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Nova Mutum

MUTUM 2020

Publicado em 19 de Outubro de 2019 ás 18:31 , por Confiança que gera resultados. Um plano pra ficar

Confiança que gera resultados 

Um plano pra ficar na história de Nova Mutum

“Esse pacote de ações foi planejado pensando no novo ciclo de desenvolvimento socioeconômico que nossa cidade está passando” Leandro Félix viceprefeito de Nova Mutum

Nova Mutum – MT, está recebendo o maior pacote de investimentos em obras já executadas pela prefeitura municipal. O Plano Mutum 2020 lançado em 2017 pelo Prefeito Adriano Pivetta e o Viceprefeito Leandro Félix compreende um grande conjunto de obras com investimentos superiores a R$ 50 milhões. As obras faz parte do projeto que está preparando Nova Mutum para uma nova fase de desenvolvimento e crescimento agrotecnológico.

Em Nova Mutum a confiança partilhada entre o Prefeito Adriano Pivetta e o Vice-prefeito Leandro Félix ao longo de sete anos, tem gerado grandes resultados positivos para o município.

A gestão partilhada entre eles é a prova que os interesses dos munícipes estão acima de qualquer interesse pessoal.

O desafio agora é preparar o município em obras estruturantes para receber um novo ciclo de desenvolvimento. Esse novo cenário positivo é confirmado pelos investimentos bilionários que a iniciativa privada está fazendo em decorrência dos incentivos ofertados pelo município. “Todos esses investimentos são necessários para que possamos preparar nossa cidade para receber os investimentos que estão sendo anunciados, tudo o que está acontecendo é reflexo da credibilidade que nossa administração está gerindo a cidade com seriedade e transparência”, Leandro Félix

PRINCIPAIS OBRAS: 

  • Laboratório Parque Tecnológico 
  • Distrito Industrial Marcos Francisco de Moraes 
  • Nova Escola Municipal – Bairro Jardim 
  • ESF Seringueiras 
  • ESF Cidade Nova 
  • Estádio Municipal 
  • Prolongamento da Avenida dos Uirapurus 
  • Quadra Coberta na Escola 4 de Julho 
  • Novo Centro Social Marton Lucca 
  • Novo Centro Social Pontal do Marape 

 

 

Nova Mutum

O encontro que ajudou na construção de uma cidade

Publicado em 19 de Outubro de 2019 ás 18:41 , por Gerente do Grupo Mutum há 30 anos, Luiz Divino, c

BRAÇO DIREITO 

O encontro que ajudou na construção de uma cidade.

Gerente do Grupo Mutum há 30 anos, Luiz Divino, com sua vontade e dedicação, de ver o progresso acontecer, esteve sempre presente na Empresa em que trabalha e na sociedade, com comprometimento e responsabilidade.

Luiz Divino, nascido em Caçu (GO), quando em criança dos seus 9 a 15 anos, já participava na sociedade. Participou como coroinha na Igreja Católica, na fanfarra do colégio e da Polícia Mirim, onde atuava como Cabo. Participava nos teatros e apresentações do Colégio. Chegou para Nortelândia MT, juntamente com seus Pais e irmãos em 1969, onde foi professor de hortifrutigranjeiros, ajudou criar o Grupo Jovem, onde atuou como Presidente e lá morou cinco anos. De 1975 a 1977 foi estudar em Porto Alegre-RS. Em 1978, já em Diamantino, onde participou como professor de contabilidade no Colégio, em Diretorias da Igreja Católica, APAE, Clube Recreativo. Ali iniciou sua trajetória na gestão de entidades ligadas diretamente à agricultura, trabalhando na Cooperativa Agrícola Mista de Diamantino (COAMDIA) na função de contador. Atuando ainda como contador de algumas Empresas. A COAMDIA nos anos de 1978, 1979, 1980, teve uma importância muito grande para os agricultores, tanto da região de Diamantino, como de Nova Mutum, pois a maioria dos Agricultores que chegaram nesses anos se associaram à Cooperativa, pois era a única que tinha e era onde que negociavam parte dos seus insumos. Como era uma cooperativa pequena, sem muitos recursos para liberação de crédito aos cooperados e a região crescendo muito com plantio de arroz, Luiz Divino juntamente com o gerente, no final de 1980, tiveram a ideia de ofertar a COAMDIA, com o objetivo de encontrar uma cooperativa forte, que desse melhores condições aos associados.

Com a aprovação da Diretoria, foi feito um contato pelo Sr Osmar Pedrollo, gerente da COAMDIA, com seu irmão Caio Pedrollo, que era gerente de peças da Coopervale em Palotina, hoje C. Vale, para que fizesse contato com a diretoria da mesma. Foi feito o contato e dentro de uma semana, vieram alguns diretores da Coopervale, na Presidência do Sr. Amadeu Piovesan, que desembarcaram em DiamantinoMT, para conhecer a região. Essa visita foi no final de 1980. Luiz Divino colocou os diretores em uma Kombi e trouxe até Nova Mutum, para mostrar a região e o primeiro armazém de grão, que estava sendo construído pela COAMDIA em Nova Mutum. A Diretoria gostou tanto, que no início de 1981, foi realizada a negociação.

Essa é a história do primeiro armazém de grãos e primeira Cooperativa em Nova Mutum, que hoje é CVale.

Não podemos esquecer o quanto a CVale foi importante para o desenvolvimento da agricultura para toda a região, pois não se plantava soja e sim arroz. Chegaram, no início de 1981, uma equipe importantíssima para os trabalhos da Cooperativa, que foram: Haroldo Pedro Gianezine como gerente geral, Luiz Antônio Centenaro gerente agronômico, Oldemar Eichelt Responsável Técnico pela pesquisa e Milton Carlos Dossim responsável pela assistência técnica. Esse acontecimento foi março de 1981, quando foi montado um campo experimental em Diamantino e um em Nova Mutum para testar o que era de sementes de soja, arroz, milho, trigo, algodão, sorgo e seringueira. Foi montado um laboratório em Diamantino para análise de sementes não só para Diamantino, como também para outras regiões. O responsável pelas análises era o Flávio Braga. Na época da campanha de soja, arroz e milho, usava a aviação de Palotina-PR. Nessa incorporação que a Cvale fez da COAMDIA, Luiz Divino entrou como Supervisor Administrativo por um período e de depois como Supervisor Comercial.

Em outubro de 1985, pelos conhecimentos administrativo e formação em tecnólogo contábil e especialização em cooperativismo, Luiz Divino foi promovido a gerente do Entreposto da CVale em Nova Mutum, mudando com sua família, para Vila Mutum, ano em que foi realizado a ampliação e construção do novo armazém e todo o complexo para atender a Cooperativa. Na região, já tinha vários produtores. Nos anos de 86/87 chegaram a receber, nos armazéns, próximo de um milhão e trezentos mil sc de soja e mais trezentos mil sc de arroz, o arroz sendo armazenado, a maior parte, a ceu aberto, ocorrendo até quatro dias de fila de caminhão, para os associados entregarem o seu grão. Quando chegamos de mudança, não tinha 80 casas na vila. Período de boas recordações; a vila não oferecia muito, más o pouco que oferecia, era muito bom, pois existia uma interação grande das pessoas. Todos eram para tudo. O colonizador José Aparecido Ribeiro, tinha uma afinidade grande com Luiz Divino, sendo que sempre que vinha para a Vila Mutum, fazia uma visita para conversar e lá ficava uma meia hora. Permanecia na Cidade por 15 dias e antes de viajar para São Paulo, voltava a visita-lo. O relacionamento era muito bom, que em setembro de 1988, convidou para ir na Fazenda Mutum e insistiu em que Luiz Divino participasse como candidato a Prefeito na emancipação política, dizia ser por ele e a pedido do Senador Jonas Pinheiro. Luiz Divino disse a ele não ter interesse. Quando foi em março de 1989, fez uma proposta para que Luiz Divino fosse trabalhar como Superintendente do Grupo no Mato Grosso. Quando então, Luiz Divino saiu da CVale e passou a trabalhar com o Grupo Mutum. Trabalhou durante 5 anos com a Presidência do Dr. Ribeiro, quando então veio a falecer. “Em junho completaram 30 anos que estou com a família Ribeiro. Tenho muito a agradecer à Família: ao Dr. Ribeiro, Dona Hilda, Ana Elisa, Anna Cristina, Moira, Frederico e Henrique. O Frederico esteve em todos esses anos muito presente. É um amigo.” Luiz Divino diz da satisfação de ter trabalhado com a família, ajudando nas atividades da pecuária, agricultura e o desenvolvimento urbano, com loteamentos e outros. Nesse período de 30 anos, a Mutum Agropecuária produziu muita proteína animal e vegetal com respeito ao meio ambiente. Ajudou muito o município durante as gestões de todos os prefeitos e vereadores, ao bem da comunidade. 

Luiz Divino sempre teve expressiva participação no desenvolvimento do Município, ajudou na emancipação política e participou em diversas diretorias, como da Igreja Católica, da Associação Recreativa de Nova Mutum, da Associação Comunitária, do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Porteira da Amazônia, da Associação Comercial e Empresarial (Acenm), participou do primeiro coral de Nova Mutum, foi presidente Rotary e da Associação de Criadores de Nova Mutum (ACRIMUTUM), esteve na diretoria da Associação dos Neloristas de Mato Grosso, foi conselheiro Fiscal da Sicredi, participando da fundação da mesma, sendo o primeiro Secretário adoc. Foi presidente da Associação Cultural e Social de Nova Mutum, participando da fundação da Escola Orquestra Jovem de Nova Mutum.

“Tive a honra, de poder, juntamente com muitos, colocar em prática um desejo que a Dona Hilda tinha, que era criar uma Escola de Música Orquestra em Nova Mutum. 

Hilda S. Ribeiro, artista plástica e pianista, era esposa do colonizador José Aparecido Ribeiro e uma entusiasta da música. Foi uma das mantenedoras, do Projeto Ciranda em Cuiabá, durante alguns anos, com o objetivo de trazer uma 

extensão da mesma, para Nova Mutum. Hoje, essa Escola de Música com a Orquestra é um dos maiores orgulhos da cidade. É um patrimônio Municipal. Estive na presidência da Escola por 8 anos e continuo no Conselho Consultivo. Essa Escola teve um apoio extraordinário da Família Ribeiro. Com doações expressivas, desde o início até hoje, Frederico abraçou com muito carinho o projeto. 

Agradeço muito ao Dr Ribeiro, por ter abrido o caminho para mim e a todos os mutuenses que aqui estão.Agradeço também aos meus colegas de trabalho e todos que estiveram juntamente comigo nessa caminhada. 

Me sinto muito realizado por tudo que conseguimos. Chegamos em Nova Mutum, uma família com cinco pessoas, e nesses anos construímos o que temos, e o que é de mais importante, essa família: Esposa Nalva Santos, completando em 20/10/2019, 40 anos de casados. 

Filhos: Luiz Antônio, Keila Cristina e Ana Maria. 

Netos: Felipe, Luíz Guilherme, Murilo, Maria Luíza, Pedro Henrique, Ana Clara e Heloísa. 

Genros e Nora: Edson Baltieri, Osni Ramos e Lígia Sehn. 

Eu tenho muito a agradecer a Deus, meus pais e minha família. Sou eternamente agradecido.” 

Nova Mutum

Nova Mutum Juntos.

Publicado em 19 de Outubro de 2019 ás 19:26 , por “Administrar a cidade como uma empresa faz com q

“Administrar a cidade como uma empresa faz com que todos se sintam donos e cuidem de Nova Mutum juntos”

Dezesseis anos é tempo suficiente para consolidar a marca de uma empresa?

Para uma escola, um escritório de advocacia, uma indústria até, talvez seja! E se fosse uma empresa com quase 50 mil acionistas e pelo menos 11 departamentos distintos, mas que precisam funcionar em uma engrenagem sem defeitos para que seus acionistas obtenham o retorno de sua participação? No caso, os departamentos são áreas como educação, saúde, assistência social, meio ambiente, agricultura, esporte, finanças, planejamento...e a empresa é o município de Nova Mutum, com seus 45.378 acionistas habitantes, conforme dados divulgados pelo IBGE neste ano.

E s acompanhasse esse novo momento im, tem a marca consolidada por uma gestão de 16 anos que se encerra em 2020, de uma cidade humanizada, que se preocupa com o futuro, mas cuida de cada um de seus acionistas, dando a eles o sentimento de dono, do sócio que obtém seus dividendos, no caso, revertidos em alta qualidade dos serviços públicos, mas que também cobram uma gestão transparente e de qualidade. É com essa sensação que Adriano Pivetta entra na reta final da sua quarta gestão. Deixar seu maior legado, um conceito de alto padrão de administração pública, com uma população consciente do sentimento de 'vestir a camisa', com a cultura engajada em cada família de que a cidade também precisa ser cuidada por seus habitantes. “O sentimento de que a cidade é nossa, de todos, de cuidar, não é algo palpável, mas é algo que consegui deixar e não sairá mais daqui. Tenho aqui muitos acionistas, uns com maior participação [contribuição] que outros, mas todos com igual importância e que me deram a procuração, a confiança para buscar o desenvolvimento do município, fazer a gestão dessa grande empresa”, afirma Pivetta, que foi eleito pela primeira vez em 2000, tendo sido, inclusive, o prefeito mais novo do Brasil naquela eleição. Essa alusão de Pivetta a administrar Nova Mutum como uma empresa não é aleatória. De fala tranquila, mas firme e comprometida, como é fato amplamente conhecido, Adriano integra uma das famílias com participação mais expressiva na economia mato-grossense devido seus negócios, a grande maioria no setor agrícola. O próprio prefeito de Nova Mutum é agricultor. Mesmo tendo ingressado na vida pública muito jovem, procurou plantar uma semente que deverá ser cultivada pelos próximos gestores. “Foram quase 20 anos para construir isso. Quando fazemos as pessoas se sentirem donas do negócio, elas cuidam, ajudam a evoluir e cobram. Ou seja, quando a população vê que o poder público se preocupa e faz, automaticamente se sente na obrigação de também fazer sua parte, e isso também diz respeito a cobrar. Então, o próximo gestor terá de ter essa consciência. Depois que se tem um sistema implantado que deu certo, não pode regredir. A população é exigente, tem olho clínico, aprendeu a cobrar e os próximos gestores terão sempre que buscar a evolução”.

O DITO POPULAR EFETIVADO

“O que se planta, colhe”. Ditado popular muito conhecido, muitas vezes usado para exemplificar situações negativas, quando um indivíduo arca com as consequências por um ato impensado ou ruim que cometeu. Não é o caso de Nova Mutum, tampouco da gestão de Adriano Pivetta. Ele, literalmente, colheu o que plantou ao longo de sua trajetória no Poder Executivo Municipal.

Quando assumiu pela primeira vez o que já era a quarta gestão do município, ele precisava organizar a casa antes de começar a trabalhar. Havia um sentimento coletivo de necessidade de mudança, a população ansiava por algo que acompanhasse esse novo momento da cidade. Na época ainda não havia entrado em vigor as questões de responsabilidade fiscal, as gestões eram com pouco planejamento e era preciso fazê-la diferente. “Foi um desafio diferente do que se vive hoje, hoje o desafio é de acompanhar a evolução, o crescimento, esse dinamismo da nossa cidade. A chave virou com planejamento”.

Na época com 12 mil habitantes, Nova Mutum vivia o início de seu franco desenvolvimento, concretizado anos mais tarde com a expansão urbana, estruturação de serviços públicos, infraestrutura moderna, capacitação de mão de obra qualificada por um polo tecnológico em implantação e verticalização de sua economia, num sistema que se aproveita aqui quase tudo que se produz aqui. “Com a primeira gestão tendo sido organizada e planejada, hoje conseguimos colher os frutos dela. Aos poucos fomos trazendo para cá órgãos importantes, como Fórum, Ministério Público, que antes dependíamos de Diamantino ou Cuiabá. Agora damos um novo passo e passamos a nos especializar em uma cidade de setor terciário que formará sua economia forte e sua mão de obra qualificada, empreendedora, buscando o bem-estar social e econômico”.

NOVA CALIFÓRNIA BRASILEIRA 

O termo não é uma referência a Nova Mutum somente, apesar de seu franco desenvolvimento, mas da região em que ela está inserida. O Norte de Mato Grosso tem atraído muitos olhos pela sua pujança, capacidade de produção e diversificação da economia. Nesse contexto, Nova Mutum, está mudando seu patamar de uma cidade do interior para uma cidade tecnológica, oportunizando a quem está aqui capacitação e emprego e fomentando o sentimento de empreendedorismo. Obviamente que isso não é devido apenas à sua gestão pública, mas a todos os setores que participam e investem para que o futuro seja de fato promissor como é o projeto hoje. “Mutum começa a se especializar, estamos saindo do setor secundário para o terciário, isso faz a diferença. No tempo certo começaremos a entrar numa escala de centro regional pra valer. Hoje o município está preparado administrativamente e tecnicamente para isso, isso faz a diferença. Para se consolidar o planejamento, tem que ter foco na gestão e criar oportunidades”, finaliza Adriano Pivetta. 

Nova Mutum

Catequese e História

Publicado em 19 de Outubro de 2019 ás 20:06 , por Padre fundador da primeira paróquia de Nova Mutum

CATEQUISMO E HISTÓRIA

Padre fundador da primeira paróquia de Nova Mutum ‘guarda’ a história da cidade em três livros publicados, tornando-se o guardião das memórias mutuenses

É sabido que a maior parte das cidades da região Norte de Mato Grosso tiveram grande influência dos povos sulistas durante sua colonização, que para cá vieram em busca de condições melhores para viver, de terras, de trabalho.

Outro povo que também se fez presente na colonização dessas cidades foram os padres jesuítas. Eles faziam parte de uma ordem religiosa católica chamada Companhia de Jesus para disseminar a fé católica pelo mundo. Esses padres eram praticamente treinados para longas viagens, onde deveriam, vivendo em condições adversas, cristianizar as populações indígenas do território colonial.

No caso de Nova Mutum o povo não era indígena e o padre designado para fundar a primeira paróquia fez muito mais que praticar o cristianismo. Ele registrou a história do município, desde quando este ainda sequer o era, até os dias de hoje.

Ordenado em 1978, saiu de Santa Catarina e veio para o Mato Grosso em 1982, tendo trabalhado dois anos em Alto Paraguai, a transferência do padre José Renato Schaefer para Nova Mutum ocorreu em 1984 com a missão de fundar a primeira paróquia. Assim o fez. E mais!

Durante os 14 anos em que viveu no município, tendo catequizado centenas de pessoas, o padre acompanhou os primórdios do município, a trajetória dos colonizadores e as grandes histórias, desde as mais engraçadas até aquelas que pareciam mais absurdas. Com uma bagagem lotada de informações ele decidiu que retratar essa vivência em livros seria a melhor forma de preservar a memória da cidade a partir de sua vivência pessoal para proporcionar reflexões sobre a colonização da região e como Nova Mutum se insere no cenário mundial. “Sou um estudioso da colonização e da migração. Por ter tido a oportunidade de acompanhar de muito perto tudo isso me senti na obrigação de retratar tudo isso. Meu objetivo é que os livros sejam úteis no futuro, tanto para pesquisas quanto apenas para relembrar um pouco da história. Isso para que não se percam no tempo os primeiros anos de sua existência, bem como sua evolução”, conta.

Neste período em que viveu em Mutum, até mesmo após se mudar para Cuiabá, o padre José lançou três livros que retratam a história de Nova Mutum. O primeiro - Nova Mutum – História e Fundação – foi lançado em 2003. Em 2009 foi lançada a obra Nova Mutum – Fatos, Lembranças, Escritos e Causos. E no início de 2019 foi lançado o livro Nova Mutum e Santa Rita do Trivelato - História e Fundação. “Em todos os livros eu conto a história que vi e acompanhei, assim como a que ouvi. Mas nessa segunda edição inclui uma parte da história de Santa Rita além de atualizado e detalhado melhor algumas informações. Somente assim será possível mantermos viva a memória desse município que vivi por tanto tempo e pelo qual tenho enorme admiração”, explica o pároco. 

O padre também é autor da obra Migrações Rurais e Implicações Pastorais. Atualmente a nova edição do livro sobre Nova Mutum pode ser encontrada na Papelaria do Estudante e na Secretaria da Paróquia de Nova Mutum e é vendido por R$ 30,00.

 

Nova Mutum

Da era Vargas ao sucesso tecnológico

Publicado em 19 de Outubro de 2019 ás 20:12

Da era Vargas ao sucesso tecnológico

Muito antes do primeiro colonizador registrado oficialmente começar a executar seu audacioso projeto de transformar uma área de planalto de mata densa e inexplorada em um município promissor, que anos mais tarde viria ser referência em produção agrícola no Mato Grosso, a região de Nova Mutum já era explorada por um libanês que semeou as primeiras sementes em 169 mil hectares. Com os seguidos fracassos agrícolas proporcionados pela falta de conhecimento de solo e clima da região, os Jaudy venderam sua área para José Aparecido Ribeiro que, junto de outros agricultores, se aventurou na cultura do arroz. Diante dos primeiros resultados...algumas poucas sacas vendidas a míseros R$ 4,50... a desistência seria um caminho. Mas ele não descansou e ouviu os conselhos de “um homem do governo”. Decidiu angariar mais produtores, engajados pelo sentimento de buscar uma vida melhor, de fazer riqueza e serem personagens principais da história de um município em franca expansão. Dos primeiros e poucos grãos colhidos, pela persistência do seu povo, Nova Mutum no auge da sua terceira década de existência oficial começa a traçar novos rumos. Ao invés de migrar sua base econômica, busca alternativas para agregar valor e garantir o futuro promissor das novas gerações, tão prometido há mais de 50 anos por aqueles que ali chegavam. Conheça a história de Nova Mutum nesta linha do tempo. A cidade que foi profetizada e hoje prova que a fé pode sim fazer o que parece impossível acontecer.

DÉCADA DE 40 

Tudo começou com a intenção do Governo Federal de colonizar a Amazônia para garantir que o Brasil tivesse áreas agricultáveis para suprir a fome dos futuros anos 2000. A região da agora Nova Mutum estava no eixo da futura BR-163 e se mostrava promissora para o governo Getúlio Vargas, que queria colonizar as grandes áreas do Centro-Oeste, todas as terras devolutas chamadas de Marcha para o Oeste.

DÉCADA DE 50

Jorge Rachid Jaudy, um libanês mascate, era o dono da Gleba Iracema, uma propriedade quase no centro de Mato Grosso, onde pretendia, junto com sua família, transformar em um município, Jaudylândia.

1956

Rachid começa efetivamente a colonizar os primeiros 32 mil hectares, trazendo centenas de famílias da região de Araçatuba (SP) para cultivar café, borracha, arroz, mandioca, milho e feijão. A promessa era de que aqui no Mato Grosso as lavouras de café eram prósperas. Para convencer os paulistas, o libanês mostrava fotos de cafezais de outros lugares como se fossem mato-grossenses.

INÍCIO DA DÉCADA DE 60

A maior parte dos migrantes começou a abandonar a Gleba Iracema. Já tinham percebido o golpe da foto no qual caíram ou mesmo desmotivados pelas dificuldades, como doenças, distância de grandes centros, estradas sem infraestrutura...

1966

Ao se ver desmotivado pela baixa rentabilidade de suas lavouras e já praticamente abandonado pelos migrantes, Rachid decidiu vender a área e se aventurar por Rondônia, em busca da extração da borracha. Neste mesmo ano, então, José Aparecido Ribeiro compra 169 mil hectares do libanês..

1967 

...e começa, com um grupo de empresários paulistas, a executar o projeto aprovado junto à Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) de uma das primeiras fazendas implantadas na região. O objetivo era ter pecuária em 120 mil hectares, sendo 54 mil de pastagens e 60 mil de reservas florestais: cria, recria e engorda de bovinos, divididos em dois grandes núcleos, o Arinos e o Mutum. Os outros 56 mil hectares seriam aproveitados futuramente, ainda sem destino certo. Tem início então a 'era do gado

1971

A rodovia BR-163 começa a sair do papel. O 9º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) do Exército Brasileiro de Cuiabá junto com o 8º BEC de Santarém (PA) começa a construir o que será uma das principais rotas de escoamento da produção agrícola do Nortão de Mato Grosso.

1973

Um técnico da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), ainda órgão estratégico do Governo Militar, chamado de o “Japonês”, que prospectava as cidades na Amazônia Brasileira com alto potencial agrícola com o objetivo de atender a fome nos anos 2000, disse (segundo o que contam os pioneiros): esse planalto é o futuro do País em produção agrícola.

1974

Certamente essa frase ficou na memória de José Aparecido Ribeiro que no ano seguinte plantou seus primeiros 200 hectares de soja, milho e arroz. Tem início então a 'era dos grãos.

1978

Ano em que os planos começam a mudar. José Aparecido Ribeiro destaca 100 mil hectares de suas terras para implantação de um projeto de colonização, hoje o município de Nova Mutum. Sua empresa, a Mutum Agropecuária, criou toda a infraestrutura necessária para o início das atividades, como pontes, estradas, usina hidrelétrica, rede elétrica, rede de água. No núcleo urbano a empresa construiu as primeiras casas para acolher os pioneiros que ali chegaram, além de posto de saúde, escola e alojamentos. 

Neste mesmo ano os primeiros agricultores assinam o contrato de compra de terras:Adoniro F. da Rosa, Alcides D. Cerati, Alfredo C Horn, Almiro Kogler, Anselmo Sand, Antonio S. Darolo, Clacerio J. Pereira,Clovis P. Dallagnol, Eriberto Class, Fidêncio Berti, Frutuodo S Silva,Gaspar S. Martins, Gisele Confortin, Jorge Luiz Wilges da Rosa, Marino G. Galle, Mário Dluzniewski, Piraja L. Baso, Reinaldo Baldissera, Selmiro E. Shafer, Valter R. Silva, Waldemar Casagrande, Walter Krauspenhar.

1979

Outros novos 47 produtores chegam a Mutum: Adão Dluznigwski, Adelino Noiman,  Ademir Heck, Adgar Kretschmann, Alberi Kogler, Alfonso Hunger, Alvise Confortin, Antônio I. Gregory, Antonio Mulinari, Antonio Olmar Mulinari, Ari Pozzolo, Casemiro Brugnera, Danilo Santo Polesso, Darci S. Silva, Darcy Acker, Dirseu Angelo Galiazzi, Dorismar L. Baruffi, Edemar Kretschmann, Ediberto Claas, Egidio Lini, Enio Carlos Comin, Ervino Wendelino Junges, Gilson Moraes, Ingo Prescha, Ivo Demarco, Jaime L. Vierira, João Evaldo Rambo, José Silva, Laiuro S. D. Costa, Luiz Bertoldo, Miguel Ramos, Miguel V. Souza, Miguel Viera de Souza, Nilson C. Spanholi, Osmar Bach, Osvaldo Coelho, Paulo F. De Moraes, Pedro Faccio, Pedro O M Monterio, Rogerio Aires Basso, Setembrino Amadeu Vieira, Setembrino Masu, Valdirco de Souza, Valter Boscardin, Vivaldino Leonhart, Walter Becker, Zilmir Teckio.

1980

Semelhante ao lema do Governo Federal de “Integrar para não Entregar”, Ribeiro facilitava a compra de terras para colonizar a futura cidade. Quem comprava um lote na área rural ganhava dois na urbana. E assim surgiram os 550 hectares mutuenses iniciais.

1981

No dia 26 daquele ano a então “Vila Mutum” tornou-se distrito de Diamantino e passou a se chamar Nova Mutum

POR VOLTA DE 1983

Chegam na cidade o primeiro médico, Dr. Kazan, e a primeira enfermeira, Doroti Chagas.

POR VOLTA DE 1984

A enfermeira, após prestar inúmeros atendimentos de casa em casa, realizar partos e até ser doadora de sangue em nome da saúde dos enfermos, abre sua própria farmácia. Aos poucos a Vila começa a ganhar forma de cidade.

1985

Eleito o primeiro vereador por Nova Mutum, Alfredo Christiano Horn, quando a Vila ainda era distrito de Diamantino.

1988

Em 4 de julho, pela Lei nº 5.321, de autoria do deputado estadual Hermes de Abreu, sancionada pelo entaõ governador do Estado de Mato Grosso, Carlos Bezerra, Nova Mutum é emancipada. Neste ano também chegam à nova cidade: Edemir Lini, Carlos Sessi,Nelson Luiz Piccolo, Mauri Antoni Hunger, Valdemar Hunger

1989

Eleito o primeiro prefeito, Boleslau Dziachan, com Francisco Pinardi de Moraes como vice.

1990

É fundada a Coopermutum, cooperativa que possibilitou aos primeiros moradores viabilizarem a criação de suínos para comercialização. Tem início a 'era dos suínos'. Neste mesmo ano é também fundada a Credimutum, hoje Sicredi Ouro Verde, resultado da fusão da Credimutum com a Credilucas.

