemos com seriedade, integridade e honestidade. Esta é uma região na qual se precisa das coisas para ontem. Os clientes valorizam nosso atendimento, que preserva a integridade da encomenda. Os produtos têm seguro, sempre protegidos e bem embalados, garantindo segurança. Afinal, o cliente quer receber a mercadoria intacta”, explica.

“Todas as mercadorias têm prazo de entrega. Na área da agricultura, por exemplo, uma encomenda vinda de Goiânia chega aqui em 3 dias úteis. Isso porque às vezes o cliente precisa com urgência pois está com uma máquina parada, e ele precisa daquela peça para dar continuidade”, reforça.

 

PARCERIA COM GRANDES MARCAS

O fortalecimento de parcerias com marcas importantes contribuiu ainda mais para o crescimento da Carvalima. “Recebemos centenas de volumes de mercadorias por dia. Por isso, a parceria com a Transporte Generoso, a Rodonaves Transportes, Paulineris Transportes e a Rodotec Soluções em Transporte são fundamentais. Também temos parceria com a Whirlpool, maior distribuidora de eletrodomésticos do Brasil. Fazemos indiretamente entrega para grandes empresas”.

Outra importante marca que Cirlene tem como parceira (não exclusiva) é a do Mercado Livre, cuja atuação na comercialização de produtos via internet tem crescido na região Noroeste. 

“o crescimento de compras pela internet vai ser cada vez maior. E na nossa região, a volumetria de carga não para. As crises passaram longe de Sapezal, é uma cidade abençoada. Temos nos adequado e investido em tecnologia. Tanto que utilizamos um aplicativo para que o cliente possa acompanhar o rastreamento do produto em tempo recorde”, completa.

 

SERVIÇOS DIVERSIFICADOS

A Carvalima Transportes oferece 7 serviços de entrega de mercadorias, descritos logo a seguir:

E-commerce – comprar pela internet se tornou comum, e o desafio das distribuidoras e transportadoras e flexibilizar rotas estratégicas e oferecer suporte personalizado. Com processos automatizados, a Carvalima traz mercadorias para o Centro de Distribuição, onde é feita a separação segura através do modelo ‘cross-docking’, potencializando a distribuição de maneira rápida e segura. Assim, a entrega é feita e a baixa é dada em tempo real;

Aéreo – feito para quem precisa enviar ou receber mercadorias com rapidez, o frete aéreo é uma ótima opção. São mais de 80 unidades nas áreas de cobertura Carvalima, levando os pedidos de um extremo ao outro. “Por exemplo, se deseja enviar ou receber do Rio Grande do Sul ao Acre, de Campo Grande ao Pará, nós estamos lá. Temos parceria com duas empresas aéreas e funcionários exclusivos para esse tipo de coleta. Na região, só a Carvalima tem”, destaca Cirlene;

Carvalima Hoje – coleta e entrega de encomendas realizadas no mesmo dia, com atuação em 15 de Mato Grosso e 6 no Mato Grosso do Sul – agilidade, eficiência e resultados;

Carvalima Express – é um serviço exclusivo para Mato Grosso. Foi feito para quem precisa enviar e receber documentos e malotes com segurança, além de exames, contratos, receituários e documentos contábeis, sem precisar sair de casa ou do trabalho;

Carga Fracionada – excelente para quem deseja enviar diversos volumes ao cliente final em diferentes regiões. Atendendo em mais de 3,2 mil cidades pelo país, a Carvalima te auxilia a impulsionar o seu empreendimento, para empresas de todos os tamanhos, que possuam uma loja de e-commerce ou até mesmo para pessoa física;

Carga Dedicada – serviço prestado com enorme aceitação pelo público, que reduz os custos com maiores prazos de entrega. Foi feito para empresas que necessitam otimizar a carga. Caso necessário, o cliente pode utilizar todo o espaço do veículo e contratar a Entrega exclusiva – desde a coleta até o percurso final. O tempo de entrega é um pouco maior por conta da preparação da encomenda, exigindo geralmente menos urgência que a carga fracionada;

Logística Reversa – feito para empresas comprometidas com seus clientes, dando o suporte que ele precisa e funcionalidade aos processos de pós-vendas, devoluções e recall. Este serviço é vantajoso por oferecer agilidade na logística reversa, aumento do potencial pós-venda e consumo sustentável com responsabilidade socioambiental.

Noroeste de Mato Grosso

BALLTORO NUTRIÇÃO ANIMAL

Publicado em 25 de Março de 2021 ás 08:47 , por A ração certa para sua criação

A ração certa para sua criação

 

Empresa produz ração balanceada para atender gado, frangos, peixes, carneiros, equinos, entre outros

A empresa Balltoro e Vigor Nutrição Animal inaugurou em 2019 sua sede em Sapezal, um grande empreendimento que era o sonho do empresário Raimundo Marcones de Almeida Lobo, onde o mesmo convidou Oziel Araújo e seu irmão  Eliel Pereira para fazerem parte da empresa.

A fábrica desempenha importante papel na área da pecuária, atendendo toda a região Noroeste de Mato Grosso, além dos estados do Acre, Rondônia e Roraima e os países vizinhos Peru e Bolívia, trazendo inovações com matéria-prima de qualidade e um acompanhamento profissional da área.

O Peru, inclusive, tem grande necessidade e portas abertas para o milho brasileiro, chamando atenção dos empresários, que estão em contato para atender esta demanda. “O mercado existe e vamos ter o produto para atender. Acreditamos que isso fomentará nosso negócio”, explica Marcones.

Marcones, que já está no ramo de sementes (com a Vigor Sementes) viu a possibilidade de investir nesse segmento, que vem preencher uma lacuna importante na região. Hoje, a Balltoro foca em cereais ensacados, como milho, pipoca, feijão, sorgo e outros.

“Nossa indústria de nutrição animal e cereais tem capacidade de produzir em torno de cinco mil toneladas de ração, cereais e sementes por mês. E mesmo em meio à pandemia, nossa produção não parou, afinal, o produtor rural adotou todas as medidas de segurança sanitária para continuar suas criações”, destaca Marcones.

