Até 2032, MT terá cerca de 115 milhões de toneladas de grãos para escoar

A logística em Mato Grosso é considerada um ponto preocupante para o setor produtivo, que ainda enfrenta desafios com a armazenagem e custos de produção elevados.
Estimativas apontam que até 2032 o estado tenha uma produção de aproximadamente 115 milhões de toneladas em grãos que precisam ser escoados, conforme o Movimento Pró-Logística.
As ferrovias são vistas como alternativa importante.
A logística em Mato Grosso foi tema do segundo painel do Fórum Técnico Mais Milho realizado em Cuiabá nesta semana.
Mediado pelo diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, o debate contou com a presença do vice-presidente de Relações Institucionais da Rumo, Guilherme Penin, do diretor técnico da ANTT, André Luiz Ludolfo, e do superintendente de projetos ferroviários da Infra S.A., Diogenes Alvarez.
De acordo com Vaz, a saída do papel da Ferrogrão para Mato Grosso é uma grande expectativa, uma vez que a ferrovia deverá ser uma balizadora dos fretes no estado.
No dia 31 de maio, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a retomadas dos estudos e processos administrativos que podem viabilizar a Ferrogrão.
O ministro deferiu ainda o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para que no prazo de 60 dias apresente sugestões para solução da controvérsia.
Diogenes Alvarez declarou que a Infra S.A. já está em conversa com o Ministério dos Transportes no sentido de diagnosticar os estudos que hoje se encontram dentro do Tribunal de Contas da União (TCU).