1991

É fundada a Intercoop. Uma cooperativa que unificava a Coopermutum e cooperativas de Lucas do Rio Verde e Sorriso para viabilizar matéria-prima para o frigorífico que começava a ser construído no mesmo ano

1993

JoséCarlos Menolli e Alcindo Uggeri são eleitos o segundo prefeito e vice, respectivamente

1997

Boleslau Dziachan assume seu segundo mandato como prefeito, ocupando a terceira cadeira do Executivo, agora com Aldo JoséOro como vice.

1997

É inaugurado o primeiro frigorífico de Nova Mutum, para, além de abater, industrializar os suínos criados na região. O objetivo era agregar valor tanto às criações, quanto ao milho e soja produzidos, transformando-os em ração. Hoje, o frigorífico ocupa a segunda posição no Estado em volume de abate de suínos e a 12ª no Brasil.

2001

O atual prefeito é eleito pela primeira vez. Adriano Xavier Pivetta tem como seu vice Lirio Lautenschlager. Pivetta foi o prefeito mais jovem do Brasil naquele pleito eleitoral.

Com expectativa inicial de abater 24 mil aves por dia, iniciam-se as atividades do frigorífico, inicialmente chamado de Mary Loize Indústria de Alimentos LTDA, de propriedade de Valmir Maran, Jaco Moacir Maran e Arnaldo Ribeiro Pereira. Tem início então a 'era dos frangos'.

2002

O frigorífico Mary Loize é vendido ao grupo Perdigão com abate de 60 mil aves por dia e posteriormente se tornou a BRF Foods.

2003

Criada a Comarca de Nova Mutum, pela Lei Estadual no 133, do dia 03 setembro. Hoje é considerada de 2ª Entrância, com sede proṕ ria e constituid́ a pelas 1ª e 2ª Varas e Juizado Especial, além de Justiça do Trabalho (Vara Itinerante do Trabalho), um Cartoŕio de Registro Civil, um Cartoŕio de Registro de Imov́ eis, Cartoŕio Eleitoral e Conselho Tutelar contando com cinco conselheiros.

2005

Primeiro prefeito reeleito em sequência de mandato, Adriano Xavier Pivetta passa a administrar o município ao lado de Alcindo Uggeri, seu vice-prefeito

2009

Foi realizada a primeira aula da Escola de Música de Nova Mutum ou Orquestra Jovem de Nova Mutum (OJNM). Hoje o projeto social e cultural atende cerca de 350 crianças, adolescentes e jovens, a partir dos seis anos de idade oferecendo gratuitamente o ensino dos diversos instrumentos de orquestra sinfônica, além de viola caipira, flauta doce, musicalização e coral. Com sua experiência como vice-prefeito, Lirio Lautenschlager se lança para a Prefeito e é eleito o sexto prefeito, com Sadi Ribeiro Ramos na cadeira de vice.

2013

Adriano Xavier Pivetta com Leandro Felix Pereira é novamente eleito prefeito.

2017

Adriano Xavier Pivetta segue ocupando a cadeira de prefeito ao lado de Leandro Felix Pereira.

2018

Oficializada a doação de 200 hectares para implantação do Distrito Industrial e Parque Tecnológico. Além de abrigar novas empresas e indústrias, o objetivo é trabalhar a pesquisa e o treinamento e capacitação de pessoas nas mais diferentes áreas tecnológicas.

2019

Nova Mutum chega aos seus 45 mil habitantes de acordo com o IBGE. Extraoficialmente, são 60 mil moradores a um crescimento anual de 10%. Ou seja, o desenvolvimento da cidade caminha para que em 20 anos tenha 200 mil habitantes. Parece audacioso, mas as sementes estão sendo plantadas agora, para que Nova Mutum tenha no futuro altos níveis de desenvolvimento e real qualidade de vida para quem aqui more ou invista. Tem início agora a 'era do etanol'. Com investimentos na ordem de R$ 1,8 bilhão, a implantação de duas gigantes do produto em Nova Mutum fecha o ciclo de verticalização da agricultura, aproveitando a cadeia produtiva do milho, antes 'rejeitado' pelo mercado, para produção de 1,330 bi de litros de etanol por ano

Nova Mutum

JAR

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 08:25 , por Construindo uma cidade de sucesso.

Construindo uma cidade de sucesso.

A história do Grupo Mutum confunde-se com a história do município de Nova Mutum. Nasceu da visão empreendedora de José Aparecido Ribeiro, paulista que enxergou em Mato Grosso uma oportunidade ímpar de produzir alimentos. Tudo começou com a vinda em 1965 com projeto de agropecuária iniciando com a implantação da Fazenda Mutum. Em 1973, José Aparecido recebeu um técnico da FAO, que estudava a fome e disse que nos anos 2000 MT seria o celeiro do mundo. Foi em 1974 que José Aparecido levou sementes do IAC e montou o Campo Experimental na Fazenda Mutum, essa simples atitude iria transformar o agronegócio no centro oeste. Iniciou-se os primeiros plantios de arroz, milho, seringal, feijão, soja do Centro Oeste. Na Pecuária, a Fazenda Mutum foi uma das primeiras a praticar inseminação, sendo premiada no estado de Mato Grosso e fora como grande produtora de gado, entre as décadas de 70 a 2000, a agricultura chegou a produzir em torno de 45 mil hectares de grãos entre os anos de 1990 a 2017, sendo um dos maiores Grupos de agronegócio do Brasil. Dr. José Aparecido Ribeiro, foi reconhecido pela Revista Globo Rural, como um dos 25 Brasileiros que desenvolveram a agricultura do país.

Na mesma época que iniciava seu projeto na agricultura também, (década de 70), teve início o projeto de colonização de Nova Mutum, onde diversas famílias do sul e de todo o Brasil vieram desbravar o Mato Grosso, atraídas pelo projeto de colonização implementado pelo Dr. Ribeiro na Colonizadora Mutum, que criou uma nova forma de venda indexado a tabela em sacas de soja.

Para fomentar a ocupação da cidade, a Colonizadora Mutum, destacou da área total, 550 ha para que se iniciasse a cidade (construindo escola, rede de energia, posto de saúde, as primeiras casas para receber os produtores). No momento da venda do lote rural o agricultor ganhava 02 lotes na cidade, incentivando assim a formação do povoado, com um traçado planejado e com ruas largas, que é um dos diferenciais de Nova Mutum até hoje, e também de todos os empreendimentos que o Grupo Mutum e a JAR Empreendimentos participam.

Esses 550 hectares engloba a parte central da cidade onde estão distribuídos o belíssimo Centro Administrativo e Comercial de Nova Mutum.

No decorrer dos anos, a Colonizadora Mutum transformou-se na J.A.R Empreendimentos Imobiliários, sendo responsável desde a escolha do local até a construção e venda dos seus imóveis industriais, comerciais ou residenciais. Os empreendimentos lançados são sucesso de vendas e prezam pelo padrão de qualidade e satisfação de seus clientes.

Loteamento Comercial José Aparecido Ribeiro, Loteamento Industrial Hilda Strenger Ribeiro, Jardim das Orquídeas, Parque das Águias, Residencial dos Ipês, Residencial Acácias, Residencial Flamboyant, Parque dos Ingás e Bairro Bela Vista.

A participação da empresa e da família Ribeiro na construção de Nova Mutum

A família Ribeiro e o Grupo Mutum não foram responsáveis apenas pelo início da formação de Nova Mutum. Hoje a atuação ainda é muito forte no município e no seu crescimento.

Um exemplo disso é a recente doação da área destinada a construção do Polo Tecnológico de Nova Mutum, ao qual o Grupo Mutum, representado pelo Empresário Frederico Ribeiro Krakauer, neto de José Aparecido, doou uma área de 150 hectares destinados para realização de feiras tecnológicas, universidades, parque tecnológico com incubadoras, auditório e laboratório de pesquisa. Ao longo dos anos, o Grupo Mutum também esteve fortemente ligado, tendo participação efetiva na vinda de grandes empresas para o município, com parcerias, doações para a área do aeroporto, construção do quartel, ACRIMUTUM, Orquestra, e parcerias com o Munícipio, nos Governos que passaram por Nova Mutum, com várias áreas para implantação de loteamentos e outros de interesse do Município e subsídios na venda de áreas para a vinda de gigantes como Bunge, BRF, Frigorífico Excelência, CVALE e outras empresas que trouxeram desenvolvimento, emprego e renda para Nova Mutum. Além disso, o Grupo e a família Ribeiro tem fundamental participação na criação da Escola de Música de Nova Mutum e Orquestra Sinfônica Jovem. Foi através da doação de 40 instrumentos musicais e do esforço do empresário Frederico Ribeiro, que queria realizar o sonho da avó, Hilda Strenger Ribeiro (in memorian), de trazer à música clássica para as crianças da cidade, que nasceu a Escola, que hoje é exemplo de projeto social para todo o estado e atende mais de 400 crianças.

O neto do colonizador assumiu os negócios da família muito cedo. Quando José Aparecido Ribeiro faleceu, em dezembro de 1994, Frederico Ribeiro passou a administrar o Grupo Mutum, aos 19 anos. Dessa maneira, foi possível dar continuidade ao sangue inovador, empreendedor e fomentador da economia que corria nas veias de seu avô. E nesta nova fase, em que Mutum entra em um processo de industrialização num novo ciclo, integrando o agro ao desenvolvimento urbano, com inovação tecnológica que possibilitará, por meio de pesquisas de alto nível, um intercâmbio mundial e hub logístico importantíssimo para o franco desenvolvimento da região, que até em 2020, em parceria com a Rumo Logística, deve instalar o terminal ferroviário em Nova Mutum. Mais um trabalho forte do Grupo Mutum, Prefeitura, governo e políticos importantes do MT.

O jovem administrador não enxerga outro futuro senão aquele para o qual N. Mutum está destinada: ser uma grande plataforma produtora de grãos no mundo. “Teremos um ciclo com novo dinamismo. Gente nova vindo e indo, uma movimentação intensa!!! Um legado que ficará por gerações, criando novas oportunidades para toda a região, o Estado e para o País”, comemora.

Frederico Ribeiro krakauer | Neto do Colonizador.

 

Nova Mutum

PARANÁ CONTABILIDADE

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 09:11 , por Dos blocos de papel à modernidade

PARANÁ CONTABILIDADE

Dos blocos de papel à modernidade 

Uma rede de dois computadores. Parece algo comum quando se fala em um escritório de contabilidade, que talvez não necessitaria de uma estrutura maior que essa. Mas para acompanhar a evolução e seguir atendendo  todos o seguimentos de Nova Mutum, a Paraná Contabilidade se tornou um dos escritórios mais modernos da cidade.

Uma das sócias, a Glaci Maria Riffel brinca sobre a estrutura que tinha quando começaram a trabalhar. “Ter uma rede de dois computadores era até moderno demais para a época. Mas levamos um tempo para conseguir comprar o primeiro computador e aos poucos ampliar, capacitar a equipe e expandir nosso atendimento”, explica.

Foram seis anos para começar a modernizar o escritório. Quando a família chegou em Nova Mutum, em 1989, adquiriu um dos únicos dois escritórios de contabilidade que existiam. Em um espaço alugado, todo o trabalho era feito de forma manual. “Todos os registros escriturados nos Livros Fiscais eram a punho. Nós apurávamos os impostos e as guias eram redigidas na máquina de escrever. Não podíamos errar, caso contrário tínhamos que iniciar um novo formulário preenchendo tudo do início novamente. Então em 1995 compramos o primeiro computador só para expediente, apenas para redigir os contratos. Mais tarde também adquirimos o sistema para lançamento de notas e apuração de folhas de pagamento”, relembra Glaci.

E mesmo com a implantação da rede, os sócios Glaci, Neori e Rudi Kronbauer, com o apoio de Clair Dalla Costa, que foi a primeira funcionária e hoje é uma das sócias, enfrentavam outro problema, a escassez de suporte para o sistema que era licenciado no Estado do Paraná. Estávamos longe para ter acesso a muitas soluções e mão de obra, ninguém queria vir para o interior do Mato Grosso para fazer esse suporte. Tivemos que sozinhos aprender a mexer e modernizar tudo. Na época éramos técnicos de contabilidade. Mas não desistimos e seguimos em frente. Hoje somos contadores, nos graduamos e estamos sempre em busca de novas atualizações”.

Na sede atual, muito maior e moderna, desde 2014, com uma equipe de 35 colaboradores competentes que vestem a camisa e sempre estão em busca de capacitação e aperfeiçoamento na área em que atuam, pois sabemos que a contabilidade está sempre em constante atualização”.

 (65) 2101-0402

 (65) 2101-0403

 Av das Arapongas - Bela Vista - Nova Mutum, MT - CEP: 78450-000

 

Nova Mutum

DESTINO E LEGADO

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 09:45 , por Um achado no meio do caminho
Alcindo Uggeri com a esposa Enide Azambuja R. Uggeri

DESTINO E LEGADO 

Um achado no meio do caminho

Após rodar três mil quilômetros, duas vezes, então futuro segundo vice-prefeito eleito de Nova Mutum, gostou dos 13 mil hectares que viu a caminho do norte e se mudou com a família antes mesmo da emancipação do município

Muito antes de Nova Mutum ser emancipada, a família Uggeri, ainda lá no Rio Grande do Sul, pensava em deixar as terras gaúchas e explorar o Mato Grosso como muitos já haviam feito. A história e os motivos se repetem. Buscar uma vida melhor e aproveitar que o governo estava incentivando a colonização do Norte do Brasil para que os 'gringos' não pusessem as mãos na Amazônia Brasileira, além de produzir alimento para suprir a fome dos anos 2000.

Em Nova Mutum é fácil esbarrar em alguém com essa história para contar. Mas entre as mais de cem pessoas que conversamos ao longo desses três meses para construção desse exemplar, um dos pioneiros tem um causo um pouco diferente para contar. Hoje aos 80 anos, Alcindo Uggeri lembra perfeitamente de tudo que ocorreu naquela época e como ele acabou ficando em Nova Mutum.

Faltando apenas vinte minutos para a hora zero do dia 23 de novembro de 1975 ele desembarcava com o pai na cidade, depois de uma longa viagem e sendo quase que desacreditado pelo companheiro de estrada. “Meu pai dizia: 'não chega nunca? Tem certeza que você sabe o caminho?' Mas eu sabia! Ele é que não sabia que realmente era muito longe e das condições ruins da estrada”, relembra.

Mas antes disso tem história ainda. Tudo iniciou em 1940, no Rio Grande do Sul. O pai e os tios tinham uma empresa, em que Alcindo e os primos trabalhavam. Com o passar do tempo, a área ficou pequena para todos e não existia mais a mesma perspectiva de crescimento. No ano de 1972 Alcindo se aventurou por Mato Grosso e acabou encontrando uma área de 120 mil hectares para comprar em Chapada dos Guimarães. Empolgado, voltou para casa e apresentou o negócio para a família. O assunto ficou por isso. “Naquela época nós plantávamos mil hectares. Comprar 120 mil parecia uma loucura. Então não fechamos o negócio”, conta. Em Nova Mutum é fácil esbarrar em alguém com essa história para contar. Mas entre as mais de cem pessoas que conversamos ao longo desses três meses para construção desse exemplar, um dos pioneiros tem um causo um pouco diferente para contar. Hoje aos 80 anos, Alcindo Uggeri lembra perfeitamente de tudo que ocorreu naquela época e como ele acabou ficando em Nova Mutum. Mas Alcindo estava mesmo destinado a vir para Mutum. Três anos depois do episódio chapadense dessa história, a família se reuniu e intimou Alcindo para buscar terras. “Meus tios disseram: 'pega o carro e vai dar uma olhada, vê o que acha e volta'. Eu disse que não ia, porque já tinha aparecido com um negócio, que pra mim era o melhor do mundo, e ninguém quis fechar”, relembra

Foi então que Alcindo devolveu a 'intimação' e disse que iria atrás de terra com a condição de poder comprar, independente do que fosse e quanto tempo levasse. “Saí de casa dia 13 de agosto com um tio, um primo e um cunhado, este era cartorário. Com 15 dias, dois deles voltaram pro Rio Grande. Andamos por Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, rodamos bastante. Fiquei sozinho, mas resolvi pegar a BR163 e começar a subir pro Norte. Então encontrei uma área de 13 mil hectares. Comprei e estava de volta em casa no dia 13 de setembro. Em novembro subimos de mala e cuia para começar a trabalhar”, relata, com preciosidade de detalhes.

Mudança, família, filhos, muita coragem e vontade de refazer a vida. Plano ambicioso, mas assustador, principalmente para as mulheres, que seguiam seus maridos por onde fossem. “Da cidade nada existia. Aqui éramos nós e Deus. Lá as coisas estavam difíceis, já não tínhamos muitas perspectivas. Mas também era difícil mudar assim de estado, de cidade, deixar toda a família para trás e tentar algo novo em um lugar totalmente desconhecido. Eu nunca vi tanta poeira na minha vida [risos]. E a família era contra nós virmos, mas eu tinha minha nova família, então permanecemos juntos, unidos. Hoje tenho meus filhos e netos aqui. Sabemos que foi uma decisão acertada”, conta a esposa de Alcindo, Enide Azambuja Ribas Uggeri.

ALÉM DA AGRICULTURA

Quando chegou em Mutum, com 36 anos, Alcindo planejava dar sequência aos negócios da família, trabalhar com a terra, ser um agricultor como o pai era. Mas herdou algo mais além do caráter trabalhador de seu genitor. Herdou a visão a frente de seu tempo e passou a contribuir diretamente e com expressiva participação com o desenvolvimento do município.

Quando José Aparecido Ribeiro começou a colonizar Nova Mutum, Alcindo participava ativamente dos grupos que atuavam para trazer o progresso para cá. Como sua função na fazenda do pai era administrar o negócio, Alcindo pensava nas possibilidades para desenvolver a cidade. “Eu não entendia muito de agricultura, pois cuidava mais da parte da gestão mesmo. Começamos a plantar arroz, eu não entendia de gado, mas o arroz também não vingou. Não produzia o suficiente, não tínhamos variedades de sementes nem os insumos corretos para o cultivo. Ficamos perdidos: o que vamos fazer? E então começamos a pensar nas cooperativas”, lembra ele, que posteriormente plantou soja e milho e começou uma criação de suínos, da qual retirava dejetos para fertirrigação de pastos para engorda bovina, por meio do sistema de biodigestores e produção de biogás para acionamento dos motores. Ou seja, já naquele tempo Alcindo trabalhava pensando no futuro, adotando sistemas ambientalmente sustentáveis. Formado tecnólogo em Contabilidade e bacharel em Ciências Políticas e Econômicas, era na gestão de negócios, planejamento, fazendo contas que Alcindo conseguiu ajudar diretamente no desenvolvimento de Nova Mutum. E assim o fez. Além de vice-prefeito por dois mandatos (93/96 e 05/08), ele atuou e até hoje atua na base econômica do município. A colonização de José Ribeiro foi de extrema importância para Nova Mutum ser o que é hoje, tal qual é. Mas, como os mais antigos costumam dizer, existe uma Mutum antes e outra depois das cooperativas. “Nos unimos com outros moradores de outras cidades da região, Lucas do Rio Verde, Diamantino, Sorriso, Tapurah. Definimos uma área para explorar e a suinocultura venceu. Queríamos formar uma região rica aqui”.

Foi então que surgiram as primeiras cooperativas (Cooperativa Agropecuária Mista de Nova Mutum – Coopermutum – foi a primeira) e, depois, uma grande para integrar essas pequenas, que era uma de cada cidade. Não deu certo o trabalho com outros municípios, mas os cooperados de Nova Mutum não desistiram e a grande cooperativa (Integração dos Suinocultores do Médio Norte Mato-grossense – Intercoop) acabou se tornando, anos mais tarde, uma das empresas mais importantes para o município, beneficiando e exportando suínos com grande capacidade de abate dia. “Era ficar, tentar, insistir ou voltar pro Rio Grande do Sul. Não tínhamos muitas opções. Por isso as cooperativas tiveram um papel fundamental para o desenvolvimento da cidade”, conta Alcindo, que também foi vicepresidente da extinta Intercoop; presidente do Sindicato Rural por três mandatos; diretor-secretário da Central das Cooperativas de Crédito de Mato Grosso; fundador e presidente da Cooperativa de Crédito Rural de Nova Mutum (Credimutum), hoje integrada ao Sicredi, sendo a Sicredi Ouro Verde, da qual ele é membro do Conselho de Administração; e diretorsecretário da Coopermutum.

Nova Mutum

MEU BEBÊ

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 10:08 , por Estilo para as novas gerações de Nova Mutum

Estilo para as novas gerações de Nova Mutum

Há 22 anos nascia em Nova Mutum a primeira loja especializada em vestir e calçar os novos moradores da cidade. A realização de um sonho da proprietária, o pequeno comércio de 40 metros quadrados trazia do Paraná, direto das fábricas, as últimas tendências em roupinhas, calçados e alguns poucos acessórios para os bebês mutuenses que nasciam ou chegavam aos poucos com as primeiras famílias que aqui desembarcavam em busca de uma vida melhor.

Hoje com 180 metros quadrados, a loja Meu Bebê ampliou seu mix de produtos e atende desde o recémnascido até as mamães, seja durante a gestação ou depois.

Marisane Bolsoni Barreto chegou em 1997 na cidade, depois que outras duas irmãs já haviam estabelecido moradia no Mato Grosso. No Paraná ela trabalhava em um escritório de contabilidade e mudou de profissão depois que chegou em Mutum, acompanhando o marido que queria abrir uma escola de música, junto com os dois filhos. “Meu Bebê surgiu porque realmente eu vim quando meu caçula ainda ficava no colo. A mais velha já ficava pela loja brincando de vendedora. E hoje nossa família continua tocando a empresa que cresceu e acompanhou o desenvolvimento da cidade”, conta.

Chegar em uma cidade pequena, que, sabia-se, iria crescer, mas sem dinheiro para investir, tampouco conhecimento em comércio, foi um grande desafio. A filha lembra que aos nove anos já fazia serviços de banco para a mãe e hoje é realizada na profissão que encontrou. “Hoje sou administradora formada e nada melhor que administrar o que meus pais construíram. Não só administrar, mas vender e buscar o crescimento e expansão sempre”, explica Mônica Schmitt

A loja que, apesar de sempre trazer novidades para a cidade, era limitada, hoje é referência em confecção para bebês e irá expandir ainda mais. “Nosso plano é inserir em nosso mix outras marcas ou criar espaços únicos para determinados nomes, para atender todos os públicos. Sempre busco trazer o que há de mais novo. Quando cheguei aqui eu percebi que não tinha nada específico para bebês, nem mesmo aqueles enxovais lindíssimos, com detalhes, bonitos e de qualidade. Então sempre busquei o que o cliente gosta, mas tudo escolhido a dedo”, conta Marisane.

Atualmente, quem precisa de roupa para a criança até os dez anos ou mesmo para o pré-adolescente, encontra na loja. “Hoje é um orgulho poder dizer como crescemos com a cidade, o que a cidade é, o que já nos proporcionou. Tudo fruto do nosso trabalho que sempre foi no sentido de trazer o melhor para cá”, explica a proprietária, lembrando que também tem artigos para tamanho 16.

Depois de investir em uma reforma, agora mãe e filha esperam o momento certo para ampliar ainda mais. Irão construir um espaço próprio para transferir a MB Store, que funciona anexo a Meu Bebê. “Quero especializar no adulto feminino. Quando estivermos em nossa sede própria, a Meu Bebê se tornará ainda melhor, inclusive com a oferta de marcas exclusivas, mas sempre atendendo todos os públicos”, salienta Mônica.

Quem visita a Meu Bebê hoje, além de confecções e calçados para os mais pequenos, encontra acessórios e enxoval completo, inclusive para puericultura e produtos como mamadeiras e mordedores.

 

Rua dos Cedros, 62N, Centro Nova Mutum - MT

(65) 3308.1769

(65) 9 9921.0362

 

Nova Mutum

CENTRO OESTE USINAGEM

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 10:50 , por O autodidata que se tornou fabricante de máquinas

 O AUTODIDATA QUE SE TORNOU FABRICANTE DE MÁQUINAS

De simples torneiro mecânico de caminhões, empresário torneou seu destino e hoje fabrica máquinas para atender necessidades específicas de seus clientes.

Uma moto, uma mochila de roupa, conhecimento limitado e muita coragem. Foi com essa bagagem que João Paulo Sandoveti, recém-casado com Ana Paula Barbieri Sandoveti, chegou em Nova Mutum no ano de 2001.

Muito jovem, com pouca experiência em tornearia mecânica, enfrentou muitas dificuldades até se tornar o que é hoje: referência no mercado e fabricante de máquinas. O casal brinca que foram a intuição e a coragem as fagulhas motivadoras para buscarem se destacar no mercado e construir a nova família da cidade. E os resultados vieram rápido.

Três anos depois de se mudarem de Nova Maringá já arriscavam o primeiro investimento e abriram a própria empresa. O jovem rapaz deu uma bela torneada na vida e hoje fabrica máquinas para atender as necessidades específicas de seus clientes.

João Paulo transformou os R$ 8 mil que o sogro emprestou para comprar o primeiro torno e a primeira máquina de solda usados em uma empresa que fabrica e conserta peças para as maiores empresas de Nova Mutum, além de grandes fazendas, com foco no setor agrícola. “Hoje mexemos com tudo, desde caminhões, até máquinas agrícolas, que era algo que eu nunca sequer tinha visto na vida. Lá em Nova Maringá ainda não existia lavoura, quando cheguei aqui tive que aprender sozinho e encontrar alternativas para não perder o mercado. Uma delas foi fabricar as máquinas que eu precisava e não podia comprar para pegar os primeiros serviços que apareceram”, conta João Paulo. Hoje, aguardando a chegada do seu mais novo investimento, um centro de usinagem que custou R$430 mil, João quer expandir o negócio e ampliar a sede própria onde está há pouco mais de um ano. “Teremos quase mil metros quadrados na empresa onde vamos deixar um espaço específico para os serviços de solda. Também precisamos de espaço adequado pro centro de usinagem. Algo novo na região e que se fez necessário com a vinda dessas novas indústrias, pois com essa máquina podemos fazer um trabalho que quatro homens fariam em uma hora com apenas uma pessoa operando em três minutos”, explica relevando que a nova máquina pesa seis toneladas e mede três metros de altura.

Mas essa expansão é a ponta de uma história de persistência. Quando a Centro Oeste Usinagem começou a ter novos e maiores clientes veio o impasse. Precisava entregar um serviço que prometia ser o primeiro de um futuro promissor, mas não tinha equipamento para isso. Com muita coragem e buscando informações na internet, João comprou o primeiro torno CNC usado, ainda não tinha o conhecimento de operação, mas já tinha encomenda de peças fabricadas em série, mas que não pagava o investimento.

“Eu não sabia nada de automação e também não tinha o dinheiro nem para fazer o curso”, lembra.

Outra máquina que investiram foi a Router CNC, que se fosse para comprar custaria R$ 100 mil. “Então comecei a pesquisar e comprar as peças. Gastei R$ 35 mil, expandindo meu campo de trabalho, permitindo que eu trabalhe com plástico, MDF, acrílico e PVC, que engloba a área de arquitetura e comunicação visual”, complementa. Depois de passar noites em claro, dormindo duas horas, João passou a receber pedidos dos amigos e clientes para construir maquinários que fossem adaptados às suas necessidades. “Eu tive de fazer uma prensa para mim, para 100 toneladas, pois eu tinha que terceirizar essa mão de obra e com isso meu lucro diminuía. Então pensei: posso fazer a minha prensa, executar os meus serviços e também de terceiros. Então algumas pessoas começaram a me pedir”, comemora.

Hoje a empresa trabalha com solda, tornearia, rosqueamento, furação, frisamento, fabricação e recuperação de peças.

(65) 3308-2344

 

Nova Mutum

PLATOSUL

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 11:27 , por Recuperação de Embreagens com qualidade

RECUPERAÇÃO DE EMBREAGENS COM QUALIDADE

O casal Jane Scherer e Egon Berbaum juntamente com os filhos Bruna e Vinicius deixaram Ijuí-RS em agosto de 2008, em busca do sonho de cultivar uma área de terras maior do que possuía no sul, depois de dois anos de trabalho e investimento em Chapadão do Sul-MS, chegaram em Nova Mutum para conhecer a cidade e a empresa PLATOSUL que estava a venda e já atuava no mercado ha 4 anos. Na segunda visita a Nova Mutum, vendo o crescimento da cidade em poucos meses, decidiram mudar novamente. “Assim que chegamos aqui já gostamos da cidade, bonita, limpa, organizada e em pleno desenvolvimento e acreditamos que poderíamos crescer aqui também” conta Jane.

