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2015
Sicoob Norte MT

SINOPENSE DE NASCIMENTO E DE CORAÇÃO
O Sicoob Norte MT nasceu com o sonho de ser genuinamente sinopenses. Uma instituição com princípios e valores, baseados nas pessoas, precisa de envolvimento e dedicação, contribuindo sobretudo para o desenvolvimento pessoal e para o crescimento econômico de toda uma região
“Um sistema feito por pessoas, para pessoas”. Com esta antiga máxima, que resume o pensamento cooperativismo no mundo, pode-se afirmar que a fundação da Cooperativa Sicoob Norte MT, sediada em Sinop, em 2015, começou a ser gerada ainda muitos anos de isso acontecer, quando transcorria o ano de 2002. Essa história pode ser contada por várias vozes e mãos, mas tem no seu atual presidente, Norival Curado, um dos grandes expoentes, que mostra como a “colaboração entre pessoas, com um interesse em comum”, pode fazer a história ou até mesmo mudar o seu curso.
No ano de 2002, enquanto a seleção brasileira conquistava seu último título em Copa do Mundo, o pensamento de Norival já estava na constituição de uma cooperativa de crédito. Naquele ano, já passava pela cabeça representantes de diversos segmentos locais a base de uma cooperativa genuinamente sinopenses. “A necessidade que tínhamos, não apenas aqui para a cidade, mas para toda a região, foi o marco zero para a constituição da Cooperativa, dentro de um processo que não foi fácil, mas já sabíamos que o cooperativismo de crédito no mundo é algo muito importante para qualquer sociedade”, relata. E isso tanto no aspecto empresarial quanto social, porque ela dá qualidade de vida e proporciona um preço justo e humanizado para todos, equacionando custos e dividindo lucros.
Tomando como referência aquele início da década, cidades próximas já tinham grandes empreendimentos desta natureza. Lucas do Rio Verde, por exemplo, já possuía uma das maiores cooperativas de crédito do Sistema Sicredi, dentre todas as existentes no país. Ao mesmo tempo, Sorriso também já contava com uma das maiores cooperativas dentro do sistema, assim como Juína e Colíder, todas com instituições fortes e representativas. E mesmo sendo maior em representatividade, Sinop, com toda uma história de pioneirismo, crescimento econômico e aumento populacional, já considerada como a “Capital do Nortão”, não tinha uma cooperativa própria, nascida na cidade.
Foi nessa época que Norival, atento à realidade que era uma reivindicação de muitos, começa a pensar em um projeto que possibilitasse a implantação de uma instituição financeira que tivesse raízes sinopenses. “Quando eu fui secretário de Indústria e Comércio do município, em 2002, elaboramos um projeto, juntamente com a equipe da Pasta, que viabilizasse a abertura de cooperativa para cá, chegando ao ponto de estarmos com os trabalhos bem adiantados. Mas, por alguns entreveros, alguns tentaram abortar a ideia da vinda do Sicoob e, ao mesmo tempo, trazer outra cooperativa para cá”, explica.
É importante ressaltar a representatividade de ser matriz. Isso significa estar à frente da presidência e, portanto, integrado à cidade -sede, fazendo com que haja toda uma infraestrutura maior e necessária ao empreendimento. A sede sempre será a ‘cabeça pensante’, oportunizando maiores investimentos e poder econômico concentrado na localidade. A proximidade com presidência e diretoria proporcionam maior agilidade e referência na resolução dos processos. Enfim, em que pese o atendimento realizado a toda a área de atuação de forma igualitária, mas a condução da instituição irá representar as características daquela cidade em si.
Por estes motivos, Norival acredita que se tivessem entrado em consenso a respeito daquele projeto lançado e discutido em 2002, e tivessem trazido já a matriz própria da cooperativa para Sinop, hoje seriam uma das maiores do Brasil. Em que pese o atual estágio de desenvolvimento de Sinop, naquela época se iniciava um ‘boom’ do crescimento em diversos setores. O ciclo da madeira chegava ao fim para dar espaço aos serviços, com destaque para o agronegócio, além da ampliação dos setores ligados ao comércio. Para quem acompanhou estas mudanças, ganhou e cresceu muito com as novas perspectivas que se criaram. Com total respeito, Curado lembra que a abertura da cooperativa contribuiu na questão do desenvolvimento econômico, ainda de uma forma mais tímida do que se esperava.
