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Grupo São Benedito

RAÍZES HISTÓRICAS QUE ANCORAM O TOPO
O maior prédio da cidade de Sinop é fruto do casamento entre uma importante construtora cuiabana e uma tradicional família que começou a desbravar o Norte de Mato Grosso no final da década de 70. A edificação que será o ponto mais alto de Sinop tem suas raízes cravadas em duas histórias de empreendedorismo, que aconteceram separadamente, mas que terminaram unidas pela segunda geração
No ano de 2008, o tradicional Hotel das Acácias, no centro de Sinop, encerrava a conta do seu último hospede. O prédio construído com esse propósito, no começo da década de 80, acabava de ser alugado para o Governo do Estado, que transformou o espaço em uma delegacia de Polícia Civil. Os quartos do Acácias serviram de escritório para delegados e escrivães até 2020, quando um novo prédio foi alugado para as forças de segurança. O velho hotel foi posto abaixo e o terreno no meio da cidade ficou vazio a partir de então. Aos olhos dos desinformados, parecia um desperdício o abandono de um imóvel tão bem localizado. Mas havia um plano em curso, firmado entre o sogro e o genro. O projeto que uniria duas famílias nos negócios era tão grande que não cabia em Sinop... ou pelo menos nas leis que a cidade tinha até então. Foi preciso esperar quase 4 anos e a aprovação de um novo Plano Diretor para que as famílias pudessem construir o que pretendiam.
E assim, em 2024, é anunciado o Edifício Raízes, uma torre de 42 andares e 153 metros de altura que será não apenas o mais alto prédio de Sinop, mas também de todo o Norte de Mato Grosso. O arranha-céu é o primeiro a ser erguido pela Construtora São Benedito na região. E o motivo da tradicional construtora cuiabana escolher Sinop para sua expansão tem muito a ver com o terreno onde o Raízes será cravado.
O “sogro” dessa história é Firmino Navarro, que nasceu no dia 26 de dezembro de 1946, em Apucarana, no interior do Paraná. Ele é o mais velho de uma família com 7 irmãos. Seus pais eram sitiantes, produtores de café. Sua infância foi na roça. Chegou a frequentar a escola, mas fez apenas o primário. Apesar da pouca escolaridade, Navarro era uma pessoa que transportava muito conhecimento – literalmente. Quando jovem, depois de servir o Exército, se tornou vendedor de Barsa, a famosa enciclopédia que fazia as vezes de Google antes da popularização da internet.
Foi vendendo Barça que ele se mudou para Arapongas (PR). Navarro rodava a região com o seu Jeep carregado de livros. Em um desses dias, em 1969, um dos pneus furou e, sem estepe, Navarro foi rolando a roda até a borracharia. Alguns metros antes, passou por uma loja e viu uma moça que o olhava à distância. Ele deixou o pneu com o borracheiro, e enquanto aguardava o reparo foi até a loja conversar. A moça em questão era Gertrudes Fernandes, conhecida como ‘Tudi’, a filha caçula de um casal de imigrantes espanhóis, que ganhavam a vida vendendo frutas e lavando roupa para fora. Nessa época, Tudi tinha 17 anos de idade. “Ele era muito lindo e sabia que era bonito. Ele percebeu os olhares e veio conversar comigo. E foi assim que nos conhecemos”, conta Tudi.
A conexão foi instantânea. Meses depois, Navarro e Tudi já estavam casados. Em 1972 nasce Gisele, a primeira filha do casal; e em 1975, Gislaine. Nessa época, Navarro já era um comerciante de móveis.
Onde os Navarro viviam era impossível não ser atingido pelas propagandas da Colonizadora Sinop. Os “vendedores” do Nortão iam nas casas dos paranaenses mostrar fotos e slides das cidades recém-abertas no Mato Grosso. Os corretores de imóveis tinham Kombis para trazer os interessados até Sinop e mostrar as terras.
Em janeiro de 1979, Navarro embarca em uma dessas vans. Ao ver a oportunidade, ele decide apostar e compra uma área de terra de 100 alqueires na cidade de Vera. O plano era plantar café nessa terra e abrir uma loja de móveis em Sinop.
De volta ao Paraná, Navarro fecha sua mudança, trazendo sua esposa, filhas e o primeiro carregamento de móveis para sua loja. “Eram os chamados móveis de carregação, que são feitos em grande escala, mais baratos. Trouxe guarda-roupas, colchões, fogão a lenha, esse tipo de coisa”, conta. Em um barracão alugado na Avenida dos Mognos (atualmente Avenida Governador Júlio Campos), os Navarro montam o Mercado dos Móveis. Tinham umas 10 lojas na avenida na época. O negócio da família prosperou.