Desde 2010, então, a Platosul Recuperadora de Embreagens é administrada pelo casal com o apoio dos filhos e contando com colaboradores qualificados e sempre  prezando pela qualidade de suas peças e serviços atua na recuperação de embreagens, tanto automotivas, linha agrícola, caminhões e maquinários pesados; e comercialização de rolamentos de caminhões. “Somos gratos a esta cidade e a nossos clientes que nos acolheram e acreditaram em nosso trabalho”, agradece Egon.

A Platosul funciona em sede própria desde janeiro de 2011, e atende toda a região no entorno de Nova Mutum.

 

65-3308-1128 / 2820

 

Nova Mutum

REFRIBELL

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 12:03 , por O desconhecido vencido pela perseverança

O DESCONHECIDO VENCIDO PELA PERSEVERANÇA 

A portinha que vez ou outra era aberta pelo único funcionário, agora não fecha mais e é por onde passa o negócio da família que manteve os Bellorini em Nova Mutum

Mesmo sem conhecer a atividade de refrigeração, o técnico de Segurança do Trabalho fez de sua perseverança uma oportunidade de conhecimento e crescimento familiar.

Junto com sua esposa, Marilene M. Bellorini, e suas filhas Simone e Patrícia, Renildo Bellorini veio do Paraná para Nova Mutum em 1999, para trabalhar em uma empresa como técnico em Segurança do Trabalho, onde ficou por 4 anos. Depois de passar em outras empresas se viu desempregado e curioso para conhecer uma cidade que muitos diziam estar em franco desenvolvimento. “No dia que cheguei em Nova Maringá, fui para conhecer, recebi uma proposta para comprar uma empresa de refrigeração em Mutum. Mesmo assim passei o dia lá. A intenção era conseguir uma área para montar uma empresa de ferragens e perfilados, porém não nos animamos muito, voltei para Mutum, para decidir o que iria fazer“, relembra.

Depois de passar um dia observando de longe o movimento da tal refrigeração, Renildo tinha duas questões, movimento quase inexistente e ele não entendia nada do ramo. “Me lembro que fiquei olhando de longe. Vez ou outra vinha um funcionário e abria a porta. Fechava. Abria novamente. Cliente nenhum. Pensei, mas eu não sei nada sobre isso e ainda não tem cliente, o que vou fazer? Bom, decidi arriscar, ficar em Nova Mutum e mudar radicalmente a minha vida’’. 

Apesar de não entender sobre o negócio, Renildo adquiriu a empresa em 2005, com um funcionário e buscou outros para compor a equipe. “Achei que quando falasse das vagas de trabalho seria fácil conseguir funcionário. Mas não existia mão de obra qualificada. Então comecei a estudar e treinar e mais tarde fui treinando a minha própria equipe”, revela. A perseverança e a vontade de vencer eram tão grandes que, mesmo sem entender do negócio, Renildo conseguiu. Após alguns anos de empresa, comprou o terreno onde existia a oficina, era com uma construção antiga de madeira. Alguns anos de trabalho mais tarde, demoliu a antiga construção e ergueu um prédio que tem hoje 500 m², com 15 colaboradores, três veículos e quatro motos para melhor atendimento ao cliente.

‘‘No começo so fazíamos conserto. Atualmente a empresa também trabalha com venda de peças e acessórios no ramo de refrigeração e climatização’’.

A equipe atende desde manutenção de ferro de passar até a instalação de câmaras frias industriais e montagem de rede de gás para cozinhas de restaurantes, escolas, creches e fazendas no material Pe-Al-Pex.

A Refribell atende todas as marcas de eletrodomésticos, com algumas marcas autorizadas como Fischer, Mueller, Gelopar e a garantia estendida Paranatec. ‘‘Devemos nosso sucesso a constante busca pelo melhor atendimento ao cliente, muitas vezes ainda com dificuldade em atender no tempo desejado, mas sempre com um serviço de qualidade. 

Agradecemos muito de forma sincera a confiança e a credibilidade do povo mutuense com nossa empresa e dizer que amamos essa terra e sua gente’’.

Muito obrigado Nova Mutum!

(65) 3308.2200 (65) 3308.3033 (65) 9 9637.0632 

Nova Mutum

SANTA CLARA

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 12:21 , por O MILAGRE DA AGRICULTURA

O MILAGRE DA AGRICULTURA

Amigos veem no setor agrícola oportunidade para ter próprio negócio

Autoelétrica Santa Clara, nome inspirado em santa milagreira, trouxe para Nova Mutum três amigos que não plantavam um único grão de soja, mas cuidavam para que as máquinas não parassem e trouxessem o progresso.

Eixo motor que levou a região Norte de Mato Grosso a desenvolver rápida e exponencialmente, a agricultura não é apenas o “milagre” que o Governo da década de 70 depositava a fé para suprir a fome nos anos 2000, mas praticamente o milagre, o suspiro restante, de pessoas que não plantavam, mas acreditaram que indiretamente poderiam ter na agricultura meios para construir uma nova vida, trabalhar, constituir família.

Foi o que aconteceu com Valdecir Aguilar. Mesmo sem ser produtor rural, e antes mesmo de Nova Mutum ser uma cidade ou a região se consolidar como celeiro do mundo, ele se mudou de Maracaju (MS) para terras mato-grossenses. Não para plantar, mas para trabalhar nas máquinas que faziam isso.

Junto com mais dois amigos, todos solteiros e com certa experiência em autoelétrica, deixaram de ser funcionários em Mato Grosso do Sul e numa madrugada de segunda-feira iniciavam a viajem para serem donos do próprio negócio no estado vizinho. Porém, com foco no setor que começava a desenvolver: a agricultura.

Antes de iniciar a viagem, um dos sócios, após assistir uma reportagem sobre o Milagre de Santa Clara, propôs aos amigos que colocassem esse nome no novo negócio. Muitos religiosos, os amigos sentiram-se tocados pela história contada de Roma e usaram o nome, com a fé de que teriam muito trabalho para fazer o “milagre” acontecer.

Então, em outubro de 1986 abriram a Autoelétrica Santa Clara, na região que seria o centro da futura cidade de Nova Mutum, emancipada somente dois anos depois. Com o tempo foram realmente conquistando espaço e hoje a agricultura, o “milagre dos anos 70”, é a principal mantenedora dos negócios da empresa.

Em nova sede desde 2009, em uma área construída de 2,3 mil metros quadrados, a elétrica agrícola é o principal foco da empresa, que hoje atua em todos os tipos de maquinários agrícolas com clientes em toda a região.

Ainda, oferece atendimento de elétrica para linha leve e pesada, venda de peças novas e usadas, mecânica de linha leve e venda de radiadores e baterias. Hoje a empresa tem 42 funcionários, contando com o proprietário, sua esposa e filhos, já que os três amigos não são mais sócios. A Autoelétrica Santa Clara se tornou uma empresa familiar, fazendo acontecer o milagre dos três jovens solteiros que buscaram uma vida melhor em Nova Mutum e hoje têm sua famílias consolidadas, assim como o desenvolvimento da cidade que ainda era uma vila e mais parecia mesmo que só por um milagre daria certo.

 

(65) 3308.1282 (65) 3308.3727

Nova Mutum

HIDRÁULICA MUTUM

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 12:29 , por Crescendo com Nova Mutum

 CRESCENDO COM NOVA MUTUM

A Hidráulica Mutum, foi fundada em 2004 pelo casal Claudio e Adriane Wondracek, que escolheu Nova Mutum para se estabelecer e criar raízes. Naturais da região sul do Brasil, vieram da cidade de Dourados - MS em abril de 2000 com seus filhos ainda pequenos, tendo objetivo principal de abrir seu próprio negócio, e assim, com muita persistência, após quatro anos de trabalho informal deram início ao sonho. Com o passar dos anos e o desenvolvimento da empresa, viram a necessidade de buscar uma sede própria e em 2013 esse projeto pode ser executado. “Vendemos nossa casa no centro da cidade para comprar o terreno onde hoje funciona a oficina”, conta Adriane.

A Hidráulica Mutum é empresa pioneira no município, especializada em peças e serviços hidráulicos e vem acompanhando com muito orgulho o crescimento e prosperidade da cidade de Nova Mutum. Estabelecidos no mesmo endereço há 6 anos, suas instalações contam com bancadas de testes, serviço de torno e diversos equipamentos que garantem a precisão dos reparos.

Dispõe ainda de amplo estoque de peças de reposição para sistemas hidro, comandos, hidrostáticas, bombas e setor de direção e pistões hidráulicos.

Com uma equipe de 13 colaboradores, presta serviços hidráulicos em automóveis, caminhões, muncks, empilhadeiras, máquinas agrícolas e pesadas. Atende Nova Mutum e região, prestando ainda assistência técnica em campo, com mão de obra especializada para garantir o melhor e mais eficiente atendimento aos clientes. “Ao longo desses 15 anos conseguimos com fé, perseverança e claro, muito trabalho, superar diversas barreiras e consequentemente vieram mais frutos: formamos nosso filho mais velho em agronomia, nossa filha em nutrição, o caçula trabalha conosco e a empresa está em processo de ampliação. Graças a Deus, tivemos pessoas que acreditaram na empresa desde o início e lhes somos muito agradecidos”, finaliza o casal.

Perimetral das Samambaias, 1800 W Parque das Águias

Fone: (65) 3308-4852

Nova Mutum

AH DIESEL

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 12:36 , por A mudança de rota que transformou o rumo da famí

A MUDANÇA DE ROTA QUE TRANSFORMOU O RUMO DA FAMÍLIA HEIDMAN 

Com planos de começar um negócio próprio em outra cidade, pai e filhos foram parados pelo destino no meio do caminho, acabaram realizando mais do que haviam planejado e hoje crescem acompanhando o desenvolvimento de Nova Mutum.

Se tivessem planejado uma rota para sair de Campo Novo dos Parecis e desembarcar em Nova Mutum, talvez não teria dado tão certo. Com a mudança no caminhão, pouca idade, pouca experiência e quase nada de dinheiro para investir, os irmãos Artêmio e Leandro Heidmann chegaram na cidade junto com os pais no final de 88, logo após a emancipação da então Vila Mutum.

O pai estava desmotivado com a lavoura que tinha em Campo Novo e os filhos estudavam em Tangará da Serra, onde havia a escola mais próxima. Enquanto estudava, o mais velho, Artemio, aprendeu a trabalhar com bombas injetores da linha diesel e foi ai que despertou a ideia de abrir um novo negocio. Os planos eram sair de Tangará rumo a Lucas do Rio Verde, mas uma amizade de infância, que por coincidência havia se tornado o primeiro prefeito de Nova Mutum, convenceu a família a ficar e tentar. “Lembro que chegamos aqui num final de tarde. Meu pai havia estudado com o Boleslau [então primeiro prefeito] e pedimos pouso na casa dele para seguir viagem no dia seguinte. Ele nos convenceu a ficar e, de certa forma, ajudar e fazer parte do desenvolvimento do município que acaba de ‘nascer’”, relembra Artemio.

No início, passando pelas mesmas dificuldades que outros pioneiros, sem um espaço ideal para abrir a oficina, sem casa para morar e com poucos recursos, pai e filhos abriram uma empresa e foram trabalhando, aos poucos ampliando a área de atuação. “Fomos aprendendo outras coisas, como injeção eletrônica, retífica, o mercado foi evoluindo e exigindo que também nos especializássemos em outras áreas, hoje temos um vasto campo de atuação e conseguimos competir no mercado com qualidade e preço justo”, conta o irmão mais novo Leandro.

A empresa AH Diesel que a 31 anos atrás começou como uma empresa de laboratório de bomba injetoras, hoje se tornou um grupo com sede própria de três mil metros quadrados de área construída e quase 60 colaboradores trabalhando interno e externo , hoje atuamos no ramo de injeção eletronica ,bomba injetoras, reprogramação de modulo retifica de motores completa com certificado conaren e delphi, serviço de transporte remoção de cama de frango para integrados do frigorifico de aves, reforma de motores venda e locação de grupo geradores de energia até 2,5 mil kva, como foco, principalmente no setor agrícola.

Nossos clientes mais frequentes são produtores rurais que precisam garantir a climatização de seus armazéns diante do cenário frequente de quedas ou insuficiência de energia elétrica, além do alto custo do produto. “Hoje sai cara a conta de energia, muitas vezes inviabiliza o negócio do produtor. Uma alternativa é ter seu próprio gerador. Como aqui nós reformamos motores usados, conseguimos comercializar com um custo benefício interessante para o agronegócio”, explica Artêmio. 

Além disso, a AH Diesel também faz a atualização dessas máquinas, que antes eram esquecidas por serem de geração anterior. “É como se transformássemos geradores da era analógica em geradores da era digital, inserindo inclusive automação para acompanhar as novas tecnologias e o desenvolvimento do mercado”, finaliza.

 

(65) 33082458 | (65) 33083713

 

Nova Mutum

MJ FEO

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 12:49 , por Empresa traz tecnologia que possibilita economia p

Empresa traz tecnologia que possibilita economia para produtores de Nova Mutum

Há oito anos no mercado de automação para suinocultura, avicultura e construção civil, MJ Feo expande os negócios e investe em franquia de equipamentos fotovoltaicos para produção de energia com foco na agricultura.

Fazer parte de um dos estados mais fortes na agricultura, com grande produção de grãos e criação de animais, exige dos agricultores mato-grossenses jogo de cintura para buscar a expansão agrícola com redução de custos e seguir em ascensão. Com os agravantes climáticos e períodos do ano de seca e outros com maior índice de chuvas e constantes quedas de energia, além do alto custo dela, os produtores rurais, sejam grandes ou pequenos, precisam encontrar alternativas para suprir o gargalo energético de Mato Grosso.

Quando há escassez de chuvas a irrigação das lavouras é uma alternativa, quando há quedas de energia, manter criadouros com a climatização ideal é um desafio. Uma saída é a produção própria de energia usando o que Mato Grosso tem a oferecer de sobra: a luz solar. Ela possibilita soluções sustentáveis e propicia aos produtores rurais ganhos de produtividade e economia de até 90% com energia elétrica. Há oito anos no mercado de automação para suinocultura, avicultura e construção civil, a empresa MJ Feo percebeu a demanda do mercado e expandiu os negócios investindo em uma franquia de sistemas fotovoltaicos para produção de energia com foco na agricultura. Os irmãos Feo já trabalhavam com equipamentos para suinocultura e avicultura, como comedouros, bebedouros e linhas de automação, mas há cerca de um ano o mercado passou a apresentar dificuldade de demanda, e eles buscaram inovação e trouxeram uma franquia de energia solar para Nova Mutum. “Essa necessidade de modernização das estruturas para criação de animais, com economia e preservação ambiental, abriu portas para a energia solar. Então unimos isso aos sistemas e à carteira de clientes que já tínhamos”, conta um dos sócios, Marcelo José Feo.

Hoje, 90% do faturamento da empresa é proveniente dos sistemas fotovoltaicos, sendo que desse total, 60% dos clientes é do setor agrícola e os outros 40% se divide entre empresas e residências. “O alto custo da energia elétrica em Mato Grosso e a qualidade dessa produção e distribuição podem prejudicar a produção agrícola e os painéis fotovoltaicos se tornaram uma saída muito rentável, já que eles se viabilizam em apenas três anos. Isto é, o que o produtor investir hoje, em três anos ele terá pago e começa a ter retorno”, explica outro sócio, Valdemar Justino Feo.

Sabendo que a tecnologia no campo significa o progresso na cidade, os irmãos investiram aproximadamente R$ 2,5 milhões para compra de equipamentos, da franquia e da sede própria, hoje com 1.150 metros quadrados onde estão a loja e estoque, além do espaço onde funciona a metalúrgica. “Esse é o futuro! Produzir a própria energia, desde para casa, para prédios, comércios, até no agronegócio, que tem sido nosso maior foco”, salienta Marcelo.

Atualmente com 35 colaboradores, a MJ Feo também atua no setor da construção civil, com soluções para automação, e comercialização de insumos para nutrição vegetal.

(65) 3308-3338

Nova Mutum

NOVA MUTUM

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 13:02 , por A NOVA POTÊNCIA DA AGROINDÚSTRIA

A NOVA POTÊNCIA DA AGROINDÚSTRIA 

 Nova Mutum vive o auge da sua expansão urbana e se torna extremamente atraente para investidores que irão contribuir para a transição do segundo para o terceiro setor da economia, verticalizando e industrializando sua produção agrícola.

Acompanhe nas próximas páginas como esse jovem município, movido pela vontade incessante de seu povo, superou crises, reverteu cenários e hoje recebe duas gigantes do etanol de milho, parque tecnológico, faculdades e começa a expandir seu território urbano para receber a nova população que chegará, com um cuidado ímpar com seu povo, muito engajado na busca por qualidade de vida e bem estar social e econômico.

 

Quem chegou em Nova Mutum há mais 30 anos veio com a coragem de desbravar um território desconhecido, pouco dinheiro, quase nada de estrutura e muita esperança de que seria nesta terra que conquistaria uma vida melhor.

Levados pelo espírito empreendedor e visionário de seu colonizador, os primeiros produtores rurais tiveram de se adaptar ao clima que era diferente do sul ou sudeste do País, maior parte de onde vieram os primeiros moradores, que acabou por inviabilizar algumas culturas ou forçou os migrantes a buscar alternativas de trabalho, algumas sem qualquer experiência.

Cenário que não durou muito tempo. Com rapidez impressionante, Nova Mutum passou por um processo de expansão urbana e em pouco mais de duas décadas já contabilizava mais de 30 mil habitantes. Expansão que criou a necessidade de estruturação nas mais diversas áreas. Aos poucos foram chegando os comércios, as escolas, igrejas, bancos, órgãos públicos...a cidade passou a oferecer serviços antes somente acessados na Capital Cuiabá.

Nesse interim algumas crises econômicas afetaram seus moradores, inclusive a classe produtora. A promessa de que Nova Mutum seria um dos maiores produtores agrícolas do Brasil por vezes foi jogada pela terra que parecia produzir apenas bens inviáveis. 

Era geral a dificuldade enfrentada para produzir o café, soja, arroz, milho que produzia até bem, mas não tinha valor de mercado. Veio então o sentimento para quem morava aqui de beco sem saída: ou voltavam para de onde vieram ou encontravam outros meios para trabalhar e sobreviver.

Felizmente a segunda opção prevaleceu e agora é a vez de Nova Mutum!

A VERTICALIZAÇÃO DA AGRICULTURA

Suinocultura é o marco do desenvolvimento de Nova Mutum

 

Com crise financeira instalada logo após a emancipação do município, produtores se viram sem saída e buscaram alternativas para não regredir o caminho. Criação de cooperativas próprias para crédito e produção trouxeram esperança e contribuíram para o que o município é hoje

 

Muito antes de se falar em agroindustrialização de Nova Mutum, é preciso considerar como a produção agrícola se manteve até que o desenvolvimento atingisse outros níveis. Nesse processo, o município teve dois marcos importantes para chegar onde está hoje. O primeiro foi sua colonização em si, feita por um homem visionário, que enxergava além do seu tempo e fez o que, na época, parecia loucura para povoar a pequena Vila Mutum.

O segundo foi a criação de cooperativas que possibilitaram aos produtores rurais a recuperação financeira e o investimento para verticalizar a cadeia produtiva que começava a engatinhar.  

No primeiro aniversário de Nova Mutum, em 4 de julho de 1989, no meio de uma crise financeira e econômica que assolava o Brasil, sem condições de pagar as contas da produção que pouco rendeu, os produtores começaram a discutir as possibilidades da diversificação da produção. “Era encontrar uma alternativa ou voltar para trás. E o pior é que muitos sequer tinham dinheiro pra voltar, pois até quem tinha terra aqui era o mesmo que nada, as grandes áreas valiam nada. O problema era regional, ficamos perdidos”, conta Valdomir Ottonelli, produtor e hoje presidente da primeira cooperativa criada em Nova Mutum.

Entre os anos de 87 e 88 iniciava uma transição da produção de grãos, do arroz, que não havia se viabilizado para a soja que começava a dar resultado e o milho, que rendia até bem para a realidade do período, cerca de 30 a 40 sacas por hectare. Mas sacas que não eram vendidas. “Ninguém queria comprar o milho. O arroz ninguém queria e ainda tinha um problema agronômico, sofria com qualquer estiagem. Tentamos o milho, mas mesmo assim não tinha valor. Gado também não se mostrava viável para pequenas propriedades da colonização. Estávamos longe de tudo e sem estrutura, tanto para escoar quanto para industrializar grãos ou abater animais”, lembra.

Foi então que os produtores decidiram unir as experiências para encontrar alternativas para diversificar e verticalizar a agricultura. Elencaram possíveis matérias-primas: aves, suínos, leite, seringa, algodão... E possíveis metodologias: associação, sindicato, cooperativa... Em votação venceram o suíno e a cooperativa.A ideia era: usar o milho produzido que ninguém queria, transformá-lo em ração para alimentar as criações de suínos, abater e transformar em suíno industrializado para exportação. “Alguns já tinham conhecimento com criação de suínos, outros experiência com cooperativa, desde o Rio Grande do Sul. Tínhamos que agregar valor ao milho e sair na ponta com a linguiça pronta. Além de diversificar, tínhamos uma alternativa para distribuir a renda em todo o ano, pois com o suíno a cada dois, três meses é possível ter retorno”, explica Ottonelli.

Até esse momento, o frete para levar o milho aos portos consumia cerca de 50% do faturamento da carga. Se os produtores conseguissem recuperar ao menos o preço mínimo do grão já estariam no lucro. 

Então as expectativas foram melhorando...

 

AS COOPERATIVAS

Como o problema econômico não era localizado, mas regional, buscaram-se outros produtores que se comprometessem com o projeto. Criar uma grande cooperativa não parecia interessante pelo fato de as pessoas não se conhecerem. Era preciso engajamento, responsabilidade e compromisso com o projeto. Então produtores de Tapurah, Sorriso e Lucas do Rio Verde criaram sua própria cooperativa, assim como Nova Mutum, e em 21 de setembro de 1990 é criada a Cooperativa Agropecuária Mista de Nova Mutum, a Coopermutum. 

Passaram a existir várias cooperativas singulares, formadas por pessoas físicas, para produção de suínos e industrialização do milho. Mas ainda tinha um problema, ninguém tinha dinheiro para investir e nem garantia para conseguir financiamento. “O projeto era grande, já desenhamos toda a cadeia, inclusive o frigorífico para abate, pois naquela época levávamos para Minas Gerais as cargas vivas, e se perderam muitas cabeças nas longas viagens. Então desenhamos o frigorífico ainda tocado a motor gerador, pois não tinha energia aqui. Nessas condições era difícil conseguir quem quisesse investir, os bancos não davam credibilidade, porque não tínhamos pra pagar o custeio nem da soja que era uma atividade que já existia e queríamos dinheiro pra algo que ninguém tinha feito aqui, os bancos não emprestavam”, lembra o presidente da Cooperativa.

A saída foi unir as pequenas cooperativas em uma grande, de segundo grau, formada por pessoas jurídicas, para buscar recursos junto ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Um ano depois, então, é fundada a Integração das Cooperativas do Médio Norte do Estado do Mato Grosso, Intercoop, com a finalidade de buscar recursos para construir a indústria.

Novamente mais um problema: mesmo sendo formada por quatro cooperativas, a Intercoop não tinha garantias para oferecer em troca do financiamento. É nesse momento que o colonizador mais uma vez não pestanejou e parecia já saber da importância futura do projeto. O primeiro empréstimo foi de 11 milhões de dólares, com prazo reduzido, e dez mil hectares de terra em garantia, fornecido pelo Grupo Mutum, e outros 12,4 mil ha como garantia dos cooperados. “Não sabíamos como íamos pagar esse empréstimo, mas deixamos pra pensar no problema quando o prazo vencesse [risos]. Porém, a partir da força das pessoas daqui, do engajamento delas, encontramos as soluções para sobreviver e no fim conseguimos quitar a dívida", comemora. 

Então deu-se início, em 1997, às atividades do primeiro frigorífico de suínos do Norte de Mato Grosso. A primeira operação destinou uma carga de carne in natura que consumiu somente 6% do faturamento e as primeiras exportações foram para a Rússia. Mas sobre isso falaremos mais a frente...continue nos acompanhando e conheça as potencialidades agrícolas de Nova Mutum.

CISCANDO EM OUTRO SETOR

Levou um tempo para que o milho produzido em Nova Mutum começasse a ser aproveitado de forma rentável, mas depois de enxergadas as possibilidades de diversificação da agricultura que o grão poderia proporcionar, ele passou a ser a nova mina de ouro dos agricultores.

Já com experiência no Paraná, os empresários Valmir Maran, Jaco Moacir Maran e Arnaldo Ribeiro Pereira utilizaram maquinários usados de uma planta e montaram o segundo frigorífico de Nova Mutum, mas dessa vez para o abate de aves. Com o milho safrinha apresentando boa produção e a fabricação de ração de vento em polpa na Coopermutum, eles teriam o alimento para o frango com baixíssimo custo. 

Finalmente, após muita dificuldade, em 2001 era inaugurado o Frigorífico de Aves Mary Louise. A expectativa era abater 24 mil aves/dia, mas o abate inicial foi de 12 mil cabeças. Desse período para cá, a avicultura de corte apresentou expressivo crescimento no País. Até 2008, conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT), com base na quantidade de alojamentos, o rebanho de corte somente de Nova Mutum seria de 4,5 milhões de aves.

Estimativa que chamou a atenção de grandes indústrias do setor e três anos após ser inaugurado o Mary Louise foi vendido ao grupo Perdigão com abate de 60 mil aves por dia. O investimento de R$ 40 milhões pela gigante agroindustrial reformulou a avicultura de corte no município com o alto nível de investimentos e tecnologia empregados na instalação da planta.

Após a fusão entre Perdigão e Sadia, anunciada em 2009, hoje o frigorífico é a One Foods, uma empresa da Brasil Foods (BRF) com foco na exportação. Atualmente, a planta de Nova Mutum tem 12 mil m² de área construída e capacidade de abate de 325 mil aves/dia, incubatório com capacidade de alojar 10,200 milhões ovos/mês, fábrica de ração própria e rede de mais de 100 integrados que possuem 662 aviários.

Neste ano, a BRF anunciou o investimento de R$ 59 milhões entre as plantas de Nova Mutum e Lucas do Rio Verde com abertura de mil novas vagas de trabalho, para os próximos dois anos, aumentando, nesse período, em 30% a produção de frango.

IMPORTAR PARA EXPORTAR

Ter uma cadeia produtiva de suínos não era o único objetivo dos produtores que fundaram a Coopermutum e a Intercoop. Além de agregar valor ao milho e exportar carne de suíno e seus derivados, eles também queriam exportar carne de excelente qualidade. Era necessário ter produção de suínos de forma tecnificada, uma novidade ainda no Mato Grosso. 

Além disso, era preciso vencer o entrave da alimentação dos animais. As primeiras matrizes foram trazidas do Rio Grande do Sul, mas a alimentação era a base de arroz. “Nessa região da fronteira do Rio Grande não se cultivava o milho pra ração. Então tínhamos o alimento, mas não servia. Vimos a necessidade de evoluir e começamos a buscar fora. Existia uma única empresa no Brasil que fornecia genética e isso encarecia muito a produção”, explica o presidente da Coopermutum, Valdomir Ottonelli.

Diante desse cenário, a cooperativa começou a importar as primeiras matrizes, avós e bisavós, para iniciar a multiplicação. Foi por volta de 1996 que algumas empresas internacionais começaram a chegar ao Brasil e existiu uma fusão entre a Natural Pork (mutuense) e a Genetic Pork (canadense), o que possibilitou a fundação da Ideal Porc, pioneira em criação de suínos com granja tecnificada, fornecendo os animais para abate na Intercoop. “A ideia é que a Intercoop fosse uma central que tivesse esse núcleo genético, ou seja, ser a base genética da produção de suínos do Estado. Como isso não se consolidou, a Ideal Porc assumiu a empreitada”, explica Valdomir.

A granja iniciou as atividades com plantel de 1.600 matrizes da mais alta linhagem importada para hoje exportar carne suína de primeira qualidade, tendo a primeira etapa de produção 150 mil suínos no primeiro ano, em 2003, sendo 30% vendido como reprodutores e os outros 70% abatido na Intercoop.

Atualmente o complexo de produção tem 200 mil metros quadrados de área construída com as melhores técnicas de ambiência e biosseguridade. Possui 1.300 matrizes, com capacidade de terminação de 280 mil suínos/ano. Após a conclusão da ampliação do complexo serão 27.500 matrizes com produção de 700 mil animais/ano e elevado status sanitário, fazendo parte das 5% das granjas do mundo com um dos melhores status sanitário.