Vida que segue. Treze anos após a frustração de não conquistarem uma cooperativa própria, o grupo de Norival entendeu que o tempo foi fundamental para entender o processo de crescimento de Sinop. A cidade se consolidou em diferentes frentes, com destaque para educação e saúde, atraindo mais e mais gente de diversas regiões do país. “O momento em que a Instituição veio a instalar em Sinop foi o mais apropriado, em um período de franco desenvolvimento. Além dos carros-chefes, vimos o progresso da industrialização, uma agricultura fortalecida e também imerso e meio às novas tecnologias, infraestrutura e suporte necessários”.
A concretização do projeto da cooperativa sinopenses teve raízes em 2002, mas começou a se fortalecer efetivamente a partir de 2010. Norival e outras pessoas lançaram as bases para uma futura cooperativa de crédito da cidade, mas a mudança de ares foi fundamental para esse processo. Em 2010, assume a função de diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Aquela diretoria começa a dar uma nova roupagem à entidade, com mudanças significativas. Três anos mais tarde, durante uma reunião, surge novamente a conversa sobre a necessidade de terem uma cooperativa própria, considerando que as demais cidades da região tinham cada uma sua instituição e Sinop tinha ficado apenas com a ‘frustração’.
Diante disso, o então presidente da entidade, Afonso Teschima Júnior, também defensor da ideia e que conhecia o presidente do Sicoob Central MT/MS, Jandir Girotto, o convida para que fosse a Sinop discutir sobre o assunto e tratar das possibilidades da chegada da cooperativa. Ele aceitou o convite e levou junto o assessor para ouvir as reivindicações dos empresários. Naquele dia, Norival e a comitiva do Sicoob seguiram para o Chalé Italiano por volta das 11h30, e só saíram de lá às 16h30 com boas perspectivas. Os representantes da cooperativa acreditavam ser totalmente viável a ideia de uma instituição legitimamente sinopense.
O próximo passo era correr atrás, não do prejuízo, mas dos lucros e frutos que poderiam vir a ser colhidos. Primeiro, era necessário passar pelo aval do Banco Central (BC), que à época fazia quatro anos que não liberava carta patente para novas cooperativas de Livre Admissão (que possibilitava atender a todos os ramos do mercado financeiro). O BC vinha liberando apenas cartas patentes para cooperativas segmentadas, específicas, como de médicos, de produtores rurais, entre outras, mas que só podiam atender àquela determinada clientela profissional. Em relação às exigências para uma pré aprovação, a entidade máxima do sistema financeiro nacional estipulou prazo de 30 dias para que eles apresentassem como patrimônio um valor inicial de R$ 850 mil, além de uma lista com 18 nomes de pessoas que pudessem ser sócios-fundadores, de preferência que tivessem profissões diferenciadas. Marcaram então uma reunião na sede da CDL, que contou com a participação de 11 pessoas. Deste total, nove eram diretores, além de outros dois convidados. Ficou definido que cada um seria responsável por vender 10 cotas, cada uma de R$ 15 mil. “Na primeira semana, eu já tinha vendido mais de 40 cotas, e fiquei esperando os demais, tanto que nos reunimos novamente e alguns tinham vendido certa quantia, outros não, e foi daí que pedi se eu poderia continuar vendendo e os demais aceitaram. O resultado é que ao final eu vendi 79 cotas. Vendemos 109 no total”, relata Norival, o que lhes possibilitou ultrapassar em grande escala a meta estipulada pelo Banco Central. Este dinheiro foi aplicado em uma conta aberta em nome da própria CDL, até que houvesse a liberação por parte do BC para que fosse então integralizado o montante ao patrimônio de fundação.
Isso feito e com o projeto já finalizado na época pela SICOOB Central MT/MS, em Cuiabá, o próximo passo ainda seria o aval ou a carta patente, e diante disso foram necessários novos encontros com representantes do Sicoob e do segmento político para que conseguissem ‘abrir as portas’ do Banco Central e sensibilizar os técnicos da instituição. Essa oportunidade chegou mais de dois anos depois, em 2015, quando receberam o chamado para irem a uma das diversas sedes do Banco, desta vez em Curitiba (PR). Como uma coincidência do destino, quem os atendeu foi um diretor nascido em Maringá, mas que conhecia praticamente toda a história de Sinop. Eles apresentaram a ele todos os dados, números e informações sobre a cidade e a região, tanto que logo após o encontro em comum, ele e Norival tiveram uma reunião em separado. “O diretor me passou o número do celular particular dele, e disse que se não me ligasse em até uma semana, era para eu ligar”.
