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Agro

Líder nacional, MT teve aumento de 14,4% no abate de bovinos em 2023

Publicado em 15 de Janeiro de 2024 ás 07:55 , por DA REPORTAGEM
Foram abatidas 6,1 milhões de cabeças de gado no ano passado – Foto: Divulgação

Mato Grosso abateu 6,1 milhões de bovinos em 2023, o que representa um aumento de 14,4% em relação a 2022, segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea).

A pecuária de corte é uma das principais atividades econômicas de Mato Grosso, o que coloca o estado como líder nacional no segmento, com o maior rebanho bovino do Brasil, de 34,4 milhões de cabeças.

Com a larga escala de produção, o abate também tem crescido nos últimos anos. Em 2021, foram abatidas 5,13 cabeças de gado e, no ano seguinte, 5,33 milhões.

O secretário-adjunto de Investimentos e Agronegócio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Anderson Lombardi, afirmou que o setor voltou a reerguer com a ajuda do Estado após a pandemia.

“O setor passou por dificuldades as quais foram agravadas na pandemia, época em que a comercialização ficou travada. Diante disso, o Estado melhorou os benefícios fiscais da indústria para estimular a recuperação”, destacou.

REGIÕES

Cáceres é o município que mais produz bovinos para o abate. Das mais de 6 milhões abatidas no ano passado, 244,7 mil são da região.

No ranking dos 10 maiores produtores de carne de corte, aparecem na sequência:
Tangará da Serra, com 236,3 mil cabeças;
Vila Bela da Santíssima Trindade, 222,9 mil;
Pontes e Lacerda, 185,3 mil;
Brasnorte, 153,7 mil;
Juara, 153,4 mil;
Alta Floresta, 134 mil;
Colíder, 133,7 mil;
Campo Novo do Parecis, 130,8 mil.

O cumprimento das exigências sanitárias pelos estabelecimentos rurais é acompanhado e exigido pelo Indea, que emite a Guia de Transito Animal (GTA), documento obrigatório para a movimentação de animais, inclusive para abate.

O coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, João Marcelo Néspoli, explicou que a certificação sanitária é condição fundamental para atingir os mercados mais exigentes.

Mato Grosso é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) com risco insignificante para Doença da Vaca louca, livre de febre com vacinação e a caminho do reconhecimento internacional de livre sem vacinação em 2025.

“As nossas Unidades Veterinárias presentes em todos os municípios, exceto São Pedro da Cipa, certificam a não ocorrência destas doenças e outras exóticas e de notificação obrigatória listadas pela OMSA. Além disso estão em faze de controle outras doenças dos bovinos como brucelose, tuberculose e raiva”, pontuou.

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