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1993
Frigorífico Frialto

EXCELÊNCIA E TRADIÇÃO NO PONTO CERTO
Uma família aposta na pecuária como alternativa ao ciclo madeireiro. Do gargalo à busca por uma solução, estudam a viabilidade do negócio, mesmo entendendo pouco do ramo, e projetam o Frialto, frigorífico que se tornaria referência em abate e confinamento, inserindo o Norte de Mato Grosso no mapa do comércio exterior de carne bovina
No coração do Brasil, onde a natureza floresce e o gado se desenvolve, encontra-se o Frigorífico Frialto iniciou suas atividades em 1996, completando neste ano, portanto, 28 anos de mercado. Nesse tempo, se tornou um dos principais players no mercado de carne bovina. E mesmo quando enfrentou momentos de crise, o grupo de acionistas jamais deixou à mercê tanto seus colaboradores quanto seus fornecedores. Hoje, com seus mais de 3 mil colaboradores, o Frialto é maior do que muitas cidades do Brasil. Toda essa história teve início alguns anos antes.
A família Bellincanta chegou a Sinop no ano de 1981 para explorar o setor madeireiro, carro-chefe daquela época. Com o tempo, os quatro irmãos, que já se consolidavam como empresários de sucesso, entenderam que a extração e o período de replantio criavam um vácuo, cujo campo ocioso poderia ser preenchido com uma outra atividade: a pecuária. Mesmo conhecendo pouco do assunto, se aprofundaram nos estudos e entenderam que havia viabilidade no setor.
Essa diversificação dos negócios era positiva, mas faltava nas redondezas quem pudesse transformar o rebanho em carne para consumo. No final dos anos 80 e início dos 90, não havia frigoríficos na região Norte de Mato Grosso. Os mais próximos ficavam em Cuiabá e em São José dos Quatro Marcos.
A falta de uma indústria frigorífica talvez tivesse uma justificativa plausível. Na época, Sinop – bem como outras tantas cidades do Nortão – ainda não contava com uma rede de distribuição de energia confiável. As cidades eram atendidas graças a motores estacionários, movidos a diesel.
Mas esse não poderia ser um empecilho para uma indústria se instalar aqui. É aí que os Bellincanta plantam a sementinha do que seria o Frialto. “O projeto nasceu dessa necessidade de abate. Os frigoríficos estavam muito distantes, todo produtor rural que precisasse abater tinha que escalar o gado em uma unidade da Sadia em Cuiabá”, explica o diretor do Frialto, Pedro Luis Bellincanta, que faz parte da segunda geração de intendentes da empresa.
Aproveitando esse nicho de mercado, o Grupo Frialto é fundado em janeiro de 1993, dando início à construção do frigorífico, ainda sob a incerteza da chegada do ‘linhão’. Para alívio dos irmãos, a energia chega antes da conclusão das obras.
Com a inflação galopante da época e as incertezas que acometiam o mercado da madeira, os acionistas não tinham recurso suficiente para levantar uma unidade. Por isso, viabilizam financiamento via SUDAM (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia). Foram quase 3 anos de construção. “Era um projeto bastante ambicioso na época”, confirma Pedro.
O Frialto inicia suas atividades em 1996 apenas com abate – a desossa só viria em 1999. A capacidade ainda era tímida, de apenas 300 cabeças por dia. Em junho do ano seguinte, a empresa implanta sua segunda unidade, em Matupá, que inicia as atividades no ano 2000 abatendo o mesmo tanto que Sinop.
Na virada do milênio, em janeiro de 2001, a planta de Matupá encontra no mercado externo a possibilidade de levar o nome Frialto além das fronteiras nacionais. Ao mesmo tempo, a unidade de Sinop passa por ampliação e modernização, dobrando sua capacidade de abates para 600 cabeças por dia. Meses depois, o processo é repetido em Matupá.
Em abril de 2003, o crescimento vertiginoso do Frialto proporciona uma nova ampliação em Matupá, cuja planta salta para mil cabeças abatidas por dia e desossa para 4 mil peças diárias – foram dois anos de investimentos.
Em janeiro de 2004, o grupo adquire 50% da unidade de Nova Canaã do Norte, com capacidade de abater 500 cabeças por dia. As atividades começam em setembro do ano seguinte.
A expansão do Frialto alcança Rondônia em 2007. O grupo implanta sua quarta unidade em Ji-Paraná, uma das plantas mais modernas da América do Sul até então.