Isso é garantido graças à ração 100% vegetal que é fornecida aos animais. Ela é produzida por meio do sistema integração lavoura e suinocultura, criando um processo sustentável contínuo, verticalizado, econômico e ambientalmente correto. Justamente aquele milho que nos idos do final da década de 80 não era comercializado pelo desinteresse do mercado e acabou forçando os produtores rurais a encontrarem alternativas para agregar valor ao grão e ainda criar uma cadeia produtiva verticalizada e diversificada que garantisse o sustento das famílias e o desenvolvimento econômico de Nova Mutum.

SANIDADE RECONHECIDA 

Existir porque seria o último fôlego de uma categoria sem grandes perspectivas e se tornar hoje referência em produção de suínos no mundo. Assim pode ser descrito o frigorífico Excelência de Nova Mutum. Nome fantasia para a razão social Intercoop, a planta foi adquirida em 2013 por Otaviano Pivetta, deixou de ser uma cooperativa de segundo grau e deu início a um processo de ciclo fechado para produção de suínos com sanidade animal comprovada.

Agora busca aprovação junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para implantar o sistema de compartimentação de suínos, para ser considerado livre da peste suína clássica. O sistema é novidade no Brasil e começou a ser implantado em 2017 com o intuito de que as unidades de terminação de suínos, unidades de genética e frigoríficos se tornem reconhecidos como protegidos contra eventual risco dessas doenças. Proposta que partiu do próprio setor produtivo de Mato Grosso.

O sistema consiste no controle total do risco sanitário, em todos os estágios da produção, desde o material genético, passando pela ração até o abate e industrialização da carne e elimina a questão geográfica, pois cada granja é um compartimento livre de determinada enfermidade, e, em caso de surto de doença em um estado ou região, facilita a manutenção da exportação e o comércio interno. “Esse será nosso diferencial no futuro. Caso ocorra algum caso de doença em Mato Grosso, nossa comercialização não é afetada, principalmente para o exterior, pois estaremos segurados com garantia de 100% de sanidade”, explica o diretor presidente do Frigorífico Excelência, Lauro Tabachuk Junior.

O sistema também possibilita a negociação de mercados mais exigentes em relação à condição sanitária livre da peste suína clássica. “Com isso fecharemos totalmente nosso ciclo produtivo. Hoje não entram animais na planta, somente sai, por conta de nossas matrizes, que são de alto padrão genético. Vamos completar com a comprovação que desde o milho para fabricar a ração é de procedência comprovada. Nosso status de estar entre as 5% de granjas no mundo com status sanitário positivo se manterá”, salienta.

Hoje o frigorífico ocupa a segunda posição no Estado de Mato Grosso em volume de abate de suínos e a 12ª posição no Brasil em volume de abate. Com 21.250 m² de área construída, gerando atualmente cerca de 1,5 mil empregos diretos entre a granja, fazendas e planta de abate e industrialização, 30% da produção é exportada. “Temos hoje três fases de matrizes na granja, cerca de 5,5 mil a 6 mil matrizes, teremos uma quarta fase e passaremos de 2,5 mil a três mil animais abatidos para quatro mil dia”, complementa.

O setor de industrializados tem capacidade para produzir 150 toneladas/dia, divididos em produtos frescais, cozidos e temperados, sendo uma das maiores 

granjas de circuito completo do Brasil. São 620 mil leitões por ano e 16,5 mil matrizes alojadas, todos alimentados com ração 100% vegetal.

GRÃO DOMINANTE

Ainda que o milho tenha expressiva participação no desenvolvimento de Nova Mutum e, agora, na verticalização da economia, como na maior parte dos municípios de Mato Grosso, a soja é predominantemente cultivada e garante grande parte da economia. Inclusive, de janeiro a junho deste ano foi a oleaginosa que dominou o mercado exterior de Nova Mutum, respondendo por 84% de tudo que saiu, sendo 57% triturada, 24% em tortas ou outros resíduos sólidos da extração do óleo e 3,5% em óleo. 

Esses números expressivos não são de agora. Desde a fundação, Nova Mutum figura entre os maiores produtores de soja do Estado. Dados do Perfil Socioeconômico da Prefeitura, relatam que em 2016 a soja colocou o município entre o 4º mais produtivo do grão, tanto no Estado, quanto no País, com quase 1,2 milhão toneladas em uma área de 407 mil hectares.

Os números são tão recorrentes que incentivaram uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do Brasil e uma das maiores exportadoras, a investir R$ 210 milhões entre os anos de 2009 e 2013 para implantação de plantas inéditas para a própria empresa.

Em 2009, com aplicação de R$ 150 mi, a Bunge instalou uma moderna esmagadora de soja, destinada ao seu processamento para produção de óleo degomado e farelo para os mercados interno e externo. Construída em 14 meses, a unidade tem 34 mil m² de área edificada, num terreno de 200 hectares, e capacidade anual de 1,3 milhão de toneladas de soja, com a unidade dispondo de um silo para armazenagem de 100 mil toneladas de grãos. Unida esta a segunda maior planta da companhia, primeira na área de extração em uma só linha, nona em industrialização de soja e 28ª unidade mato-grossense da Bunge Alimentos no Brasil.

Já em 2013 foi a vez de inaugurar sua primeira fábrica de biodiesel no Brasil com investimentos de R$ 60 milhões, também em Nova Mutum. Desde então a fábrica vem produzindo aproximadamente 150 mil metros cúbicos de biodiesel por ano.

A BOLA DA VEZ

... Ou seria o grão da vez?

O que era uma dor de cabeça para os produtores rurais de Nova Mutum no final da década de 80, hoje é sinônimo de economia girando e crescendo. A dor de cabeça era da porteira pra fora das fazendas. Ou seja, produzia bem, mas apresentava dificuldade de comercialização, principalmente devido ao gargalo logístico para escoamento. Agora, aquele milho que não tinha mercado e acabou sendo o alimento para suínos e aves que foram matéria prima das primeiras indústrias construídas aqui, atrai duas gigantes do etanol.

Com investimentos na ordem de R$ 1,8 bilhão, ambas plantas terão capacidade para produzir 1,330 bi de litros de etanol por ano. As duas indústrias de Nova Mutum são modelo full, ou seja, produzem etanol utilizando somente o milho, e já estão em construção, com previsão de iniciar as operações em 2020.

Notícia muito animadora para os produtores do cereal dourado de Mato Grosso, principalmente os mutuenses. Conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Aplicada (Imea), a safra 2018/2019 deve render 28,5 milhões de toneladas de milho. Para regiões onde a logística de escoamento ou armazenagem é estruturada o número é bom. Mas para a região de Nova Mutum nem tanto. Ocorre que hoje o município não tem capacidade para armazenar nem a metade de sua produção e enfrenta muitas dificuldades para escoar a produção. “Nossa logística é deficiente, isso já é sabido. Hoje enfrentamos também problemas no embarque nos portos. Se olharmos as lavouras hoje, o dobro do que é armazenado nos silos fica em silobag nos campos”, explica o presidente do Sindicato Rural de Nova Mutum, Emerson Zancanaro.

Problema que, para ele e o setor de forma geral, será em grande parte solucionado com a chegada da FS Bioenergia e Ethanol Bioenergia. Com a construção das duas plantas, cerca de 20% da produção da safrinha do milho para 2020 já foi comercializada. “Além de garantir a venda, ainda estamos conseguindo cerca de R$ 0,50 a mais na saca do milho vendida para as indústrias”, comemora.

FS BIOENERGIA

Resultado de uma fusão entre a americana Summit Agricultural Groupe e a brasileira Tapajós Participações, a FS Bioenergia vai investir R$ 1 bilhão para produzir 530 milhões de litros de etanol por ano em Nova Mutum. Para tocar as caldeiras, irá consumir cavacos de eucalipto com zero produção de efluentes, devido seu ciclo fechado em que reaproveita os resíduos do processo produtivo gerando produtos de alto valor agregado.

Além do etanol, a indústria produzirá 340 mil toneladas de farelo de milho, 17 mil toneladas de óleo e cogeração de energia elétrica de 130 mil megawatts, suficiente para abastecer uma cidade de até 55 mil habitantes.

A unidade em Nova Mutum tem potencial para gerar dois mil empregos diretos e indiretos durante a fase de obras e 250 na operação, com capacidade para armazenar 400 mil toneladas de milho e moer três milhões de toneladas do grão.

ETHANOL BIOENERGIA

Fusão da paraguaia Inpasa com a companhia mato-grossense O+ Participações, a Ethanol Bioenergia irá investir R$ 800 milhões na planta de Nova Mutum com a meta de produzir 800 milhões de litros do produto por ano e 9,2 mil toneladas de óleo/ano. Suas caldeiras serão alimentadas com capim braquiária, proveniente das áreas de lavoura e pasto degradado da própria empresa, que já produz milho para ração de suas granjas de suíno, a Ideal Pork, garantindo sua autossuficiência. Durante as obras serão gerados dois mil postos de trabalho e outros 250 na operação.

DO CAMPO AO COMÉRCIO

Quem passa hoje pela BR-163 em Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop percebe um cheiro característico próximo as plantas das usinas de etanol já instaladas. A impressão é que uma panelada de pipoca acabou de sair do fogo. E pode ser que muitos imaginem que a industrialização do milho renda frutos apenas para quem produz o grão.

Nem pipoca nem fomento de um único setor. A industrialização do milho é vantajosa para a economia, para o meio ambiente e em Nova Mutum tem impactos positivos em todos os setores. Um estudo socioeconômico do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais com base em uma planta de Mato Grosso com produção de 500 milhões de litro de etanol por ano – semelhante a de Nova Mutum – identifica níveis significativos de geração de emprego, renda e arrecadação estadual, revelando a cadeia do etanol como uma opção interessante para a emissão de gás carbônico e aumento de benefícios socioeconômicos.

Em média, o estudo aponta que “uma planta que produz 500 milhões de litro de etanol por ano pode gerar um total de 8,5 mil empregos diretos e indiretos somando as fases de implantação e operação, movimentar um total de R$ 1,5 bilhão na economia doméstica, com um valor da produção de R$ 660 milhões em nível nacional e R$ 80 mi em impostos indiretos líquidos e impostos diretos”.

Ainda, “a operação da planta gera anualmente um valor de produção total de R$ 2,5 bilhões e um PIB de R$ 910 milhões. Quase 80% desses valores ficam dentro do Estado de Mato Grosso. Já a arrecadação aumenta em R$ 73 milhões. Um acréscimo de tributação causado pelos efeitos indiretos na economia, adicionais aos R$ 130 milhões anuais em ICMS e PIS-COFINS gerados diretamente pela atividade da usina de etanol de milho”.

EM MUTUM

Com a geração de quatro mil empregos diretos no pico das obras, os investimentos do campo resultam em dividendos na cidade. “São muitas possibilidades de novas oportunidades. Os alugueis valorizam, as construções de casas aumentam e todo o comércio ganha, pois movimenta desde as farmácias, aos supermercados, bares, restaurantes, serviços de transportes, até escolas e prestação de serviços que investe em melhorias para receber essa nova população que chega”, comemora o prefeito de Nova Mutum, Adriano Pivetta.

Na prática, a chegada de novas pessoas também atrai investidores. No município, por exemplo, os maiores investimentos têm sido para abertura de novos loteamentos e implantação de parque tecnológico com laboratório de pesquisa voltado para o setor de produção de alimentos, mas sobre isso falaremos nas próximas páginas...

Veja na prática como a industrialização do milho é benéfica para Nova Mutum.

- MEIO AMBIENTE: 

-sustentabilidade

-fontes renováveis na indústria 

-reprodução florestal pela necessidade de biomassa 

-aproveitamento de braquiária, cavaco de eucalipto e bagaço de cana

-redução de mais de 70% na emissão de CO2 em relação a produção de gasolina

 

- ALIMENTAÇÃO ANIMAL

-produção de 1,5 mil toneladas/dia do subproduto DDG (que significa grãos   secos por destilação, na sigla em inglês), um farelo proteico do milho e coproduto do etanol de milho

-altamente rentável para alimentação de bovinos

-custo benefício de alto valor agregado para alimentação dos rebanhos

-resulta em maior qualidade da carne

 

- RETORNO RÁPIDO

-três dias para transformar milho em etanol

-liquidez imediata para indústria e fornecedor

-dinheiro em circulação no mercado o ano todo

 

-ENERGIA ELÉTRICA

-o funcionamento das caldeiras pode gerar até 120 mil megawatts hora de energia elétrica que pode ser adicionada a rede

-energia limpa e renovável

 

-VALORIÇÃ0

-1 tonelada de milho em grão vale R$ 366,00

-transformado em etanol vale R$ 1.110,00

-em alimentação animal vale R$ 1.830,00

-valor agregado de 400%

 

-EM NOVA MUTUM

-abertura de 3 mil vagas de trabalho

-interesse de universidades em implantar campi

-abertura de 15 novos loteamentos que somam ???? em área e ???? lotes

-implantação de parque tecnológico para fomento de start-ups com foco em pesquisa de produção alimentícia agrícola

-instalação de atacarejo supermercadista

-“empurrão” para que o Governo do Estado acelere a conclusão de ferrovias que abrirão caminhos para escoamento de produção e chegada de novas tecnologias

BENEFÍCIOS LOGÍSTICOS

Ainda, a instalação de usinas de etanol, não somente em Nova Mutum, mas no eixo da região Norte de Mato Grosso, na BR-163 não é motivada apenas pela larga produção de milho. Conforme o presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Ricardo Tomczky, presidente da UNEM (União Nacional do Etanol de Milho), os investimentos respondem à demanda crescente no Brasil por etanol, principalmente o hidratado, após o mercado da gasolina passar a refletir seus reais custos de produção. 

“Mas as limitações de logística no Estado também favorecem o interesse das empresas. O milho, se não for consumido localmente, precisa ser transportado a longas distâncias, o que eleva seu preço. Então, comprando e processando aqui, ele se torna matéria-prima de baixo custo”, explica por meio da assessoria.

A esperança dessas empresas é, sem dúvida, a conclusão dos projetos de ferrovias que irão melhorar a logística do Estado, abrindo mais e mais baratas possibilidades de escoamento do etanol para outros estados e para o exterior...



 

Nova Mutum

DEL MORO

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 13:48 , por Grupo Del Moro trás primeiro atacarejo para Nova

Grupo Del Moro trás primeiro atacarejo para Nova Mutum

 

Com um supermercado varejista completando uma década de funcionamento no município, empresa expande os negócios e abre a segunda loja de atacado da rede em Mato Grosso. Previsão de início do funcionamento é para meados de 2020

A tradicional rede de supermercados de Mato Grosso, que tem mais de 40 anos de história, com 13 unidades espalhadas por nove cidades diferentes, começa a executar seu audacioso plano de expansão e já no próximo ano colocará em funcionamento seu segundo atacarejo. Para o plano, o município escolhido foi Nova Mutum, onde há dez anos funciona um supermercado varejista.

Não diferente de outros investidores, o franco crescimento do município foi um dos motivos que atraiu o grupo a incluí-lo no plano, além de um segundo fator: dentre todas as lojas da rede, o supermercado de Nova Mutum é um dos que apresenta maior crescimento.

Para o diretor presidente do Grupo, Mauri Del Moro, esse ritmo de crescimento de Mutum será ainda maior e vai refletir diretamente no comércio e serviços. “Acreditamos no potencial de crescimento da cidade. Estando voltada pro agronegócio e agroindústrias, acreditamos que vai crescer acima da média de outras cidades. Além disso, pela sua gestão séria e comprometida, tem tudo para ter a demanda por esse comércio aumentada”, afirma exemplificando um possível público para o novo atacarejo: principalmente fazendas e pequenos comércios da região.

Público esse tão expressivo que o Grupo espera recuperar os R$ 30 milhões que serão investidos em cinco anos. Em agosto de 2019, as 13 lojas somaram 717 mil cupons fechados. “Ao contrário do que se imagina, o atacarejo não concorrerá com nosso varejista que já tem na cidade, pois o cliente do atacado é diferente do varejo. Mutum tem demanda e isso não irá atrapalhar o supermercado”, salienta.

CASH & CARRY

O que também irá evitar que uma loja atrapalhe o movimento da outra é a diferença no atendimento e mix de produtos. Tradicionalmente a rede já é conhecida pelo atendimento diferenciado e pela qualidade dos produtos, principalmente a linha de hortifrúti. Mas, conforme Mauri, o fato de o DelNorte ser um atacarejo proveniente de uma rede de supermercados reflete na operação de cash & carry, ou atacado de autosserviço. Isso significa que a loja terá um modelo de negócios híbrido, voltado tanto para o comprador profissional (transformadores e pequenos varejistas) como para o consumidor final. E tanto um quanto o outro poderá escolher o produto diretamente nas prateleiras, comprar e levar consigo. A unidade não terá custo com vendedores, transporte, entrega ou outros serviços. Isso garante que o preço médio praticado seja em torno de 10% menor que no varejo. “Apesar de ser um modelo de negócio mais enxuto e com menos serviços envolvidos, oferecemos maior conforto e atendimento se comparado aos mesmos concorrentes do setor no Estado. A loja possui um clima intimista em que os colaboradores estão dispostos a atender os clientes”, garante Mauri.

O DelNorte Atacarejo será instalado em uma área de 20 mil metros quadrados com total de área construída total de 16.820 metros quadrados, sendo cinco mil destinados para área de vendas. Serão 26 check-outs no total com previsão média de ticket variando entre R$ 160,00 a R$ 200,00. “Hoje o Centro de Distribuição da rede está hoje localizado em Sorriso, porém, o DelNorte de Nova Mutum terá uma grande capacidade de armazenamento para atender a população local e da região. Queremos atender todas as cidades próximas como Campo Novo do Parecis, Santa Rita do Trivelato, Diamantino, São José do Rio Claro. Queremos ser uma referência de compras regional para que nossos clientes tenham mais uma opção de compras a preços mais atrativos”, salienta o diretor presidente. A previsão é que a unidade gere 150 empregos diretos e tenha cerca de oito mil itens disponíveis em seu mix.

UMA DÉCADA EM MUTUM

Em 2019 completou dez anos da sexta loja da rede e a primeira em Nova Mutum. Projetada para acompanhar o crescimento do município, a unidade já nasceu grande e hoje tem 293 funcionários com 23 caixas para atendimento.

Grande também para acompanhar a expansão da própria rede. O supermercado de Nova Mutum foi o terceiro inaugurado, em 2009, na fase de expansão do Grupo rumo ao eixo da BR-163. A primeira loja dessa fase foi em Lucas do Rio Verde, no ano de 2002, e a segunda um ano mais tarde em Sorriso. “Nesses dez anos aqui em Mutum temos crescido muito em vendas. Foi muito acertada a escolha de colocar um supermercado aqui. E hoje percebemos que há aqui um espaço para chegar com este novo tipo de negócio, que é o atacarejo, o qual também tem crescido tanto nas mais diversas regiões do Brasil e no próprio Mato Grosso”, comemora Mauri Del Moro.

Com 41 anos de idade, a rede tem lojas em nove cidades matogrossenses, 13 ao todo, empregando aproximadamente duas mil pessoas. Tudo começou no Paraná em um balcão onde Jocondo Del Moro começou a vender itens dos mais variados, desde fumo até produtos de limpeza. Assim seguiu até 1974, quando, de sócio com José Sangaletti, fundou a Casa Aurora, um comércio de gêneros alimentícios na cidade de São Miguel Iguaçú. O negócio deu bastante certo e Jocondo conseguiu guardar um dinheiro, que aplicou quatro anos depois para abrir uma loja em Alta Floresta, onde hoje é a maior da rede com 14,1 mil metros quadrados de área construída, incluindo um estacionamento subterrâneo com 190 vagas. São 3,8 mil metros quadrados de área de vendas, com cinco lojas em anexo, um restaurante e mix de 25 mil itens. Em 2019 com um ousado plano de expansão, o grupo inaugurou seu primeiro Atacarejo, o DelNorte, assim como seu primeiro Centro de Distribuição, e não pretende parar...

Nova Mutum

Polo Multimodal

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 14:05 , por Com o investimento certo e de fato executado

POLO MULTIMODAL

Com o investimento certo e de fato executado, Nova Mutum pode expandir ainda mais, tendo quatro 'braços' para escoamento da produção e recebimento de novas tecnologias.

Por sua localização geográfica, claramente o município de Nova Mutum tem grandes possibilidades de protagonizar um processo de desenvolvimento de Mato Grosso fundamentado na logística e na tecnologia de ponta.

Na logística por ter futuro como entroncamento rodoferroviário e centro de uma região produtora em expansão, além das indústrias de transformação que agregam valor a produção primária. Na tecnologia de ponta via implantação do parque tecnológico com possibilidade para imensos desdobramentos, onde se unirão poder público, investidores e a academia, representadas por centros universitários. Mas sua localização geográfica e a estrutura de rodovias estaduais e federais são benéficas desde que sejam criadas estruturas de apoio aos diversos serviços rodoviários e futuramente ferroviários. Pelo fato de o município estar praticamente no meio do Estado, equidistante de diversos centros de produção agropecuária, com diferentes opções de saídas para escoamento da produção e possibilidades amplas para instalação de empresas de tecnologias, ele atrai para si a produção agrícola de um raio de até 250 km.

O Perfil Socioeconômico, levantado pela Prefeitura de Nova Mutum em 2016, aponta que em um raio de 250 km a produção de soja era de 13,242 milhões de toneladas, 8,637 milhões de milho e 1,111 de algodão herbáceo em caroço. 

É esse exponencial desenvolvimento que tem atraído muitos investidores, inclusive duas gigantes da produção de etanol a partir do milho. Mas o presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Ricardo Tomczky, lembra que, se por um lado a produção de milho é um chamariz, por outro as limitações de logística no Estado preocupam. “Produzir etanol é importante, mas escoar ele também é. A esperança dessas empresas é, sem dúvida, a conclusão dos projetos de ferrovias que irão melhorar a logística do Estado, abrindo mais e mais baratas possibilidades de escoamento do etanol para outros estados e para o exterior”, explica por meio da assessoria.

A questão logística vai na contramão das projeções de produção agrícola de Mato Grosso, principalmente de Nova Mutum. Situada no médionorte, é o segundo maior produtor de grãos do Estado, mas sofre, assim como as demais cidades mato-grossenses, com a falta de linhas viáveis de escoamento da produção. Situação que será revertida com a chegada das ferrovias e duplicação da BR-163 em direção ao Norte.

Assunto antigo... parece chover no molhado quando se fala que “o Governo tenta viabilizar as ferrovias”... Felizmente, ao que tudo indica pelo menos, não dessa vez...

RUMO AO PORTO

Recentemente, em setembro de 2019, enquanto assumia por oito dias o cargo de governador, Otaviano Pivetta anunciou que a empresa Rumo Logística avalia uma área para instalar um ramal de ferrovia em Nova Mutum. A diretoria da empresa responsável pela concessão da ferrovia em Mato Grosso, confirmou que aguardava, até o fechamento dessa edição, apenas um parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) para expandir a ferrovia até Nova Mutum passando por Cuiabá, com investimentos de cerca de R$ 15 bilhões. Maior empresa de transporte ferroviário do Brasil com mais de 12 mil quilômetros de ferrovia com área de atuação em Mato Grosso, São Paulo, Paraná e sudoeste, a empresa é responsável pelo transporte anual de 30 milhões de toneladas de produtos. Atualmente, tem um terminal de cargas em Rondonópolis. A mobilização é para que os trilhos sejam expandidos até o polo de desenvolvimento regional de Nova Mutum. Sem falar de prazos, o assunto foi tratado na oportunidade de visita do ministro dos Transportes, Tarcisio Gomes Freitas, a Rondonópolis, para tratar dos projetos de extensão do ramal da ferrovia até Cuiabá (250 km aproximadamente de trilhos) e na etapa seguinte a Nova Mutum passando por Cuiabá. “Existe interesse muito firme da empresa para construir um terminal de cargas”, disse Pivetta, por meio da assessoria.

A expansão da Ferronorte até a capital e em seguida ao Médio Norte vem sendo defendida há muitos anos por entidades do agronegócio, além de lideranças políticas, para fortalecer o escoamento da produção do Estado. O diretor Executivo do Movimento Pró-Logística de Mato Grosso, Edeon Vaz Ferreira, explica com exclusividade a Fator MT que Nova Mutum está no conglomerado Leste-Oeste-Norte-Sul do Estado numa área considerada de indiferença, o que possibilita a escolha da via de escoamento, desde que esta tenha infraestrutura de qualidade.

“Em 150 km ao norte ou 150 km ao sul, temos uma faixa de 300 km que chamados de ponto de indiferença. Isto é, tanto faz escoar pro norte quanto pro sul e Mutum está dentro dessa faixa, tem duplo destino da produção. Com as vias leste e oeste, terá quatro, tanto para tirar produção quanto para receber”.

O objetivo do Movimento é justamente esse, buscar a redução do custo dos fretes em Mato Grosso viabilizada pela melhoria das rodovias, aumentado as pavimentadas, implantando ferrovias, explorando os rios por meio das hidrovias e trabalhando os portos de interesse de Mato Grosso, bem como o acesso a eles.

“Como existe essa opção de escolha, para Nova Mutum a melhor alternativa hoje é o Norte. Por isso é tão importante a conclusão desses projetos [ferrovias e duplicação da BR-163]”, complementa Ferreira.

ASAS DO AGRONEGÓCIO

A malha logística de Nova Mutum acaba de ganhar novo reforço. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou no mês de setembro portaria que modifica o tipo de uso do Aeroporto Brigadeiro Eduardo Gomes de privado para público. Em breve a rota de escoamento do município será ampliada e o terminal realizará voos comerciais.

Uma nova rota surge: a aérea!

O terminal de embarque e desembarque do aeroporto foi inaugurado em março de 2017 e era utilizado apenas para voos particulares. Agora, novas rotas como Nova Mutum-Cuiabá e Nova Mutum-Sinop serão possíveis. A previsão, segundo o secretário Municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Mauro Manjabosco, é que a operação seja realizada pela Asta com aeronaves de 12 lugares. “Temos um máster plan, a longo prazo, para dobrar a capacidade do aeroporto. Com a chegada das ferrovias teremos um fluxo maior para o Norte e elas precisarão aumentar a capacidade de carga delas. Nosso propósito é no futuro ter ou em Mutum, ou na região, um polo para carga seca que vai agregar ao sistema ferroviário e aéreo”. O Aeroporto Brigadeiro Eduardo Gomes conta com uma pista de 1.600 metros de comprimento toda pavimentada com 24 metros de largura.

 

Nova Mutum

ESPAÇO DAS FLORES

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 14:31 , por Florescendo em mercados que surgem em Nova Mutum

Florescendo em mercados que surgem em Nova Mutum

Há cinco anos presente em Nova Mutum, o Espaço das Flores vem conquistando o mercado com produtos variados para casa e jardim, desde flores em vasos, buquês, plantas ornamentais, até arranjos para festas e eventos, vasos para jardim, mudas frutíferas, insumos e execução de projetos completos de paisagismo.

Diante de um mercado cada vez mais exigente, a empresa busca entregar além do que o que o cliente pede. “Isso faz parte do encantamento desse trabalho. Florescer o sentimento das pessoas também é importante", conta a proprietária Vandreia Carla Colpani.

O trabalho do Espaço das Flores vai além do primeiro contato com o cliente e de embelezar os jardins, seja de casa, seja de uma empresa. “Quando o cliente entra na nossa loja temos a oportunidade de encantar e fazer ele voltar. Então, no momento que o cliente está aqui eu tenho que apresentar todos os produtos a ele, independente se ele quer um simples vaso, uma planta, ou um buquê requintado", explica, salientando que busca atender cada um de forma personalizada.

E isso tem sido o diferencial do Espaço das Flores. “Fazer aos olhos do cliente o que ele quer. Procuramos postura profissional, dando dicas do que é bacana e do que talvez não se adequaria tanto em determinado ambiente, ou situação".

Dessa maneira a empresa preserva a qualidade e a quantidade de cada produto, o que tem gerado bons resultados. “Procuramos não trabalhar com uma quantidade grande de cada produto. Mas temos um estoque recheado de itens. Eu e minha equipe escolhemos a dedo o que será ofertado ao cliente. Outro fator importante para mim e para o sucesso da minha empresa é o profissionalismo de toda minha equipe". 

O Espaço das Flores conta com colaboradores experientes, comprometidos e criativos.

(65) 3308.1223

Nova Mutum

SANTO INÁCIO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 14:59 , por Empresa investirá alto em Nova Mutum

SANTO INÁCIO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Empresa investirá alto em Nova Mutum acompanhando o novo “boom” imobiliário que se desenha nos próximos anos.

Nos próximos três anos, irmãos que comandam a construtora, incorporadora e loteadora, planejam investir alto no lançamento de um loteamento com 90 terrenos e prédio com dez pavimentos e 79 unidades residenciais e comerciais.

Na última década, o mercado imobiliário brasileiro vivenciou momentos bem dinâmicos e de fases diferentes. Num primeiro momento esteve em crescimento, acompanhando o ciclo econômico do País que também estava em alta. Depois também viveu uma desaceleração, assim como a economia brasileira.

