Boa tarde, Quinta Feira 09 de Maio de 2024

QUALIDADE DE VIDA

Campo Verde tem

Publicado em 17 de Janeiro de 2023 ás 13:05 , por VALMIR FARIAS

Estrutura de lazer e esportiva, aliada a uma saúde pública de qualidade, educação e segurança pública são destaques no município

Desde que começou a ser formado, o município de Campo Verde buscou oferecer uma qualidade de vida de excelência a seus moradores. Tanto é que o município, de acordo com o IBGE, tem um IDH de 0,750, índice considerado alto. 

O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que reflete a qualidade do ensino ofertado, aponta que a cidade tem a terceira melhor avalição do Mato Grosso nas séries iniciais (1º ao 5º ano) e o melhor indicador do estado nas séries finais (6º ao 9º ano). Esse resultado é reflexo dos investimentos feitos tanto na estruturação do ambiente escolar, com espaços agradáveis, como na formação continuada dos profissionais da educação.

Saneamento Básico

Uma boa qualidade de vida começa pelo saneamento básico. E nesse aspecto, Campo Verde é exemplo. 70% da cidade é servida por rede de coleta e tratamento de esgoto e 100% das residências são abastecidas com água tratada. 

O Município foi um dos protagonista na implantação da coleta de lixo seletiva, que atende todos os bairros urbanos. Todo o material reciclável coletado é destinado à Cooperativa de Trabalho de Manejo e Reciclagem de Resíduos Sólidos (Cotramar) e se transforma em fonte de renda para mais de uma dezena de famílias. O lixo não reciclável é depositado no Aterro Sanitário Municipal, administrado pela Prefeitura em parceria com a Cotramar e que é considerado modelo para todo o País. 

Campo Verde conta ainda com uma Central de Recebimento de Entulhos, para onde são levadas as sobras de material de construção, incluindo madeira, ferragem, restos de concreto e tijolos; e um ecoponto, preparado para receber pequenas quantidades de entulhos, móveis velhos e sobras de podas de árvores e de roçagem de grama. 

Lazer - Uma boa qualidade de vida passa também pelo lazer da população. E nisso, Campo Verde é bem servido. 

Na cidade, existem parques urbanos dotados de lago artificial, pista para caminhada, quadras de areia, campos de futebol Society, quiosques, parquinho para as crianças, amplos gramados e, em um deles, área com mata nativa. E, em breve, a população, principalmente da região Leste, vai contar com mais um parque com área total de mais de 30 mil metros quadrados e que está em fase de conclusão. 

Campo Verde também conta com seis praças com amplos espaços para lazer, prática esportiva e convivência. Localizada na região central, a Praça São João Paulo II é um dos cartões postais da cidade. 

Além de quadra poliesportiva, parquinho infantil e praça de alimentação, o local conta com um mirante de 35 metros de altura que proporciona uma visão de 360 graus da área urbana e seus arredores. Além de um amplo espaço de lazer e interação, a Praça é também um dos atrativos turísticos da cidade e um dos locais mais visitados de Campo Verde.

Outro local muito frequentado pela população e visitado por turistas é a Praça dos 3 Poderes, onde estão localizados o Paço Municipal Prefeito Onescimo Prati, a Câmara de Vereadores e o Fórum da Comarca. 

O Local, com amplo gramado e parquinho infantil, mistura o estilo arquitetônico clássico do Fórum com as linhas modernas dos prédios do Paço Municipal e da Câmara, que ‘dialogam’ harmoniosamente entre si. A diferença de estilos é um atrativo a mais.

Esporte - Com um estádio municipal dotado de arquibancadas e iluminação para jogos noturnos, três miniestádios, um ginásio municipal de esportes, que é um dos maiores de Mato Grosso, além de 6 quadras poliesportivas cobertas, Campo Verde tem uma excelente estrutura esportiva que propicia a prática de futebol, vôlei, basquete e handebol, entre outros. 

No handebol, o município figura entre os melhores do Brasil, tendo sido campeão dos Jogos Estudantis Brasileiros nas categorias masculina e feminina. 

O trabalho feito na escolinha da modalidade, coordenada pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Cultura, além de títulos, tem representado também oportunidades para que os atletas alcem voos ainda maiores. Dez jogadores de handebol formados pela escolinha de Campo Verde atuam em equipes do Brasil e do exterior: 3 deles em Portugal e sete em equipes de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. 

Futebol - Grande paixão nacional, o futebol em Campo Verde também recebe atenção especial. O município mantém uma escolinha da modalidade que atende centenas de alunos e realiza, periodicamente, campeonatos de futebol society e de campo envolvendo os times amadores da cidade. Nas comunidades rurais, há campos de futebol society, cercados com alambrados e iluminados para jogos noturnos. Esses espaços, além de garantir o acesso à prática esportiva, proporciona momentos de lazer e interação entre os moradores da zona rural. No total, são 11 campos de futebol society na área urbana e na zona rural.

Idosos tratados com carinho - Se crianças, adolescentes e jovens são tratados com atenção em Campo Verde, a terceira idade não é esquecida. Toda semana, atividades de convivência e de fortalecimento de vínculos são realizadas no Centro de Atendimento ao Idoso Beno Johnner, onde também acontece semanalmente o baile da terceira idade e são realizadas atividades físicas. Os idosos de Campo Verde que participam do grupo da Terceira Idade, praticam hidroginástica e natação no Centro Aquático Guimar Vieira da Costa, que conta com piscina coberta e aquecida.