Conforme dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino em Sapezal supera 150 mil cabeças de gado, grande parte criado em semi e confinamento. Acompanhando essa crescente na pecuária, a Balltoro produz uma ração balanceada para gado, para vacas de recria e lactantes, a animais de grande porte, além de peixes, frangos, carneiros, equinos, entre outros.

Entre os principais produtos disponibilizados pela empresa estão as rações batura 16% bezerro, 18% engorda e 22% leite, além do proteico energético 21% e proteico águas 30%.

A Balltoro atende clientes de Sapezal, Campo Novo do Parecis, Brasnorte, Comodoro, Campos de Júlio, Juína e Castanheira. “Estamos dando um passo a cada dia. Sapezal representa minha casa, onde encontrei conforto, pessoas que me acolheram, me senti abraçado e nada mais justo do que recompensar fazendo este investimento aqui”, indica Marcones.

Tudo na Balltoro foi devidamente projetado, desde o funcionamento da nova empresa, contratação de colaboradores experientes e engajados, passando por um produto com procedência de fabricação e ensacamento, carregamento e distribuição ao cliente.

Noroeste de Mato Grosso

VIGOR SEMENTES

Publicado em 25 de Março de 2021 ás 09:02 , por Qualidade que gera produtividade

Qualidade que gera produtividade

 

Para acompanhar o ritmo das lavouras, genética superior e qualidade das sementes são fundamentais no plantio

 

A semente não é um grão que germina por si só. Ela possui atributos de qualidades genética, física, fisiológica e sanitária que um simples grão não tem, e que lhe confere a garantia de elevado desempenho agronômico, que é a base fundamental do sucesso para uma lavoura tecnicamente bem instalada. Por isso, a Vigor Sementes traz a solução para o produtor em busca do aumento da produtividade.

E este tem sido o desafio do agricultor, afinal, a produção em larga escala requer uma genética superior, tecnologia de ponta e qualidade comprada de sementes – fatores que levaram o produtor a optar pela variedade a ser plantada na lavoura.

Consolidada em Sapezal desde 2004, a Vigor Sementes se tornou a principal opção ao produtor através de sementes registradas e com procedência certificada. O município se destaca em nível estadual e nacional de várias culturas, entre elas soja e milho (as quais boa parte é fornecida pela empresa), além de girassol, algodão, arroz e feijão. Também tem se destacado na pecuária, cujo rebanho bovino soma 126,3 mil cabeças (segundo dados do IBGE).

De acordo com o sócio-proprietário, Raimundo Marcones de Almeida Lobo, a Vigor Sementes conquista cada vez mais clientes por respaldar a procedência certificada de suas sementes. “O mercado hoje está extremamente profissional. Vivemos numa região onde a cada ano surgem novas tecnologias, e por isso precisamos nos manter atualizando, oferecendo o que há de melhor na genética de sementes”, explica.

 

AMPLIAÇÃO

Com foco em Sapezal e região, Marcones investe na empresa com a construção de um novo barracão, com amplo espaço para estoque, escritório e setor de vendas. Segundo ele, vale a pena investir no Noroeste.

“Nós estamos apostando nesta região, na projeção de um mercado aquecido na pecuária, por isso entramos na sociedade de uma empresa de nutrição animal e cereais”, destaca o empresário.

Nascido em Coelho Neto/MA, Marcones reside em Sapezal há mais de 20 anos. A experiência que trouxe como gerente de núcleo de oito fazendas garantiu espaço em Mato Grosso numa revenda de defensivos, onde era vendedor. Atuou em algumas empresas do ramo até decidir abrir o próprio negócio. “O mercado pede atualização, e a experiência que adquiri em tantos anos trabalhando com defensivos me motiva e me dá a segurança de que tomei a decisão certa. Hoje, posso olhar adiante e ver esse vasto mercado que ainda tenho a alcançar”, encerra.

Noroeste de Mato Grosso

FAMÍLIA ANDRZEJEWSKI

Publicado em 29 de Março de 2021 ás 14:47 , por Coragem de sobra para se reinventar

Coragem de sobra para se reinventar

 

Sr. Eduardo não teve medo de empreender e consolidou sua história no Parecis ao lado da família

 

Uma cidade é feita de história. História das pessoas que ali vivem, trabalham, residem. Das pessoas que chegaram há bastante tempo. Que desbravaram uma região. Que, com muito suor, lutaram por suas conquistas. Pessoas que contribuíram para o desenvolvimento da localidade. Pessoas que não tiveram medo de se reinventar e alçar voos mais altos.

É dessa forma que a Família Andrzejewski, especialmente pelo patriarca Sr. Eduardo e por dona Delvina (in memorian), representa o crescimento de Campo Novo do Parecis. Viveram dias de luta, boa parte deles difíceis, mas alcançaram os dias de glória que hoje podem desfrutar ao lado dos familiares.

O sobrenome da família já entrega a origem polonesa. Os avós de Eduardo Andrzejewski chegaram ao Brasil nos primeiros anos do século XX em busca de uma vida melhor – como aconteceu com a maioria dos imigrantes europeus que desembarcaram nos portos nacionais.

“Meu avô, Miguel Andrzejewski desembarcou no Rio de Janeiro, onde permaneceu alguns dias por ter recebido uma oferta de trabalho. Só que ele queria ir para o Rio Grande do Sul por conta do clima mais parecido com o da Europa. Ele e a família, então desembarcaram em Porto Alegre, seguiram para Ijuí e, de lá, para Guarani das Missões, à época distrito de São Luiz Gonzaga”.

No colo, traziam no colo o pequeno Antônio, que mais tarde se casara com uma brasileira de origem polonesa. No total, tiveram 10 filhos.

Como conta Sr. Eduardo, o avô saiu de Varsóvia, uma grande cidade, para se enfiar – literalmente – no meio do mato. Como à época o governo brasileiro acolhia europeus e distribuía terra, a família ganhou seu pequeno espaço no Rio Grande do Sul.