Em 1980, Tudi dá à luz a Juliana, a terceira filha do casal, mas a primeira nascida em Sinop. Quem fez o parto foi o médico Antônio Kato. “Ele achou a Juliana uma bebê tão bonita que deu um par de brincos para ela”, conta Tudi.
O café não deu certo, mas Navarro foi fazendo novos negócios. Em 1989, ele compra o Hotel Celeste, hospedagem tradicional da cidade que na época contava com 32 leitos. Três anos depois, em 1992, ele compra o concorrente do outro lado da Avenida das Acácias, o Hotel Acácias. O estabelecimento pertencia ao “Dr. Gava”, um médico de Pato Branco (PR) que investiu na construção do hotel em Sinop. Quando teve oportunidade, Navarro comprou o negócio, pagando o equivalente a R$ 400 mil. “Confesso que mesmo na época comprei mais pelo terreno do que pelo hotel em si”, revela.
Em 1996, se elege vereador. Ele já havia concorrido e ficado como suplente na legislatura anterior. É também nessa época que Juliana começa a trilhar seu caminho, deixando Sinop para estudar em Cuiabá. Na capital, termina o ensino médio e depois entra na faculdade. “Meus pais sempre foram uma fortaleza para mim. Desde sempre me disseram que eu poderia ser o que quisesse. Eles não tolhiam os sonhos das filhas por serem mulheres”, comenta Juliana.
Na sua jornada por Cuiabá, no ano de 2003 Juliana conhece um rapaz e eles começam a namorar. É esse relacionamento que une os Navarro à Construtora São Benedito. O candidato a genro de Navarro é Omar Maluf.
Omar nasceu em outubro de 1982 em Cuiabá. Ele é o segundo filho de Marcelo e Randa Sabeh Maluf. Um ano depois, em 1983, Marcelo e seu irmão Marcos fundam a Construtora São Benedito.
Mas a empresa que seria responsável por erguer mais de 50 prédios em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis não surge do nada. As raízes dessa família de empreendedores são mais antigas e profundas. Marcelo e Marcos são filhos de Samir Maluf e Rosa Mutran. Samir veio do Líbano para o Brasil, e na década de 60 se estabeleceu em Cuiabá, atraído pelo garimpo. Na capital de Mato Grosso, teve a oportunidade de trazer seus irmãos, abrindo assim o Comércio Irmãos Maluf, que vendia móveis, eletrodomésticos e materiais de escritório. “Em uma das vezes que vim para Sinop com a Juliana, fomos na casa que sua família tinha no Rio Teles Pires. Lembro de ter visto um cano de água com a marca Maluf, do tempo que meu avô e os filhos tocavam o comércio”, conta Omar.
Com a loja prosperando, Samir começa a comprar imóveis em Cuiabá para construir. Ano após ano, os terrenos onde a família empreendia ficavam maiores e os prédios também. Um deles é o Edifício Maluf – um dos primeiros prédios construídos na Capital –, com 7 pavimentos e 24 apartamentos. Marcelo e Marcos se envolvem diretamente no negócio imobiliário que cresce até ser emancipado, dando origem à Imobiliária e Construtora São Benedito, formalizada em 23 de junho de 1983.
No ano de 2003, Omar se formou em Administração e com isso começou a trabalhar na Construtora São Benedito, fazendo a gestão da carteira de locação. Nessa mesma época, vem a Sinop conhecer a família da namorada. “Eu já olhei para o terreno onde funcionava o Hotel das Acácias e despertou o desejo de construir um edifício no local. Era um imóvel grande, no centro da cidade, perfeito para um projeto vertical. Uma das características principais dos empreendimentos da Construtora São Benedito é o cuidado com o fator localização. Não construímos em qualquer lugar. Buscamos sempre o lugar ideal para cada prédio”, conta Omar.
Os anos foram passando e o relacionamento de Omar e Juliana evoluindo, até que se casam em 2007. A cada oportunidade Omar falava do seu desejo de construir naquele imóvel, estabelecendo uma parceria entre a São Benedito e os Navarro. “Eu pensei que poderia fazer umas casas conjugadas naquele terreno ou então um barracão, mas nunca achei que seria um prédio, ainda mais desse tamanho, o mais alto da cidade”, comentou Tudi.