QUALIDADE DE VIDA

Amor pela profissão

Publicado em 19 de Janeiro de 2023 ás 18:04 , por VALMIR FARIAS

Desde criança, Keliane Andrade Fernandes sonhava em ser cabeleireira. Adulta, ela comanda um salão que é referência em Campo Verde

Em 2006, Kelly concluiu seu primeiro curso, feito na FUNDEC, de Goiânia. Foi o primeiro passo para que ela se fixasse na profissão. “É uma vocação”, diz ela. “Eu sempre tive muita vontade de atuar nessa área de cabelo. Não só por uma questão financeira, mas por gostar dessa profissão”, afirma.

Depois de formada, Keliane Andrade Fernandes abriu seu primeiro salão, ainda em Goiânia. Devido à falta de experiência, a iniciativa durou apenas três meses, mas Kelly não desistiu de ser cabeleireira e passou a atuar como auxiliar em salões de terceiros.  “Através desse trabalho eu fui adquirindo experiência e continuei fazendo meus cursos”, lembra ela. 

Mas foi realmente em Campo Verde que Kelly se realizou, desde 2014 trabalhando no setor. De início, ela preferiu continuar como funcionária, mas depois de seis meses, já conhecendo como era o mercado e com uma boa clientela, decidiu, mais uma vez, investir no próprio negócio. “Comecei na garagem da minha casa”, detalha. “Depois de um ano, como estava dando certo e tendo muitos clientes eu resolvi construir um espaço próprio”, completa. 

A excelência dos trabalhos oferecidos fez com que o nome do salão se consolidasse. Com o sucesso entre os clientes, vieram os prêmios das pesquisas de opinião, e a divulgação nas redes sociais e em veículos de comunicação fez o Salão Kelly Hair se tornar notório, caindo no gosto da clientela. 

Apesar do sucesso e sempre com o objetivo de oferecer o melhor, Kelly não parou de se capacitar. “Fiz muitas especializações durante esse tempo. Nesses oito anos, foram mais de 50 cursos”, contabiliza ela. “Fiz muitas especializações na área de louro, de colorimetria. Hoje, sou referência nessas áreas”, destaca a cabeleireira.

Apaixonada pelo que faz, Kelly afirma que o ganho financeiro é importante, porém, o que a move é o amor pela profissão. “O que me fez chegar até aqui e ter êxito no meu trabalho foi muito isso e, lógico, meu atendimento, que é diferenciado também”, comenta ela. 

Kelly destaca que, além do atendimento, o grande diferencial de seu salão é a inovação e a busca por novidades tecnológicas. “Tudo aquilo de tecnologia que está tendo no mercado a gente busca para os clientes: técnicas novas, produtos inovadores e muita qualidade nos nossos serviços e atendimentos. Buscamos sempre a satisfação dos nossos clientes, buscando sempre o que há de melhor nos grandes centros, como São Paulo, e trazemos para Campo Verde”, frisa a cabeleireira. 

Salão Kelly Hair

Rua Aracaju, 396 – Centro

Campo Verde - MT

Dados do Município

Campo Verde recebeu status de município pela lei estadual nº 5314 de 4 de julho de 1988, com território desmembrado dos municípios de Cuiabá e Dom Aquino.[5][6]

As primeiras famílias a se estabelecerem na região que hoje forma o município de Campo Verde foram os Borges e os Fernandes. Vindas de Uberlândia (MG) em 1886 e lideradas por Diogo Borges e Zeca Camilo Fernandes, as famílias formaram a Fazenda Buriti dos Borges, que por muitos anos foi referência geográfica da região, e a Fazenda Deputado.

Em 1896 foi inaugurada na localidade de Capim Branco uma das primeiras estações telegráficas de Mato Grosso, construída sob o comando do major Gomes Carneiro, que tinha como seu ajudante de ordens o então alferes e futuramente marechal, Cândido Mariano da Silva Rondon. Tanto a casa construída por Diego Borges como algumas construções centenárias em Capim Branco ainda resistem ao tempo, destino diferente do que teve a estação telegráfica, destruída pela ação do tempo e do homem. Uma réplica da antiga construção foi construída para abrigar o Museu da História de Campo Verde, que tem um acervo formado por fotos antigas e utensílios utilizados pelos primeiros moradores da região. Por quase um século, a região viveu um período de estagnação, sem nenhuma atividade econômica de destaque. Apenas a agricultura e a pecuária de subsistência eram praticadas pelos moradores. A partir da segunda metade da década de 1960, esse cenário começou a mudar. Com a chegada das primeiras famílias vindas do Sul do Brasil, o cerrado inóspito e improdutivo ganhou um novo impulso com o cultivo do arroz de sequeiro.

Em 1974, o gaúcho Otávio Eckert instalou um posto de combustível no entrocamento BR-070 com a MT-140. O empreendimento foi e embrião da futura cidade. Visionário e confiante no potencial da região, Eckert criou o loteamento Campo Real. Com a expansão da atividade agrícola e o crescimento populacional, em 1988 o então distrito de Posto Paraná, como a localidade passou a ser chamada, se emancipou de Dom Aquino. Um plebiscito realizado entre os moradores mudou o nome do lugar para Campo Verde.

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