“No início, eles passaram apuros. Só não morreram de fome porque tinha muito peixe nos rios. Quando iniciaram na agricultura, era apenas para subsistência – milho, feijão e trigo. Logo, meu avô foi trabalhar para uma empresa que fazia a abertura de estradas na região. O meu pai, ainda pequeno, acompanhava sempre”, conta.

O avô, professor e especialista em pintar vidros, lecionava português e polonês no distrito. Criado no chão de terra, Antônio trilhou o caminho rural. “Com mais ou menos 30 anos, ele conheceu e se casou com Mariana Kapelinski. Minha mãe é de origem polonesa, mas nascida no Brasil”.

 

UMA VIDA DEDICADA  À AGRICULTURA

Sr. Eduardo descreve que o serviço na roça era inteiramente braçal – na enxada, foice e machado. “Dediquei minha vida à agricultura. Meu pai nos deu um pedaço de terra, onde eu criava vaca e porcos. Arrendei terras já pensando em crescer”.

As primeiras culturas foram trigo e soja. Esta, inclusive, merece um espaço à parte – acompanhe logo à frente.

“Meu pai seguiu o caminho do meu avô, plantando também milho, linhaça, feijão, lentilha, painço. E eu segui na mesma toada. Comecei plantando 200 hectares de soja. Já era lavoura mecanizada, comprei trator, plantadeira, colheitadeira. E assim foi por pelo menos uns 20 anos. Até que em 1982 decidimos vir para o Mato Grosso”, lembra.

 

REINVENÇÃO NO MATO GROSSO

Seu Eduardo já tinha ouvido falar do tal Mato Grosso. Ele conta que, em 1973, junto a alguns colegas, visitou Dourados-MS (na época, os estados eram um só). Não gostou muito do que viu. Até surgir uma oportunidade em Brasnorte.

“Alguns empresários fortes no comércio em Ijuí e Panambi criaram uma associação em Brasnorte, mas que acabou não dando certo. Decidiram vender ou trocar as terras por áreas lá no Sul. Resolvi participar desta troca, e quando cheguei aqui era absolutamente tudo mato”, comenta o agricultor, que na época abriu uma fazenda em Brasnorte. “Não sei de onde veio tanta coragem! Em 1976, mal havia estradas, muito menos asfalto”, completa.

Aproveitando os conhecimentos do filho mais velho, formado no curso de Técnico Agrícola e Engenheiro Operacional Civil em Santo Ângelo, decidiram vir para a região no ano de 1982.

“No início, se falava apenas em arroz e pecuária. Mas era um trabalho dificultoso, porque não tínhamos trator de esteira para limpar a terra, só tratores CBT. E para vender a produção tinha que levar até Diamantino para escoar até o Sul do país. No período chuvoso, era ainda mais sofrido enfrentar as estradas de terra”.

No ano de 1983, Campo Novo já se consolidava como distrito, mas muitos agricultores vindos principalmente do Sul estavam se estabelecendo na região, entre eles a Família Andrzejewski, com intuito de crescer na agropecuária – no caso de Eduardo, se tratava de mais uma reinvenção.

As pioneiras famílias Fedrizzi e Brólio contaram com a ajuda dos Andrzejewski para a consolidação de Campo Novo. “As primeiras ruas foram abertas pelos nossos tratores e peões. Elas foram demarcadas e nós gradeamos com trator CBT para limpar”.

Muitas terras no então distrito eram devolutas do Governo, sendo demarcadas pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Seu Eduardo conta que para quem já tinha tomado posse de terras, o Incra dava até três mil hectares. “Nós não ganhamos porque viemos um pouco depois. Por isso, compramos de um agricultor que tinha assumido um desses pedaços de terra, mas quis vender”.

Logo, começou a aplicar técnicas de plantio e colheita inovadores, atualizados de acordo com a tecnologia vigente. “Fomos nos adaptando. Era completamente diferente do que eu tinha feito no Sul”. Vieram então as variedades cultivares, como milho, soja, feijão, algodão, entre outras.

E pergunte a Seu Eduardo se o esforço foi recompensado? “Valeu muito a pena. Conseguimos nos estrutura melhor. Quando viemos para a região, estávamos um pouco sem rumo e sem muitas perspectivas. Aqui, criamos algo novo, diferente, algo que nos reinventou como produtor rural e como pessoa”, completa.

Seu Eduardo casou com dona Delvina Niewinski (in memorian), com quem teve 6 filhos, 14 netos e 5 bisnetos. No ano de 2003, casou-se com Pelagia Polanczyk Niewinski.

“Após o asfaltamento das rodovias e a chegada das tecnologias de comunicação/internet e do campo, toda essa região se tornou altamente produtiva em grãos e na pecuária, uma economia viável e atrativa. Isso fez com que muita gente comprasse terras e investisse em Brasnorte”, destaca o filho caçula de Eduardo, Deonisio Jorge.

A SOJA NO SUL

O nome de Ceslau Biezanko tem bastante importância na história aqui contada. Imigrante polonês, enviado ao Brasil na década de 1930, o cientista tinha ideias de modernização, de industrialização, de produção e beneficiamento de produtos agrícolas, em especial a introdução da soja.

“O professor Biezanko trouxe essas sementes de soja da China e deu algumas para o meu avô plantar. Descobriram que essa cultura servia para alimentar animais, como gado e porco, que bicho gostava. Plantou e colheu um saco. A novidade chegou aos ouvidos das autoridades e ele acabou sendo preso porque plantava soja! Até então, o principal objetivo era alimentar os animais. Ao lado do Biezanko, ele foi um dos pioneiros a trazer o grão de soja para o estado”, revela Seu Eduardo.

O forte laço polono-brasileiro estabelecido por colônias em Curitiba fez Biezanko elaborar e divulgar pesquisas sobre o meio rural, permitindo assim a consecução de atividades junto aos colonos.

