Bom dia, Sexta Feira 10 de Maio de 2024

AGRONEGÓCIO

Produção no DNA

Publicado em 16 de Janeiro de 2023 ás 17:50 , por VALMIR FARIAS

Campo Verde ocupa a 7ª posição no ranking agropecuário de MT e é o 12º entre os municípios que mais produzem; aliás, produzir sempre foi sua vocação

Tudo começou na década de 1960, quando chegaram a um ponto perdido do cerrado mato-grossense, localizado onde a BR-70 e as MT´s 344 e 140 se encontravam, as primeiras famílias vindas do Sul do Brasil. 

O lugar era inóspito, apenas a vegetação retorcida e as pequenas árvores, típicas do bioma, podiam ser vistas naqueles campos de terras inférteis e consideradas até então, improdutivas, mas que traziam no seu DNA o gene da produção. Era só fazê-lo aflorar.

Dispostos a transformar a região e a realizar o sonho de uma vida melhor, os pioneiros literalmente, “arregaçaram” as mangas das camisas e se puseram a trabalhar. E com muito esforço, à custa de muito suor, iniciaram o cultivo das terras, primeiro plantando o arroz de sequeiro, cultura que por anos foi o carro-chefe da economia local, até que em meados da década de 80 um novo verde passou a dominar a paisagem.

Soja

Com o solo corrigido (e aqui cabe destacar a importância do calcário na história da agricultura de Campo Verde), a soja começou a ganhar espaço nas fazendas, no início com uma produtividade não muito animadora, alcançando médias entre 20 e 30 sacas por hectare, número que foi se multiplicando com o passar do tempo, com a descoberta de novas variedades de semente e novas técnicas de cultivo, como o plantio direto, e hoje são entre 3 a 4 vezes maiores. 

Atualmente, Campo Verde figura entre os municípios que mais produzem soja em Mato Grosso. Com 235 mil hectares cultivados em 2021, o município é o 12º maior produtor do Estado. Entre os meses de outubro e março, o verde das folhas toma conta dos campos a perder de vista, prenunciando uma abundante colheita que encherá os silos dos grandes armazéns.   

A soja, pode se dizer sem medo de errar, domina os campos campo-verdenses, produzindo riqueza, gerando renda e empregos para a população direta e indiretamente, pois o cultivo da espécie movimenta toda uma cadeia de atividades que vai da oficina mecânica, passando pelo transporte, postos de combustíveis, a grandes revendas de máquinas e insumos agrícolas. 

Cultivando soja em Campo Verde há quatro anos, os irmãos Prochneski afirmam que o município tem todas as características necessárias para o sucesso da cultura. “A região aqui é muito abençoada na questão do clima, que é muito favorável”, observa Gustavo Prochneski. “Campo Verde é uma região muito boa”, completa Bráulio Prochneski Júnior. “Tem tudo para [continuar a] ser uma cidade muito boa na questão da agricultura”, completa.

De acordo com o IBGE, nos últimos dez anos, Campo Verde tem se destacado entre os municípios que mais cultivam soja em Mato Grosso, ocupando posições entre os 16 melhores ranqueados. Nesse período a área plantada passou de 179 mil para 235 mil hectares. Com produtividade média de 3,6 mil quilos por hectare, o grão injetou R$ 2,253 bilhões na economia local em 2021.

 Produtor, José Carlos Dolphine

Base da economia

A soja, na opinião do também produtor José Carlos Dolphine, é uma das principais bases da economia de Campo Verde. Sem a commoditie, avalia o agricultor, o desenvolvimento econômico do município seria muito diferente. “No contexto econômico, a soja é responsável por essa cidade ser a potência que é”, destaca ele. “Se não tivéssemos a soja em nosso município, com certeza não seríamos uma cidade com tantos investimentos e títulos de cidade modelo para o estado e para o Brasil”, completa. 

Milho 

O que antes era uma alternativa para o período de entressafra, transformou-se em uma das mais importantes culturas do município. No começo foi o arroz de sequeiro. Depois veio a soja. Mas o que plantar no período da entressafra da leguminosa, quando a terra ficava ociosa? A opção dos produtores foi cultivar o milho-safrinha, hoje chamado de segunda safra. 

A aposta deu tão certo que de uma simples opção, o milho de segunda safra passou a ser uma das mais importantes commodities cultivadas em solo campo-verdense graças à sua produtividade e rentabilidade.

Desde que começou a ser cultivado no final dos anos de 1980 e início da década de 1990, o milho de segunda safra vem tendo sua área sempre acima dos 80 mil hectares, o que coloca Campo Verde entre os 25 municípios que mais produzem o grão em Mato Grosso. 

Em 2012, de acordo com o IBGE, Campo Verde cultivou 81 mil hectares. Em 2021, a área plantada com milho chegou a 95 mil hectares, um incremento de 14 mil hectares. A produtividade média nesse período tem se mantido em 6 mil quilos por hectare. 

 Produtor, Luciano Denti.

Produtor de algodão, soja e milho, Luciano Denti comenta que o grão, que tem um elevado consumo, faz parte de uma cadeia importante que envolve a criação de gado bovino, suínos e frangos. “E eu vejo que não tem como viabilizar a agricultura sem o milho”, destaca ele. “O milho melhora a terra e é uma outra fonte de renda [para o produtor], observa.

Luciano ressalta que com o advento do etanol, o milho ganhou um novo status e mais uma utilização. Além do etanol, do cereal é retirado também o DDG (grãos secos destilados) que é largamente utilizado na alimentação de bovinos, suínos e outros animais, o que amplia sua utilização. “Em relação à infraestrutura que vem sendo instalada no Mato Grosso, tanto industrial quanto de transporte (ferrovia), eu vejo com muito bons olhos. Não tem como voltar, são investimentos de longo prazo, acaba tendo necessidade de produção de milho comportando alta tecnologia porque, às vezes, a gente produz o milho de baixa tecnologia visando fazer economia [e tem] baixa produtividade. E com esses investimentos [que estão sendo feitos] a gente consegue investir mais na cultura e aumentar a produtividade e toda a cadeia melhora. É mais segurança para o produtor”, destaca.  

 Presidente do Sindicato Rural, Alexandre Pedro Schenkel

Presidente do Sindicato Rural, Alexandre Pedro Schenkel enfatiza que Campo Verde, apesar de ser um município ainda novo, administrativamente falando, tem um histórico bastante positivo no que tange à produção. “É uma cidade jovem, mas também de grande experiência porque maximiza as culturas da soja, do algodão e do milho”, observa o líder classista. 

