Transição energética pode mudar cenário de biocombustível no país

Para Mato Grosso, a importância de investimentos em agroindústria, dentro da transição energética, se torna fundamental, tendo em vista que, isso pode ser responsável por alavancar a produção de matérias primas sustentáveis.
A afirmação é do presidente da Datagro, Plínio Nastari, durante a primeira Conferência Internacional sobre Etanol de Milho, realizada pela Datagro e União Nacional do Etanol de Milho (Unem).
A industrialização do milho para a produção de etanol, além de proporcionar ganhos sustentáveis, pode triplicar o valor agregado do grão.
“A agricultura vive de ciclos. E é o processo de industrialização que gera uma saída, uma renda adicional para a atividade como um todo que viabiliza a preservação e continuidade da expansão ao longo prazo. Diversificação, agregação de valor e complementaridade de produção de alimento e energia no agro é a solução e é a resposta que tem sido aplicada, no Centro-Oeste como um todo e em particular, no Mato Grosso”, afirma Nastari.
Nastari afirmou ainda que, a estimativa pela demanda de biocombustíveis possa triplicar até 2050, podendo gerar um adicional equivalente a 9,4 vezes a produção mundial hoje.
Esse cenário ocorre devido a necessidade em reduzir pela metade a emissão de carbono na atmosfera até 2030 e isso, amplia o olhar e as oportunidades para os biocombustíveis renováveis, como o etanol de milho. “Existe um senso de urgência muito grande em relação a necessidade de ampliação de biocombustível que está sendo feita de forma sustentável, alavancando a produção de alimentos sem gerar competição, ao contrário, essa agregação de valor, gera um estímulo para que haja mais interesse e mais expansão para a produção de grãos e proteína, agregando valor a toda a cadeia”, pontua Nastari.
Faça parte do nosso grupo de notícias no WhatsApp. Clique aqui.