Tal condição étnica propiciou a inserção de Biezanko entre os poloneses, ampliando seus conhecimentos para Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E foi justamente junto aos agricultores de Guarani das Missões que teve espaço para experimentar o plantio de soja.

No Planalto gaúcho, a soja foi por muitos anos um motor econômico, especialmente a partir da produção mecanizada, a qual envolveu um processo de transformação da produção capitalista no setor agrário, especialmente no período pós-Segunda Guerra, atingindo resultados muito importantes para a economia nacional.

O agrônomo foi um intelectual que adquiriu importância no universo acadêmico escrevendo artigos, palestrando e pesquisando em diferentes ciências, sendo ativo com a comunidade polonesa e gaúcha, mas nunca mais agindo diretamente na introdução de novidades entre os agricultores.

 

Migração polonesa no Brasil

A imigração polonesa no Brasil divide-se em 6 etapas. A Primeira é datada do século XVII, quando a Companhia das Índias Ocidentais foi fundada pelos holandeses objetivando manter uma colônia no litoral do país. Os poloneses entraram no território Brasileiro em auxílio aos holandeses para lutarem contra portugueses e espanhóis.

Entretanto, o segundo e maior fluxo ocorreu no século XIX, quando o Estado brasileiro estimulava a vinda de cidadãos europeus no país para substituir a mão de obra escrava – gradativamente abolida ao longo desse período – e o ideal de embranquecimento da população. Soma-se a isso os projetos do Estado Brasileiro a partir de 1870, que visavam densificar a ocupação em algumas áreas de fronteira, destacadamente a porção meridional do país - próxima a bacia do Prata - estimulando a vinda de europeus para ocuparem a região, consolidando assim o território nacional.

Em um âmbito geral, os poloneses que imigravam para o Brasil buscavam melhores condições de vida, visto que a Polônia passava por um processo de perda de independência e, dessa forma, espalhava-se um sentimento de risco à segurança individual e coletiva, algo que se consolidou com a ocupação realizada pelas potências europeias no período. A migração polonesa acompanhava a chegada de alemães. Esses dois grupos territorializaram áreas em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, seguindo a lógica de colonização de áreas com baixa densidade demográfica.

A terceira etapa é dos muitos poloneses que desembarcaram no Rio de Janeiro e em São Paulo para o trabalho nas lavouras cafeeiras. Entre 1890 e 1891 ocorre a denominada “febre brasileira”, período no qual intensificou-se a vinda de polacos para o Brasil, com estimativas de 80 mil cidadãos que migraram para Curitiba e São Bento.

Na quarta, a partir de 1910 observa-se um novo perfil de imigrantes poloneses no Brasil: os intelectuais, jovens que participaram do movimento revolucionário na Polônia e que começaram a ser perseguidos pelos governantes poloneses. Dessa forma, a migração adquiria um significado político ainda maior, além do econômico que existia desde os primeiros fluxos rumo ao Brasil. A eclosão da Primeira Grande Guerra enfraqueceu essa onda migratória.

No período pós Grande Guerra, o fluxo de migrantes poloneses no Brasil voltava a crescer, sendo composto agora de uma significativa parcela de indivíduos judeus, que saíam de sua terra natal para fugir do antissemitismo, intensificado a partir de 1919, sobretudo a partir da ascensão de governos fascistas em territórios europeus. A partir de 1930, o governo brasileiro iniciou uma política de cotas para a recepção de migrantes no país, estabelecendo que o volume de imigrantes não poderia superar 2% do contingente de estrangeiros que haviam fixado residência no Brasil nos últimos 50 anos.

O último fluxo migratório data a partir da eclosão da Segunda Guerra Mundial. No pós-guerra, migraram para o Brasil sobreviventes dos fronts de guerra e dos campos de concentração, que tentavam reconstruir suas vidas em território brasileiro, ampliando assim o volume de colonos polacos em solo brasileiro.

 

Produção agrícola nacional no período pós-Segunda Guerra

A agricultura brasileira era rudimentar em meados do século passado. A soja era uma curiosidade no Brasil, sem expressão para o mercado doméstico, menos ainda para o comércio internacional do país. Prevalecia o trabalho braçal na produção agropecuária. Naquela época, menos de 2% das propriedades rurais contavam com máquinas agrícolas.

Homens e mulheres do campo sofriam com escassez de tecnologia e de informação. “Muito pouco se sabe sobre a resposta destes solos às aplicações de fertilizantes. A capacidade de gerar e desenvolver novas variedades de altos rendimentos é limitada. Pouca pesquisa tem sido feita sobre a resposta dos rebanhos à aplicação de níveis crescentes de ração, ou sobre quais são as rações ótimas. Ignora-se quais as combinações de atividades mais lucrativas nas fazendas, e pouca pesquisa tem sido feita sobre as doenças tropicais dos rebanhos e lavouras”.

O resultado era baixo rendimento por hectare e pouca produção. O crescimento da agricultura exigia que extensas áreas naturais fossem convertidas em lavouras e pastagens. Práticas inadequadas causaram severos impactos ambientais, como erosão e assoreamento. Mas as fazendas não produziam o suficiente para atender à demanda interna.

O governo instituiu políticas específicas para aumentar a produção e a produtividade agrícolas, incluindo investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento, extensão rural e crédito farto. Era o início do intenso processo de modernização que a agricultura brasileira experimentaria nas décadas seguintes.

O maior crescimento da produção em comparação à área pode ser visto por meio da evolução do rendimento médio (quilos por hectare) das lavouras de arroz, feijão, milho, soja e trigo, no período de 1975 a 2017. Destaque para os aumentos de rendimento de 346% para o trigo, de 317% para o arroz e de 270% para o milho. Soja e feijão praticamente dobraram o rendimento no período analisado.

 

 

 

BAIRRO OLENKA

 

Um loteamento, uma história!

 

O nome é uma homenagem à guerreira escandinava que lutou em terras polonesas e é considerada uma heroína

Mais do que um loteamento, o Olenka tem história – e não só pelo seu nome, mas também por quem o criou. O bairro é um dos que mais encantadores de Campo Novo do Parecis – e suas raízes estão ligadas à cultura europeia.