Com relação ao futuro da atividade agrícola no município, Alexandre é bastante otimista. “O agro em Campo Verde vai permanecer bastante forte, com cada vez mais produtores buscando quais são as tendências, as novidades, novas tecnologias, para que a gente possa investir mais em cima disso”, afirma. “Também está vindo aí uma revolução na conectividade”, observa. “Há quem diga que o 5G, que está para vir aí, também vai ajudar bastante na nossa produção”, diz ele. 

 

AGRONEGÓCIO

Oferecendo sempre o melhor

Publicado em 19 de Janeiro de 2023 ás 17:47

Empresa conta com uma esquadrilha formada por 14 aeronaves novas e prima pela qualidade e rapidez na pulverização aérea

Em 2006, era criada em Primavera do Leste a Rambo Aviação Agrícola, um empresa especializada em aplicação aérea de produtos agrícolas sólidos e líquidos e também no combate a incêndios florestais. 

Buscando oferecer sempre o melhor aos seus clientes, a Rambo Aviação Agrícola mantém sua frota de aeronaves sempre renovada e sua equipe profissional em constante capacitação. Sua estrutura permite atendimento em todas as regiões do estado, incluindo, de acordo com a necessidade, a disponibilização de aeronave exclusiva para o cliente.

Além disso, a Rambo Aviação Agrícola mantém em dia toda a documentação exigida pela Agência Nacional de Aviação (ANAC), Ministério da Agricultura, Ibama, Sema e Indea. Contratar os serviços da Rambo Aviação Agrícola é ter a certeza dos resultados desejados. 

 

Aeronaves

A Rambo Aviação Agrícola conta com uma frota de aeronaves novas e com a manutenção sempre em dia. São 7 modelos Air Tractor e 7 Ipanemas equipados com fluxômetro, que garante uma aplicação homogênea, e com GPS de tela, que torna a pulverização muito mais eficiente e confirma a realização do trabalho prestado. 

Frota de apoio

São 9 caminhões e 6 caminhonetes que formam a frota de apoio terrestre às aeronaves.

AGRONEGÓCIO

A fibra que transformou uma cidade

Publicado em 19 de Janeiro de 2023 ás 21:36 , por VALMIR FARIAS

 

Com o cultivo iniciado em 1993, o algodão foi o responsável por uma grande transformação econômica no município

Campo Verde começou a ser efetivamente colonizada a partir da década de 1960, quando chegaram as primeiras famílias vindas do Rio Grande do Sul e se estabeleceram no entroncamento das rodovias MT-140 e BR-070, numa localidade conhecida como Vista Alegre.

Inicialmente, os pioneiros deram início ao plantio do arroz de sequeiro, cultivado onde antes só existia o cerrado. Depois veio a soja e, em meados dos anos de 1990, o algodão.

Chega o algodão

Em 1996, agricultores apostaram no plantio de algodão nas terras campo-verdenses cultivando uma pequena área de não mais que 400 hectares. Dois anos antes, o algodão havia sido introduzido na região por um grupo de produtores mineiros vindo da cidade de Porteirinha, que cultivaram as primeiras lavouras em área arrendada na Fazenda Perdigão do Cupim.

Entre eles estava Cosme Alves do Amaral, conhecido como “Mineiro”. Ele lembra que no início, devido à pouca tecnologia existente, as dificuldades foram grandes. “A gente tinha que trazer a mão-de-obra toda de Minas. Inclusive o algodão foi colhido à mão no primeiro ano, transportado em sacarias de estopa, fazendo cargas altas -como se fosse carvão - e aí levava para ser beneficiada lá em Porteirinha (MG). “Mineiro” e os demais sócios, traziam a experiência da cotonicultura desenvolvida na região Norte de Minas e acrescenta que a vinda para Mato Grosso se deu devido a uma praga que dizimou lavouras em todas as regiões produtoras: o bicudo. 

A produtividade média das primeiras lavouras, lembra José Nei Lazarini, presidente do Núcleo Centro da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA), era de 200 arrobas por hectares. “Em 95, 96 o algodão tomou uma proporção maior em áreas extensivas. Em 96, 97 começou a aumentar o número de algodoeiras no município, então a geração de emprego, de renda - a ‘cadeia’ como um todo, teve um ganho relevante”, observa Lazarini, que, além de produtor, é técnico em agropecuária. 

 Fibra produzida em Campo Verde se destaca pela qualidade

Ele ressalta que a cadeia do algodão tem lugar de destaque no panorama econômico de Campo Verde e, além do setor produtivo, contribui positivamente com outros setores da economia. “A cadeia do algodão para Campo Verde, economicamente, é significativa. Houve um divisor: antes do algodão e depois do algodão. A gente teve uma transformação muito grande no nosso município”, observa Lazarini. 

O produtor rural Luciano Denti, iniciou no cultivo de algodão em Campo Verde em 1996 e lembra que naquela época a cultura não contava com a tecnologia de hoje. Em razão desse cenário, para realizar a colheita as máquinas eram contratadas em Goiás, a produtividade era baixa e o beneficiamento da pluma tinha de ser feito em Rondonópolis. “Era bem complicado produzir aqui”, lembra ele. 

Hoje, destaca ele, o cenário é totalmente diferente. “Mudou muito, temos bastante tecnologia e [a cultura] já está consolidada”, observa. “O pessoal aprendeu a trabalhar com as máquinas e a gente tem tudo [aquilo que precisa] aqui na cidade: mão-de-obra qualificada, assistência técnica. Eu vejo que hoje melhorou muito, é bem mais fácil produzir algodão”, completa.

Ao longo de mais de 28 anos de experiência no cultivo do algodão, Luciano ressalta que, além de exigir um alto grau de tecnologia, com máquinas e tecnologia de última geração, a cultura tem um grau de risco que exige muita atenção do produtor. “Então você não pode ficar só com o algodão, tem de ter uma cultura alternativa. Ela se encaixa muito bem quando você planta soja, milho e algodão”, diz ele. “[É preciso] diversificar para não ficar só numa área pelo custo alto de produção”, completa. 

O produtor também afirma que a cultura do algodão é definitiva e não deve deixar de fazer parte do portfólio de produção de Campo Verde. “Com certeza, o algodão veio para ficar”, frisa. “Temos estrutura de fiação, investimentos de longo prazo que não têm como parar”, completa.

Ele também ressalta que, se o algodão não tivesse sido introduzido no município, a realidade de Campo Verde seria diferente. “Não só Campo Verde como todo o estado de Mato Grosso. O algodão veio para elevar a gente para um novo patamar na área agrícola e na cidade. Veio para melhorar muito”, afirma Denti.

De acordo com os números do IBGE, em 2020 Campo Verde cultivou 95 mil hectares com algodão, obtendo uma produção de 420,3 mil toneladas de algodão em caroço e movimentando um valor financeiro de R$ 1,3 bilhão. Em todos os municípios que formam o Núcleo Centro da AMPA, que são, além de Campo Verde, Jaciara, Dom Aquino, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio do Leste, Nova Brasilândia e Planalto da Serra, são cultivados anualmente cerca de 120 a 130 mil hectares.

