AMAGGI anuncia 1ª fazenda 100% biodiesel B100 do país em Diamantino

A fazenda Sete Lagos, em Diamantino, será a primeira propriedade do Brasil, a partir de março de 2024, a utilizar o biodiesel (B100) na operação dos maquinários.
A descarbonização nas operações é uma das estratégias inovadoras da AMAGGI, que conta com a parceria da fabricante John Deere.
Ter uma fazenda operando sem o uso de combustíveis fósseis vai ao encontro dos objetivos socioambientais da companhia.
A operação com B100 na fazenda terá início após anuência da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
O pedido da AMAGGI à autarquia será feito em breve, após devida autorização a ser emitida por órgão ambiental competente.
A propriedade tem 3,6 mil hectares e produz soja e milho. O biodiesel, à base de soja, vai abastecer os maquinários da fazenda e será produzido pela própria AMAGGI, em sua fábrica de biodiesel em Lucas do Rio Verde.
“Uma das nossas metas é a descarbonização dos nossos negócios, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa. A gente trabalha sempre voltada a honrar os compromissos de sustentabilidade e iniciativas como a da Fazenda Sete Lagoas são um exemplo disso”, comenta o presidente executivo da AMAGGI, Judiney Carvalho.
Essa iniciativa está alinhada ao que foi discutido na COP28, que aconteceu em Dubai entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro: os países deverão fazer a transição energética e reduzir cada vez mais o uso de combustíveis fósseis.
O presidente, ainda ressalta também que há uma sinergia muito importante nos negócios da companhia. O B100 produzido na fábrica da AMAGGI conta com a matéria-prima proveniente da indústria esmagadora de grãos, também de propriedade da empresa.
“Esse mesmo combustível vai ser usado para abastecer nossa frota rodoviária a partir do ano que vem e, em breve, vamos estender essa utilização para a nossa frota fluvial”, detalha Carvalho.
TESTES JÁ COMEÇARAM
Os testes da empresa para operar com o B100 começaram em março de 2022, na Fazenda Itamarati, a maior da companhia, em Campo Novo do Parecis.
Ao todo, já são quase 20 mil horas de operação de máquinas com o biocombustível, o que atesta a segurança e eficácia para sua utilização.
O avanço dos trabalhos com o biodiesel contou com a parceria da John Deere. Para o diretor de Vendas da Divisão de Construção, Adilson Butzke, essa iniciativa oferece o melhor não só para os clientes, como também para toda a comunidade e ao planeta.
“Os motores da John Deere são capazes de serem movidos a biodiesel. Essa parceria, reforça nosso compromisso diário com a redução das emissões de gases de efeito estufa, bem como contribui para uma agricultura cada vez mais sustentável”, afirma.
Faça parte do nosso grupo de WhatsApp e fique bem informado.