Retornaram para Sinop e a expectativa não durou muito: o resultado é que após cinco dias o diretor ligou para Norival informando que a carta patente fora aprovada, com data de 21 de setembro de 2015, mas pediu sigilo em relação aos demais até que o documento chegasse e todos pudessem ver realmente a autorização, o que aconteceu cerca de 40 dias depois. Novamente, havia algumas condições para o imediato funcionamento. A principal recomendação é que a cooperativa iniciasse os trabalhos ainda naquele ano, caso contrário a carta venceria na virada de ano – e teriam que correr atrás de todo o processo novamente. Já era meado de novembro, e o grupo que encampava a abertura da cooperativa precisava correr contra o tempo para atender às condições estipuladas. Pra quem já havia chegado até ali, isso seria o de menos.
Norival Curado conta que o grupo se reuniu e alugaram uma sala no segundo piso da Imobiliária Tozzi, onde instalaram de forma improvisada a agência, que ainda não teria a estrutura ideal, mas contaria com endereço e principalmente uma conta aberta, o que foi feito no penúltimo dia útil daquele ano de 2015, uma terça-feira. Foi ele próprio quem fez um depósito no valor de R$ 5 mil, se tornando o associado ‘nº 1’, além do diretor na época, Marcos Roberto Toló, que também aportou R$ 200,00. Como não havia atendimento presencial, os depósitos iniciais foram feitos via Central, e somente no mês de janeiro de 2016 é que realmente as portas da cooperativa foram abertas, o que na prática colocou em atividade a Cooperativa Sicoob Norte MT. O grupo de colaboradores eram formado por seis pessoas, que se dividiam nas funções de gerente, caixa, tesoureiro e atendente. Norival relembra os nomes de todos: Márcio, Edinéia, Precila, Rosiane, Karen e Felipe.
Como em toda atividade, os primeiros passos não foram fáceis, principalmente pela falta de conhecimento. Não havia tanta mão de obra disponível no mercado que entendesse do correto funcionamento de uma cooperativa. Aqueles que já tinham algum conhecimento no setor financeiro, carregavam os vícios dos bancos tradicionais. Tinham uma formação comercial muito boa e experiência financeira, mas não entendiam do cooperativismo, que possui suas características distintas. “O sistema cooperativo exige criar, montar projeto, fazer a estruturação, análise, tudo isso. Mas tivemos um suporte total da Central, que nos ajudava de forma presencial e também via Cuiabá. O que antes era o nosso calcanhar de Aquiles, nos permitiu fortalecer e solidificar o empreendimento cooperativo”, avalia o presidente.
Com a inauguração da nova agência Acácias, em dezembro de 2016, o Sicoob Norte MT começou a apresentar conceitos de inovação, não apenas pelo trabalho que desenvolvia e que a cada dia se tornava mais representativo, mas também estrutural e tecnológico. A primeira agência é ampla, adaptada às necessidades dos clientes e possui 4 ATMs (caixas eletrônicos) à disposição, 4 caixas, 5 gerentes de conta e um gerente geral. No primeiro piso foi instituída a Unidade Administrativa, onde diretores e demais colaboradores das áreas e do suporte trabalhavam de forma adequada para oferecer o que as áreas necessitam.
A partir deste marco a cooperativa também iniciou seu primeiro plano de expansão, chegando à cidade de Colíder em 2017, com a inauguração da agência e estes primeiros passos aconteceram devido à necessidade que a Cooperativa tinha de buscar novos parceiros e áreas de atuação.
Depois de Colíder, a cooperativa chegou a Alta Floresta, onde inaugurou instalações em maio de 2018, seguindo na sequência para Guarantã do Norte, abrindo a agência em outubro do mesmo. Aquele ano também foi marcado pela conquista, por parte da Cooperativa, do 1º lugar na campanha realizada pela Central, por terem atingindo todas as metas apresentadas para serem cumpridas ao longo ano. Eles concorriam com todas as demais cooperativas do Sistema sediadas nas diversas regiões do estado, e ser o maior destaque demostrou o potencial que o Sicoob Norte MT.