Omar também foi subindo na hierarquia da empresa, passando a se envolver na construção de edifícios. Em 2008, quando Navarro e Tudi decidem fechar o hotel, Omar cogita colocar o seu projeto em andamento. Mas percebe que não era hora. A Construtora passava por um ótimo momento em Cuiabá, com vários empreendimentos sendo lançados e o mercado se mostrando aquecido. Além disso, a Sinop de 2008 ainda não tinha se verticalizado. Embora existissem algumas torres construídas, era um mercado pequeno, ainda temerário. Tanto que, em 2009, um grupo do interior de São Paulo lançou a construção de 5 torres, de 21 andares, mas o projeto não alcançou a viabilidade. Após vender uma torre e meia, a empresa desistiu do empreendimento e ressarciu os poucos compradores.
Mas em uma década, muita coisa mudou. Em 2019, quando o contrato com o Estado chegava ao fim, Omar já pediu para que Navarro não renovasse a locação. Ele estava decidido que era o momento da Construtora vir para o Nortão e a melhor forma seria formando uma sociedade com seus sogros.
Para calçar sua decisão, Omar encomenda uma ampla pesquisa de mercado. O levantamento identifica uma demanda e ajuda a construtora a projetar o perfil do seu empreendimento. Pela localização, o ideal seriam unidades grandes, com cerca de 200 metros quadrados cada apartamento, com bastante espaço para garagem, ampla área de lazer e essencialmente residencial. E pra dar o devido valor à “joia” que era o terreno na área central, precisava ser alto. E foi nesse ponto que o projeto travou.
A legislação de Sinop na época não permitia edifícios com mais de 22 andares. O Plano Diretor, que orientava as construções na cidade, foi elaborado em 2006. O teto foi estabelecido com o argumento de que grandes torres gerariam um impacto negativo no trânsito. A tese foi comprada e acabou virando lei. “Construir um prédio de 22 andares seria desperdiçar aquela área”, comenta Omar.
Em 2021, Sinop inicia a revisão do seu Plano Diretor, adequando a legislação para a realidade da cidade 15 anos depois. O processo se mostra moroso e burocrático, se arrastando por quase 4 anos. Embora a Prefeitura tenha concluído o texto do novo Projeto de Lei e encaminhado à Câmara de Vereadores no final de 2023, a matéria só foi votada e aprovada no dia 21 de junho de 2024.
Mas o conteúdo bastou para a construtora avançar com o projeto. O novo texto permitia a construção de um edifício com 42 andares, que era o que Omar mirava. Com seu empreendimento modelado, era hora de definir o negócio com o sogro. “Era uma situação diferente, porque tem a parte dos negócios, que precisam ser lucrativos, e também a parte da família. Então fiz todas as contas antes e quando fui falar com o Navarro e Tudi, já cheguei logo com a melhor proposta possível”, conta Omar. “Quando ele veio fazer a negociação eu disse: ‘o que você fizer, está feito!’. Eu acreditei de pronto que o Omar faria o que fosse melhor para nós. Temos uma relação de confiança muito bem estabelecida”, reforça Navarro.
Com a parceria entre as famílias selada, os projetistas da São Benedito avançaram no desenho. O empreendimento foi modelado para ter 4 andares de garagem, 36 andares com apartamentos residenciais e um pavimento com a área de lazer. São 132 apartamentos, sendo duas coberturas duplex com 766 metros quadrados e 10 unidades lineares, com 428 metros quadrados cada. As menores unidades têm 198 metros quadrados. A área de lazer, no quinto andar, terá piscina para adultos com prainha, sauna, poker room, academia, wine gourmet, teen louge e pet play.
O prédio já estava dimensionado. Faltava apenas um nome. A equipe da São Benedito avaliou algumas opções, seguindo a métrica do mercado. Mas o batismo teve muito menos de técnica e mais de espontaneidade. Em casa, no final do dia, Omar lia a relação de nomes sugeridos enquanto Juliana programava o despertador. “Ele foi falando os nomes e eu não gostei de nenhum. Então eu disse: eu colocaria ‘Raízes’. Acho que tem mais a ver, porque remete ao vínculo das nossas famílias, as raízes do agronegócio que movem a economia da região e da madeira, que foi o que fez Sinop crescer. Quando terminei de falar, o Omar olhou para mim e disse: ‘tem potencial’”, lembra Juliana.
O nome sugerido foi apresentado para a equipe e aprovado. Em março de 2024, a construtora lançou oficialmente o Raízes. As obras têm início no segundo semestre do ano e a previsão é de que o empreendimento seja entregue e concluído em 2029. “E nós vamos estar morando lá”, diz Tudi com a satisfação de quem vê a vida dando uma volta, retornando à origem, mas de uma forma maior.