Antes de falar da origem do nome, vamos ao bairro em si. No final dos anos 1990, a família Andrzejewski decidiu lotear parte de uma grande área para o desenvolvimento de um bairro residencial e comercial. A área de quase 100 hectares foi dividida em aproximadamente 800 lotes, que são comercializados pela Guarani Empreendimentos Imobiliários.

O principal responsável pela ideia é Eduardo Andrzejewski, um dos pioneiros de Campo Novo do Parecis e que contribuiu para o desenvolvimento da região. “Nós estamos sempre à disposição para quem procura um espaço apropriado para constituir sua residência ou empreendimento. Muitas vezes, somos nós mesmos que participamos da negociação, então isso facilita muito para o cliente”, conta.

O planejamento do Olenka foi algo visionário, contendo avenidas largas com canteiros centrais para estacionamento, arborização e paisagismo, prevendo o crescimento da cidade. “Todo o serviço foi muito bem feito pela nossa família. Tudo pensando em uma cidade moderna, mesmo há mais de 20 anos. E hoje o bairro é muito aconchegante”, destaca Sr. Eduardo.

Agora, para tornar a região ainda mais atrativa, a Guarani Empreendimentos Imobiliários, apesar de ter vendido quase todos os lotes, continua investindo no bairro. A empresa tem por missão contribuir para o desenvolvimento social e urbanístico e visa a melhoria da infra-estrutura e a satisfação dos moradores do bairro. 

Assim, coloca em prática idéias inovadoras, através de projetos assinados por filhos e netos do Sr. Eduardo que assessoram e continuam seu legado.

No inicio de 2020, a empresa inaugurou o primeiro estacionamento oblíquo com paisagismo na Avenida Silvio Santos, agora renomeada para Av. Guarani das Missões (cidade natal da família Andrzejewski), para uso coletivo. 

Na véspera de Natal do mesmo ano, presenteou os moradores do bairro construindo um belo pórtico para o Olenka, na rótula das Av. Minas Gerais e Guarani das Missões, contando a origem do seu nome.

As iniciativas foram apoiadas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Município, mas realizadas exclusivamente com recursos próprios da empresa para destinação de uso público. 

Os projetos de autoria da nova sócia da empresa e neta do Sr. Eduardo, Waleska Andrzejewski Avozani, Arquiteta e Urbanista, vem dar um novo olhar de modernidade ao bairro.

Um outro projeto assinado pela arquiteta, localizado no coração do Olenka, em frente a Praça central, que vem chamando a atenção da cidade, é o Container Park, projeto que agrega sustentabilidade com modernidade, propõe ser um ambiente agradável para lazer, gastronomia, esportes e um shopping a céu aberto junto a natureza!

A Guarani espera que seus projetos sejam replicados por outros bairros e pela administração municipal para a melhoria da cidade.   

 

OLENKA, A GUERREIRA

 

Olenka foi uma guerreira de origem escandinava que lutou em terras polonesas e é considerada por lá uma heroína. Sua história de vida inspirou Sr. Eduardo e sua esposa, que decidiram homenageá-la batizando de Olenka o bairro.

“A guerreira Olenka se destacou muito quando ajudou a formar a Polônia. Essa história, que já tem mais de 400 anos, entrou muito na minha cabeça e por isso eu carrego a força desse nome comigo”, destacou.

Inspirado nesta história, o artista plástico Vanderlei César Guollo fez uma homenagem à cultura polonesa desenhando um monumento que contempla a guerreira (dando as boas-vindas ao bairro) e as cores e símbolos da bandeira polonesa. No local, estão fixadas placas que explicam a origem do bairro e o significado do pórtico.

A justa homenagem aos fundadores do bairro Eduardo e Delvina (in memoriam) foi idealizada pela filha Terezinha, assessora jurídica e administrativa da Guarani, não só para contar a história dos pais e do nome Olenka, mas também para destacar a força da mulher e seu papel na sociedade nos dias atuais ocupando espaços cada vez mais significativos na política, na economia, no agronegócio, etc… enfim, uma homenagem às Olenkas de hoje

 

EM PLANEJAMENTO

De acordo com Andrzejewski, há uma proposta de transformar mais uma parte da fazenda Olenka – essa de 800 hectares – em loteamento. A proposta está seguindo os trâmites legais e já há um nome sugerido – Jardim das Hortênsias.

“Queremos melhorar ainda mais o que já fizemos no Olenka, com foco no bem-estar do morador. Nossos filhos, netos e bisnetos contribuindo com novas e modernas ideias e propostas para que a cidade continue se desenvolvendo”, completou Sr. Eduardo.

Segundo a arquiteta Waleska, mestre em planejamento urbano e regional pela UFRGS, que assina o projeto urbanístico do novo loteamento, este propõe aliar modernidade, inovação e sustentabilidade.

 

  O Jardim das Hortênsias, localiza-se entre os bairros Olenka, Jardim das Palmeiras e Jardim Itália e constitui-se na primeira etapa de um projeto maior que pretende preencher o vazio urbano existente, costurando assim a trama urbana, diz Waleska.

O legado da experiência no ramo imobiliário do Sr. Eduardo, somado as ideias inovadoras da nova geração de filhos e netos, vem trazendo mais desenvolvimento e beleza à cidade.

Campo Novo do Parecis é uma cidade com grande expansão imobiliária, e apostando nesse nicho promissor as empresarias Alexandra e Rosalia, filhas do Sr. Eduardo, inspiradas no seu genitor decidem investir na cidade e criam o futuro Jardim das Hortênsias.