Agora, as perspectivas são novamente de ascensão. Em fevereiro deste ano, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) deu boas notícias a quem quer investir no setor, revelando um aumento de 30% na compra e construção de imóveis, comparando 2018 com 2017.

Esses números aliados às perspectivas para expansão e crescimento de Nova Mutum, com a chegada de duas grandes indústrias de etanol, motivaram os irmãos Faccio a investirem maciçamente no município. Ivan, Ildo e Silvio projetam investir na implantação de um loteamento e um prédio de apartamentos acompanhando os bons ventos que sopram na região. De acordo com Silvio, que é diretor da Santo Inácio Empreendimentos Imobiliários, esse investimento deve ocorrer num período de três anos, as obras começam já no próximo ano para conclusão da infraestrutura do loteamento, que terá 90 terrenos a partir de 500 m² em uma das regiões mais nobres e de alto padrão que é o seguimento do atual centro da cidade. Ou seja, não é apenas mais um loteamento, mas uma área privilegiada pela sua altitude e visão ampla da cidade. “Vamos acompanhar a expansão da área urbana de Nova Mutum. Acreditamos que já em 2020 colocamos os lotes à venda, pois estamos finalizando os procedimentos para as licenças necessárias”, explica.

Dados da Abecip dão conta que em dezembro de 2018 os brasileiros movimentaram R$ 6 bi da poupança em mais de 228 mil financiamentos para aquisição ou construção de imóveis. Percebendo um novo boom imobiliário que pode vir por aí, a Santo Inácio inclusive agregou novos serviços ao negócio. No município desde 2013, a empresa, que era basicamente incorporadora, agora lança novos projetos e também passa a atuar como construtora. “Inicialmente construímos e vendíamos imóveis próprios. Mas percebemos a escassez de casas, apartamentos para venda e até mesmo locação aqui em Nova Mutum. Então lançamos mão desse novo projeto, principalmente para anteder essa demanda de novos moradores esperados com as indústrias que estão se instalando”, salienta Silvio.

Conforme o diretor, o novo prédio terá dez pavimentos com 72 apartamentos e sete salas comerciais. “Será um projeto misto, onde haverá pequenos comércios, escritórios, e também onde as pessoas poderão viver, morar, ter lazer e segurança. São apartamentos de dois quartos, de ate 70 metros quadrados, ideal para casais jovens, estudantes, pessoas que venham da região para trabalhar e morar em Nova Mutum”.

A construção do prédio deve começar já no ano que vem e ser concluída em três anos. O condomínio também terá áreas de lazer e gourmet, espaço infantil e estacionamento.

(65) 3308.1843

Nova Mutum

TOP MÓVEIS E CONSTRUART

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 15:11 , por Sincronia possibilita excelência em móveis plane

 TOP MÓVEIS E CONSTRUART

Sincronia possibilita excelência em móveis planejados e peças de mármore

O franco crescimento de uma cidade é, sem dúvida, uma oportunidade para o crescimento de seus habitantes. Quando um município desenvolve ele se torna atrativo para que pessoas de fora venham se instalar, seja para morar, trabalhar, estudar, abrir um negócio ou simplesmente aproveitar seus espaços para ter lazer.

Porém, manter-se em crescimento e evolução é uma tarefa difícil. Neste momento é preciso enxergar outras oportunidades que a própria cidade pode oferecer para se adaptar, fazer a diferença e acompanhar o desenvolvimento da cidade.

Foi com esse olhar inovador que o jovem empresário Mario Igor Monteiro decidiu abraçar o mercado de móveis planejados e de peças de mármores e granitos de Nova Mutum. Desde 2012 com sua primeira empresa em Diamantino, Mário percebeu que havia uma demanda não suprida em Mutum, já que tinha muitos clientes na cidade. Então o jovem empresário que começou somente com mais um funcionário na empresa e tendo que fabricar sua própria serra, abria em 2016 a segunda loja da Construart. “Não tinha muitos recursos para trabalhar, nem condições ainda de ter uma equipe quando comecei. Eu vendia, fazia o projeto, cortava, montava, entregava, enfim, tudo. Hoje dá orgulho olhar para trás e ver tudo que construímos”, comemora, ressaltando que já chegou a ter mais de 40 funcionários, mas não somente na Construart.

No início de 2018 Mario decidiu ampliar os negócios e abraçar outro nicho, o de móveis planejados, mas que seria perfeitamente possível e até inovador, já que poderia sincronizar as áreas e oferecer ainda mais opções aos clientes. “Renovamos todo o sistema de trabalho da Top Móveis Planejados, modernizamos e melhoramos a gestão da empresa também. Hoje nosso campo de atuação foi ampliado e os clientes têm a comodidade de ter dois serviços distintos em um único lugar”, salienta.

Infelizmente os momentos de dificuldade também chegam para as empresas. Mas o espírito de evolução contínua da cidade que escolheu para morar e crescer, uma cidade nova, mas muito próspera e que entra em um período de boom econômico, motivou Mario a não desistir e encontrar soluções para a fase difícil que se instalou em sua empresa. O empresário teve de enfrentar problemas que iniciaram em uma empresa e acabaram refletindo na outra. Apesar da reestruturação que vinha adotando, ele percebeu falhas em seu fluxograma de trabalho que já refletiam em problemas no dia a dia. “Entramos 2019 avaliando as relacionamento com fornecedores, produção, prazos. Mas a vontade de fazer parte dessa história de desenvolvimento de Nova Mutum não nos deixou desistir”, explica o empresário.

A primeira medida adotada foi a redução do quadro de funcionários, seguida pela criação de um plano de ação construído de forma participativa com a equipe que foi mantida. Mario reduziu o quadro pela metade e hoje tem 22 colaboradores. “Também trouxemos um técnico de Santa Catarina para reforçar nosso software e isso nos possibilitou continuar atuando em linha industrial. Reduzimos em alguns pontos, mas não perdemos essa nossa característica de qualidade e engenharia diferenciada”, salienta, explicando que seu trabalho segue prezando por móveis 100% em MDF, sistema anti-mofo com fitagem em todos os lados da peça, fabricação modular que dá maior resistência ao móvel e facilita manutenções, polimento 100% refrigerado e automatizado de pedras, além da oferta do projeto arquitetônico de design de interior sem cobrar a mais do cliente. Em uma estrutura de quase dois mil metros quadrados entre estoque e linha de produção de ambas empresas, a Top Móveis e a Construart estão produzindo somente 40% do total de sua capacidade. “Estamos a passos mais lentos, mas continuamos caminhando. O importante é que não paramos, estamos colocando a casa em ordem, principalmente o setor de produção, que acaba afetando toda a empresa, para depois acelerar novamente e voltar a trabalhar com 100% da nossa capacidade”, garantiu Mario.

A reorganização das empresas também contemplou um plano de ação para atuar no sentido de não cometer os mesmos erros novamente. Assim, este novo empresário de Nova Mutum deve seguir acompanhando o crescimento da cidade que escolheu para construir sua vida.

(65) 3308.2048

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Nova Mutum

TONELLO

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 15:18

TONELLO

 

Da agricultura à construção civil, as empresas do Grupo Tonello nasceram para ajudar os mato-grossenses a concretizarem sonhos e planos de vida. Sediado no próspero município de Nova Mutum, o Grupo Tonello atua nos setores da construção civil, comércio de materiais de construção e agronegócio, com alcance em toda a região. O início foi na década de 1980, quando a família Tonello migrou do Rio Grande do Sul ao Mato Grosso para então, idealizar os sonhos de vida. Em janeiro de 2000 a Tonello Madeiras transferiu-se para Nova Mutum, onde a logística favorecia as atividades de beneficiamento e exportação de madeira para países da Ásia e Europa. Atendendo também ao mercado interno, a madeireira evoluiu e em 2006 transformou-se na Tonello Materiais de Construção. Amplas e completas, as lojas Tonello são referência no segmento, atendendo todas as classes sociais com humildade, eficiência e rentabilidade

Tonello Materiais de Construção

Em Nova Mutum a Tonello possui uma loja no centro da cidade, e um Centro de Distribuição no Setor Industrial, para melhor atender nossos clientes.

A Tonello Materiais de Construção segue em expansão: Em 2012 inaugurou a loja filial em Diamantino. E em breve haverão outras filiais, como a de Sinop/MT, que segue em obras a todo vapor.

O mix de produtos permite que os clientes encontrem tudo que uma obra precisa. As lojas contam com os setores de construção, hidráulica, elétrica e iluminação, banheiro e cozinha, portas e janelas, ferramentas e revestimentos, tintas e acessórios.

A Tonello Materiais de Construção é membro da Rede Fort, grupo de compras que inclui outras seis empresas.

Tonello Design

A loja de Nova Mutum recebeu mais uma inovação. O espaço Tonello Design foi criado para auxiliar os clientes na fase de acabamento, por meio de projetos 3D e acompanhamento de obras. Tudo para facilitar a escolha dos produtos e também auxiliar o profissional na correta execução do projeto, também atua na fabricação de bancadas e cubas esculpidas em porcelanato.

Tonello Construtora

A Tonello Construtora somou-se ao Grupo e já tem em seu portfólio a execução de cem casas, um condomínio residencial, uma igreja e duas creches. São mais de duzentas obras construídas em sete municípios mato-grossenses, totalizando mais de vinte mil metros quadrados.

O profissionalismo e constante qualificação da equipe rendeu à construtora a conquista do prêmio de competitividade MPE Brasil 2013 – como vencedora es tadual na Categoria Indústria.

Fazenda Mano Gabe

Mesmo com o suces so no comércio e na indústria, os Tonello não se afastaram das origens no agronegócio. A família mantém-se na pecuária. Em 2015 retomou o plantio de soja e milho.

Prêmios

Sempre com muita ética e respeito aos colaboradores, fornecedores e clientes, o Grupo Tonello segue sua trajetória de empresa sólida e respeitada. No segmento do varejo, já ganhou diversas edições do prêmio Top of Mind, as marcas mais lembradas de Nova Mutum. Também já teve dois de seus diretores agraciados com o título de Empresário Destaque do município.

Esse o é o Grupo Tonello. Empreender. Inovar de forma sustentável. Surpreender e concretizar sonhos sempre com melhor preço

Nova Mutum

MADEIREIRA MATO GROSSO

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 15:28 , por A qualidade que é o cerne do negócio

A QUALIDADE QUE É O CERNE DO NEGÓCIO 

Da caixaria ao acabamento, depósito de madeira em Nova Mutum traz matéria-prima direto de florestas de manejo e firma seu diferencial na qualidade das peças oferecidas para a construção civil.

Em uma região que a madeira foi um dos pilares da economia durante muito tempo, ter se mantido no negócio ou decidido ingressar nele exigia muita coragem e responsabilidade. E foi o que o jovem casal teve de sobra.

Já com experiência no ramo, sempre vendo os pais trabalharem com madeira e tendo, inclusive, trabalhado em serrarias, Marlon Carniel traçou um plano que incluía, junto com a esposa Graciele Dal Pian, sair de onde estava e buscar uma oportunidade para melhorar de vida.

Seguindo o sogro e o cunhado, saiu de Apiacás e foi parar em Sorriso, onde ficou um tempo trabalhando em uma autoelétrica. “Não tinha muita experiência, mas tentamos. Não queríamos voltar pra trás e persistimos até que surgiu uma oportunidade melhor”, conta a esposa. Com dois depósitos de madeira já em funcionamento em Sorriso, inclusive da própria família, Marlon tinha o sonho de abrir seu próprio negócio e ali estava o cerne da questão: onde?.

Foi então que decidiu montar uma metalúrgica a 750 km longe da cidade onde havia morado até então. “Nós viemos em Nova Mutum ver se alguém queria alugar, vender ou arrendar um depósito de madeira, mas todos estavam trabalhando bem. Como as questões burocráticas são mais complicadas para trabalhar com madeira, fomos pra metalúrgica”, explica Marlon.

Negócio esse em que ficaram pouco mais de dois anos, até que surgiu uma nova oportunidade: assumir um depósito que já estava em funcionamento. “Achamos Mutum diferente. Conhecíamos algumas pessoas aqui, que nos incentivaram a investir. Gostamos da cidade pela organização, a maneira como ela se desenvolve rapidamente, pelo projeto da cidade, as pessoas sempre falam muito bem. Por isso imaginamos que poderíamos crescer aqui. E estávamos certos!”, comemora Graciele

Marlon não pensou duas vezes para assumir o negócio, principalmente com as projeções de crescimento da cidade. A conta é simples: cidade cresce, tem que construir casa, para isso é preciso madeira. Com foco para atender a construção civil, por terem vindo de Apiacás, o casal consegue os melhores fornecedores de toras retiradas de floresta de manejo. Ou seja, com qualidade superior e possibilidade de grandes peças. “Hoje se me pedirem uma madeira com tamanho especial a partir de sete metros e meio com medidas diferenciadas na largura e no comprimento eu posso fornecer, pois nossa matéria-prima vem da floresta de manejo, que tem árvores maiores”, conta Graciele, que hoje cuida da administração da empresa. Em um espaço de 1,5 mil metros quadrados, os planos são ter a própria sede e futuramente abrir uma segunda unidade do depósito em outro município. Hoje a Madeireira Mato Grosso trabalha com produtos para a construção civil, desde a caixaria, até a cobertura, portais, portas e acabamento como beiral decorativo e pergolado. Entre as principais espécies comercializadas estão a peroba, peroba rosa, peroba cupiuba, sucupira amarela, sucupira preta, cambará, cedrinho, canelão e itaúba.

 

(65) 9 9986.6499

(65) 9 9986.6477

(65) 9 8423.0870

Nova Mutum

EXATA IMÓVEIS

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 15:42 , por Da madeira para a terra

DA MADEIRA PARA TERRA

Trabalhar com vendas sempre foi uma paixão para a fornecedora de madeiras para serraria que saiu de Nova Maringá e enxergou em Nova Mutum a chance de mudar de vida e fazer o que mais amava.

O crescimento de Nova Mutum, que passou a ter novos rumos com a expansão urbana e chegada de grandes empresas, aos poucos foi chamando a atenção de pessoas que moravam em cidades vizinhas e buscavam melhorar as condições de vida. Aliado a isso, o desejo de fazer o que mais amava na vida fez com que Enelci Barbieri fizesse as malas e, junto com o esposo Odacir Barbieri e filhos, saísse de Nova Maringá para ir em busca dos sonhos

Em 2001, quando veio a Mutum visitar a mãe, de pronto se apaixonou pela cidade e começou a planejar a mudança. “Nós trabalhávamos com madeira em Nova Maringá, mas era difícil, não tinha uma perspectiva de melhora além de onde já tínhamos chegado. Eu buscava algo melhor e em Mutum vi essa oportunidade”, conta. Sem saber ao certo o que faria na nova cidade, em 2003 se mudou definitivamente e conseguiu comprar um terreno na BR-163, onde construiu um barracão e instalou alguns equipamentos. “Fiz uma parceria com meu genro e minha filha na tornearia e fiquei dois anos com ele lá. Depois decidi sair e fazer outra coisa, mas ainda não sabia o que exatamente”

Foi quando, por amizade com um gerente de uma grande fazenda, o ajudou a comprar uma casa na cidade e enxergou nessa situação inesperada que poderia fazer algo. “Ele não conseguia encontrar a casa, então o ajudei, depois do negócio fechado, ele me pediu para ajudar em outras coisas, outra casa, uma chácara. Fiquei muito animada, foi divertido todo o processo. Foi quando vi que era o que queria fazer da vida e assim começou minha trajetória como corretora de imóveis”, relembra com alegria.

Desde a primeira negociação, em 2006, Enelci trabalhou em algumas imobiliárias. Adquiriu experiência, conseguiu uma carteira de clientes e em 2012 abriu a Exata imobiliária, onde trabalha com mais três funcionárias, todas mulheres, inclusive com as filhas. “Hoje posso dizer que tenho uma qualidade de vida”, comemora.

Desde que trocou a madeira pela terra, Enelci conta que conquistou, em oito anos, muito mais que havia conquistado em 20 trabalhando com serraria, e as perspectivas são melhores ainda, com a expansão da cidade e a vinda das novas indústrias e empresas.

 

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Nova Mutum

CONSTRUPAR

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 15:53 , por Além das fronteiras agrícolas

ALÉM DAS FRONTEIRAS AGRÍCOLAS 

Produtor rural já consolidado em Nova Mutum, vislumbrou oportunidades no momento de expansão urbana da cidade e decidiu transformar uma área da fazenda em loteamentos para absorver o novo crescimento populacional esperado

A projeção para o crescimento de Nova Mutum é otimista e audaciosa. E o que prevê quem mora na cidade, vai muito além das estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto o órgão estima que o município deve crescer 4% ao ano e que hoje tem 45 mil habitantes, os números extraoficiais são bem maiores. Em 20 anos, Nova Mutum deve ter 200 mil habitantes, tendo 60 mil hoje e crescimento anual de 10%.

Mas mesmo com tanto otimismo, é preciso pensar no futuro. Onde todas as pessoas irão viver e morar? Hoje ocupando a 139ª posição em extensão territorial do Brasil, com seus 9.544,574 km², sendo o 28º maior município de Mato Grosso, quase três vezes maior que Sinop e Cuiabá, inclusive, Nova Mutum tem muitas áreas ainda a ser exploradas. Entre elas, espaços hoje ocupados por propriedades rurais com o solo coberto de grãos ou criação de animais.

Já prevendo esse cenário, o produtor rural João Gabriel Guizzo, já consolidado em Nova Mutum e com um desejo de mais de 20 anos, projetou o futuro loteamento quando adquiriu a área, construindo os acessos que hoje são as ruas do bairro. Agora, executando esse planejamento de longo prazo, transformou a área da fazenda em loteamentos para absorver o novo crescimento populacional esperado. De acordo com o administrador da nova empresa, a Construpar, Leonardo de Oliveira, a fazenda foi adquirida em 1985 e desde 2013 iniciaram-se os projetos para transformar parte da área rural em área urbana, tanto para residências, quanto pequenas e grandes empresas. “O primeiro loteamento foi executado em 2015. Da área da fazenda de 500 hectares executamos parte do projeto”, explica.

ALTO PADRÃO

Nesses últimos quase cinco anos, a Construpar já investiu aproximadamente R$ 30 milhões para implantar dois loteamentos que, juntos, ultrapassam mil lotes. O primeiro, bairro Cidade Nova, foi executado em 57 hectares da fazenda e rendeu 709 lotes.

Já o segundo, bairro Cidade Bela, um pouco menor com 318 terrenos, está em uma área de 39 hectares. “O sucesso de vendas do primeiro loteamento foi tão grande que 100% dos lotes foram vendidos. E o novo loteamento já foi 50% comercializado. Isso mostra que a população de Nova Mutum, uma cidade que cresce bonita e organizada, tem buscado padrões melhores de lugares para morar”, acredita o administrador Leonardo de Oliveira. Esse novo bairro tem particularidades que agregam valor tanto para quem quer apenas morar, como para quem deseja investir. O ramal de esgoto está concluído. O sistema de drenagem pluvial foi construído de forma independente do restante da cidade. “Isso nos dá uma segurança maior em relação a absorção da água da chuva, ou seja, os riscos de alagamentos no bairro são quase nulos”, explica. O Cidade Bela terá, ainda, praça urbanizada com quadra poliesportiva, equipamentos de ginástica, playground e área verde para convívio social. Todo o bairro é projetado com iluminação em Led, rede de água, meio fio, sarjeta e asfalto. “Também temos um padrão de construção, para que o bairro seja sempre um lugar bonito e agradável de se viver”.

Ainda restam aproximadamente 400 hectares da área rural que a Construpar pretende transformar em novos bairros de Nova Mutum com uso misto, isto é, para comércios, serviços e residências. Investimento que deve ser feito nos próximos anos, conforme prevê Leonardo.

“Esse crescimento é para os próximos 20 anos, obviamente que sempre dependendo de como o mercado irá se comportar. Mas, em se comportando com vasto crescimento, como esperamos, temos de estar preparados. Nossa meta é lançar um novo loteamento a cada dois anos”, afirmou, prospectando um investimento que passa dos R$ 100 milhões nos próximos anos, para lotear e executar toda a infraestrutura necessária para o restante da área da fazenda.

Nova Mutum

VIDRO NORTE

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 16:01 , por História anterior à história

HISTÓRIA ANTERIOR A HISTÓRIA 

Quando Nova Mutum sequer ainda era um município, a família Faccio já começava a escrever sua própria história com a primeira vidraçaria da localidade. Com gestão familiar, empresa investiu mais de R$ 1,5 milhão para continuar desenvolvendo junto com a cidade.

Durante o período de pesquisas e centenas de entrevistas para construir esse exemplar que conta a história, relata o momento presente e registra as previsões de um futuro promissor do município de Nova Mutum, foi quase unânime todas as indicações para uma determinada pauta: falar da primeira vidraçaria da cidade.

Há 32 anos funcionando, a Vidro Norte existiu antes da então Vila Mutum ser emancipada de Distrito de Diamantino e se tornar um dos municípios em mais franca expansão da região Norte de Mato Grosso. Um ano antes de tornar Nova Mutum, o patriarca da família Faccio, Roberto Hilário Faccio (in memoriam) abria a primeira vidraçaria da cidade. Mas não é em 1987 que essa história começa. 

Ela se inicia em 1981, quando pai, mãe e filhos chegaram na Vila para empreender no ramo de marcenaria. E quem antes trabalhava com madeira, agora uso o vidro como peças referenciais de projetos únicos, imprimindo o sonho de cada cliente em verdadeiras obras de arte.

Nessas mais de três décadas de história, os filhos Jair, Jailson e Joelmir Faccio, que chegaram ainda criança, hoje dão continuidade ao espírito empreendedor do pai, administrando a empresa. “Apesar da história que temos, da tradição e da referência que somos no mercado, a empresa continua sendo familiar, vamos passando de geração para geração. Isso faz com que mantenhamos nosso lema de trabalho intacto: transparência e segurança”, conta um dos herdeiros, Joelmir.

Com uma base sólida, a empresa desenvolve e expande na medida em que o mercado exige. Nos últimos anos, injetou um investimento de mais de R$ 1,5 milhão no município para construção da futura sede própria, onde já funcionam o escritório e o setor de produção. “Estamos no mesmo endereço desde que abrimos. A expansão veio com a necessidade de termos um espaço maior e mais adequado para a produção. O barracão que começou com 70 metros quadrados hoje passa dos mil. Aos poucos vamos acompanhando o desenvolvimento da cidade. Não vamos parar, porém, sempre de forma tranquila, com ações bem planejadas e executadas com segurança”, explica o empresário.

Atualmente com 12 funcionários diretos, a Vidro Norte busca atender os clientes de forma justa, exatamente com a transparência que o vidro oferece e a segurança de suas estruturas. Futuramente, um dos planos é transferir toda a empresa para o único ponto, que a nova sede localizada em uma das regiões em maior expansão da cidade, tanto comercial quanto residencial. O que demandará esse novo passo será a conclusão das travessias do perímetro urbano da BR-163. “Sempre avaliamos cada novo projeto, cada ação para expandir. Acreditamos que tudo no seu tempo deve acontecer e não ficamos parados. A conclusão dessas obras na BR será um novo gatilho de desenvolvimento para Nova Mutum. Quando esse momento chegar estaremos preparados para acompanhar”, ressalta Joelmir.

Enquanto isso, a Vidro Norte amplia sua área de atuação e vai além do fornecimento, montagem e manutenção em vidros comuns, temperados e laminados, trabalhando também com esquadrias em alumínio, fabricando portas e janelas de residências e comércios em geral, além de um mix completo em acessórios, como espelhos, molduras, persianas, papel de parede e divisórias em vidro, Eucatex e PVC.

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Nova Mutum

ALEXSANDRA CANAN

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 16:08 , por ARQUITETURA E INTERIORES
Vinicius Marciniak de Souza Aquiteto e Alexsandra Cana Arquitetura e interiores

ARQUITETURA E INTERIORES

Releituras conferem estilo e inovação aos ambientes

O espírito de renovação contínua de Nova Mutum, uma cidade que sempre busca inovar para acompanhar o mercado, mas sem esquecer suas essências, prezando pelo cuidado, principalmente, com seus moradores, foi o que motivou a arquiteta Alexsandra Canan a vir para a cidade.

Há seis anos com o escritório de Arquitetura e Interiores Alexsandra Canan, atua em diferentes áreas, como residenciais, construções comerciais e projetos de interiores. “O escritório sempre está em busca de inovação e novidades da arquitetura e construção. Por meio de especializações em cursos, viagens e muita pesquisa conseguimos trazer o melhor para nossos clientes”, garante a arquiteta.

Assim como Nova Mutum, que sempre se renova, a arquiteta busca atender com a capacidade de renovação de sua área, que sempre traz a tona releituras de tendências que deram certo. Alexsandra cita um exemplo, que é o tijolo, antes escondido, base da construção e que hoje se tornou também referência de estilo e decoração em uma obra.

“Com o passar dos anos, as tendências acabam se difundindo e mudando drasticamente. Nós mudamos, nos adaptamos, impulsionamos, evoluímos e buscamos coisas novas. Abrimos mão de antigos padrões em busca de novos valores para a sociedade, desafiando antigos modelos e fomentando o surgimento de novos negócios. Somos consumidores radicais, compraremos mais pelo celular, viveremos mais e atuaremos com maior preocupação em relação à natureza e ao clima. Nesse contexto, deixar o tijolo aparente é uma releitura de um estilo", comenta. 

Isto é, o que antes era escondido por reboco e massa corrida, agora ganhou destaque na produção da casa e se tornou uma tendência da alta decoração. As paredes de tijolos aparentes conferem rusticidade aos ambientes, que ficam muito mais interessantes quando decorados com o acabamento. O tijolo, por sua história e relação com a argila primitiva, sempre é uma tendência nos revestimentos: ele muda de cor, tamanho e textura. Está em alta em projetos. Além de apostar no visual com tijolo bruto, também é possível mesclar o material com outros revestimentos e até encontrar maneiras mais baratas e práticas de entrar na moda da parede de tijolo rústico.

“Quem foi premiado por morar em uma casa com uma parede de tijolos originais da construção, basta remover o reboco e começar a exercitar a criatividade. Quem precisa construir a superfície do zero pode aproveitar para escolher modelos de tijolos com texturas e cores diferenciadas, que deixam a decoração da casa muito mais especial, principalmente se tiver uma iluminação bacana, ela dá destaque, traz tranquilidade e conforto", sugere a arquiteta.

 

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Nova Mutum

GRASIELA MARSANGO

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 16:13 , por Arquitetura: uma Experiencia Incrível

Arquitetura:

Grasiela Marsango Arquiteta Urbanista uma experiência Incrivel

“Arquitetura pode ser definida como a arte que empodera a transformação urbana. A responsabilidade técnica e social também são atributos valentes que não podem faltar nessa relação. Transformar espaços com arte e responsabilidade sempre abertos a novas possibilidades torna o contato com a arquitetura uma experiência incrível.

Nova Mutum tem sido reconhecida como cidade do futuro, ordeira, de povo gentil e organizado. Esses parâmetros que norteiam sua identidade começam a ser definidos e identificados dentro de cada lote urbano, na forma geral com que as obras públicas e privadas se apresentam e são conduzidas. Na mobilidade urbana, no fluxo e ligação dos bairros, no planejamento urbano, na presença de equipamentos que propiciam qualidade de vida ao morador. Enfim a soma das atitudes e posicionamento de cada indivíduo retrata a cidade que temos e queremos. 

Assim se completa um ciclo. A forma como enxergamos, agimos e tratamos em específico cada metro quadrado de nossa cidade reflete de maneira a agregar e construir características culturais e físicas que podem ser claramente identificadas na evolução, harmonia e valores do nosso povo.

A arquitetura é sim uma ferramenta que promove entendimento. Projetar com consciência, de acordo com o tempo em que vivemos é também uma maneira sensível de pensar nas futuras gerações, auxiliando, assim, na compreensão de suas origens, munindo de informações para novas transformações e evoluções que o tempo e a modernidade exigem.

Sou gaúcha de nascimento e matogrossense de coração. Nova Mutum me adotou, me acarinhou e, acima de tudo, me deu oportunidade para desenvolver meu dom. Andar por aqui e reconhecer minhas obras me torna ainda mais sua, minha querida Nova Mutum, muito obrigada!”

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Nova Mutum

TALES GARCIA

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 16:22 , por Originalidade é marca registrada do arquiteto

ORIGINALIDADE É MARCA REGISTRADA DO ARQUITETO

As tendências e estilos arquitetônicos se apresentam novos a cada dia. Mas é comum vermos projetos que se assemelham a outros, com referências de conceitos, cores, modelos, lugares...

