Uso de drones na pulverização se difunde em MT

Na última década, a agricultura tem testemunhado uma revolução tecnológica que está transformando a maneira como os cultivos são gerenciados e colhidos.
Um dos avanços mais notáveis é o aumento da utilização de drones nas lavouras.
De acordo com registros feitos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o Brasil possui em média 2,5 milhões veículos aéreos remotamente pilotados – considerando as diferentes serventias.
Paralelamente, dados do Programa Portal Único de Comércio Exterior (Portal Siscomex) apontam que foram importados mais de 8 mil drones de pulverização, entre 2020 a 2023.
Segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), estima-se que até 2026 esse número cresça para mais de 90 mil.
Os drones geralmente são utilizados para monitoramento de lavouras, coleta de dados e como guia de rebanhos, mas é notável o crescimento exponencial no uso de drone para a pulverização também.
O processo convencional é feito por tratores ou aeronaves tripuladas.
No entanto, esses métodos tradicionais apresentam algumas limitações, como a dificuldade de acessar terrenos acidentados e a forte interferência das condições meteorológicas na qualidade da aplicação.
De acordo com o engenheiro agrônomo Leonardo Luvezuti, o advento dos drones equipados com sistemas de gestão da pulverização vem simplificando e facilitando o processo de maneira notável.
Isso resulta em benefícios significativos para os agricultores.
“Esses drones permitem uma aplicação mais uniforme e controlada de defensivos, fertilizantes e outros insumos agrícolas. A capacidade dos equipamentos de sobrevoar terrenos irregulares e de difícil acesso, combinada com sistemas de monitoramento de aplicações aéreas, garante uma cobertura de alta qualidade", menciona Luvezuti.
Além disso, ele explica que a aplicação de defensivos feita por drones reduz significativamente a quantidade necessária de insumos, economizando recursos financeiros.
“Essa tecnologia inovadora está não apenas simplificando o processo de aplicação de defensivos, mas também trazendo benefícios significativos para a produtividade, eficiência e sustentabilidade agrícola”, confirma.
Sendo assim, Luvezuti elenca os principais benefícios para os produtores que desejam investir na tecnologia:
Eficiência mesmo em áreas diferentes; redução da necessidade de mão de obra; diminuição da compactação do solo e danos às plantas; são ideais para uso específico em algumas culturas.
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