Noroeste de Mato Grosso

LOGISTICA

Publicado em 01 de Abril de 2021 ás 14:18 , por Logística privilegiada

Logística privilegiada

 

Segundo especialista do Movimento Pró-Logística, isso se deve pela presença de rodovias federais e estaduais que cruzam os municípios do Noroeste, além da implantação de terminais ferroviários

 

A região Noroeste está numa localização estratégica do ponto de vista logístico. Está equidistante de Rondonópolis e Porto Velho/RO, dois importantes pontos do escoamento da produção de grãos – o primeiro por ferrovia, e o segundo por hidrovia - pelo Rio Madeira.

Se levarmos em conta o fator geográfico, a região é desfavorecida por não haver hidrovias próximas. Porém, enquanto a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) ainda não chega, a presença de duas importantes rodovias – a federal BR-364 e a estadual MT-235 – oferece alternativas aos produtores rurais da região.

E ter opções favorece o desenvolvimento econômico do Noroeste. É o que explica o diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira. “As cidades desta região possuem uma das melhores logísticas de Mato Grosso neste sentido”.

À Revista FATOR MT, ele aponta quais são hoje – e os futuros – principais corredores de escoamento das milhões de toneladas colhidas das mais variadas commodities, entre elas soja, milho, feijão, algodão, girassol, milho-pipoca e painço, produzidas pelas potências do agronegócio.

“A logística é bem parecida. Campo Novo do Parecis, por exemplo, está no entroncamento das rodovias BR-364 e MT-235. Ela está na mesma distância entre Rondonópolis e Porto Velho. É muito comum vermos caminhões carregados nos dois sentidos. Isso mostra que os produtores têm essas duas alternativas para escoar a exportação”.

Outras duas importantes vias que cortam a região são a MT-170, que dá acesso a Brasnorte e Juína, e a BR-174, interligando Juína a Vilhena/RO. “Já é utilizada principalmente no transporte de combustíveis. Esse trecho de 233 km entre as duas cidades vai propiciar uma melhoria significativa da logística para Brasnorte quando estiver totalmente pavimentada. Juína, Brasnorte e Juara serão beneficiadas”, destaca Edeon.

 

TERMINAIS FERROVIÁRIOS

Se há um século os trens eram um dos mais importantes meios de transporte no país, sua degradação e falta de manutenção culminou na retirada quase completa da malha ferroviária. Entretanto, mediante a economia que ela era geraria, Mato Grosso tem apostado neste modal, e a instalação de terminais ferroviários se torna muito atrativa para vários municípios.

“Sapezal tem como principal via de escoamento a BR-364, assim como Campos de Júlio e Comodoro. Nós temos trabalhado no sentido de viabilizar no futuro a implantação da FICO [Ferrovia de Integração Centro-Oeste], ligando Sapezal a Porto Velho. É uma ferrovia viável, porque tem volume de carga acima de 10 milhões de toneladas”, aponta.

Segundo o diretor do Pró-Logística, isso resolveria o problema dos altos preços do frete e propiciaria o desenvolvimento de toda a região ao longo da ferrovia. “Eu acredito que a grande alternativa para aquela região é a implantação da ferrovia. Ela está nos planos do Governo (Federal), há estudos adiantados, mas ainda é uma projeção em longo prazo”, reitera, emendando que em curto e médio prazo, o que há de certo é a concessão à iniciativa privada de trecho da BR-364 entre Comodoro a Porto Velho.

Edeon Vaz afirma que está prevista a construção de terminais ferroviários em Sapezal, Campos de Júlio e Comodoro, entre outros municípios. Ele ressalta que há uma diferença em relação ao que muitos confundem com ‘porto seco’.

“Terminal ferroviário é onde se faz o transbordo da carga do caminhão para os vagões. No caso de Comodoro, trata-se de um terminal. Já o porto seco é um espaço definido pela Receita Federal e pelos órgãos de fiscalização, tais como Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e Ministério da Agricultura, entre outros, que recebe uma determinada carga, embarca em contêineres e despacha diretamente, sem necessidade de passar por algum outro órgão. Portanto, o que está previsto nesse município é a instalação desse TF, e não de um porto seco”, conclui.

Noroeste de Mato Grosso

O AGRO EM CAMPO NOVO

Publicado em 01 de Abril de 2021 ás 14:22 , por A pecuária como terceira safra

A pecuária como terceira safra

 

Presidente do Sindicato Rural aponta a criação bovina logo após colheita de soja e milho safrinha como opção para o produtor

 

A integração lavoura-pecuária (ILP) ou sistema agropastoril – uma das vertentes de estudo que agrega também a floresta ILPF) – tem sido bastante utilizada pelos produtores rurais de Campo Novo do Parecis. O avanço das técnicas está sendo feito em áreas usadas anteriormente apenas para o pasto.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Campo Novo, Jonas Marcelo Iapp, alguns agricultores colhem soja e milho e aproveitam para soltar o gado na área, que engorda com restos da safrinha e com capim, milheto e sorgo.

“Cada produtor tem uma estratégia, conforme o tamanho da área, relevo e clima predominante na região. Se a área pode ser inteiramente mecanizada ou não. Alguns produtores estão utilizando pastagens antigas e degradadas, fazendo a correção necessária do solo e plantando soja, na sequência milho safrinha com brachiaria, voltando com o gado na resteva do milho com brachiaria, instalando assim a terceira safra”, destaca Iapp.

Além de ser um dos maiores produtores de soja e milho de Mato Grosso, a técnica integrativa tem tudo para transformar Campo Novo em um dos maiores municípios criadores de gado do estado.

“É um dos principais desafios dos produtores: aumentar a produtividade utilizando a mesma extensão de área. Com esse manejo que está sendo implementado, muitos espaços pouco intensificados se tornaram mais produtivos, melhorando o solo e deixando-o propício para o plantio de soja, milho e pecuária”, explica.

Pesquisas sobre integração lavoura-pecuária são realizadas há mais de 20 anos, com estudos em São Paulo e Goiás, que se viram facilmente adaptados para Mato Grosso. Conforme Jonas, ainda há áreas não consolidadas, que permitem a experimentação em vista a melhorar a produtividade.