 

O futuro da cotonicultura

De acordo com José Nei Lazarini, a cultura do algodão veio para ficar e está consolidada no município, tanto pelo fator produtivo quanto pelos investimentos feitos no cultivo das lavouras, no beneficiamento e na transformação da pluma.

Ele lembra que nos últimos dez anos foram cultivados em média 80 mil hectares/ano, somente no território de Campo Verde. Somado aos outros municípios que compõem o Núcleo Centro da AMPA são cultivados todos os anos mais de 120 mil hectares. 

Em 2021, Campo Verde teve reduzida a área cultivada com algodão, que saiu de 95 mil para 72,5 mil hectares cultivados. Porém, essa redução não alterou a classificação de Campo Verde no ranking dos municípios que cultivam algodão no Estado, permanecendo como o terceiro maior produtor de Mato Grosso e o 4° maior do Brasil 

 Campo Verde cultivou 95 mil hectares de algodão em 2020

Lazarini também frisa que nos últimos dez anos os produtores de Campo Verde estão apostando fortemente no cultivo do algodão-safrinha e alcançando excelentes resultados, que podem ser considerados equivalentes aos obtidos na safra normal. 

Responsável por toda comercialização do algodão produzido pelos associados da Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), Carlos Menegatti também ressalta que a produção de algodão em Campo Verde está consolidada e é um caminho sem volta. E, importante frisar, segundo ele, a atividade tem se desenvolvido de forma eficiente e correta, respeitando todos os protocolos ambientais e sociais.

“Nós já estamos vivendo uma época de bons resultados”, afirma ele. “Tanto pelos produtores da ‘porteira’ para dentro das suas propriedades, com a produção responsável, do ponto de vista do meio ambiente, do ponto de vista das responsabilidades sociais e do ponto de vista do resultado econômico”, continua Menegatti. “Estamos colhendo frutos desse resultado, mas sempre buscando melhorias, sempre buscando novos mercados. E temos a certeza que a continuidade da cultura e o seu crescimento é uma realidade praticamente assegurada. Nós vamos continuar produzindo e crescendo, tanto em qualidade quanto na responsabilidade do desenvolvimento da região”, completa.

Polo Têxtil

No setor industrial, a cotonicultura também exerce grande impacto em Campo Verde. No total são 15 usinas de beneficiamento de algodão em funcionamento no município e uma em fase de construção. Campo Verde conta ainda com cinco fiações, sendo uma delas a mais moderna da América Latina. Atualmente são produzidas em Campo Verde 2,5 mil toneladas de fios/mês. A projeção é que, com os investimentos já feitos e os que estão sendo feitos, essa produção passe para 5 mil toneladas mensalmente. 

A força da cotonicultura, na visão de Lazarini e também de Menegatti, pode fazer do município destaque no setor têxtil. “Hoje Campo Verde caminha para ser um polo têxtil”, diz o presidente do Núcleo Centro da Ampa. “Nós estamos preparados com infraestrutura e, principalmente com algodão de qualidade, com sustentabilidade, tanto social quanto ambiental e também econômico. É nosso desafio no dia-a-dia, como produtor e como técnico, manter essa sustentabilidade. E nós estamos preparados para receber as indústrias têxteis no nosso município”, afirma ele.  

Carlos Menegatti vê como um processo natural a industrialização da fibra em Campo Verde e de acordo com ele, o setor deve crescer nos próximos anos. “Nós temos a impressão que sim: vai continuar crescendo. Campo Verde é um polo industrial de fiação de algodão. Esse processo se deu graças à força dos produtores da Cooperfibra, que se uniram e construíram a primeira fiação aqui em Campo Verde”, destaca ele. 

A confiança, tanto na cotonicultura, como na verticalização da atividade, faz com que, mais uma vez, os produtores se unam e invistam no setor têxtil, ampliando a capacidade de produção de fios. “[A fiação da Cooperfibra] foi um projeto bastante inovador, um projeto que já tem sua maturação, já está consolidado, tanto é que os produtores que construíram essa fiação já estão se articulando e já estamos com o projeto pronto para construir mais uma, ou seja, duplicar essa fiação existente. Acreditamos que Campo Verde já é polo e tornará ainda maior essa produção industrial aqui no município”, aposta Menegatti. 

Outro fator que deve contribuir para o desenvolvimento do setor têxtil em Campo Verde é a construção da Ferrovia Estadual Senador Vicente Vuolo, que ligará Rondonópolis à Lucas do Rio Verde, passando pelo município, onde está prevista a construção de um terminal de carga e descarga. Além disso, a pavimentação da MT-140, entre Campo Verde e Nova Mutum está sendo apontada também como outro agente fomentador do setor têxtil. “Em 10 anos, Campo Verde vai se transformar”, acredita o produtor rural José Maria Bortolli, do Grupo Bom Futuro. 

AGRONEGÓCIO

Soluções Plásticas Inteligentes

Publicado em 19 de Janeiro de 2023 ás 21:40

A empresa atua com quatro marcas em diversos segmentos e a fábrica em Jacutinga tem capacidade produtiva de 3 mil toneladas mês.

A Azulpack é a materialização de um sonho da família Hurtado, tradicional e com vasta experiência no setor termoplástico brasileiro. A empresa atua em quatro áreas principais: Varejo, Indústria, Meio Ambiente e Agronegócio e com suas respectivas marcas Bags (varejo), Films (indústria), TechGround (meio ambiente) e TechAgro (agronegócios).

Atualmente está sediada em Jacutinga -MG e é uma fábrica transformadora de polietileno com a maior capacidade produtiva não somente do Brasil, mas do mundo. 

Ana Beatris Andrade, gerente de marketing da empresa, informa que a atuação da AzulPack se estende a todo território nacional e até internacional. “Hoje temos um trabalho forte de exportação também. Trabalhamos focados nas nossas marcas, e por serem segmentos diferentes, sentimos a necessidade de uma comunicação mais direcionada a cada público. Cada uma de nossas linhas possui um público diferente que nos demanda uma comunicação personalizada”, diz.

 

Sobre as marcas

A linha TechGround, de geomembranas, conta com uma comunicação mais técnica, voltada para divulgações de casos de obra que mostram o impacto positivo gerado pelo uso de uma geomembrana de qualidade. “Temos um laboratório certificado internacionalmente que impacta muito na qualidade de nossos produtos”, confirma Ana Beatris.

No caso dos produtos para indústria, mostram a capacidade da fábrica trabalhar com produtos personalizados, para necessidades específicas. A área de desenvolvimento da AzulPack está preparada para levar a melhor solução ao seu cliente.