No ano seguinte, Sinop recebe a agência Ênio Pipino, a segunda na cidade, que marca a magnitude do processo iniciado anos antes e que passou a mostrar e delimitar quais seriam as características e qual o potencial da cooperativa genuinamente sinopense. A linha de expansão para outras cidades do Nortão teve sequência com a agência de Matupá, em 2020, que foi inaugurada sem a presença de público em virtude das medidas fitossanitárias aplicadas em virtude da pandemia de Covid-19.
O trabalho continuou e dessa vez em meio à pandemia, mas o processo de expansão teve continuidade mesmo neste período tão difícil e que impactou diretamente a economia mundial. Em 2021 que a cooperativa inaugurou também a terceira agência em Sinop, a Joaquim Martins Boigues, em uma das unidades da rede de supermercados Machado. Ainda naquele ano, teve a saída da Unidade Administrativa da Acácias para um espaço próprio, mais amplo e das agências de Paranaíta e Nova Canaã do Norte, enquanto foram reestruturadas a as agências Acácias, em Sinop. As agências de Colíder e Alta Floresta mudaram de endereço, com um espaço mais amplo e moderno para atender os associados. Ainda seria realizada a primeira Assembleia Geral Ordinária no formato virtual (necessidade frente à pandemia).
Abrindo um parêntese no recorte histórico a respeito da pandemia, é preciso considerar que, entre 2020 e 2021, a cooperativa praticamente dobrou de tamanho e isso se deve ao fato de uma visão estratégica. Naquele momento, os funcionários, em formato home office, continuaram trabalhando em busca de potenciais cooperados, fosse por telefone ou demais meios digitais. A estratégia deu certo, novos cooperados foram captados, serviços e produtos comercializados.
No ano de 2022, foram inauguradas ainda as agências de Cláudia, Feliz Natal, Peixoto de Azevedo e Vera. No ano seguinte, a nova UAD, as agências Vitória Régia, no SuperAtacado Machado, na Avenida André Maggi, e 11 novos escritórios de negócio em Itaúba, Nova Santa Helena, Terra Nova do Norte, Nova Guarita, Novo Mundo, Marcelândia, União do Sul, Carlinda e Santa Carmem, em Mato Grosso, além de Novo Progresso e Moraes de Almeida, no Pará. Os escritórios são locais em que são oferecidos produtos e são realizados todos os tipos de negócios. A exceção fica por conta da não disponibilidade de dinheiro em espécie. É uma estrutura criada para atender à população em locais menores, que não comportam uma agência.
E sempre que uma nova agência é aberta, a cooperativa coloca uma estratégia em prática: a valorização de seus sócios-fundadores, o que pôde ser visto lá no início, quando as cotas iniciais ultrapassaram significativamente o número inicial estipulado pelo Banco Central. Então, a cada nova agência, os sócios-fundadores, em média no mínimo 50 cotas, são oferecidas e cada pessoa que adquire as cotas terá o nome em destaque e por si a certeza de que faz parte daquela história. Ao longo de todos estes anos, são quase mil sócios-fundadores, os quais aumentam o capital, a fidelização e a participação por serem os reais donos do empreendimento.
Ao longo de todos estes anos em operação, Norival considera que sempre houve conquistas pela cooperativa, independentemente do ano e do fechamento em si. A ideia sempre foi oferecer um ambiente interno favorável e positivo a todos os colaboradores, o que impacta diretamente no atendimento ao associado. Para isso, além do clima de satisfação, é preciso oferecer salário atrativo e justo, implementar melhorias no ambiente de trabalho, tanto que conseguiram que cada agência tenha um veículo disponível aos gerentes para visitas aos cooperados, além de oferecer treinamentos e qualificação constante, entre outros benefícios.
As dificuldades no início do Sicoob Norte MT contribuíram para que buscassem constantemente conhecimento e especialização. Dirigentes, conselheiros de Administração e Fiscal participaram de cursos fora de Sinop para agregar expertise ao modelo implantado pela cooperativa. E essa busca por esse conhecimento é aplicada em todas as áreas, impactando diretamente na melhoria dos resultados para a instituição. Assim, o Sicoob Norte MT se tornou a primeira cooperativa a certificar 100% seus Conselhos.
