Os primeiros comércios de Sinop

Advindos do sul do país, especialmente Paraná, os primeiros moradores de Sinop vieram para se dedicar à agricultura, e alguns, ao mesmo tempo, à atividade comercial. Em 1972, coube a Olímpio João Pissinatti Guerra instalar a primeira máquina de arroz, nas margens da BR-163, no local onde mais seria aberta a Rua Salvador, esquina com Rua São Paulo (atual João Pedro Moreira de Carvalho), no setor industrial sul.
Próximo dali, a família Pissinatti instala também a primeira borracharia, coberta de lona, que tinha como borracheiro o pioneiro Antonio Sechi.
No mesmo ano, o pioneiro Mauri Weirich instala a primeira casa comercial, um armazém de secos e molhados, denominado Casa São Jorge, localizado na esquina da Avenida dos Mognos (hoje Júlio Campos) com Rua das Primaveras. A partir daí, outras casas comerciais foram sendo instaladas:
- Armazém de secos e molhados e distribuidora de gás de Augustinho Boing e Valentim Vandresen;
- Armazém de secos e molhados Santa Paula, de Osvaldo Paula;
- Churrascaria Sinop, de Plínio Callegaro;
- Farmácia Barão, de Paulo Machado da Costa;
- Bar Pinguim, de Sebatisão Sales Mendes;
- Hotel Celeste, de José Pareja;
- Posto São Paulo (depois renomeado para Cacique), de Haroldo Ribeiro;
- Posto Santo Antonio, de Aleixo Schenatto;
- Casa de Armarinhos Santa Catarina, de Lindolfo Triweweiller;
- Bar Santarém, de Benedito Andrade.
Nesta época, o movimento maior no comércio ocorria aos fins de semana, quando os trabalhadores que estavam abrindo as estradas rurais, sítios e fazendas na região, vinham para a cidade fazer compras.
Após a instalação dos primeiros comércios e a vinda constante de novos habitantes, a partir de 1974, outras atividades comerciais e prestadores de serviço vão se instalando:
- Oficina mecânica de Alcides Schmidel;
- Escritório contábil Sinópolis, de Massami Uriu;
Padaria Nossa Senhora Aparecida, de Luiz da Silva Rosa;
- Lanchonete e panificadora Xingú, de Uilibaldo Vieira Gobbo;
- Hotel Paraíso, inicialmente de José Pareja, logo depois adquirido pela família de Nicolau Flessack;
- Foto Brasil, dos irmãos Luiz e José Vieira;
- Loja de móveis Brasília;
- Comercial Transamazônica, materiais de construção de Gunter Neideck;
- Tipografia Pioneira, de Waldemar Brandão;
- Cine Teatro Amazonas, de Ari Bianchi;
- Hospital Celeste, de Adenir Alves Barbosa, Antonio Kato e Israel Mendonça;
- Barbearia Sinop, de Olímpio Dallastra;
- Supermercado Machado, dos irmãos Irineu, Joaquim e João Carlos Martins;
- Bar do Bernardino, de Bernardino Neves.