No Agronegócio a Azulpack tem a sua marca TechAgro como motriz das estratégias e ações para atender os canais de distribuição e empresários rurais. Nos últimos dois anos a empresa dobrou a sua capacidade produtiva com máquinas de última geração e parcerias com os melhores fabricantes de resinas e aditivos do mercado mundial, diz o Diretor Comercial Alessandro L. Mangetti, o que permite o desenvolvimento e fabricação de tecnologias inovadoras e de alta performance. Isso garante ao produtor agrícola possibilidades de melhores resultados em termos de produtividade, qualidade e rentabilidade.

A aquisição das extrusoras em multicamadas mais modernas do mundo permite à AzulPack a possibilidade de uso de formulações exclusivas com foco na solução das principais adversidades dos empresários rurais nos mais diversos segmentos do Agronegócio garante Mangetti.

“Nosso trabalho no campo juntos aos nossos parceiros comerciais e produtores rurais cresceu muito no último ano – pós pandemia. Temos um compromisso muito forte com a qualidade e experiência positiva de nossos clientes ao adquirir nossa linha de produtos. Para tanto, a empresa não somente investiu nas melhores máquinas no processo produtivo mas também em profissionais capacitados para assegurar uma venda técnica consultiva, uma entrega eficiente e um pós venda de qualidade, afima Aline Hurtado Firmeza – CEO da AzulPack.

Movimento Circular

A parceria da AzulPack com a Movimento Circular reflete em atitudes a preocupação com o futuro e com a correta destinação dos materiais recicláveis. O Movimento Circular vem para mudarmos a visão sobre resíduos e sobras, o que é lixo vira apenas material para um novo ciclo.

Agora, esta comunidade formada por pessoas, empresas, organizações sociais e poder público conta com a AzulPack nesta missão de contribuir, por meio da educação e da cultura, com a transição da economia linear para circular cada item descartado, para que ele se transforme novamente em algo útil.

Inovações tecnológicas e Sustentabilidade

A empresa fez altos investimentos recentemente em equipamentos de última geração, para garantir o que há de melhor no mercado internacional de maquinários. Também conta cada vez mais com uma equipe altamente qualificada, de vasta experiência no mercado plástico e que traz um diferencial para os produtos já existentes em seu portfólio e os que ainda virão.

“Estamos cada vez mais engajados com a questão da sustentabilidade, não só com ações dentro da empresa, mas também com produtos sustentáveis. A economia circular já é uma realidade em nosso mercado, a resina PCR (resina pós-consumo) mostra a importância de retornarmos ao ciclo produtos que já foram utilizados”, define Ana Beatris. 

Ainda segundo ela, as indústrias que trabalham com plástico sempre são muito cobradas, já que este material sempre foi visto como vilão, mas, na verdade, o descarte incorreto é o verdadeiro responsável. 

“Sabemos da importância do plástico no dia a dia da humanidade e por isso temos que encontrar o melhor caminho para que o descarte seja feito de forma correta. Por isso, a AzulPack conta com um setor cada vez mais engajado nesse projeto. Recentemente recebemos a Certificação ISO 14001, que mostra nosso comprometimento com todas as atitudes gerenciais em nossos processos, prezando sempre pelo não impacto ambiental. Esse certificado reafirma nosso compromisso com a sociedade e o meio ambiente”, confirma. 

Para o AGRO

A TechAgro faz parte de um conglomerado de soluções plásticas com grande experiência no mercado nacional e internacional, com tecnologia e alta performance para o setor agrícola.

“Atualmente contamos com a extrusão em 3, 5 e 7 camadas de filmes plásticos para a agricultura. Temos a capacidade de atender desde projetos de lonas de silagem, Mulchings para o solo, sacos para cachos de banana, filmes plásticos leitosos, difusores e transparentes para estufas, sacos de silagem até filmes plásticos com retardantes de chamas, barreiras de O2 para ensilagem de forrageiras, filmes de alta tecnologia para Estufas Agrícolas com efeito anti estático, térmico, fotoconversor, anti gotejo e anti vírus, assegura o Diretor Comercial da empresa, Alessandro L. Mangetti.

Ana Beatris revela que a empresa trará mais produtos para atender os clientes com qualidade e inovação. “A TechAgro é sinônimo de qualidade, segurança e confiança. Estamos no mercado com uma experiência de mais de 40 anos, e queremos trazer cada vez mais inovação e tecnologia a esse mercado, auxiliando nossos clientes a potencializar sua produção. Temos também uma equipe em campo pronta para auxiliar os produtores”, destaca a gerente de marketing.

O laboratório é certificado internacionalmente, o que garante a qualidade de seus produtos. A AzulPack é, também, a primeira empresa brasileira a produzir o filme plástico para colheita automatizada de algodão, produto 100% brasileiro, uma nova solução que visa mais competitividade e inovações. O produto passou por mais de três anos de testes em campo e vem inovando cada vez mais.

O filme Sapphire Wrap foi desenvolvido exclusivamente para interagir perfeitamente com os sistemas mecânicos de telemetria das colhedoras automatizadas, de forma ininterrupta com menor necessidade de mão de obra.

Além disso é um material totalmente reciclável, feito com um único tipo de resina e com base em produtos que não geram contaminação o meio ambiente. O filme Sapphire Wrap previne as impurezas e contaminações no algodão, oferecendo total proteção da safra, sem perdas ou desperdícios.

Diferenciais

O grande diferencial da AzulPack são seus produtos com a melhor tecnologia do mercado mundial, feitos com resinas de alta qualidade que garantem a aplicação de forma a levar resultados à produção. 

“A ideia é garantir ao produtor um produto que ajude a melhorar sua colheita, que lhe traga retorno e a equipe da AzulPack tem trabalhado incansavelmente para isso. Queremos ser reconhecidos no mercado como a empresa que traz a melhor solução técnica aos produtores rurais, com inovações, tecnologia de ponta e alta performance. A TechAgro quer cobrir o Brasil e o mundo com o melhor plástico!”, resume Ana Beatris.

Onde encontrar

Os produtos da AzulPack são comercializados via revendas agrícolas e Cooperativas em todo o Brasil, prontos para atender todas as regiões. 

Conta, ainda, com uma equipe altamente qualificada e preparada com Engenheiros Agrônomos e Técnicos  para dar suporte em tudo que o produtor precisa,  garantir tranquilidade aos seus clientes em todo o processo de aquisição e aplicação dos produtos.

