Desafio da produção: consumidores de carne e grãos mais que dobra em 9 anos

Em nove anos, a contribuição de Mato Grosso para alimentar a população mundial mais que dobrou.
Em 2013, os grãos e a carne bovina produzidos no estado eram consumidos por 132,3 milhões de pessoas no planeta, o que representava 1,83% de toda a população do mundo, e, em 2022, esse número saltou para 143 milhões, totalizando 275 milhões.
As informações são do Centro de Dados Econômicos de Mato Grosso (DataHub MT), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).
Atualmente, o Estado produz 3,5% de alimentos consumidos pela população mundial – entre grãos e carne bovina exportada.
O Brasil, sozinho, alimenta 11% da população de todo planeta. A China está em primeiro lugar com 19%, seguido pelos Estados Unidos com 17%.
As informações têm como base os dados da Agrostat e Secex do Governo Federal, WorldBank, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a International Grains Council (IGC), uma organização intergovernamental que supervisiona a Convenção de Comércio de Grãos.
Mesmo com as estimativas de uma pequena retração nos números de produção, devido aos efeitos climáticos mundiais causados pelo El Niño, Mato Grosso continuará sendo o maior produtor brasileiro.
Assim, estima-se que a safra 23/24 alcancem um volume de 94 milhões de toneladas, uma redução de -7,3% em relação a atual safra.
Esse volume é duas vezes a mais que a produção estimada do 2º maior produtor do país. Isso destaca a eficiência da agricultura mato-grossense, mesmo em face de condições climáticas desafiadoras.
As ondas de calor que assolam o país têm refletido não somente em Mato Grosso, mas em outros 17 estados. Todos demonstram redução na produção da próxima safra, conforme a 1ª estimativa da safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
NÚMEROS
Na safra 2023/2024, Mato Grosso quebrou recorde atingindo 100,98 milhões de toneladas de grãos. Esse valor se refere a um aumento de 16,76% em comparação a safra anterior.
O grande destaque milho, foi responsável por 51% de toda a produção, seguido da soja com 43%, algodão 5% e demais produtos 1%.
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