Comércio espera recorde de vendas na Black Friday

O comércio brasileiro está otimista em relação às vendas da Black Friday, desta sexta (24).
A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de um faturamento de R$ 4,64 bilhões, 4,3% a mais que em 2022. Se a previsão de concretizar, será o maior volume de vendas para a data, trazida para o Brasil em 2010.
Um levantamento da CNC mostra que os segmentos de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 1,28 bi) e de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,05 bi) deverão responder por quase metade (48%) da movimentação financeira prevista.
Na sequência, se destacam os ramos de hiper e supermercados (R$ 1,02 bi) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 730 mi).
INFLAÇÃO
A desaceleração da inflação é um dos fatores que devem impulsionar as vendas, segundo a CNC. No ano passado, de acordo com a pesquisa, os preços livres da economia acumulavam alta de 9,7%. Este ano, a variação é de 3%.
A valorização de 7,5% do real ante o dólar é outro fator positivo, pois contribuiu para estratégias mais agressivas de preços por parte dos varejistas.
Os cortes recentes na taxa básica de juros por parte do Banco Central, que favorecem o crédito, representam outro motivador para as compras, principalmente de bens duráveis - geladeira, televisão e celular.
“O início da flexibilização da política monetária a partir de agosto tende a distensionar o mercado de crédito em um evento caracterizado por um volume de vendas relativamente maior de bens duráveis – tradicionalmente mais dependentes das condições de crédito”, argumenta o economista da CNC, Fabio Bentes, responsável pelo levantamento.
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