No ano seguinte, tem início as atividades em Ji-Paraná, com capacidade de abate de 1.250 cabeças/dia, incluindo desossa. A segunda etapa também dobra a capacidade de abate para 2,5 mil cabeças/dia.
Mas mesmo diante de toda essa expansão ordenada e um crescimento robusto, o Frialto não escapou das consequências da crise que assolou o setor frigorífico em todo o país no final dos anos 2000. “Entretanto, a gente conseguiu se recuperar, mantendo a credibilidade, especialmente com o produtor rural. Honramos os compromissos, pagando com correção”, destaca Pedro.
O frigorífico dá a volta por cima a partir de 2012, quando acessa mercados estratégicos, como a Venezuela, por exemplo. A partir de então, o planejamento e a sustentabilidade passam a ser norteadores dos planos de ação da empresa.
2012 também marca a inauguração da Casa de Carnes Frialto, cuja loja está localizada de frente para a BR-163, em Sinop, com a indústria logo aos fundos.
Enquanto expandia o mercado interno, a carne do Frialto ganhava o mundo. Em 2019, a unidade de Matupá recebe habilitação para exportar para a China, um cobiçado mercado de carnes na época. A carne desta planta também é destinada para os Estados Unidos.
Três anos depois é a vez da planta de Sinop alcançar Israel, outro mercado estratégico no Oriente Médio. “Isso possibilitou a reativação completa da unidade de Sinop”. No mesmo 2022, a planta de Ji-Paraná, antes arrendada, é reativada.
Além dos países citados, o Frialto está presente na Rússia, Irã, Tailândia, Hong Kong, Filipinas, México e Emirados Árabes Unidos (Dubai), além de países da União Europeia. “Entre 2022 e 2023, o Frialto dobrou de tamanho a partir da reativação de plantas antes paradas”, emenda o diretor.
Hoje, o Frialto se orgulha em desenvolver os melhores cortes de carne bovina. A capacidade de abate chega a 3.440 animais por dia em suas 4 plantas, cujo rebanho jovem e de alta genética permite produzir mais de 60 tipos de cortes, dos tradicionais aos mais nobres.
O confinamento, desenvolvido em Sinop e Matupá, com capacidade anual de 50 mil cabeças, possui instalações funcionais e práticas. No quesito produção, conta com local próprio para alimentação, armazenamento e conservação, preparo de alimentos e depósito de máquinas.
Na engorda são utilizados animais sadios, de bom desenvolvimento e potencial de ganho de peso. Entre os principais produtos estão Maxxy, Maxiboi, Frialdo e Frialto Grill.
A jornada do Frialto é marcada pelo compromisso com a excelência, tradição, respeito pelas leis e pela natureza, e acima de tudo, pelas pessoas. “O maior segredo do Frialto são as pessoas que fazem parte dessa equipe. É uma empresa com governança avançada e profissionalizada, cujos profissionais envolvidos no processo fazem dela uma empresa reconhecida no mercado, especialmente fora do Brasil”, completa Pedro Bellicanta.
Exemplo de tradição e excelência na produção de cortes de carne bovina, o Frialto encontrou seu equilíbrio, permitindo que a carne produzida no Brasil alimenta o mundo.
1993
Antônio Contini assume como prefeito de Sinop

3º PREFEITO E 1ª VEREADORA
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No dia 1º de janeiro de 1993, tomou posse o 3º prefeito eleito de Sinop, Antônio Contini
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A cerimônia de posse do prefeito e de seu vice, José Pedro Serafini, foi realizada nas dependências do Ginásio Olímpico José Carlos Pasa, Pasinha
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Nesta data, também tomou posse no Poder Legislativo, junto aos demais vereadores eleitos, a primeira vereadora de Sinop, Terezinha Aparecida Tomelin Bogo
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No ano de 1993, os prédios da Prefeitura e da Câmara foram reformados e ampliados
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Em 1993, é inaugurada a sede própria do CTG "Estância da Amizade", com a presença de Enio Pipino, autoridades e representantes de outros CTGs da região Norte do estado
FUNDAÇÃO DA ACES
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A Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES) é uma entidade que representa o empreendedor sinopense. Congrega todos os setores das atividades econômicas: o comércio, indústria, prestação de serviços, agricultura e profissionais liberais
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Fundada em 19 de maio de 1993, a Aces oferece aos seus associados produtos para decisões de análise de crédito e gestão de negócios, certificação digital e cursos e treinamentos para colaboradores das empresas filiadas e seus gestores
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As associações comerciais estão presentes em praticamente todas as cidades do país. Em Sinop, a entidade atua para o desenvolvimento e fortalecimento da empresa privada