Consolidação de mercado

Hoje, a AzulPack é uma das principais empresas no segmento que atua, estando cada vez mais consolidada, sempre levando inovações e o que há de melhor ao mercado. “Nossa meta é estar entre os maiores do mundo em 5 anos, buscando sempre a excelência dos produtos e do atendimento. A equipe está preparada para isso e todo o investimento que está sendo feito vai de encontro a esse propósito, sempre com muito respeito a toda a nossa história. Somos uma empresa familiar que preza pelo bom atendimento e pelo contato constante com o cliente”, confirma a gerente de marketing.

As exportações também seguem firmes: o trabalho vem aumentado com uma equipe nos EUA, México, Austrália, Turquia e em breve em alguns países da América Latina. 

“ A  Azulpack está pronta para atender diferentes segmentos do Agronegócio Brasileiro e mundial, desde os grãos, hortaliças e frutas bem como os segmentos de produção animal e leite com tecnologias inovadoras e de alta performance que permitem aos seus clientes, sejam eles os seus distribuidores ou seus usuários finais (produtores agrícolas) a segurança e confiança de produtos com alto controle de qualidade e que propiciam ganhos de produtividade e qualidade decorrentes de aditivos e resinas especiais e consequentemente melhores níveis de rentabilidade final , afirma Alessandro L. Mangetti responsável pela área comercial da empresa.

 

AGRONEGÓCIO

Rebanho em crescimento

Publicado em 19 de Janeiro de 2023 ás 21:46 , por VALMIR FARIAS

Em 9 anos, número de animais de corte e de leite criados em Campo Verde teve um aumento superior a 71%

 

A criação de gado de corte e de leite em Campo Verde sempre foi discreta, já que a maioria das terras é utilizada para o plantio do milho, da soja e do algodão, culturas em que o município figura entre os maiores produtores. 

No entanto, entre 2012 e 2021, a criação de bovinos de corte e também leiteiro, aumentou 61%. Em 2012, de acordo com o IBGE, os animais destinados ao abate somavam 74,9 mil cabeças. Em 2021, o rebanho era de 120,3 animais. 

Olho: Anualmente, Campo Verde produz 6,4 milhões de litros de leite

Na produção de leite, o rebanho sofreu uma redução no mesmo período. Em 2012, de acordo com o IBGE, eram ordenhadas 3,3 mil vacas, enquanto que em 2020, o rebanho leiteiro de Campo Verde era de 2,6 animais, uma diminuição de 26,8%.

Se o número de animais ordenhados diminuiu, a produção de leite aumentou, saindo de 5,7 milhões de litros por ano para 6,4 milhões de litros, um crescimento de 14%, movimentando em 2021, um total de R$ 12,5 milhões. 

 

Suinocultura - Outra atividade que compõe o portfólio econômico de Campo Verde e ocupa lugar de destaque é a suinocultura, que começou a ser desenvolvida a partir da década de 1990.

No município, segundo informou a Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente, Habitação e Regularização Fundiária estão instaladas cinco granjas. Em 2021, de acordo com o IBGE, eram criados 65,5 mil animais e 5,7 mil matrizes.

Conforme os números do IBGE, o plantel de suínos em Campo Verde aumentou 29,9% entre 2013 e 2021. Devido ao mercado, a atividade vive momentos de alta e de baixa.

“Nós tivemos um histórico que acabou forçando algumas empresas, alguns produtores a pararem, por conta da alta das commodities agrícolas, principalmente do milho e da soja, que são a base da alimentação dos suínos”, comenta o criador Jair Kreibich. “Isso levou alguns produtores a passarem por dificuldades e a desistirem da atividade”, completa.

No entanto, Kreibich comenta que a criação de suínos em Campo Verde economicamente falando, é sustentável. “Ela está sólida, está viável. Para quem faz a engorda dos animais onde a demanda de milho e soja ainda é alta, eu diria que está na faixa de equilíbrio. Não está sendo uma atividade rentável, mas também não está dando prejuízo”, observa o produtor, que tem em seu plantel 500 matrizes e atua na produção de leitões para comercialização.

Olho: “Oferta de matéria-prima para a fabricação de ração favorece a suinocultura em Campo Verde”

Com larga experiência no segmento, Kreibich destaca que a suinocultura em Campo Verde é favorecida por três importantes fatores: a grande oferta de matéria-prima que compõe a ração, a temperatura amena, que proporciona conforto aos animais e a logística. O rebanho existente garante a Campo Verde a 9ª posição no ranking dos municípios com os maiores plantéis de suínos em Mato Grosso. Grande parte dos animais criados no município são comercializados vivos para outros estados.

“Nós não temos agroindústrias no segmento de suínos e isso acaba sendo um dos fatores que dificultam um pouco. Por outro lado, temos uma capacidade de produção de comida para suínos – milho, soja – recursos hídricos, espaço para dejetos muitos bons”, avalia ele. “E estamos muito próximos de grandes centros, como Cuiabá ou então Goiânia. São Paulo também não está muito longe”, observa. “Campo Verde acaba tendo uma vantagem se nós imaginarmos outros municípios do estado em relação à questão logística”, completa.

 “Em 2021, o plantel de animais criados nas granjas de Campo Verde era de 65,5 mil animais”.

A partir do início dos anos 2000, a suinocultura desenvolvida em Campo Verde, começou a ser verticalizada. Um dos produtores investiu no chamado ciclo completo, ou seja, cria, recria, engorda, abate os animais em frigorífico próprio e faz o processamento da carne, que é comercializada em todo o estado de Mato Grosso.

Embora tenha uma série de características favoráveis, a falta de abatedouros e de empresas ligadas ao processamento da carne é um dos gargalos da suinocultura apontado por Jair Kreibich. “Principalmente em se pensando na terceirização da produção, de fazer algum fomento de parceria, alguma coisa nesse sentido”, diz ele.

Ferrovia – Outro fator que na opinião de Jair Kreibich, pode incentivar ainda mais a atividade em Campo Verde, é a chegada da Ferrovia Estadual Senador Vicente Vuolo. “Vai beneficiar a suinocultura do ponto de vista logístico. Temos a expectativa de que insumos que vêm de fora possam chegar com um custo mais acessível, bem como escoar alguma coisa de produto industrializado”, diz ele.  

 

“A suinocultura em Campo Verde está sólida, está viável. Para quem faz a engorda dos animais onde a demanda de milho e soja ainda é alta, eu diria que está na faixa de equilíbrio”, Jair Kreibich

Piscicultura - Classificado entre os maiores produtores de milho, soja e algodão de Mato Grosso e com um PIB agropecuário de R$ 2,7 bilhões em 2020, Campo Verde é um dos municípios que mais produzem peixes em cativeiro em Mato Grosso. 

Em 2021, de acordo com o IBGE, Campo Verde produziu 3,5 mil toneladas de pescados em cativeiro, produção que resultou em mais de R$ 31 milhões injetados na economia local. A espécie mais criada e com maior volume financeiro gerado foi a tilápia.