Isso não ocorre com os projetos desenvolvidos pelo arquiteto e urbanista Tales Garcia. Há dez anos morando em Nova Mutum, sua marca já é registrada, com projetos únicos em cada traçado. Seus projetos são referência na cidade com obras que executadas se tornam funcionais, dinâmicas, cômodas e originais, únicas.

Depois de morar um tempo na Europa, Tales veio para Mutum para ficar mais próximo da mãe que já morava aqui. Mas outros motivos o trouxeram à cidade, um deles é o momento de franco desenvolvimento pelo qual ela passa. “Escolhi Mutum justamente por estar em desenvolvimento e estar grande, já formada. Por ser uma cidade nova, ela oferece essa oportunidade a todos, de ser alguém, de ser reconhecido, uma cidade que você cresce junto, participa de todo desenvolvimento.

Sem contar a qualidade de vida que é muito superior a grandes centros”, conta

A temporada fora do Brasil proporcionou a Tales se aprimorar e conhecer pessoalmente trabalhos arquitetônicos inovadores. Hoje, cada obra sua é pensada de forma singular, traduzindo um estilo único, arrojado, jovial e contemporâneo. “Dessa forma, além de realizar os sonhos dos meus clientes, alio minha marca a traços da arquitetura clássica, mas sempre adaptando a novos conceitos e situações. Minha inspiração vem sempre do que vejo pessoalmente, daquilo que me encanta ao vivo”, afirma o arquiteto.

O escritório Tales Garcia Arquitetura e Urbanismo desenvolve, com o futuro sócio João Paulo Barbieri, tanto projetos residenciais quanto comerciais, atendendo em outras cidades da região, como Diamantino, São José do Rio Claro, Lucas do Rio Verde e até Sinop, onde atualmente está em execução a nova filial da Tonelo Materiais para Construção, com matriz em Nova Mutum.

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Nova Mutum

ARQUITETURA E URBANISMO

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 16:31 , por Uma cidade que encanta e acolhe

UMA CIDADE QUE ENCANTA E ACOLHE

Estrutura e mobilidade que encantam os olhos, pelo alto padrão de arquitetura aplicado, e acolhem com qualidade, com novos espaços sendo criados a partir de novos loteamentos que estão sendo implantados

A expansão urbana de Nova Mutum dá um salto em direção às tendências mundiais de cidades inteligentes que são estruturadas com base em conceitos sustentáveis, tendo segurança, tecnologia, áreas verdes, infraestrutura de alto padrão, qualidade de vida para seus habitantes, economia farta e planejamento para absorver a demanda de crescimento de 'cidade grande', mas com a sensação de 'cidade pequena', principalmente quando se pensa em estrutura e mobilidade urbana.

Estrutura e mobilidade que encantam os olhos, pelo alto padrão de arquitetura aplicado, e acolhem com qualidade, com novos espaços sendo criados a partir de novos loteamentos que estão sendo implantados.

São 9.544,574 km². Se comparado com outros municípios brasileiros, Nova Mutum ocupa a 139ª posição em extensão territorial. Das 141 cidades matogrossenses, é a 28ª maior. Uma área quase três vezes superior que Sinop ou Cuiabá. Ou seja, ainda há muito a ser explorado.

E é automático ler essa frase e pensar: explorado para a agricultura. Já que é o maior viés econômico dos municípios do interior de Mato Grosso.

Mas, não!

A semente que está sendo semeada agora em Nova Mutum não é para abastecer os silos com soja e milho, ou suprir a demanda de ração de seus frigoríficos que processam grãos para alimentar as criações que são levadas mundo a fora. Essa semente é metafórica e será cultivada a longo prazo, visando o desenvolvimento do município em seus mais diversos eixos e gargalos, mas, principalmente, o humano

Hoje com quase 70% das vias públicas arborizadas, é rapidamente perceptível o cuidado para com o mutuense, seja do poder público, do setor privado, ou mesmo entre os habitantes. A qualidade de vida é sim uma preocupação latente de todos os setores, que têm se articulado em uma reformulação do planejamento estratégico para o desenvolvimento futuro do município.

Por isso, o que ainda há de ser explorado não o será somente para a agricultura. Mas para um outro tripé que irá agregar automaticamente as demais áreas da economia e resultar em qualidade de vida para quem mora ou simplesmente investe na cidade.

PARA TRABALHAR E MORAR

O que começou como uma grande fazenda no meio do Estado do Mato Grosso, ainda na década de 50, não demorou muito para começar a ser transformada em uma promissora cidade. Por enquanto ainda não explorada em sua totalidade territorial, mas caminhando para que isso aconteça, e pode ser muito antes das previsões de seus idealizadores.

Nova Mutum passou por diversos processos de transformação das suas extensas fazendas para grandes loteamentos onde são disponibilizados espaços para residências, comércios, serviços dos mais variados – escolas, postos de saúde, praças de lazer – e até áreas destinadas exclusivamente a indústrias.

Tudo começou com o registro do loteamento em 1979, implantado sobre uma área nas margens da rodovia BR-163, pela empresa Mutum Agropecuária. O projeto consistia em 116 quadras, sendo 110 com 22 lotes e seis quadras com dez lotes, totalizando 2.480 lotes urbanos, sendo 65 destes destinados à chamada área comunitária. Este plano urbanístico também contemplava 11 praças, cemitério, grande área verde, aeródromo e duas áreas compreendidas como reserva técnica, que posteriormente foram loteadas pela própria colonizadora. 

Em 1988, quando a pequena vila deixou de ser o Distrito Nova Mutum e foi desmembrada dos municípios de Diamantino e Nobres, o que era conhecido como o Projeto de Colonização Mutum transformou-se no primeiro perímetro urbano de Nova Mutum, sendo que a estruturação urbana da cidade foi sendo executada no sentido Leste/Oeste da rodovia BR-163.

Dali para cá, em diversos momentos da história essa área do perímetro urbano foi sendo ampliada e o objetivo é dar condições para que o município possa no futuro abrigar com qualidade seu crescimento esperado.

  • 1999 - ampliação do perímetro urbano para implantação de novos loteamentos públicos e privados nas áreas habitacionais e de indústrias.

  • 2001 - ampliação da área do perímetro urbano com o intuito principal de fomentar novas áreas para ocupação habitacional.

  • 2008 - ampliação da área do perímetro urbano, fomentando a ocupação do Sudoeste da cidade com habitações, além de ultrapassar a barreira do Córrego Bujuizinho no Noroeste do perímetro urbano e a barreira Sudeste da BR-163.

  • 2009 - ampliação da área do perímetro urbano, buscando claramente fomentar a ocupação territorial no lado posterior da rodovia BR-163, com novos empreendimentos de comércio, serviços e indústrias.

  • 2013 - ampliação das áreas de ocupação às margens da rodovia estadual MT-249 e também buscando a ampliação na oferta de áreas para ocupação habitacional na Zona Residencial III.

 

SEM FRONTEIRAS PARA O URBANISMO

Com essa expansão urbana não foram apenas as áreas de habitação e pequenos comércios e serviços que passaram a ocupar os novos espaços. Vieram as indústrias e grandes empresas que precisam estruturar seu entorno para dar garantias e condições de uma vida melhor aos seus trabalhadores.

É nesse contexto que outras empresas loteadoras passaram a investir na cidade. Vislumbrando um boom urbano a partir de 2006, até mesmo fazendas que acabaram “invadidas” pela cidade foram aos poucos loteando suas áreas e os pastos e lavouras cederam espaço para casas, praças e prédios.

De acordo com o secretário Municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Mauro Manjabosco, hoje 11 loteamentos estão em fase de implantação, entre o status ‘aguardando aprovação’ até ‘executando infraestrutura’. Ele afirma que não é possível estimar o investimento para a implantação desses 11 loteamentos, porém, a certeza é que tudo será revertido para o desenvolvimento e benefícios do município. 

“Hoje nosso Plano Diretor é bem claro sobre essa organização da distribuição dos espaços, para que no futuro tenhamos condições de absorver o crescimento com qualidade para todos, desde os que investem, até os que trabalham para os investidores. Estamos pensando em ter moradia, lazer, saúde, educação e segurança de qualidade. Se nossos moradores estiverem bem cuidados, todo o município só tem a ganhar”, salienta.

URBANIZAÇÃO DO CAMPO

Mesmo que as projeções do município não condizem com as dos órgãos oficiais, como o IBGE que prevê crescimento anual de 4% para Nova Mutum, os setores público e privado trabalham unidos e com outros números.

Enquanto o Instituto estima 45 mil habitantes, quem vive, trabalha e investe na cidade se baseia por 55 mil moradores a um crescimento anual de 10%. Ou seja, em 20 anos o município deve ter 200 mil habitantes, mais do que Sinop tem hoje e mais do que a terceira maior cidade do Estado tem, Rondonópolis.

Para o secretário, a projeção não é a curto prazo, mas a semente precisa ser semeada agora. “Por isso reformulamos o Plano Diretor. Ele era de 2001 e em 2015 o reestruturamos de maneira participativa, com todos os setores do município pensando juntos. Ampliamos e expandimos a área urbana e, com isso, empresários fizeram diversas doações para o município, já que o Plano Diretor deu finalidades específicas para cada área”.

O que confirma a fala do gestor da pasta é a visão de muitos empresários, como Ronaldo Padilha. Diretor de uma imobiliária com foco em loteamentos ele explica que o fato de Nova Mutum estar no eixo da BR-163 como um corredor de transporte de grãos e uma cidade em franco desenvolvimento traz expectativas ao setor imobiliário. “Estamos falando de uma cidade muito bem planejada que segue padrões urbanísticos de referência nacional. Isso dá a quem quer investir aqui a garantia de retorno de valorização para o investimento. Aqui começamos timidamente, com um pequeno empreendimento, e nossas expectativas foram superadas devido esse desenvolvimento da cidade. Por isso decidimos investir mais, inclusive projetamos condomínios de prédios residenciais e comerciais, pois acreditamos que haverá demanda sim”, afirma o empresário que prevê um investimento de R$ 30 milhões entre aquisição de áreas e obras de infraestrutura nos próximos anos.

Essas expectativas geradas pelo desenvolvimento influenciam, inclusive no padrão dos novos loteamentos. A sensação da população e a visão de quem investe na cidade é que Nova Mutum está saindo do patamar de cidade média para alcançar a maioridade, ser grande. E cidade grande tem padrões diferenciados de áreas residenciais, voltados para a qualidade de vida, bem-estar social e econômico e convivência. Por isso, outro empresário do ramo, que chegou em Mutum ainda em 1987, decidiu investir em loteamentos com alto padrão de qualidade. De acordo com Paulo Freitas, diretor de uma urbanizadora, o fato de Mutum fazer parte de um bloco de cidades da BR-163 que estão em franco desenvolvimento possibilita a competitividade com grandes centros, inclusive no setor residencial. “Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum estão no caminho de metrópoles, que precisam ter estrutura para atender esse novo perfil de público que é exigente e busca ter qualidade de vida. Por isso decidimos usar as áreas que já tínhamos e lotear. Mas não será qualquer loteamento. Mutum quer o diferencial e vamos trazer isso para a cidade”, explicou. Com investimentos de R$ 40 milhões, a empresa irá nos próximos dois anos implantar um loteamento com cerca de 1,5 mil lotes que formarão um bairro residencial já com sistemas de monitoramento de segurança e áreas de convivência para os moradores.

Leonardo de Oliveira administra uma empresa que acabou por lotear parte da fazenda e já investiu cerca de R$ 30 milhões para implantar dois loteamentos que ultrapassam mil lotes – o primeiro com 709 em 57 hectares e o segundo com 318 terrenos em uma área de 39 hectares. “Ainda temos cerca de 400 hectares passíveis de projetos que vão agregar valor à área urbana de Mutum, tanto para residências, como para comércios e serviços”, afirma o advogado e empresário prospectando esse crescimento para os próximos 20 anos. “Claro que vai depender do mercado, mas temos de estar preparados. Hoje Nova Mutum absorve a demanda sim e com as excelentes perspectivas de crescimento temos de estar prontos para acompanhar essa evolução”, salientou referindo-se aos 11 loteamentos em implantação, que pode parecer um ‘exagero’, mas na verdade são o que ela irá precisar no futuro. 

VALORIZAÇÃO DO LEGADO

Quem enxerga Nova Mutum como uma cidade planejada hoje, talvez não imagine que a visão dessa necessidade futura de ter um lugar com mobilidade suficiente para absorver seu crescimento começou muito antes dela sequer ser uma vila...

Quando colonizou o município de Nova Mutum, José Antônio Ribeiro não era visionário somente para a economia, vislumbrando o que se concretizaria de fato: um município com papel fundamental para a agropecuária do Estado.

O colonizador não pensou pequeno. Foi mesmo audacioso. Imaginou uma grande cidade, sim! E fez o projeto para que no futuro Nova Mutum não tivesse os mesmos problemas de outros municípios que desenvolveram rápida e exponencialmente. Sim, ele tinha certeza do extraordinário crescimento da então pequena vila no meio de Mato Grosso.

Logo, o projeto da cidade, aquele idealizado ainda na década de 80, já imprimia o conceito da futura colonizadora, apresentando uma visão importante de urbanismo que pudesse oferecer segurança, beleza e mobilidade, não importando o tamanho que a cidade tivesse.

Mais de 30 anos depois e, claro, com a quantidade de habitantes quintuplicada, assim como os carros, motos, casas e prédios, é possível perceber uma organização urbanística diferente de outras cidades do Estado. “Nova Mutum teve o privilégio de ter um excelente projeto inicial, que foi respeitado ao longo do tempo e consolidado pelo Plano Diretor, que atua no sentido de melhorar adaptando às necessidades atuais, mas sem esquecer da essência do colonizador”, afirma Enio Perin.

O renomado arquiteto, com 36 anos de experiência e mais de 350 projetos nas áreas de arquitetura, urbanismo, planejamento regional, com atuação em várias regiões brasileiras, no Paraguai, Espanha e Itália, supervisionou a reformulação do Plano Diretor. Além de Nova Mutum, em Mato Grosso Perin atua com planejamento urbano em Sorriso, Lucas do Rio Verde, Sinop, Matupá, Tapurah e foi o responsável pela execução do plano urbanístico e viário do Centro Político Administrativo de Cuiabá, o CPA.

Seu trabalho é caracterizado por respeitar e valorizar áreas verdes, aliando preservação ambiental com desenvolvimento urbano organizado. “Em Mutum estamos trabalhando também para o desenvolvimento de todos os cantos da cidade. Por exemplo, na revisão do Plano, propusemos expandir o eixo da Avenida Brasil, que tem 70 metros de largura, desenvolvendo a parte alta da cidade, na intersecção com a Avenida Mutum, tendo outra região da cidade também para moradias e serviços e comércios, são novos eixos de escoamento e estruturante fazendo com que haja mobilidade dentro do município”, adiantou.

E a valorização do legado pensado e deixado pelo colonizador segue com outros três projetos audaciosos. Quase 200 mil árvores foram plantadas em toda a cidade e passa dos 15 km de ciclovia e pista de caminha sombreadas já concluídas, a meta é 30 km. Projetos que prometem dar a Nova Mutum uma mobilidade diferente de outras cidades de Mato Grosso, além de contribuir muito com a questão climática da cidade, complementada com o parque linear proporcionado pelos lagos distribuídos pela área urbana. Hoje dois lagos estão prontos e ao todo serão sete. 

“Quem chega em Nova Mutum encontra uma cidade planejada, com os equipamentos urbanos bem tratados, sem dúvida um exemplo a ser seguido por outros municípios”, finaliza o arquiteto.

 

Nova Mutum

ESCOLA DO BARRETO

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 17:19 , por Há 22 anos musicalizando Nova Mutum

Há 22 anos musicalizando Nova Mutum

São 22 anos de história e mais de dois mil alunos. A música se faz presente em Nova Mutum desde 1997, quando Ramão Barreto decidiu “dar um tiro longe”, como ele diz, e migrar do Paraná para Mato Grosso. Desde então, a Escola do Barreto se mantém firme no mercado e ajuda na musicalização de famílias inteiras, de diferentes gerações.

“Uma vez visitei Nova Mutum e gostei. Eu já tinha escola no Paraná, sou músico desde criança. Mas queria novos horizontes. Trouxe a família comigo e hoje posso dizer que construí minha vida fazendo o que mais amo, oferecer conhecimento musical para todas as idades”, conta Barreto

Atualmente com três professores, a Escola do Barreto tem uma média de 85 alunos. E a musicalização começa cedo, os alunos mais jovens têm a partir dos quatro anos de idade. “Sempre digo que a música está com a gente desde quando estamos na barriga da mãe. Quando nascemos, quanto mais cedo começar a desenvolver a musicalização melhor é, mais fácil de aprender. A música faz parte do ser humano, está em todos os momentos, na alegria e na tristeza, retrata os sentimentos”, afirma o professor.

A Escola do Barreto foi a primeira de Nova Mutum. De lá para cá, tem fomentado a cultura e a musicalidade do município. Desde o primeiro ano de fundação a instituição realiza recitais em que os alunos participam e espalham ainda mais o sentimento musical. “Sempre digo que aqui na escola a tristeza pula de alegria, porque música é isso. Os recitais são muito importantes para continuar mantendo vivo nas pessoas esse sentimento”

Além dos alunos frequentes da Escola, Ramão presta um serviço social de acompanhamento para músicos que participam de ministérios da igreja e tem uma prestadora de serviço de sonorização que cobre os eventos promovidos na cidade como reuniões, casamentos e festas de aniversários. “Nosso campo de atuação é vasto. Desde que começamos formamos muitos alunos, alguns hoje têm bandas e vivem da música, são profissionais. Com certeza, se depender da Escola do Barreto, a cultura musical, entretenimento e lazer estarão sempre integrados e o desenvolvimento do município e escola será sempre uma realidade”, explica o professor de música.

Atualmente a Escola do Barreto oferece aulas de violão, contrabaixo, guitarra, bateria, viola caipira e cajón.

‘‘Aqui a tristeza pula de alegria. Música está na essência do ser humano e procuramos passar esse sentimento para nossos alunos’’.

Nova Mutum

SEMEANDO ARTISTAS

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 17:29 , por Arte e cultura estão enraizadas em Nova Mutum

ARTE E CULTURA ESTÃO ENRAIZADAS EM NOVA MUTUM 

Cartão postal de Nova Mutum que enche os olhos e agrada os ouvidos. A arte está presente em todos os cantos da cidade como marca registrada. Esculturas e orquestra personificam a história de um município que exporta artistas. Impossível falar de Nova Mutum sem citar o sangue artístico que corre nas veias de seu povo. Ao entrar na cidade, seu cartão postal se revela em inúmeras esculturas que contam a história e preservam a memória de seus colonizadores. José Aparecido Ribeiro e Hilda Strenger Ribeiro estão retratados em um monumento instalado no centro da cidade. Outras esculturas contam aos poucos como foi o início da cidade que hoje é um polo da agroindústria. Mas uma em específico retrata o motivo que trouxe o colonizador para Mato Grosso: construir a vida começando por plantar as primeiras sementes do agronegócio.

Que conta história e encanta os olhos...

Em frente ao prédio da Prefeitura, a escultura do Semeador simboliza a união da figura bíblica com a história dos primeiros moradores da cidade. Com cinco metros de altura, pesando 250 kg, o monumento feito a partir de fibra de vidro foi criado em 2006 e restaurado neste ano pelo escultor Nelson Piga. Morando em Mutum há 15 anos, ele conta que a obra faz referência à parábola da Bíblia, que descreve um fazendeiro que lançou sementes em vários lugares com diferentes resultados, dependendo do tipo do solo, assim como foi o início de tudo.

“Quem semeia as coisas boas da vida, certamente colherá alegria e felicidade. Foi assim que surgiu Nova Mutum. O trabalho e a vontade de seus colonizadores são a base do que a cidade é hoje. Eles semearam coisas boas, vontade de vencer na vida, trabalho... Hoje nós colhemos a felicidade de morar em uma cidade próspera e que oferece real qualidade de vida”, explica o artista

Nelson Piga é a comprovação da força que a arte e a cultura têm Mutum. É tão reconhecida que ele deixou outros negócios no Paraná para morar no Mato Grosso e hoje vive de sua arte. “Posso dizer que 80% da minha renda vem do meu trabalho como artista plástico. Sou muito grato ao município, não pelo dinheiro, mas pelo reconhecimento do meu trabalho, da minha arte. Poder viver disso e ainda registrar a história mutuense sendo reconhecido é muito gratificante”, conta

Hoje, as obras de Nelso Piga viajam o Brasil. A partir do Semeador, ele passou a ser conhecido por pessoas que passam pela cidade e acabam levando seu trabalho para outros municípios e até estado.

QUE AGRADA OS OUVIDOS...

hoje se tornou referência em Mato Grosso. A Orquestra Jovem de Nova Mutum foi idealizada pela pianista e artista plástica que não sossegou enquanto a música não começou a ser ensinada às crianças da cidade...

E esse sonho foi mais longe, muito além do que ela imaginava. “Era pra ser uma escola de música, mas já conseguimos começar grande... Uma orquestra com 40 instrumentos. Conseguimos concretizar o sonho da dona Hilda, que hoje é nosso orgulho. Somos muito gratos a todos que ajudaram nesse processo, bem como os que hoje são mantenedores da Orquestra”, conta Luiz Divino, gerente da colonizadora Grupo Mutum e quem foi braço direito do colonizador por muito tempo. Foi ele quem começou, juntamente com o neto de dona Hilda – Frederico Ribeiro Krakauer – que iniciaram as primeiras conversas para por em prática a execução do plano de Hilda de 'musicalizar Mutum'.

E foi por diversas felizes coincidências que o plano se concretizou. Uma delas quem conta é o maestro Edmar Nascimento, diretor executivo e regente da Instituição. “Eu não sabia, mas a dona Hilda já estava planejando abrir a orquestra aqui. Por coincidência fui fazer um curso de regência em Cuiabá e foi no Projeto Ciranda. Esse projeto foi criado com o apoio do neto da dona Hilda [Frederico Ribeiro Krakauer] apoiado pela avó a já pensar em trazer uma extensão para Mutum. E foi o que aconteceu. Foram com os instrumentos doados pela Associação dos Empresários da Amazônia, através do Frederico que era o diretor na época, que demos as primeiras aulas”, relembra Edmar

Há dez anos em atividade e funcionando na mesma sede, a primeira casa construída em Mutum e doada pela colonizadora, hoje a Orquestra tem 430 alunos atendidos de forma 100% gratuita. Além de ensinar os instrumentos da orquestra, flauta doce, flauta transversal, oboé, clarinete, saxofone, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, percussão, violino, viola sinfônica, violoncelo, contrabaixo, ainda oferece o ensino de viola caipira, musicalização e coral.

“Todos os alunos têm aula no contraturno escolar e recebem todo material necessário de forma gratuita. Além da musicalização, formamos cidadãos, cuidamos deles. É muito mais que o sonho da dona Hilda e leva música por toda a região, encantando e alegrando a todos que nos assistem”, comemora o maestro, revelando que os 40 instrumentos se multiplicaram e hoje a Orquestra tem cerca de 200 instrumentos, sendo a única do Estado, inclusive, a ter dois pianos de cauda na sala de ensaio. A Instituição é mantida pela Associação Cultural e Social de Nova Mutum e gerida por uma diretoria voluntária, composta por 25 pessoas da comunidade mutuense, eleita bienalmente, e conta com uma equipe de 14 funcionários.

Nova Mutum

A ESPORTIVA

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 17:37 , por Mesma paixão, jeito diferente de amar

MESMA PAIXÃO, JEITO DIFERENTE DE AMAR

O então professor de educação física deixou os esportes da sala de aula, dos campos e das quadras. Mas não deixou a paixão de lado. Hoje seu novo esporte é ser empresário do ramo esportivo.

O objetivo era apenas lecionar educação física e buscar uma vida melhor em um novo lugar. Cidade nova, planos novos. Como o casal migrou do Paraná para o Mato Grosso a partir do que haviam escutado sobre o Estado, a surpresa foi grande quando se deparou com Nova Mutum e viu que parecia ser melhor que a encomenda.

Então, Carlos Cesar Porto, com a esposa Marisete Bolsoni Porto e os filhos Juan Carlos e Ryan Carlos, passou de professor de educação física a empresário de artigos esportivos. O esporte não deixou de ser sua grande paixão, mas Carlos, muito mais amadurecido, aprendeu a amar a profissão de outra forma. 

Há 15 anos A Esportiva se torna realidade em Nova Mutum. “Naquela época, a cidade era bem menor, com 12 mil habitantes. Mas muitos gostavam da prática esportiva.

Porém aqui não tinha muita opção de itens, nem equipamentos, nem simples acessórios. Então a ideia veio do próprio secretário de esportes da época”, conta Marisete. Aberto em agosto de 2004, o novo negócio deu tão certo que Carlos decidiu se dedicar exclusivamente à loja. De 50 metros quadrados com algumas bolas e limitada ao futebol, A Esportiva passou a ter 450 metros quadrados e consegue atender uma gama muito maior de esportes. “Nosso forte é o futebol e nosso diferencial dos concorrentes de hoje é que temos um especialista, já que o Carlos é de fato educador físico”, complementa Marisete.

Atualmente com quatro colaboradores, além do casal e os filhos, A Esportiva tem materiais diversos, como equipamentos, acessórios, tênis, chuteiras, camisetas, bermudas e moda fitness. 

 

(65) 3308.1848

(65) 9 9639.8920

 

 

Nova Mutum

NOVA MUTUM BILÍNGUE

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 17:52 , por Ensinar para ensinar

NOVA MUTUM BILÍNGUE

Ensinar para ensinar

Mais que um cursinho de línguas, unidade de Nova Mutum forma cidadãos bilíngues, professores e profissionais preparados para o novo perfil do mercado de trabalho com a chegada de novas empresas multinacionais.

Aos 31 anos de idade Nova Mutum começa a traçar um novo perfil econômico. Se antes o perfil de sua economia era basicamente formada por produtores rurais e vagas de emprego voltadas para o trabalho braçal que, a princípio, não exigiam uma formação específica, agora esse cenário tem mudado e ainda vai mudar muito mais.

Com a diversificação e verticalização da agricultura, novas oportunidades, novos perfis de vagas de trabalho e novas empresas surgiram. Inclusive empresas multinacionais, estrangeiras, que exigem novos perfis de colaborador. Um desses perfis é o bilíngue. Parece clichê dizer que o mundo globalizado exige profissionais que falem ao menos mais uma língua além da materna, a mais exigida é o inglês, depois o espanhol.

Mas mais que um clichê, essa é uma questão decisiva para muitas empresas que queiram contratar pessoas antenadas, competentes e com uma diversidade de conhecimento a oferecer. Foi pensando nisso e também para atender a uma necessidade própria, que a proprietária, diretora e professora do CCAA de Nova Mutum, Ingrit Monteiro, passou a ir além no quesito escola de inglês e espanhol. Além de formar pessoas bilíngues, a unidade tem foco na formação de profissionais e professores. “Quando compramos a escola tínhamos uma dificuldade grande em encontrar professores realmente qualificados. Tinha que trazer de fora, era caro e havia uma rotatividade grande, pois muitos não se adaptavam, principalmente com o método. Então começamos a formar esses professores, e essa formação é moldada ao nosso método, atendendo as necessidades da escola e dos alunos”

Desde 2009 em funcionamento, os primeiros professores começaram a ser formados já no quarto ano. De lá para cá foram 10 alunos que saíram da sala de aula e voltaram para ela, dessa vez em posição diferente. “Não é somente formar o professor e não são todos os alunos com aptidão para essa função. O método CCAA exige muita fluência, linguagem corporal, pois não traduzimos. Então começamos a avaliar cada aluno, buscando quem tem esse perfil. Antes mesmo de formar ele já começa o treinamento para dar aula, capacitamos esses profissionais que também passam a ser novas opções para o mercado de trabalho”, explica

Segundo a diretora, hoje as escolas regulares buscam esses novos professores formados pelo CCAA. “Muitas escolas estão se tornando bilíngues, então nossa metodologia, que trabalha essa didática de professor, se aplica bem a essa situação”. Tendo ensinado mais de três mil alunos, hoje a escola tem 310 estudantes que podem se tornar, inclusive, profissionais de outras áreas, como secretariado executivo, assessorias, relações públicas, tradutores, intérpretes.

“A abertura a novas vagas é consequência da nossa metodologia. Formamos realmente profissionais com fluência em inglês e espanhol, muitas vezes em níveis superiores a quem mora no exterior. Hoje proporcionamos o contato dos alunos com a língua lá no exterior. Nas viagens para a Inglaterra, por exemplo, alguns fazem os testes de nível e comprovam que estão acima da média”, completa Ingrit. 