Com o Raízes, Sinop passará a ter um empreendimento da maior construtora de Mato Grosso, sendo um claro sinal de que a cidade chegou no topo.
A Construtora São Benedito expandiu seus investimentos para outros segmentos, originando o Grupo MMF Invest. Atualmente, o grupo possui investimentos nos setores de energia, agropecuária, fitness e shopping centers, além da construção civil e locação de imóveis. A construtora emprega diretamente mais de 800 colaboradores diretos, e de forma indireta ou temporária chega a empregar mais de 1,5 mil pessoas durante a fase de obras. Nesses 41 anos a São Benedito foi responsável por construir mais de 1,2 milhão de metros quadrados, colocando Mato Grosso cada vez mais na vertical.
2024
Novo Terminal de Passageiros do Aeroporto de Sinop

NOVO TERMINAL DO AEROPORTO DE SINOP
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A Centro-Oeste Airports (COA) iniciou as operações do novo Terminal de Passageiros do Aeroporto Presidente João Batista Figueiredo no dia 13 de março
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O novo espaço é quase 4x maior do que o anterior, garantindo muito mais conforto, segurança e comodidade para todos os seus usuários
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O terminal de passageiros passou de 1.545 m² para 6.049 m², aumento que beneficiou todas as áreas internas do empreendimento, como a sala de embarque, que aumentou de 420 m² para 1.160 m², e a área de desembarque, que saltou de 120 m² para 820 m²
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Todas as outras estruturas foram aprimoradas e modernizadas, com destaque para climatização, controle de infraestrutura, informação de voo, comunicação e segurança operacional
PARQUE NATURAL MUNICIPAL JARDIM BOTÂNICO
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Foi inaugurado no dia 29 de junho
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O local conta com 6 quadras de areia, 3 quadras poliesportivas, uma quadra de tênis, um prédio administrativo, auditório com capacidade para mais de 100 pessoas, 4 parques infantis, duas academias ao ar livre e 2 banheiros, sendo um na Av. Sibipirunas e outro na Rua dos Abacateiros
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A área é de 50 hectares e 486,5 mil m² de área construíd
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Ao longo de sua extensão o parque tem distribuídas 123 lixeiras, 10 pergolados, estacionamentos, placas de iluminação solar e 187 postes para iluminação
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O investimento foi na ordem de aproximadamente R$ 13,7 milhões
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A verba para a construção veio de empenho da Administração Municipal, de vereadores da Câmara e de emendas federais, por meio do Senador Wellington Fagundes, além de recursos de compensação da Usina Sinop Energia
CRESCIMENTO ACELERADO
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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Município atingiu a marca de 196.068 habitantes, quarta maior população do estado (ficando atrás apenas de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis)
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.A Capital do Nortão, como é conhecida, há muito demonstra sua pujança e a força da economia
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Colonizada inicialmente por famílias que vieram dos estados do Sul do país, passa por um “boom” populacional no início dos anos 2000, e de lá para cá não parou mais
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Além de ser a quarta maior economia do estado, Sinop possui um dos cinco maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país (0,807)
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Recentemente, estes fatores, somados ao aumento da qualidade de vida, colocaram Sinop em evidência no cenário nacional
LANÇAMENTO DO RAÍZES
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Foi lançado no dia 22 de março o Raízes, mais alto edifício do Norte de Mato Grosso
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Este é o primeiro empreendimento vertical do Grupo São Benedito no Nortão
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Com previsão de início de obra no segundo semestre de 2024, o Raízes será construído em uma área total de 5.005 m², situada no cruzamento das avenidas Acácias com Figueiras, no centro
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São 42 pavimentos, sendo 4 sobressolos de garagem, e um pavimento dedicado ao lazer
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O empreendimento contará com 132 apartamentos, sendo 60 unidades com 194,27m² de área, outras 60 unidades de 197,26m², além de 5 unidades com 428,67m², 5 apartamentos com 387,40m² e duas coberturas duplex com generosos 766,46m²
AQUARELA DOS POEMAS CONDOMÍNIO FECHADO
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Mais um projeto da JMD Urbanismo, o Aquarela dos Poemas é um condomínio fechado que reúne características semelhantes ao dos bairros Aquarela Brasil e Aquarela das Artes: quadras para prática esportiva, academia, bosque, trilhas, pista de caminhada e ciclovia, espaço pet e play pet cercado, espaço kids, playground, etc
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O residencial possui 716 unidades em uma área total de 675,8 mil metros quadrados