Dos tanques do município, saíram 2,3 milhões de toneladas da espécie em 2021, gerando uma receita de R$ 18,5 milhões e garantindo a Campo Verde o título de maior produtor de tilápias de Mato Grosso.

Em segundo lugar tanto na quantidade produzida quanto na receita gerada, aparece as espécies pintado, cachara, cachapira, pintachara e surubim, com 367,1 toneladas e uma movimentação financeira de R$ 5,1 milhões. Campo Verde, de acordo com o IBGE, é o quinto maior produtor dessas espécies em Mato Grosso. 

O tambaqui, um tipo de peixe com grande aceitação no mercado, também é criado nos tanques de Campo Verde. Com uma produção de 17,4 toneladas em 2021, a espécie gerou uma receita de R$ 150,4 mil em 2021. 

De piau, piauçu, piapara e piava, foram produzidas 20,9 toneladas, terceira maior produção de Mato Grosso, com um rendimento financeiro de R$ 117,7 mil em 2020. 

No município são criadas ainda tambacu e tambatinga.  Com 3,6 toneladas produzidas, as espécies geraram uma receita de R$ 31,5 mil. Na produção de alevinos, Campo Verde, que foi o maior produtor de Mato Grosso em 2020, produziu 3,7 milhões de unidades em 2021, com uma receita de R$ 1,3 milhão, ficando na 6ª posição entre os maiores produtores do estado. 

 

Codornas - Uma atividade ligada à avicultura e na qual Campo Verde também se destaca é a criação de codornas.

No município, de acordo com os números do IBGE de 2021, existia um plantel formado por 89,2 mil aves, quantidade que garante a Campo Verde o primeiro lugar entre os municípios que criam as pequenas aves. Naquele ano, a atividade gerou uma receita de R$ 2,1 milhões.

Ovinocultura - Com um rebanho formado por 5,8 mil animais, Campo Verde ocupa a 16ª posição no ranking da ovinocultura do estado. Comercialmente, a atividade é desenvolvida em pequeno número de propriedades.

Criador em Campo Verde, Pedro Paulo Montagner, mais conhecido como Pedro Cambará, afirma que a atividade é altamente viável, principalmente para as pequenas e médias propriedades, em razão de fatores como clima, abundância de alimentação e número de animais que podem ser criados em espaços reduzidos. “A ovinocultura não é só viável, ela é extremamente viável tanto para Campo Verde quanto para o resto do estado”, enfatiza.

AGRONEGÓCIO

​​​​​​​Destaque na produção de ovos

Publicado em 19 de Janeiro de 2023 ás 21:50 , por VALMIR FARIAS

Com quatro grandes granjas, Campo Verde é o 2º maior produtor de ovos de Mato Grosso, produzindo 1,83 milhão de unidades por dia

Campo Verde, devido à grande oferta de matéria-prima que compõe a ração, sempre se destacou no cenário mato-grossense na criação de aves de postura ou de corte. Até o início dos anos 2000, o município era o maior produtor de frangos para o abate e o que mais produzia ovos em Mato Grosso. 

Esse cenário mudou em parte com o encerramento da criação de frangos por uma grande empresa integradora e com a instalação de grandes granjas de postura em outros municípios do estado. No entanto, Campo Verde ainda continua ocupando lugar de destaque na avicultura de postura. 

De acordo com as secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico e de Desenvolvimento Agrícola, Meio Ambiente, Habitação e Regularização Fundiária, estão instaladas quatro grandes granjas que utilizam alto grau de tecnologia nos seus sistemas de produção. 

Um levantamento feito diretamente nas granjas apontou que Campo Verde tem, atualmente, um plantel formado por 2,3 milhões de aves, com uma produção diária de 5,1 mil caixas com 30 dúzias de ovos cada uma delas e 1,83 milhão de ovos por dia. Os números garantem ao município o segundo lugar entre os maiores produtores de Mato Grosso. 

Conforme os números disponibilizados pelo IBGE referentes ao ano de 2020, os cinco municípios de Mato Grosso que mais produzem ovos comerciais são, pela ordem, Primavera do Leste, Campo Verde, Poxoréu, Sinop e Nova Mutum. 

Em Campo Verde são produzidos 1,84 milhão de ovos/dia

Além da grande oferta de matéria-prima para a fabricação da ração utilizada na alimentação das aves, o clima em Campo Verde, que tem temperatura média de 28 graus, também contribui com a atividade, embora, com o uso da tecnologia, o fator climático tenha deixado de ser preponderante para o sucesso da atividade. 

Veja o que diz o produtor Tarcísio Schroeter: “O clima ajuda a atividade avícola em Campo Verde, mas com a climatização dos galpões a temperatura deixa de ser tão importante”, observa.

Gerente comercial da Granja Campo Verde, pioneira na atividade no município, Cláudio Bonetto tem larga experiência no segmento. Ele aponta que a cidade tem vocação para a atividade e que a avicultura de postura comercial segue a sua trajetória de crescimento constante.

“O exemplo está na granja Campo Verde, que começou com 12 mil aves em 1991 e hoje, passados 31 anos, está com dois milhões de aves”, destaca ele. E o propósito é continuar aumentando o plantel. Para daqui 3 anos, o planejamento da empresa é chegar a 2,5 milhões. 

A produção de ovos em Campo Verde gera em torno de 600 empregos diretos. Em todas as granjas, o processo de produção é completamente automatizado, com o transporte dos ovos desde o galpão de postura até o local de seleção e embalagem feito por esteiras. A alimentação das aves também é automatizada. O uso da tecnologia proporciona, além de mais conforto e sanidade às aves, maior qualidade ao produto final. 

Produção de ovos emprega 600 pessoas diretamente

Outro aspecto importante na criação das aves de postura e que contribui com a qualidade dos ovos produzidos e com a sanidade dos planteis, é o rígido controle sanitário adotado pelas granjas. A entrada nos galpões só é permitida aos funcionários e somente após completa desinfecção de roupas e calçados. 

Mercado

Os ovos produzidos nas granjas de Campo Verde, além de abastecer o mercado local e todo o Mato Grosso, são exportados para outros estados brasileiros, como Rondônia, Acre, Pará, Goiás e o Distrito Federal. 

AGRONEGÓCIO

​​​​​​​Evoluindo sempre

Publicado em 19 de Janeiro de 2023 ás 21:53 , por VALMIR FARIAS

Empresa que começou de forma acanhada, cresceu, superou desafios e agora planeja ampliar a atividade com a produção de ração e suplementação mineral

A história de muitas empresas é calcada no desafio, na resiliência dos seus proprietários e na superação de desafios. Nem todas nascem grandes. A maioria começa de forma tímida, e com o tempo, alicerçadas no planejamento e na gestão eficiente, crescem e passam a ocupar lugar de destaque no cenário econômico do local onde estão inseridas.