O presidente destaca que vê como necessidade a dar continuação à expansão e ao crescimento, considerando que, quando se é pequeno aumentar de tamanho é fácil, mas depois que se adquire uma determinada estrutura, manter tudo isso é difícil. “É um estímulo para todos, pois fizemos um planejamento e conseguimos mostrar para a sociedade da região norte do Mato Grosso que a cooperativa era séria, que veio para contribuir com o desenvolvimento e colaborar com ações efetivas. A adesão que conseguimos é a chave para tudo, inclusive para buscarmos sempre os melhores resultados”, avalia.
Diante disso, no ano de 2024, o Banco Central aprovou o novo plano de expansão apresentado pela Cooperativa, no qual está estabelecida a meta para chegarem a 38 agências em operação até 2026, sendo que duas delas serão novas instalações em Sinop. Também está prevista uma parceria com a Credisul e CrediP, através de aporte para investimento em um projeto para a redução de gás carbônico.
Ao mesmo tempo, a direção do Sicoob Norte MT prevê que muito ainda seja oferecido aos seus associados, dentro de uma perspectiva de parcerias com crédito e recursos a juros baixos junto ao mercado internacional. Isso vai permitir ao associado ter maior rentabilidade e lucratividade em seus negócios.
A partir de então será possível atender projetos, principalmente para construção de silos, contribuindo com a logística e a industrialização de forma geral. Para isso é necessário um recurso a juros baixos, equalizado e que permita fazer o investimento, o que significa linhas de crédito bem acessíveis. “Entendo que preenchemos essa lacuna, essa ausência que tinha na cidade e na região norte como um todo, pois conseguimos fazer a diferença na vida das pessoas, de várias formas. Isso ocorre principalmente pela participação direta junto às entidades parceiras, filantrópicas e junto aos empresários, fazendo um trabalho digno”, frisa o presidente. Isso significa fazer parte da vida da sociedade norte-mato-grossense em plenitude.
A única certeza sob este aspecto é a continuidade, seja no crescimento, nas ações ou diretamente nos números em todas as áreas. Com quase 9 anos de fundação, o Sicoob Norte MT já soma de 280 colaboradores diretos e aproximadamente 65 terceirizados, entre zeladoras, vigilantes e outras funções que ajudam e contribuem com o desenvolvimento da cooperativa. Em números, são 31 mil associados, uma Unidade Administrativa, 19 agências e 7 escritórios de negócio.
Em maio de 2023, o Sicoob Norte MT também atingiu R$ 1 bilhão em ativos, um feito histórico dentro do sistema, o que significa mudar de patamar – ou categoria –, ampliando os recursos para atender aos Cooperados, o que também requer sempre uma reestruturação constante, pois o que mede a força da cooperativa é justamente a sua capacidade de captar e ofertar dinheiro.
Norival reafirma que a cooperativa tem o lado financeiro que é importante, mas tem o lado humanizado. “A pessoa não é apenas um número. Quando o associado chega com alguma demanda, é possível sentar com ele, analisar quais as melhores alternativas e oferecer o que ele realmente precisa, até mesmo de um modo personalizado”.
De gente pra gente, o atendimento que faltava no Nortão de Mato Grosso.
2015
Reurbanização da Avenida dos Tarumãs

PIB DE SINOP EM 2015 (IBGE)
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Sinop registrou R$ 4,4 bilhões
OBRAS NA TARUMÃS E ITAÚBAS
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Em 2015, a Avenida dos Tarumãs passou por uma reurbanização pela Prefeitura, em parceria com proprietários de imóveis e comerciantes
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A avenida recebeu novo asfalto, drenagem, iluminação, arborização, e no canteiro central, onde havia um valetão para escoamento de água, foi feita a canalização e foram construídos estacionamento, pista para caminhada e ciclovia
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A Avenida das Itaúbas é reurbanizada pela Prefeitura com asfalto, drenagem, arborização, pista para caminhada e ciclovia
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Neste ano, foram inauguradas a creche do Conjunto Habitacional Dauri Riva e o Centro de Educação Infantil do Conjunto Habitacional Adriano Leitão
PORTAL DA MATA RESIDENCIAL
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Como o próprio nome diz, o conceito do Portal da Mata é trazer o morador para mais perto da mata nativa
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O condomínio horizontal fechado, desenvolvido pela JMD Urbanismo, conta com restaurante, salões de festas, playgrounds, quadras esportivas, academia, recreação e trilhas ecológicas entre o bosque preservado
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São 548 lotes em uma área total próxima de 411 mil metros quadrados
PIB PER CAPITA (2010-2021)
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2015: R$ 34.085,94