 

DESAFIOS DO PRODUTOR

A área a ser semeada em Campo Novo do Parecis nesta temporada 2020/2021 está estimada em 364 mil hectares, tendo como um dos principais entraves do produtor o clima e o déficit hídrico do início do plantio. Vale destacar que, em um ano com longos períodos de estiagem e chuvas irregulares, houve necessidade de replantio.

Segundo dados do Sindicato Rural, o replantio atingiu pelo menos 10,92 mil hectares – quando ainda mais da metade da área havia sido plantada. “Alguns produtores desistiram de plantar soja, vão plantar algodão, porque infelizmente houve perdas com replante sendo feito sobre replante. Mas vale ressaltar que nessas últimas semanas as chuvas caíram com maior frequência, recuperando um pouco as plantações que corriam risco de serem perdidas. O clima foi, nesta safra, o maior problema que enfrentamos, junto com a pandemia”, afirma Jonas Iapp.

Aliás, a respeito das consequências da Covid-19, parte do mercado consumidor foi impactada, mas a produção ainda apresentou números expressivos. “O pico da pandemia aconteceu justamente no período da colheita do milho safrinha. Foi-se adaptando, cumprindo normas e regras, mas demos um jeito de continuar trabalhando”.

 

LOGÍSTICA PARA O PACÍFICO

Apesar de estar localizada na intersecção das rodovias BR-364 e MT-235, a logística da região Noroeste ainda continua sendo algo, no ponto de vista dos produtores, que precisa melhorar. O frete rodoviário encarece a produção, e entre as saídas estão as hidrovias – através de Cáceres e dos portos do Norte – e as ferrovias, especialmente no que tange ao corredor que ligaria a região ao Oceano Pacífico.

Uma das alternativas seria a construção da Ferrovia Bioceânica, entre Brasil e Peru, que chegou a ter estudo básico, elaborado por um grupo chinês, apresentado ao Governo Federal. Entretanto, o projeto sofreu embaraços devido a postura do governo peruano, que decidiu não investir na obra neste momento. O trecho, que ligaria a região Centro-Oeste ao Oceano Atlântico, considerado mais fácil de ser construído, é visto como importante para o escoamento da produção de grãos e minérios.

O trabalho na parte brasileira seria feito em três etapas: primeiro concluindo a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), comunicando o Centro-Oeste e o Oceano Atlântico; depois, levando a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), de Campinorte/GO a Porto Velho/RO; e por último, chegar ao Acre.

“Essa é uma pauta bastante interessante, que pode ser colocada em prática em alguns anos, porque qualquer uma dessas ferrovias atenderia a região. A capacidade de transporte por ferrovia é muito maior, pode rodar 24 horas sem parar”, lembra o presidente do sindicato.

Tudo girando em torno do investimento, como em qualquer empresa. “Se você tem maior retorno, investe mais. Produzindo mais e tendo mais retorno, vai reinvestir. É essa intensificação que o mundo busca para não precisar ampliar a área de plantio e aumentar a produção na mesma área. Esta é uma capacidade que Mato Grosso tem”, conclui.

Noroeste de Mato Grosso

TURISMO REGIONAL

Publicado em 01 de Abril de 2021 ás 14:37 , por Aventura, lazer, contemplação e convivência

Aventura, lazer, contemplação e convivência

 

Desde rapel e rafting ao convívio com a cultura indígena, Noroeste oferece opções diversificadas de turismo

 

Por: JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

 

A região Noroeste é conhecida pelo seu enorme potencial agropecuário. Ele impulsiona a economia local e dita o ritmo das demais atividades, tanto é que entre os líderes de produção nacional de diversas commodities estão Campo Novo do Parecis, Sapezal, Campos de Júlio, Comodoro e Brasnorte.

Mas em meio a todo esse desenvolvimento na agricultura e pecuária, um setor outrora pouco explorado, mas que vem se destacando muito nos últimos anos e chamado atenção Mato Grosso afora, é o turismo.

Relevo favorável; clima com temperaturas elevadas, mas contínuas; índices pluviométricos regulares no período chuvoso; investimento em tecnologia de correção do solo são alguns dos fatores que diferem o Noroeste das demais regiões. E nesse ínterim surgem belezas naturais intactas, cuidadas especialmente pelo povo indígena, e que atraem visitantes de várias regiões do estado, do país e até de outros países.

 

UM MERGULHO INESQUECÍVEL

Você já deve ter assistido a algum documentário de TV ou visto imagens impressionantes na internet que mostravam as belezas escondidas no fundo das águas, não é mesmo? Gostaria de ter a oportunidade ou coragem para fazer um mergulho em água doce? No Rio Papagaio, especialmente entre Campo Novo e Sapezal, a atividade é aberta para qualquer pessoa, seja ou não profissional – é importante estar em boas condições de saúde.

Arquiteto de formação, Jorge Arturo, conhecido por “Chileno”, sua nacionalidade, foi convidado para morar na região para desenvolver um trabalho para a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Gostou tanto que decidiu fincar raízes. E por que tanta gente tem procurado o Vale do Papagaio? “Porque nessa região temos rios que são perenes, com águas limpas durante os 365 dias do ano. É uma condição favorável, não existe outro lugar do mundo”, explica.

 

DESCIDAS RADICAIS!

Apesar de límpidas, as águas das corredeiras mato-grossenses são propícias à prática de esportes de aventura. Um dos mais procurados é o rafting, que consiste em descer um rio dentro de um bote inflável.

Responsável pela pousada EcoPark Pubi e pelo Balneário Pubi, Roberto ‘Beto’ Zimmermann pratica rafting há 18 anos. Com investimentos feitos gradativamente, recebe turistas o ano inteiro, vindos de diferentes partes do país, além de americanos, ingleses, etc. “Muitas pessoas ainda não conhecem o rafting na região, mas o turismo de aventura cresceu e nós estamos nos organizando”, contou.

 

NA HORA DA FOME

Para quem quer se preocupar apenas em curtir as belezas e se divertir com os esportes radicais, sem precisar levar a comida que será consumida, o Pubi Restaurante é uma ótima opção, ficando aberto todos os dias. O administrador é Rodrigo Zimmermann, que aposta no potencial turístico do complexo do Papagaio para oferecer diversidade a hóspedes e viajantes.