Foi assim com a Vet Inova, uma empresa que nasceu, literalmente, “no fundo do quintal” – a primeira sede foi a varanda e um dos quartos de uma casa localizada na Rua São Salvador, em Campo Verde - e hoje ocupa um espaço de 1,3 mil metros quadrados.

Formado em matemática, mas tendo trabalhado a vida toda ligado à suinocultura – os pais eram criadores de suínos em Toledo/PR – Jair e Vera Kreibich (foto), os proprietários da empresa sempre alimentavam o sonho de se mudar para o Mato Grosso. “Em 2003, tivemos a oportunidade de conhecer a cidade, que me chamou a atenção”, comenta Jair.

Em 2006, eles realizaram seu sonho. O começo foi difícil devido à adaptação da família ao novo lugar. Mas isso não os desanimou e, em fevereiro de 2007, criaram a empresa com o nome de Tecsui, embrião da que, mais tarde, seria a Vet Inova.

Campo Verde, segundo ele, foi escolhida por ser uma cidade organizada e com uma localização considerada por ele estratégica, já que pretendia atuar em toda a região Sul do Estado. “O início foi meio complicado”, reconhece. “Fizemos algumas parcerias que não deram certo e depois de um ano tivemos que rever toda nossa estratégia de trabalho”. Atualmente, a Vet Inova conta com 24 colaboradores, mas tem projeto para aumentar o quadro de funcionários. “Nosso planejamento é em 5 anos, estarmos com 40 funcionários”, adianta Jair Kreibich.

Com muita determinação, garra e força de vontade dos proprietários e colaboradores, a empresa foi crescendo e evoluindo sempre, sendo necessário um espaço maior. Com a mudança de endereço, veio também a troca do nome, e hoje a Vet Inova, que é representante dos produtos Ouro Fino e Hipra (vacinas biológicas), atua em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, atendendo um plantel formado por cerca de 80 mil matrizes de suínos. “A Vet Inova atua com insumos para nutrição e saúde animal de diferentes espécies”, acrescenta ele.

Fábrica de ração - Paralelamente ao seu ramo de atuação, Kreibich comanda também uma granja de suínos onde produz leitões que são comercializados com criadores de Mato Grosso e de outros estados brasileiros, principalmente do Nordeste.

A família empreendedora planeja agora ampliar ainda mais seu leque de atuação com a implantação de uma fábrica de ração e suplementação mineral para bovinos, suínos, aves e equinos. A unidade de produção será instalada no Distrito Industrial de Campo Verde. 

Se valeu a pena trocar o Paraná por Mato Grosso?  “Sim, valeu”, ratifica o empresário. “Campo Verde, para nós, foi muito bom. Não temos do que reclamar. Para quem quer qualidade de vida e oportunidade para negócios, o lugar é aqui”, conclui.

AGRONEGÓCIO

​​​​​​​A força das pequenas propriedades 

Publicado em 19 de Janeiro de 2023 ás 21:56 , por VALMIR FARIAS

Em Campo Verde existem sete assentamentos da reforma agrária onde vivem e trabalham mais de 2 mil famílias de pequenos produtores rurais

Campo Verde é reconhecido nacional e internacionalmente pelo seu potencial agrícola, com grandes plantações de milho, soja e algodão. No entanto, a agricultura familiar, aquela desenvolvida nas pequenas propriedades, tem uma participação importante na economia do Município, gerando emprego, renda e, acima de tudo, fixando o homem ao campo. 

No município existem 7 assentamentos, sendo seis da reforma agrária e um do extinto banco da terra, onde são cultivados hortaliças, legumes e frutas e criados pequenos e grandes animais. Há também uma comunidade rural, onde predomina o cultivo do milho e da soja. Nos assentamentos e nas comunidades rurais de Campo verde vivem 2.097 famílias que cultivam em 1.117 pequenas propriedades.

Entre os assentamentos instalados em Campo Verde, o mais estruturado é o Santo Antônio da Fartura. Com 829 famílias, o Assentamento conta com escola, posto de saúde, igrejas, pavimentação asfáltica e um pequeno, mas variado comércio, formado por supermercado, depósito de material de construção, farmácia, posto de combustível, borracharia, oficina mecânica, loja de móveis, loja de confecções e restaurantes. Estima-se que 70% das hortaliças e legumes consumidas em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis sejam produzidas no Assentamento.

Olho: Campo Verde produz 70% dos hortifrutis consumidos nos grandes centros de Mato Grosso

“A agricultura familiar em Campo Verde é de suma importância para o Município”, destaca o secretário municipal de Desenvolvimento Agrícola, Meio Ambiente, Habitação e Regularização Fundiária, Flávio Gesser Matei. 

Além do Assentamento Santo Antônio da Fartura, a produção de hortaliças, especialmente por meio da hidroponia, ocupa lugar de destaque no Assentamento Taperinha, criado através do extinto Banco da Terra. Nos demais, a principal atividade são a criação de gado de corte e leite e também de pequenos animais.

Olho: 7 Assentamentos, 1.117 lotes e 2.097 famílias formam a agricultura familiar em Campo Verde

Como forma de agregar mais valor à produção, o Município está realizando investimentos, conforme explica o secretário Flávio Gesser Matei, que possam proporcionar a transformação da matéria-prima em produto acabado. “Nós temos hoje 7 agroindústrias, duas estão em funcionamento e três estão em reformas. Estamos fazendo adequações para que possamos voltar a produzir esses produtos da agricultura familiar. Isso aí, para o município, gira muito a economia interna, trazendo benefícios a essas famílias”, destaca Flávio.

 

Feira Livre Municipal – Além de abastecerem os mercados de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, os pequenos produtores rurais de Campo Verde, que desenvolvem em suas áreas a agricultura familiar, contam com a Feira Livre Municipal para comercializarem seus produtos. 

A Feira Livre Municipal é um espaço construído para proporcionar conforto e segurança tanto para quem vende quanto para quem compra os produtos comercializados ali. Toda a estrutura obedece aos padrões exigidos pela legislação ambiental e de saúde.

Produção diversificada - Além da sua estrutura e do grande número de famílias envolvidas, a agricultura familiar praticada em Campo Verde chama a atenção pela sua diversificação. É o velho ditado de “não colocar todos os ovos em uma mesma cesta” sendo levado à risca. 

A atividade com maior destaque na agricultura familiar é a produção de hortaliça, praticada em 30,34% das pequenas propriedade, com destaque para a produção de alface, couve, rúcula e cheiro verde. Em seguida, aparece a fruticultura, presente em 17,13% das propriedades. 

