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Agro

Brasil consolida mercados para exportar derivados de etanol de milho

Publicado em 21 de Novembro de 2023 ás 07:14 , por DA REPORTAGEM COM CANAL RURAL
Vietnã, Tailândia, Turquia e Nova Zelândia se consolidam como novos consumidores de "DDG/DDGS" – Foto: Assessoria

O Brasil está ampliando as exportações derivados da produção de etanol de milho, conhecido como DDG (grãos secos por destilação) ou DDGS (grãos secos por destilação com solúveis) para países da Ásia/Europa e Oceania.

Com isso, fortalece o mercado com Vietnã, Tailândia, Turquia e Nova Zelândia.

A conquista ressalta as boas relações diplomáticas brasileiras e o coloca como um importante player no mercado global. A afirmação é dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores. 

A expectativa da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), é de que as exportações avancem e ajudem a impulsionar, ainda mais, a produção desse co-produto. 

O presidente da Unem, Guilherme Nolasco, conta que depois de um ano e meio de estudo alguns países foram priorizados para essa consolidação de mercados alvos.

“A gente recebe com muita alegria esses novos quatro mercados que se consolidam para a produção e oferta do farelo de milho brasileiro”, comenta Nolasco. 

Segundo ele, em meados de 2019, o mercado comprava mais farelo de milho do que ofertava. O setor observava o potencial de crescimento da indústria e a necessidade de abrir para o mercado internacional.

Em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), mais de 80 requisitos foram analisados para que o mapeamento, dos possíveis locais de crescimento, fosse realizado. 

De acordo com a Apex Brasil, as projeções indicam que até 2031/2032 a produção de etanol de milho brasileiro saltará para 10,88 bilhões de litros. Isso levará a uma oferta para o mercado de aproximadamente 6,5 milhões de toneladas de DDG/DDGS.

“Hoje a China já não compra mais o DDGS dos Estados Unidos da América e o único país que pode ofertar é o Brasil. E estamos trabalhando para abrir, também, esse mercado para a China. O Brasil ainda produz quatro milhões de toneladas de DDGS, ou seja, quase a metade daquilo que a China já consumiu e temos uma projeção de produzir nove milhões até 2030”, explica Nolasco. 

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