 

PARCERIA COM OS NATIVOS

A Hality Rafting é a primeira empresa de rafting 100% indígena no Brasil (oferecendo também flutuação e vestes culturais), e tem como proprietário Thiago Barcelos Zokezomaiake, da Aldeia Vale do Rio Papagaio. O conhecimento que os índios nativos da região têm em relação aos trajetos por água e terra torna-os essenciais no desenvolvimento da atividade de rafting e expedições de aventura. “Começamos em agosto de 2020. Eu recepciono o pessoal, levo-os por uma estrada de terra até a parte mais alta do rio e ali o bote desce para que os aventureiros curtam momentos radicais”, explica. O percurso é de aproximadamente 15 km de rio e duas horas de aventura.

 

SALTO BELO ATÉ NO NOME!

Uma bela cachoeira pode ser o que muita gente busca para poder se refrescar e curtir a tranquilidade que só a natureza pode trazer. Por isso, na rota das cachoeiras, a Salto Belo, distante 75 km do centro de Campo Novo, na divisa com Sapezal, é uma excelente alternativa para os frequentadores.

Localizada na Aldeia Sacre II, também classificada como uma área de reserva ambiental, a paradisíaca cachoeira proporciona, além de uma queda d’água de 45 metros, opções de trilhas e cavernas e esportes radicais, como rapel e rafting. E para os que desejam um lugar para relaxar, existem diversas “prainhas” onde o visitante pode se refrescar e admirar a natureza.

 

A CACHOEIRA DE QUASE 100 METROS

Quer ficar quase sem fôlego com uma impressionante queda d’água de quase 100 metros? É só ir até a cachoeira Salto Utiariti e ficar admirando a paisagem. E não importa o ângulo! Se estiver na parte de cima, contemple o horizonte e aproveite as piscinas naturais; se quiser descer um pouco, uma trilha te leva até mirantes; se tiver coragem e ir até na parte mais baixa, você vai se surpreender com o volume de água que virá à sua frente. Com 98 metros de altura, a cachoeira é acessível por uma trilha a partir da aldeia indígena Tribo Paresi.

 

A MÍSTICA DO SALTO DA MULHER

Localizada a 80 km de Campo Novo, na Aldeia Rio Sacre, a cachoeira Salto da Mulher é mais um exemplo de interação entre a natureza e os indígenas, seus protetores. Ao chegar no local, os visitantes são recebidos pelos nativos que apresentam um pouco da sua cultura. Seu nome é envolto a uma lenda intrigante. A mística acaba por atrair a curiosidade dos turistas. Segundo as crenças, duas meninas acabaram sumindo por lá, enquanto tomavam banho na cachoeira. Segundo a população local, as duas garotas até hoje aparecem nas águas da cachoeira.

 

ALDEIA, TRILHA E QUATRO CACHOEIRAS

É preciso pouco para conhecer o salto Quatro Cachoeiras. Distante apenas 33 km do centro de Campo Novo, o acesso se dá pela aldeia que leva o mesmo nome da cachoeira. Chegando lá, os visitantes têm a oportunidade de interagir com os nativos, participando das danças e atividades esportivas. Os índios guiam os turistas por uma trilha de aproximadamente 600 metros. As cachoeiras se destacam pela força das águas que caem das quatro quedas – em paralelo. Andando pela trilha, há a possiblidade também de os visitantes se refrescarem nas águas do Rio Sacre.

 

MUITO A SER EXPLORADO

O Noroeste tem muito a ser explorado pela atividade turística. Nos 5 municípios, há belezas naturais que são pouco conhecidas ou ainda não foram descobertas pelos visitantes. Um dos pontos com grande potencial é o Rio Guaporé, em Comodoro. Com grande oferta de peixes, águas límpidas e paredões, o rio faz a divisa do município com Vila Bela da Santíssima Trindade e a Bolívia. Ao longo dos anos, ele vem atraindo turistas, especialmente moradores de Comodoro, que investiram na construção de casas para os finais de semana e feriados.

Com muito potencial, o Guaporé, que até 2019 sediou um campeonato de pesca, é favorável a investimentos como lanchonetes, hotéis, pousadas, aluguel de barcos e outros.

Em Sapezal, além das cachoeiras e corredeiras dos rios Sacre, Papagaio e do Sangue, existem atrativos históricos que guardam em suas ruínas parte da história de quando Mato Grosso foi desbravado pelo Marechal Cândido Rondon e por padres Jesuítas que catequizaram os povos indígenas da região. 

Entre os atrativos naturais, destacam-se ainda em Sapezal, o Lago Segredo, na divisa com Campos de Júlio e formado pela construção de um PCH. No local, o visitante encontra toda infraestrutura necessária para momentos de lazer e de descanso, como águas límpidas e ideais para esportes náuticos, pesca esportiva, hotel e pousada.

Se o agronegócio tem se despontado nos últimos anos como o mais novo ciclo econômico de Brasnorte, o turismo de lazer, de aventura ou de contemplação também tem espaço no portfólio de desenvolvimento do município.

Um dos atrativos é o rio Juruena, na divisa com Juína, com suas ilhas de areias brancas e águas límpidas. O local já conta com uma ótima estrutura para receber os visitantes. 

Outro local onde já existe uma estrutura formatada para receber o turista em Brasnorte é a Pousada Trairão, que conta com decks, praia e garagens para barcos. O local já sediou em anos passados o Festival de Pesca do Trairão, que reunia centenas de participantes e fazia parte do Campeonato Estadual de Pesca.

Na região há a possibilidade de outras práticas esportivas, como trilhas e caminhadas e mountain bike, com instrutores experientes dando amparo.

Nesta edição, você encontra um mapa anexado com todas as belezas naturais da região na versão impressa, e na web o mapa está em versão interativa, com muito mais imagens e informações para aproveitar e viajar!

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