Outra atividade bastante praticada é a produção de leite, explorada por 15,52% dos agricultores familiares. A piscicultura, implantada recentemente na agricultura familiar, é desenvolvida em 6,20% das propriedades, seguida pela suinocultura, com 1,95%, a avicultura, com 1,84%, a ovinocultura com 1,00% e a apicultura, com o, 70%. 

AGRONEGÓCIO

Qualidade e rapidez no atendimento

Publicado em 19 de Janeiro de 2023 ás 21:59 , por VALMIR FARIAS

Atuando há 8 anos em Campo Verde, a MM Balança se destaca no mercado pela eficiência com que atende sua clientela

Campo Verde sempre foi uma terra de oportunidades. Isso foi percebido pelo casal de empresários Thyago Mansano e Juliana Mazzo Mansano, da MM Balanças, empresa especializada em manutenção e comercialização de balanças industriais e rodoviárias com capacidades acima de 1 tonelada. 

Em 2014, quando resolveram que era hora trocar Campo Novo do Parecis por um outro lugar para iniciarem o próprio negócio, os dois decidiram logo por Campo Verde, cidade que Thyago já conhecia desde 2008, quando prestava serviços em fazendas e empresas, fazendo manutenção ou comercializando balanças e percebia que a cidade era promissora para o ramo.

“Desde aquela época, a gente vem prospectando clientes, fazendo atendimentos”, comenta Thyago, que antes de criar a MM Balanças em Campo Verde, atuava numa empresa do mesmo ramo como coordenador e técnico em CNP. “Quando eu comecei a trabalhar, a primeira cidade que eu fiz atendimento foi Campo Verde”, lembra ele. “Até hoje tenho clientes que me acompanham desde aquela época”, enfatiza.

Decididos, e com o apoio de familiares, Thyago e Juliana pegaram as economias que tinham e investiram na implantação da empresa em Campo Verde. No início, a MM Balanças funcionou em um imóvel residencial no Jardim Campo Real II. Juliana lembra que um dos quartos da casa foi transformado em escritório. “No começo era somente eu, que sou técnico em balanças, e um auxiliar”, lembra Thyago. A frota da empresa era formada um caminhão emprestado pelo sogro de Thiago, que também atua no segmento de balanças em Campo Novo do Parecis, e um carro de apoio.

Ancorado na rapidez, eficiência e estoque atualizado se tornando especialista em reparo das principais marcas de balança do mercado (Prix, Mettler Toledo, Saturno, Coimma entre outras), o que, destaca o casal de empresários, é o grande diferencial da empresa, a MM Balanças foi crescendo e ganhando mercado. 

Hoje, representando as marcas Saturno e Weightech – que fornece cerca de 70% das peças utilizada nas manutenções, a empresa está instalada em uma sede própria com 450 metros quadrados de área, presta assistência técnica para todas as marcas de balanças existentes no mercado e conta com uma equipe composta por 7 funcionários. Sua frota é formada por 4 veículos de assistência técnica e 2 caminhões Peso-Padrão. 

“Eu vendo, instalo e reparo qualquer marca de balança. Na verdade, eu vendo o que o meu cliente quer, e reparo o que ele precisa”, reforça ele. Bem conceituada e consolidada no mercado, a MM Balanças foi considerada a melhor estrutura do estado pelos fiscais do instituto de pesos e medidas pelo IPEM/MT – Instituto Estadual de Pesos e Medidas de Mato Grosso.

Automação - Thyago comenta que o momento é de modernização do sistema de pesagem, o que torna mais eficiente e mais ágil a operação. “Muitas empresas estão nos procurando para fazer a automação em balanças rodoviárias”, diz ele. “A automação em balanças rodoviárias é quando você tem controle total da pesagem, que vai desde a pesagem semiautomática – quando se precisa ainda de operador – a sistema totalmente automático”, explica ele. “E hoje, com a nossa parceira Saturno, nós estamos como líder de mercado nesse segmento de automação em balanças”, ressalta o empresário

Um dos pontos apontados por Thyago para o sucesso e a consolidação da MM Balanças no mercado, além da qualidade do atendimento, que prima pela agilidade e pela responsabilidade no trato com o cliente, é a localização de Campo Verde, aliada, logicamente ao seu potencial de mercado. O posicionamento da cidade, definido pelos empresários como estratégico, permite que a MM Balanças atenda clientes em mais de 20 municípios nas regiões Sul e Sudeste de Mato Grosso e parte do Mato Grosso do Sul.

 

MM Balanças

Rua Porto Seguro, 1695 – Jardim Campo Real II

Telefones: (66) 3419-3326, (66) 99969-8744, 99969-5963

Campo Verde - MT

 

Dados do Município

Campo Verde recebeu status de município pela lei estadual nº 5314 de 4 de julho de 1988, com território desmembrado dos municípios de Cuiabá e Dom Aquino.[5][6]

As primeiras famílias a se estabelecerem na região que hoje forma o município de Campo Verde foram os Borges e os Fernandes. Vindas de Uberlândia (MG) em 1886 e lideradas por Diogo Borges e Zeca Camilo Fernandes, as famílias formaram a Fazenda Buriti dos Borges, que por muitos anos foi referência geográfica da região, e a Fazenda Deputado.

Em 1896 foi inaugurada na localidade de Capim Branco uma das primeiras estações telegráficas de Mato Grosso, construída sob o comando do major Gomes Carneiro, que tinha como seu ajudante de ordens o então alferes e futuramente marechal, Cândido Mariano da Silva Rondon. Tanto a casa construída por Diego Borges como algumas construções centenárias em Capim Branco ainda resistem ao tempo, destino diferente do que teve a estação telegráfica, destruída pela ação do tempo e do homem. Uma réplica da antiga construção foi construída para abrigar o Museu da História de Campo Verde, que tem um acervo formado por fotos antigas e utensílios utilizados pelos primeiros moradores da região. Por quase um século, a região viveu um período de estagnação, sem nenhuma atividade econômica de destaque. Apenas a agricultura e a pecuária de subsistência eram praticadas pelos moradores. A partir da segunda metade da década de 1960, esse cenário começou a mudar. Com a chegada das primeiras famílias vindas do Sul do Brasil, o cerrado inóspito e improdutivo ganhou um novo impulso com o cultivo do arroz de sequeiro.

Em 1974, o gaúcho Otávio Eckert instalou um posto de combustível no entrocamento BR-070 com a MT-140. O empreendimento foi e embrião da futura cidade. Visionário e confiante no potencial da região, Eckert criou o loteamento Campo Real. Com a expansão da atividade agrícola e o crescimento populacional, em 1988 o então distrito de Posto Paraná, como a localidade passou a ser chamada, se emancipou de Dom Aquino. Um plebiscito realizado entre os moradores mudou o nome do lugar para Campo Verde.

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