Hoje com 19 funcionários, todos profissionalmente capacitados para atender os alunos, a escola comemora a evolução da escola que acompanha a evolução da cidade

“Começamos com 50 alunos e em seis meses dobramos esse número, buscando nos superar a cada ano. Hoje com mais de 300 alunos comemoramos o fato de podermos fornecer essa mão de obra qualificada para Nova Mutum e região”, finaliza.

Nova Mutum

É saudável morar aqui

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 18:10

É SAUDÁVEL MORAR AQUI 

Com os melhores índices de aspectos sociais do Estado, Nova Mutum se destaca entre os municípios que estão realmente preocupados com a qualidade de vida da sua população. Hoje os diversos setores estão alinhados com a atuação conjunta do poder público e dos habitantes, o que resulta em educação de qualidade, segurança e pessoas mais saudáveis.

Durante o período em que estivemos em Nova Mutum para produzir esta edição, mesmo que por pouco tempo, foi possível sentir que as pessoas estão bem cuidadas. Bastam alguns dias circulando pelos parques e bosques espalhados por toda a cidade para entender por que o município tem os melhores índices de aspectos sociais do Estado.

Com políticas públicas eficientes e bem executadas, a população tem o sentimento de dever cumprido ao abraçar as causas e fazer parte de tudo quanto o município tem a oferecer. Diariamente as praças, parques, lagos e os 20 km de pista de caminhada e ciclovia sombreadas estão ocupadas com pequenos grupos praticando diferentes atividades físicas ou simplesmente aproveitando uma sombrinha com a família e amigos.

Esse cenário, sem dúvida, é reflexo do legado que os primeiros moradores deixaram para as futuras gerações: a importância de cuidarem uns dos outros. O resultado? Baixos índices de vulnerabilidade e altos níveis de desenvolvimento humano.

PROSPERIDADE SOCIAL

Nova Mutum é o município que possui o menor Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) de Mato Grosso. O Atlas da Vulnerabilidade Social dos municípios brasileiros, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontou, por duas vezes, que a cidade é a primeira do ranking com média superior ao próprio Estado, tanto na medição realizada em 2000 quanto na de 2010.

O estudo aponta que Nova Mutum tem o menor índice de exclusão de Vulnerabilidade Social do Estado, com média de 0,191, a frente de importantes municípios mato-grossenses como Lucas do Rio Verde (4º lugar com 0,196) e Cuiabá (43ª posição com 0,261). A média nacional é de 0,326.

Do mesmo modo, o município também tem excelentes resultados quando a avaliação é sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Nos últimos anos, Nova Mutum saiu da zona de baixo desenvolvimento para alto desenvolvimento, de acordo com levantamento do IBGE, em 2010. Ocupa a terceira posição no ranking estadual com pontuação de 0.758 no quesito desenvolvimento, atrás de Lucas do Rio Verde (0,768) e Cuiabá (0,785).

Condições de vida de qualidade, baixa desigualdade social, aplicabilidade de políticas públicas eficientes e alta taxa de prosperidade social. É justamente esse cenário que se percebe ao andar pela cidade. Na prática, o resultado desse número se comprova com as estruturas organizacionais de educação, esporte, lazer, cultura e arte que a cidade oferece.

Educação exemplar

São quase 12,2 mil alunos distribuídos em 25 escolas que têm, juntas, 283 salas de aula das redes privada e pública municipal e estadual. Cerca de 27% da população mutuense está estudando, desde o ensino infantil até o profissionalizante e técnico agrícola.

Mas não são esses números que impressionam quando olhamos para a educação de Nova Mutum. O que mais impressiona são os altos índices de avaliação que se mantêm acima das médias estaduais há um bom tempo. Desde a primeira avaliação a que o município foi submetido, em 2005, todas as escolas têm superado as metas projetadas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e se antecipou dois anos no último índice, tendo alcançado em 2017 a meta projetada para 2019, pontuando 6.0 nas séries iniciais do Ensino Fundamental (5º ano).

O Ideb é o principal indicador da qualidade da educação básica no Brasil, calculado com base no aprendizado dos alunos em português e matemática, além do fluxo escolar, que é a taxa de aprovação. A meta do Brasil é alcançar a média 6.0 até 2021. Para Mato Grosso a meta é 5.8. Para a métrica de Mutum foram consideradas avaliações aplicadas em quatro escolas da rede municipal, sendo três da zona urbana e uma escola do campo.

De acordo com a secretária Municipal de Educação e Cultura, Elena Maria Maass, o alcance dessas metas está vinculado, sobretudo, aos resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. Na classificação geral do Estado, Mutum ficou em 10º lugar. “Esse é o reflexo de um trabalho feito com responsabilidade, com foco na formação continuada de nossos professores, o que resulta nos altos níveis de aprendizado dos alunos”

Hoje, a rede municipal de ensino de Nova Mutum tem as 16 escolas climatizadas para abrigar seus quase 7,2 mil alunos. Das turmas de pré-escola, que vai de 4 a 5 anos de idade, 100% da demanda é atendida. “Para o ensino infantil, que são as creches, de 0 a 3 anos, atendemos quase toda a demanda. Nossa fila de espera para vagas é de apenas 180 alunos. Uma realidade quase nunca registrada em municípios de interior”, explica a secretária. 

Outros números surpreendem o campo educacional de Mutum. São 16 mil refeições servidas todos os dias e 40 ônibus de frota escolar própria rodando seis mil km/dia para atender 1,5 mil alunos

Não se trata de esporte, se trata de saúde

Enquanto dentro das salas de aula a educação forma cidadãos, nas ruas de Nova Mutum o esporte forma cidadãos saudáveis. Nem é preciso muita pesquisa ou conversar com muitas pessoas para saber que a busca por qualidade de vida é um objetivo comum de quem mora na cidade. Basta andar e observar. Os parques com seus lagos e bosques não servem apenas para embelezar a cidade, eles são realmente utilizados como meio de alcançar essa tal qualidade de vida, e com apoio e presença do poder público. A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer vai além das modalidades e atua no sentido de cuidar da saúde das pessoas. 

É assim que o secretário, Toschio Onghero Takagui, define a pasta. “Somos um setor de prevenção. Além da prática esportiva em si, que forma atletas em diversas modalidades e tira nossos jovens das ruas, a prática da atividade física reflete na saúde como adulto. Nós não trabalhamos com esporte apenas, trabalhamos com saúde”. Além de atender a população com a prática de exercícios duas vezes na semana, com acompanhamento de educadores físicos, a Secretaria desenvolve o Programa Despertando Talentos. São em média 1,4 mil crianças de 7 a 17 anos atendidas em 11 modalidades.

Nova Mutum

PRONTOVET

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 18:31 , por Clínica veterinária de pequenos animais

CLINICA VETERINÁRIA DE PEQUENOS ANIMAIS

Do improviso à superação das expectativas. Foi dessa forma que uma dupla de veterinários conseguiu reduzir distâncias e conquistar a confiança de apaixonados por pets em Nova Mutum.

Depois de se formar e trabalhar em Sinop, o médico veterinário Valdenir Marcelino dos Santos convidou sua colega de profissão, Mirella Fernandes Ossuna, para embarcarem num projeto visionário. A dupla tinha a proposta de implantação de uma clínica veterinária no município que atendesse a demanda da população, diminuindo as distâncias, melhorando diagnósticos e expectativa no tratamento. “Quando chegamos em Nova Mutum, no final de 2016, vimos a chance de crescer e desenvolver junto com o município. Aos poucos fomos conquistando nosso espaço e hoje trabalhamos numa estrutura maior com mais dois veterinários”, conta Mirella.

Então, o que começou numa casa, com estrutura improvisada, hoje oferece tecnologia e modernidade. “No início foi complicado, não tínhamos muito espaço, chegamos a trabalhar com poucos recursos, com equipamentos defasados, mas hoje posso dizer que agregamos estrutura, equipamentos, conhecimento, buscando nos manter atualizados no mercado”, lembra a médica.

Atualmente a clínica conta com mais dois veterinários na área de clínica médica geral – Alana Gomes de Morais e Adelson Pedro da Silva – e ainda três auxiliares, garantindo um melhor atendimento ao público. A sociedade vem dando bons resultados e há um ano os empresários resolveram investir ampliando a estrutura da clínica veterinária, num espaço que segue as exigências legais dos órgãos competentes. Os profissionais estão sempre se atualizando nas áreas de clínica médica e cirurgias de pequenos animais, por meio de cursos, eventos, pós-graduação. Mais recentemente adquiriram o raio-x digital, que otimiza o diagnóstico precoce e agiliza o tratamento de diversas enfermidades. “Na prática, tanto os tutores quanto os médicos veterinários têm maior qualidade de imagem, precisão de diagnóstico e agilidade no resultado”, explica o médico veterinário Valdenir.

Os serviços prestados contemplam consultas, vacinações, internações, exames laboratoriais, limpeza de tártaro e cirurgias em geral (castrações, cirurgias de tecidos moles e ortopédicas). Para diagnóstico de imagem a clínica conta, ainda, com ultrassonografia e raio-x digitalizado. A clínica também oferece acessórios de pet shop, uma variedade em medicações veterinárias e rações terapêuticas.

Nova Mutum

CHARLES DARWIN

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 18:48 , por Biomédicos de Nova Mutum criam primeira rede de l

Biomédicos de Nova Mutum criam primeira rede de laboratórios do Nortão.

A necessidade de ter mais opções de laboratórios de análises clínicas em um mercado ainda inexplorado motivou os recém-formados biomédicos a sair de Minas Gerais e se mudar para Nova Mutum.

Após quatro anos estabelecidos na cidade, Elizabete Maria Girardi e Guilherme Sarmento Costa perceberam que podiam fazer mais, além de aumentar as opções do mercado e reduzir distâncias para quem mora na região Norte de Mato Grosso. Nasce então a primeira rede de laboratórios do Nortão, e é mutuense.

Instalada em três das quatro principais cidades da BR-163 na região, e com investimentos de mais de R$ 2 milhões, o Laboratório Charles Darwin hoje tem cinco unidades, sendo a matriz e outros dois postos de coleta em Mutum – no hospital e em uma clínica – e duas filiais, uma em Lucas do Rio Verde e outra em Sorriso.

Conquista alcançada em menos de uma década. Tão rápido quanto o crescimento do município sede. “Nós priorizamos investir em uma infraestrutura de alto nível para nossos clientes e colaboradores. Expandir e focar na BR-163 sempre foi nosso objetivo. Quando abrimos o primeiro laboratório, ainda em 2009, já pensávamos nessa expansão. Quatro anos depois abrimos o segundo em Lucas e em maio deste ano temos a terceira unidade em Sorriso”, conta Elizabete, revelando um plano futuro de expandir ainda mais a rede, para Sinop.

“Tudo tem sido feito com calma. Um de cada vez avaliamos a viabilidade. Depois de saber e ter certeza que deu certo, damos outro passo. Hoje Mutum e Lucas estão consolidados. Sorriso estamos em construção ainda. Acreditamos que o próximo passo será expandir ainda mais”

Segundo Guilherme, a expansão não se refere apenas a localização, mas também está relacionada às inovações e tecnologias. Trabalhando com o Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ) interno e externo, o laboratório trouxe para o mercado alguns diferenciais, como atendimento à domicílio e 24 horas na unidade hospitalar e horário diferenciado na unidade central. “Não fechamos para o almoço e nosso expediente é estendido. Entendemos as necessidades de nossos pacientes e ter diferenciais como esses sempre nos atualizando é nosso foco”, explica.

O Laboratório Charles Darwin também foi o primeiro de Nova Mutum a realizar exames hormonais e hoje desenvolveu seu próprio método de gestão: a distância. “Temos uma equipe muito bem treinada e podemos ter a tranquilidade de administrar todas as unidades aqui de Nova Mutum. Isso reduz nossos custos e, por consequência, para os pacientes também, mas sem perdermos em qualidade, eficiência, precisão e agilidade”, conclui Elizabete.

Hoje o laboratório tem 20 colaboradores distribuídos nas cinco unidades e realiza mais de três mil exames por mês.

 

Nova Mutum - MT Avenida dos Beija-Flores, 572 N Centro - CEP: 78450-000 Fone: (65) 3308.4400 Celular: (65) 9 9995.4400

Lucas do Rio Verde - MT Rua Nonaí, 252 S | Centro CEP: 78455-000 Fone: (65) 3549.4151 Celular: (65) 99900.4151

Sorriso - MT Avenida Blumenau, 3284 Centro - CEP: 78890-000 Celular: (66) 99989.5500

Nova Mutum

CLINICA OUVIR

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 18:53 , por Clínica de Nova Mutum traz últimas tecnologias p

Clínica de Nova Mutum traz últimas tecnologias para a região

A grande demanda e necessidade de profissionais especializados abriram um mercado de possibilidades para a área da fonoaudiologia e muitas pessoas estão deixando o silêncio para trás e voltando a ouvir

O mercado já não é mais o mesmo e o cenário de 20 anos atrás, com uma demanda não suprida devido a escassez de profissionais também mudou. Hoje Nova Mutum tem diversos especialistas na área da saúde e a inovação se tornou requisito para quem se manteve forte no mercado.

É o caso da fonoaudióloga Clélia Bertholini Aguilar que trouxe para a região as mais novas tecnologias e soluções em aparelhos auditivos. Na cidade há 18 anos, Clélia veio suprir uma necessidade do município, que buscava fonoaudiólogos para atender a população. Com menos de seis meses atuando, ela começou a receber pedidos para atender seus próprios pacientes e viu que o mercado necessitava de uma clínica especializada na área.

Então abriu seu próprio espaço, hoje a Ouvir, que tem sua sede em Nova Mutum e atende em Diamantino e Lucas do Rio Verde, recebe pessoas de vários locais do Mato Grosso. “É preciso estar sempre atualizado para oferecer aos pacientes o que há de mais moderno, sem que eles precisem se deslocar para grandes centros”, explicou a fonoaudióloga.

Atualmente, a Ouvir tem aparelhos de última geração, incluindo os recarregáveis e aqueles com design moderno que se tornam quase imperceptíveis no canal auditivo. A clínica também oferece assistência técnica dos produtos. “É preciso acompanhar o paciente sempre e garantir essa manutenção, tanto para que a adaptação seja tranquila quanto para que o uso seja correto”, salienta.

Além dos aparelhos, na Ouvir é possível fazer diversos exames, como a audiometria, imitanciometria, emissões otoacústicas, teste da orelhinha e terapias fonoaudiológicas. “Procuramos sempre oferecer atendimentos completos. Isso é benéfico para o município também, pois ele cresce e conseguimos acompanhar esse crescimento. Poder fazer parte do desenvolvimento da cidade que me acolheu e onde formei minha família é muito gratificante”, revela.

(65) 9 9687.9455

Nova Mutum

| PERFIL ODONTOLOGIA

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 19:00 , por Clínica oferece tratamento microscópico de canal

Clínica oferece tratamento microscópico de canal

Mãe e filha conectadas pela mesma paixão. Duas gerações cuidando juntas dos sorrisos do mutuenses

É muito comum andar pela cidade e encontrar histórias de pessoas que se fundem à história de Nova Mutum. Por ser uma cidade ainda jovem, é muito fácil topar pelas ruas e encontrar aquele que abriu a primeira loja de roupas, o primeiro mercado, a primeira vidraçaria, a primeira serraria...quem foi o primeiro advogado, o primeiro pintor, médico, enfermeiro e até a primeira dentista, como é o caso de Maria Salete Ceolin Ottonelli.

O esposo chegou pouco antes de a Vila Mutum ser municipalizada, meses depois, logo após concluir a faculdade de odontologia em Passo Fundo (RS), Salete chegou. “Eu vim e meu consultório veio de carona atrás. Cheguei e já montei, fui a primeira dentista mulher.

Como na época não tinha sala comercial para alugar, nós alugamos uma casa em que morávamos nos fundos e usei uma sala e um quarto para poder montar meu consultório”, relembra com alegria.

Aos poucos Nova Mutum foi construindo sua história e Maria Salete também. Com o tempo ela e o esposo conseguiram comprar um lote e construir uma casa, onde moravam nos fundos e a parte da frente se tornou seu consultório e a loja de insumos agrícolas do marido. “Ele ficou um ano com esse negócio, depois foi trabalhar em outra área e fui ampliando meu consultório”, conta a odontóloga que fez especializações e hoje além da clínica geral trabalha com próteses dentárias e estética.

“Tenho 32 anos de formação, mas sei que não podemos parar. Então estou sempre me atualizando, tanto para ter um consultório de acordo com as normas exigidas pela vigilância sanitária quanto para oferecer as últimas tecnologias em odontologia para os pacientes”, salienta.

E o crescimento não foi só com a cidade ou o consultório, a família também cresceu. A filha, Elizabeth Julia Ottonelli Parizotto, também se formou em odontologia e a clínica ganhou um novo nome em 2013. Desde então, a Perfil Odontologia oferece outros serviços, como a endodontia com microscopia. Na prática, os pacientes têm uma série de benefícios com o tratamento microscópico de canal, uma vez que o aparelho amplia a visão dos canais, proporcionando um sucesso de tratamento bem maior comparado ao tratamento a olho nu e no tato. “Hoje somos a única clínica na cidade com esse equipamento. Recebemos pacientes de outros profissionais, inclusive. Isso é bom para todos, pois agregamos serviços em Nova Mutum, que se torna referência na região”, conta Elizabeth, que também trabalha com harmonização facial, preenchimento labial e aplicação de ácido hialurônico. “Quando falamos em dentista, não estamos limitados apenas ao sorriso ou saúde dos dentes. É todo um conjunto, engloba toda a face, para que o sorriso seja realmente belo, temos condições de harmonizar com todo o restante da face”, explica a dentista que integra a equipe, a qual conta com mais dois profissionais. Um deles é o endodontista e ortodontista Cássio José Sichoski. “Hoje acreditamos que o melhor investimento que podemos fazer é nos cursos, nos estudos, nas especializações que fazemos. 

Assim conseguimos trazer técnicas, tecnologias, tratamentos que muitas vezes são encontrados somente na capital ou grandes centros. Nosso investimento acaba sendo revertido em benefícios para nossos pacientes, que têm acesso aos melhores tratamentos em odontologia”, reforça Cássio 

A Perfil Odontologia oferece ainda tratamentos especializados em implantes, cirurgias avançadas, como enxertos ósseos e remoção de dentes impactados e inclusos com Domenico Manzato.

 

(65) 3308.1409 

Nova Mutum

TECNOLOGIA A FAVOR DO HOMEM

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 19:15

TECNOLOGIA A FAVOR DO HOMEM

Enquanto parte do planejamento visa a atração de novas empresas e indústrias, outra parte quer fisgar quem irá operacionalizar toda essa estrutura. Mas com qualidade de mão de obra, invejável a muitos grandes centros do País.

A expansão de Nova Mutum não está relacionada apenas aos novos loteamentos ou o loteamento de fazendas que foram “invadidas” pela cidade.

Conforme o novo Plano Diretor, entre as diversas outras áreas avaliadas e inseridas nesse contexto de expansão, como saúde, educação, lazer, esporte, urbanismo e economia, um assunto é o ponto central quando se fala em futuro: Nova Mutum será um polo tecnológico!

Pelo menos é o que pretende a reestruturação do Plano Diretor que previu, principalmente, o zoneamento de setores visando a criação do Distrito Industrial e do Parque Tecnológico, o primeiro previsto para entrar em operação já em 2021. O Distrito Industrial deve deixar um legado para o futuro da cidade, pois quando se abrem novos espaços para loteamentos ou empresas, é preciso pensar junto com outras estruturas, como lazer para os novos moradores, moradias, escolas, postos de saúde, comércios, restaurantes, toda uma estrutura que transformará Nova Mutum em um indutor desse desenvolvimento, isto é, não significa que o município irá sozinho absorver todo esse crescimento, mas irá induzir o crescimento de toda uma região.

Logo, a solução é transformar a cidade em um centro de excelência em treinamento e capacitação de pessoas. “Esse é nosso papel, nossa vocação. Vamos treinar aqui as pessoas que poderão ajudar outras cidades a crescer. Todo o Estado irá ganhar. E isso será possível com o Parque Tecnológico e o Distrito Industrial, que começaram a ser pensados com a reestruturação do Plano Diretor”, esclarece o secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Mauro Manjabosco.

Conforme o projeto, no novo plano de expansão das áreas urbanas da cidade, 200 hectares foram destinados para o desenvolvimento tecnológico, poderíamos classificar a área dessa forma. São 150 hectares para o Parque Tecnológico e 50 para o Distrito Industrial, doados pela colonizadora Grupo Mutum que tem lotes de mil a cinco mil m². As áreas foram repassadas ao Poder Público no final de 2018 e em meados de 2019 os projetos de implantação já começaram a ser executados, com a infraestrutura sendo trabalhada. A previsão é que devam ser investidos de R$ 20 a R$ 25 milhões somente para a infra do Distrito.

O supervisor do novo Plano Diretor, o arquiteto Enio Luiz Perin, explica que a expansão urbana não caminha sozinha, mas está constantemente atrelada a um olhar de planejamento para 50 anos a frente, com uma organização espacial prevendo novos espaços ainda inexistentes. “Temos de pensar hoje em espaços para aeroporto, ferrovia, distrito industrial, indústrias de tecnologia, áreas para grandes eventos, residências, resorts. Enfim, é o desenvolvimento urbano e econômico prevendo a garantia de qualidade urbana pro futuro, a garantia institucional dos espaços urbanos, ter as áreas previstas de uso e ocupação, dando um norte a ser seguido pelos futuros governantes”, afirma

Obviamente que assim como foi reestruturado quase 15 anos após a primeira versão, todo esse planejamento pode, e deve ser novamente repensado, atualizado. O importante é que as grandes diretrizes sejam seguidas, trazendo o que o mundo está vivendo hoje, como inovação, ciência e tecnologia, permitindo que Nova Mutum, hoje em fase de migração de uma economia primária – que apenas produzia e exportava in natura – para uma economia secundária – transformando a produção, agregando valor ao produto final – possa se consolidar como um ponto referencial onde tudo vai acontecer, gerando inteligência artificial aplicada ao agronegócio, elevando sua economia a um outro patamar: como uma cidade que produz, transforma, exporta e fornece matéria-prima e mão de obra de alta performance e qualidade para o mundo.

Parque Tecnológico vai gerar pesquisa e formar pessoas

Transformar Nova Mutum em um polo tecnológico, capacitando mão de obra de qualidade para trabalhar com as novas tecnologias que a indústria do agronegócio cria todos os dias e ainda formar empreendedores, esses são os principais motivos que levaram os gestores do município a desenvolverem um projeto para a construção de um Parque Tecnológico.

As duas indústrias de etanol que estão em fase de implantação na cidade já são realidade e começaram a influenciar no planejamento do município no que diz respeito ao futuro.

Nova Mutum quer preparar sua população para receber bem o progresso!

O secretário explicou à redação da Fator MT que as indústrias de etanol vão gerar grande demanda em diversas áreas, não somente à cadeia do milho, e o município precisa estar preparado para atender tais demandas. “Vamos agregar da noite para o dia quase cinco mil pessoas diretamente, sem contar uma população flutuante de aproximadamente 120 mil pessoas dos municípios vizinhos que virão a Mutum consumir essa infraestrutura. Será necessário termos mais escolas, casas, postos de saúde... E gente qualificada para trabalhar nessas novas tecnologias. Construir mais estrutura é importante, mas ter mão de obra capacitada é indispensável”.

Por isso, o Parque Tecnológico irá agregar em pesquisa para se tornar um centro de excelência em treinamento e capacitação de pessoas. “Esse é nosso papel, nossa vocação. Entendemos que o investimento em treinamento e capacitação de pessoas é a melhor forma de atrair empresas e indústrias”, garante Mauro.

O Parque será implantado em uma área de 150 hectares, utilizados para o desenvolvimento de pesquisas, inovações tecnológicas, polo universitário e área para realização de feiras do agronegócio. Enio Perin, arquiteto que supervisionou o projeto do Parque, explica que Nova Mutum irá formar a mão de obra que indústrias de fora irão “comprar” do município. 

“Mesmo com toda a tecnologia existente, ainda o fator humano é imprescindível. Ou seja, não resolve ter um trator que anda sozinho se você não tem internet para a comunicação dele com o GPS, por exemplo. E quem leva essa internet pro campo são as pessoas. Então precisamos ter pessoas treinadas e capacitadas principalmente para essas novas tecnologias, é preciso gente preparada para operacionalizar isso tudo. Mutum quer cuidar de gente, esse é o diferencial que vai fazer com que as indústrias venham para a cidade, a médio e longo prazo, mas estamos planejando a cidade para isso”.

Intercâmbio de conhecimento

Nova Mutum é hoje uma cidade bem estruturada, organizada, com uma visão de longo prazo e que está se estruturando para ter um crescimento mais sustentável daqui a duas, três décadas. Seu grande potencial no segmento de agroindústria torna necessário o investimento em capital humano, possibilitando a criação de tecnologias adequadas à essa realidade, gerando um aumento de produtividade nesse segmento. Por isso o Parque visa implementar programas de cultura empreendedora, de formação em novas tecnologias voltadas ao agronegócio. E quanto antes começar, melhor e mais rápido o resultado virá!

Foi esse um dos motivos que levaram a Universidade do Vale do Taquari (Univates), de Lajeado (RS), a implantar um laboratório de análises físico-químicas destinado à prestação de serviço industrial, como frigoríficos, indústria de etanol e fábrica de ração. O laboratório está em fase de implantação por meio de parceria com a Prefeitura. Na prática, conforme explica Manjabosco, Nova Mutum se tornará um imã de pessoas e empresas que buscam tecnologia. “Hoje, quando uma indústria vai lançar um produto no mercado, ela tem que fazer testes para comprovar a qualidade dele. A BRF, por exemplo, leva o frango in natura para o Paraná, onde realiza as análises necessárias antes de exportar. Com a Univates aqui, esses testes poderão ser feitos em Mutum. Tudo que é produzido no Estado e até fora dele queremos trazer pra Mutum. Essa é nossa vocação, termos um centro de treinamento no Parque e absorver essa demanda tecnológica”. Cerca de R$ 17 milhões serão investidos somente para a construção do laboratório. R$ 12 milhões da Prefeitura e R$ 5 milhões da Univates, para qualificação de pessoal e aquisição de equipamentos que garantirão o aprimoramento de técnicas laboratoriais, vindo a suportar a exigência dos mercados nacional e internacional. “A Univates é uma instituição comunitária e tem no seu DNA o desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade em que está inserida. A nossa proposta é ajudar no desenvolvimento de Nova Mutum, atuando com nossos serviços de análises, com ensino técnico e, futuramente, um polo da Instituição para oferta de cursos", sinaliza o pró-reitor, Oto Moerschbaecher 

Para o prefeito, Adriano Pivetta, o laboratório marcará um novo ciclo de desenvolvimento agroindustrial de Mutum. “A partir deste laboratório teremos uma série de desdobramentos positivos, tenho certeza que nossa cidade será um grande polo do agronegócio brasileiro”, detalha.

Com mais de 50 anos de fundação, a Univates formou mais de 25 mil pessoas entre graduação, pós-graduação e cursos técnicos, no sentido de gerar, mediar e difundir o conhecimento técnico-científico e humanístico, considerando as especificidades e as necessidades da realidade regional, inseridas no contexto universal, com vistas à expansão contínua e equilibrada da qualidade de vida.

 

Nova Mutum

CDL E ACENM

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 19:26 , por Novo modelo de gestão fortalece comércio de Nova

Novo modelo de gestão fortalece comércio de Nova Mutum.

Diferente de outras cidades de Mato Grosso, entidades se unem e há 20 anos fazem juntas a gestão dos interesses da classe comercial e empresarial do município, agregando força na busca pelos direitos do setor.

Uma parceria que rompe barreiras e gera frutos. É assim que funciona a gestão das entidades mutuenses, desde 1999. Em um formato novo de gestão, Associação Comercial e Empresarial de Nova Mutum (Acenm) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Nova Mutum atuam em parceria em prol do fortalecimento do setor empresarial e comercial. Atuação distinta de outros municípios de Mato Grosso e que serve como exemplo para um novo modelo de gestão. A Acenm - fundada em 1994 - e a CDL - fundada em 1991 – se uniram há 20 anos e compõem hoje o Centro Empresarial Mutuense, este fundado em 2014, com o objetivo de fortalecer a defesa dos interesses do comércio, da indústria e setor de serviços do município. As vantagens, para os associados e para a sociedade mutuense, são notórias. Graças a essa soma de forças, as entidades têm maior respaldo para efetivar e manter importantes convênios e benefícios. Um exemplo é a parceria com o Sebrae, instituição que tem seu posto de atendimento em Nova Mutum dentro da Acenm/CDL. Muitos cursos e eventos são realizados por meio dessa iniciativa. A parceria proporciona ainda um relacionamento muito mais produtivo com os poderes públicos e outras instituições e garante benefícios extras em relação aos serviços ofertados.

Hoje, com mais de 400 empresas filiadas, essa parceria rompe barreiras e gera frutos que fortalecem o setor, que acaba por ter um respaldo mais amplo para efetivar e manter importantes convênios e benefícios, além de proporcionar um relacionamento mais produtivo com os poderes públicos e outras instituições.

“Hoje representamos e expressamos a opinião legítima e independente dos empresários de Nova Mutum”, garante o presidente da Acenm, Joelmir Faccio. “Nosso papel é promover a aproximação dos dirigentes lojistas e estimular o espírito de união e companheirismo da classe, fomentando o comércio e representando a classe perante a sociedade organizada”, explica o presidente da CDL, Roberto Giequelin.

Eventos que fomentam o comércio

Juntas, as duas entidades desenvolvem e executam um calendário anual de eventos e ações que fomentam o comércio da cidade de maneira geral e promovem o amplo desenvolvimento do setor empresarial.

Feirão Queima de Estoque

Realizado duas vezes ao ano, por volta dos meses de abril e setembro, tem a participação de cerca de 36 empresas que comercializam desde bijouterias e acessórios, até confecções, calçados, cama, mesa e banho. O objetivo é proporcionar a reciclagem dos estoques e renovação das coleções.

Expocomércio

Realizada em agosto, a feira de negócios agrega empresas de todos os segmentos, como lojas, fábricas, serviços em geral, veículos, máquinas agrícolas e móveis planejados.

Top of Mind

184 segmentos são avaliados pela população por meio de pesquisa espontânea amostral com 840 entrevistados a fim de premiar as marcas mais lembradas do empresariado mutuense.

Natal dos Sonhos

Nesta ação o consumidor é premiado, além de haver um fomento significativo no comércio para as vendas de final de ano. Em média 470 mil cupons são distribuídos entre cerca de cem empresas. São 120 prêmios instantâneos sorteados ao longo de 60 dias além de um caminhão de prêmios para mobiliar a casa no valor de R$ 25 mil.

Lista Telefônica: A cada dois anos sete mil novos exemplares são distribuídos gratuitamente com informações telefônicas do município. A lista também fica disponível para acesso digital.

Consultoria jurídica gratuita: Um escritório de advocacia contratado pela Acenm/CDL esclarece dúvidas sobre aspectos jurídicos e tributários relacionados a questões empresariais

Consultas SPC, Serasa e Boa Vista: São mais de 30 serviços de proteção ao crédito disponíveis para consultas como CPF e CPNJ.

Cursos e palestras: Associados têm preferência para inscrição em cursos e palestras oferecidos pela Acenm/CDL, pagos ou gratuitos. Há também a parceria com o Sebrae, que visita as empresas locais e busca ofertar cursos conforme suas necessidades.

Balcão do Sebrae : A entidade tem um posto de atendimento instalado na Acenm/CDL disponibilizando serviços como cursos, treinamento, consultorias e programas de desenvolvimento para empresas.

Auditório: Um espaço exclusivo para locação para reuniões ou palestras com 170 lugares, ambiente climatizado, sistema de som e vídeo e espaço para coffee break.

Balcão de Empregos: A Acenm/CDL cadastra e pré-seleciona candidatos a vagas de emprego. Os currículos são classificados por áreas e, juntamente com os perfis dos candidatos, repassados às empresas interessadas de acordo com suas necessidades.

Nova Mutum

HOMEM DO CAMPO

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 19:37 , por Sindicalismo fortalece a classe e alavanca economi

Sindicalismo fortalece a classe e alavanca economia agrícola de Nova Mutum

Talvez tenha sido pelo fato de estar presente desde quando Nova Mutum se tornou um município. Talvez tenha sido pelas oportunidades geradas pelo agronegócio. Ou talvez tenha sido pela força do homem do campo puramente. Fato é que hoje o Sindicato Rural de Nova Mutum é um dos mais participativos de Mato Grosso na luta pelas causas do setor. Fundado em outubro de 1988, o Sindicato Rural de Nova Mutum surgiu de uma necessidade dos produtores locais de unirem-se para ganhar força e ter legitimidade nas demandas do setor. Segundo seu atual presidente, Emerson Zancanaro, o espírito de engajamento de toda a comunidade mutuense, que luta pelo bem comum, está muito claro também entre os produtores rurais do município. Na época da década de 80, diante das dificuldades econômicas enfrentadas tanto no cenário local quanto no nacional, os primeiros produtores viram na união da classe uma saída para buscar melhorias para o setor. Nascia, então, o Sindicato, com a participação de 58 produtores rurais. Esse cenário refletiu nos dias atuais em toda a cadeia, que busca melhor remuneração nos produtos vendidos, garantias de preços mínimos e, principalmente, a obtenção de meios de logística adequados para o escoamento das safras e das criações. “Por meio de uma atuação forte do Sindicato, a classe teve muitas conquistas, foi a participação dos produtores rurais que fortaleceu a classe em prol de melhorias e soluções para os anseios da agricultura”, explica Emerson

Ao longo desses 31 anos, a entidade sempre teve a preocupação em despertar nos produtores rurais a importância desse engajamento, principalmente no sentido de defender os interesses do setor agrícola, como a produção e o direito de propriedade. “Os resultados obtidos pelo trabalho rural, às custas da sua própria sustentabilidade econômica, é que garantem o pleno abastecimento, a otimização da tecnologia, o aumento da produtividade e o superávit obtido na balança comercial brasileira. Tudo isso transformou o setor no segmento mais competitivo da economia. E isso nos enche de orgulho por fazer parte da luta e ter tantos produtores engajados”, comemora Zancanaro.

O Sindicato Rural de Nova Mutum tomou proporções tão importantes no contexto do desenvolvimento da cidade que hoje, com 220 associados, mudou seu foco inicial que era a pecuária e as lavouras de soja e arroz, para se adaptar às novas demandas e voltar a atenção também às questões logísticas. “Todas as pontas da cadeia são importantes para o funcionamento dela. Por isso hoje atuamos junto com outras entidades como a Famato e Aprosoja e ajudamos a fundar o Instituto Pensar Agro [IPA] em Brasília, com o objetivo de pautar e assessorar os deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agricultura no Congresso Nacional sobre o que realmente é importante para o desenvolvimento do setor”, garante o presidente.

ALÉM DAS PORTEIRAS

O Sindicato Rural de Nova Mutum está presente em diversos setores do município, apoiando o desenvolvimento de outras áreas.

JÁ FEZ POR MUTUM

- Participação ativa nos “caminhaços e tratoraços” e Grito do Ipiranga 

- Apoio para a criação da Aprosoja 

- Apoio para a criação da Frente Parlamentar da Agricultura

- Apoio essencial para a instalação do 26º Batalhão de Polícia Militar de nova Mutum

FAZ POR MUTUM

- Participação como membro titular nos Conselhos Municipais de Infraestrutura e Logística (Comil); de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS); de Defesa do Meio Ambiente (Comdema); de Turismo (Comtur); do Trabalho (Comut); de Assuntos Fundiários (Cafam); e de Segurança (Comsep).

- Atuação como entidade apoiadora e organizadora da Brigada Municipal de Incêndio.

- Coordenação da Operação Campo Seguro.

- Apoiadora e organizadora da Expomutum.

- Mobilização de 79 cursos do Senar ofertados nesse ano aos [produtores e seus colaboradores.

- Suporte logístico às ações da Aprosoja.

- Representação municipal no sistema e consultoria jurídica descentralizada da Famato.

Nova Mutum

CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS PORTEIRA DA AMAZÔNIA – CTG

Publicado em 21 de Outubro de 2019 ás 19:47

CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS PORTEIRA DA AMAZÔNIA – CTG

Não demorou muito para que os primeiros habitantes de Nova Mutum encontrassem uma maneira de amenizar a saudade de casa e seguir lutando por uma vida melhor sem sair da nova cidade escolhida para viver. Como grande parte dos pioneiros eram da região sul do País, também tinham em comum a tradição gaúcha. Então em 1990, foi fundado o Centro de Tradições Gaúchas Porteira da Amazônia para cultuar, manter e difundir a tradição gaúcha. A sede foi inaugurada em 1994, em uma área de dez hectares cedida pelo município, conta hoje com o salão de festas com churrasqueiras e casa de carne; pista de competição de laço e barracão coberto na área campeira com cozinha, copa e banheiros; baias para alojamento dos cavalos.

Com cerca de 70 sócios, a entidade conta com a invernada artística que está dividida em mirim, juvenil e adulta que engloba atividades culturais como danças tradicionais, declamações e interpretações musicais, e o departamento campeiro com os laçadores.

O CTG também desenvolve um trabalho social junto a APAE cedendo o espaço e os animais para a equoterapia dos alunos, auxiliando assim no desenvolvimento biopsicossocial dos mesmos. 

Tradicionalmente o CTG organiza bailes e jantares dançantes envolvendo sócios e a comunidade local e regional, onde nossos artistas das invernadas de danças apresentam para o público um pouco da danças tradicionais como Pezinho, Chimarrita, Tatu de Castanhola, Pau de fitas entre outras. Também anualmente realiza os Rodeio Crioulo e o Rodeio de Tiro de Laço, esta festa de grande importância para o CTG que reúne mais de 300 laçadores vindos de outros estados, movimentado o comércio local e levando boas impressões da nossa cidade.  Nossa invernadas artísticas também realizam apresentações quando convidadas por outras entidades da comunidade.

O CTG não é uma entidade apenas para gaúchos, ele está de portas abertas para todos que admiram a cultura gaúcha ou que queiram conhecer e fazer parte da família CTG.

Nova Mutum

Uma engrenagem feita de gente

Publicado em 22 de Outubro de 2019 ás 09:37

UMA ENGRENAGEM FEITA DE GENTE

Muito comum como slogan de pequenas empresas, aquelas administradas ou “tocadas” pela família em que o pai, a mãe e os filhos trabalham em todos os setores, a frase “Minha família trabalha pela sua família” poderia descrever bem o sistema de gestão de Nova Mutum, mas em um sentido mais amplo. A economia do município é forte, com grandes indústrias presentes e sistemas bem definidos já implantados e que mostraram dar certo. Mas antes de todo esse aparato econômico uma base é facilmente percebida por quem conhece um pouco mais a fundo a história mutuense: as pessoas.

Os moradores de Nova Mutum, desde aquele que ocupa algum cargo político, ao empresário, até o simples funcionário de um comércio, têm uma característica muito comum: o engajamento com o passado, o presente e o futuro da cidade

Conversando com pessoas de diversos setores é impossível não reconhecer que, com as poucas exceções dos que chegaram há pouco tempo, todos sabem da história do município, reconhecem a importância do modelo de colonização da cidade, como isso influenciou no que Nova Mutum é hoje e representa nos cenários estadual e nacional; e como é importante a participação coletiva na execução de ações presentes que visem o contínuo desenvolvimento do município em futuros próximos e distantes.

Nesse sentido, não se trata de uma família, mas de todas as pessoas cuidando do todo e abraçando o novo a cada dia. Essas pessoas, organizadas em diferentes entidades – que iremos conhecer um pouco mais nas próximas linhas - cada uma com sua área de atuação e seu foco, resultam numa engrenagem perfeita que “toca” todo o sistema sem deixar a questão humana em segundo plano. Nova Mutum entende que seu passado foi construído por pessoas fortes, mas que depende dessas pessoas para continuar existindo no futuro.

SINDICATO RURAL

Fundado em outubro de 1988, o Sindicato Rural de Nova Mutum surgiu de uma necessidade dos produtores locais de unirem-se para ganhar força e ter legitimidade nas demandas do setor. Segundo seu atual presidente, Emerson Zancanaro, o espírito de engajamento de toda a comunidade mutuense, que luta pelo bem comum, está muito claro também entre os produtores rurais do município. Na época da década de 80, diante das dificuldades econômicas enfrentadas tanto no cenário local quanto no nacional, os primeiros produtores viram na união da classe uma saída para buscar melhorias para o setor. O que refletiu hoje em toda a cadeia, que busca melhor remuneração nos produtos vendidos, garantias de preços mínimos e, principalmente, a obtenção de meios de logística adequados para o escoamento das safras e das criações.

Era para ser uma entidade voltada com foco principal na pecuária e nas lavouras de soja e arroz. Hoje com 220 associados, se adaptou às novas demandas e tem papel fundamental para a base econômica do município, também com atenção às questões logísticas. “Todas as pontas da cadeia são importantes para o funcionamento dela. Por isso hoje atuamos também junto com outras entidades como a Famato e Aprosoja e ajudamos a fundar o nstituto Pensar Agro [IPA] em Brasília, com o objetivo de pautar e assessorar os deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agricultura no Congresso Nacional sobre o que realmente é importante para o desenvolvimento do setor”, comemora o presidente.

ROTARY CLUB

Fundado em 2012, o Rotary de Nova Mutum tem forte atuação tanto entre moradores da zona urbana do município quanto da zona rural. Hoje sob a gestão de Eder Carvalho conta com 44 associados muito atuantes nos atendimentos a pessoas que necessitam de auxílio de itens ortopédicos.

Com 1,5 mil atendimentos já prestados, o Rotary criou o Banco de Cadeiras de Rodas, com fornecimento em sistema de comodato de mais de 370 itens, entre cadeiras de rodas, cadeiras de banho, muletas, botas ortopédicas, bengalas e andadores. “Alguns itens acabam ficando em definitivo com o paciente. Mas nosso trabalho não para. Nosso objetivo é fazer o bem sem olhar a quem e dar de si sem pensar em si. Cuidando dos outros, estamos cuidando de nós mesmos e de toda a cidade”, afirma Roger Rozão, um dos rotarianos.

Além desses atendimentos, o Rotary de Nova Mutum realiza dois eventos anuais beneficentes e disponibiliza para os moradores o Disk Cadeiras de Rodas (65.99922.4475) e o Banco de Óculos com exames oftalmológicos e óculos e orientações sobre saúde para crianças em idade escolar.

CTG

Muito comum em Mato Grosso, principalmente na região norte do estado, as comunidades gaúchas são muito representativas e cada cidade tem seu Centro de Tradições Gaúchas (CTG) que, além de manter viva as memórias das tradições sulistas, ainda auxiliam outras entidades a cuidar do município. Em Nova Mutum o CTG Porteira da Amazônia, fundado em 1990, tem hoje 70 sócios e é patronado por Egon Barbaum.

Com espaço e estrutura para realização de eventos tradicionais, promove anualmente o Rodeio Crioulo com a participação de mais mil pessoas de todos os estados brasileiros e o Rodeio de Tiro de Laço com cerca de 300 laçadores do Brasil. Apesar de ser um ponto de encontro para cultivar a tradição e cultura gaúcha, o CTG tem papel importante na economia do município, movimentando a rede hoteleira e de bares e restaurantes a cada novo evento, além de atuar na organização da ExpoMutum. “Nós nos identificamos em Nova Mutum, fomos acolhidos e devolvemos com o cuidado que temos para que todos possam prosperar”, afirma o patrão.

COLONIZADORA MUTUM

O neto do colonizador assumiu os negócios da família muito cedo. Quando José Aparecido Ribeiro Faleceu, em dezembro de 1994, Frederico Ribeiro passou a administrar o Grupo Mutum, no auge da adolescência, aos 19 anos. Dessa maneira, foi possível dar continuidade ao sangue inovador, empreendedor e fomentador da economia que corria nas veias de seu avô.
E nesta nova fase, em que Mutum entra em um processo de industrialização num novo ciclo, integrando o agro ao desenvolvimento urbano, com inovação tecnológica que possibilitará, por meio de pesquisas de alto nível, um intercâmbio mundial e hub logístico importantíssimo para o franco desenvolvimento da região, o jovem administrador não enxerga outro futuro senão aquele para o qual Mutum está destinada: ser uma grande plataforma produtora de grãos no mundo.
“Teremos um ciclo com novo dinamismo. Gente nova vindo e indo, uma movimentação intensa!!! Um legado que ficará por gerações, criando novas oportunidades para toda a região, o Estado e para o País”, comemora.

ASSOCIAÇÃO DOS INTEGRADOS DA PERDIGÃO – AIP

No início o objetivo era apenas agregar atenção aos envolvidos no processo produtivo da indústria da Perdigão. Hoje o cenário mudou. Agora BRF, indústria e fornecedores têm uma relação muito próxima e amigável para que a cadeia produtiva não pare e continue gerando bons frutos para a economia mutuense. 

Desde sua fundação, em maio de 2008, a AIP agregou 109 associados de 116 integrados da cadeia produtiva de frango de corte que abastece a BRF.

Atualmente sobre a gestão de Jaime Cella, a Associação atua como um agente importantíssimo no equilíbrio da relação e das negociações entre quem produz e quem industrializa e vende a produção de frangos do município.

Além de buscar melhorias para as condições de trabalho de todos os envolvidos no processo, como manutenção de estradas e acesso e capacitação de mão de obra. “Estamos em constante debate e avaliação de toda a cadeia, levantando problemas e buscando soluções para que todos possamos ter melhorias a cada dia”, afirma o presidente.

 

CDL E ACENM

Diferente de diversos outros lugares e servindo como exemplo para um novo modelo de gestão de entidades que cuidam do comércio do município, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a Associação Comercial e Empresarial de Nova Mutum (Acenm) atuam em conjunto. A primeira - fundada em 1994 - e a segunda – fundada em 1991 – se uniram em 1999 e compõem hoje o Centro Empresarial Mutuense, este fundado em 2014, com o objetivo de fortalecer a defesa dos interesses do comércio, da indústria e setor de serviços do município.

Hoje com mais de 400 empresas filiadas, essa parceria rompe barreiras e gera frutos que fortalecem o setor, que acaba por ter um respaldo mais amplo para efetivar e manter importantes convênios e benefícios, além de proporcionar um relacionamento mais produtivo com os poderes públicos e outras instituições.

“Hoje representamos e expressamos a opinião legítima e independente dos empresários de Nova Mutum””, garante o presidente da Acenm, Joelmir Faccio. “Nosso papel é promover a aproximação dos dirigentes lojistas e estimular o espírito de união e companheirismo da classe, fomentando o comércio e representando a classe perante a sociedade organizada”, explica o presidente da CDL, Roberto Giequelin.

Nova Mutum

A CIDADE PROFETIZADA

Publicado em 22 de Outubro de 2019 ás 10:28

A CIDADE PROFETIZADA

“Jaudylândia”. Sem saber ao certo como seria a grafia desta palavra, é possível imaginar se tomarmos como base o sobrenome de um dos primeiros moradores de Nova Mutum, quando esta ainda sequer era um embrião de cidade na Floresta Amazônica de Mato Grosso.

Ainda antes de José Aparecido Ribeiro pisar em solo mato-grossense, por volta da década de 50 Jorge Rachid Jaudy, um libanês mascate, já dava notícias de propriedade de uma área chamada “Gleba Iracema”, em uma região quase no centro de Mato Grosso, onde viveu com a família antes de se aventurar pelos seringais de Rondônia.

Registros das memórias vivas do povo mutuense contam que ‘os Rachid’ tinham o plano de fazer uma cidade, a uns 12 km distância de onde hoje está Nova Mutum, se chamaria Jaudylândia. 

Porém, seus planos foram refeitos e ao buscar pela borracha rondoniense, em 1966, os Rachid venderam os 169 mil hectares de suas terras àquele que, anos mais tarde, seria o que colonizou um dos municípios em mais larga expansão do Estado. Passamos então de Jaudylândia...para Nova Mutum.

Acompanhado de um grupo de empresários paulistas, José Antônio Ribeiro comprou as terras que ainda pertenciam ao município de Diamantino e conseguiu, junto à Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), aprovação de um projeto agropecuário para executar em uma das primeiras fazendas implantadas na região.

De início, era uma experimentação, parte do plano do Governo Federal de expandir a fronteira agrícola do País e desenvolver a região amazônica, o velho conhecido lema: “Integrar para não Entregar”. 

Para essa fazenda, a Mutum Agropecuária, parecia tudo bem programado, no papel, para o Governo. Um projeto de pecuária em área de 120 mil hectares, sendo 54 mil hectares de pastagens e 60 mil hectares para reservas florestais, restando 56 mil hectares para futuras ampliações. Simples assim: cria, recria e engorda de bovinos, divididos em dois grandes núcleos, o Arinos e o Mutum. 

Mas o colonizador era visionário!

Ao vir de São Paulo para Mato Grosso, viu a imensidão das áreas. Quando passou da Baixada Cuiabana, uma região de montanhas, de difícil cultivo, se deparou com um vasto planalto e previu praticamente como um profeta: “O Planalto Central do Brasil se tornará o maior produtor de grãos do mundo”, disse durante uma entrevista ao Globo Rural, em 1986.

E não é que a profecia se concretiza!

Aquele grupo de paulistas viu que naquele planalto as possibilidades eram infinitas. Ainda faltava a facilidade de acesso, mas essa viria anos depois com a conclusão da BR-163 ligando Cuiabá a Santarém no Pará. Como disse José Aparecido Ribeiro, “essa ligação mudou o polo da agricultura do País”. Isso porque possibilitaria uma economia de cinco mil quilômetros de frete marítimo em relação ao Sul do Brasil, permitindo a produção de grãos para exportação.

E a cidade que o pioneiro cuidou como um filho, se desenvolveu e voou para o mundo.

EXPLOSÃO NUMÉRICA

Os números de Nova Mutum impressionam e colocam o município em posição superior ao Estado e até mesmo ao Brasil.

A revisão do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018 apontou que o cidadão mutuense parece viver acima da média. O PIB per capita foi de R$ 71.101,06, maior que o de Sorriso (R$ 68.132,44), considerada a capital do agronegócio; e duas vezes o de Sinop (R$ 38.499,31), a maior cidade da região Norte de Mato Grosso.

Pois bem, esses números apontam que o povo mutuense é o 13º com melhor qualidade de vida do Estado. Claro que essa nem sempre é uma suposição real, mesmo apesar de o PIB per capita do município ser mais que o dobro do Brasil, mas pode ser considerada se levarmos em conta os altos pontos de qualidade de vida resultantes das medições como Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que será retratado ainda nesta edição. Com apenas 31 anos de idade e seus pouca mais de 45 mil habitantes, o município ocupa a nona posição do ranking estadual do Produto Interno Bruto (PIB), conforme dados de 2016 do IBGE. Ou seja, naquele ano o PIB bateu os R$ 2.927.799,45 milhões.

Um crescimento médio anual, desde de 2010 até 2015, de 18%. Acima do apresentado em Mato Grosso (14%) e no Brasil (9%). O que demonstra mais claramente esse crescimento é o valor adicionado bruto a cada setor da economia mutuense. E neste caso, a agropecuária coloca o município como o 6º do Estado com maior PIB e 9º entre todos os municípios brasileiros. O que demonstra mais claramente esse crescimento é o valor adicionado bruto a cada setor da economia mutuense. E neste caso, a agropecuária coloca o município como o 6º do Estado com maior PIB e 9º entre todos os municípios brasileiros. Nova Mutum saiu da 22ª posição dos municípios brasileiros com maior PIB da agricultura em 2015 e em 2016 aparece entre as dez cidades do Brasil que mais produzem, ocupando a 9ª posição com seus R$ 893.162,78 mil produzidos a partir dos vastos campos de soja, milho e algodão e das grandes criações de bovino, ave e suíno. Nova Mutum fecha um conjunto das cinco cidades mato-grossenses que são a 'graxa' que faz rodar a engrenagem econômica do País a partir do setor agropecuário.

RIQUEZA QUE VEM DA TERRA

Tudo conforme previsto pelo pioneiro do município. Hoje é a agropecuária que sustenta grande parte da economia do município, ficando atrás somente do setor de serviços que, apesar de deixar Nova Mutum em 9º no ranking estadual, produz R$ 983.774,28. Além de ter sido o que apresentou menor queda desde 2010. Enquanto a agropecuária representava 24% da economia do município em 2010, atingindo o pico de 35% em 2012 e hoje tem uma parcela de 23%, os serviços se mantiveram na casa dos 38%, reduzindo a 35% e hoje detém quase metade da fatia econômica, somando 40% de participação.

Os demais setores levantados pelo IBGE são a indústria, hoje com 20% da economia do município, administração (8%) e impostos (8%).

Mas esse dado não torna menos importante o papel da agropecuária para o desenvolvimento do município. Por estar localizada em uma posição estratégica, quase no centro do Estado e também da América do Sul, além de atrair pessoas de diversas regiões em busca de oportunidades, Nova Mutum tem à sua disposição vias de escoamento para todos os pontos do Brasil, o que permite exportar em larga escala o que o agro produz em seus quase 800 mil hectares de área produtiva, distribuídos em seus 660 empreendimentos, desde os pequenos até às gigantescas fazendas onde perdemos a vista no horizonte verde de plantações.

MUNDIALMENTE CONSUMIDO

É justamente essas diversas vias de escoamento de Nova Mutum que faz com que seus produtores, empresas, indústrias e trabalhadores proporcionem o crescimento do consumo de sua produção por chineses, tailandeses, indianos, indonésios e até egípcios ou mesmo tunisianos com seus 0,15% de participação. Ocorre que enquanto no ano passado o município exportou 22% a menos que em 2017, tendo alcançado as cifras de 523,93 milhões de dólares, somente no primeiro semestre de 2019, já saiu de Mutum mundo afora mais da metade do que saiu durante todo o ano de 2018 – US$ 372,01 milhões – um acréscimo de 31,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Números do Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços colocam o município na 7ª posição do ranking estadual com participação de 4,7% de tudo que Mato Grosso exporta. Com seus somente 18 exportadores, hoje Nova Mutum é o 64º município que mais exporta no Brasil. O crescimento foi gigantesco desde 2008. Nos últimos dez anos o município exportou quase 300% mais, passando de US$ 176 milhões em 2008 para US$ 523 milhões no ano passado. 

OLEAGINOSA DOMINANTE

De janeiro a junho de 2019 a soja dominou o mercado exterior de Nova Mutum, respondendo por 84% de tudo que saiu, sendo 57% triturada, 24% em tortas ou outros resíduos sólidos da extração do óleo e 3,5% em óleo. O milho respondeu por 6,4% da exportação nesse período, menos que o algodão, que obteve participação de 8,4%.

Ainda, a cadeia produtiva animal teve sua parcela de participação do dinheiro movimentado na economia mutuense, com 1,089% do que foi exportado sendo de carne suína, incluindo suas miudezas. Enquanto a exportação da soja aumenta, de lá para cá também crescem os montantes importados. Quase cem por cento do que Nova Mutum trouxe do mundo é de fertilizantes. Afinal de contas, para produzir tanto grão é preciso adubar a terra cada vez mais.

MADE IN MUTUM

Obviamente que não é esse o carimbo dos produtos que saem de Nova Mutum. Mas vale relacionar com o mais conhecido selo dos produtos importados para o Brasil: “made in China”. Isso porque este é o maior consumidor da produção mutuense, absorvendo sozinho um quarto (26%) do que sai daqui. Atrás da China temos Tailândia (13%) e Vietnã (11%) como grandes consumidores de nossos grãos e carnes. Na contramão, não somos tão parceiros dos chineses. Poderíamos dizer até que temos armamento russo para defender nossas plantações das pragas. Isso porque 55% do fertilizante que é importado para Nova Mutum tem origem na Rússia, outros 32% em Israel e somente 6,5% é chinês.

Números que levam o município a ser o 8º do Estado a mais importar produtos, com somente oito CNPJs, respondendo por 3,2% do que entra em Mato Grosso advindo de solos estrangeiros. No ranking nacional, Nova Mutum não tem uma participação tão expressiva quanto para exportar, está na 247% posição. Ainda assim, ao avaliarmos o crescimento desde quando ainda poderia ser 'Jaudylândia', percebemos que Nova Mutum é uma jovem, na flor da idade, com o gás e a coragem que o passar dos 30 anos proporciona a uma mulher ou um homem que amadureceu e decidiu fazer mais por si, buscando cada vez mais crescimento. Nova Mutum tem potencial para isso, e quem o fará será seu povo, que cuida da cidade como se fosse um filho, assim como desejava seu fundador, José Aparecido Ribeiro

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Nova Mutum

Dados do Município

NOVA MUTUM

 

Nova Mutum é um município brasileiro no interior do estado de Mato Grosso, região Centro-Oeste.  De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população foi estimada em 46.813, em 2020 – dados municipais apontam que seja mais de 60 mil habitantes.

O município possui a 8° maior economia com PIB de R$ 2.783.980.890 (R$ 2,78 bilhões).

Grande parte da sua economia é voltada para a agricultura, sendo o segundo maior município produtor de grãos de Mato Grosso e um dos maiores do Brasil. Com uma área de 410 mil hectares de soja plantada, é o 3º maior exportador do estado e 41º do país. Mutum é a 8ª cidade do Brasil no ranking indicador econômico, quesito “comercio exterior”, e 28ª colocada no indicador social, quesito “saúde”, entre os melhores municípios do Brasil para se viver com população até 50 mil habitantes.

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