Boa noite, Sábado 11 de Maio de 2024

Introdução

O pecado é não ser capital

Publicado em 24 de Agosto de 2022 ás 19:33

Sinop é o maior centro econômico, político e de serviços do Norte de Mato Grosso. Com a 4ª maior população do Estado e a 4ª maior economia, a cidade é o ponto de referência em um raio de 500km. Para esta região, onde vivem mais de 600 mil habitantes em 56 municípios, Sinop faz a função de metrópole, sedo sólida, diversa e dinâmica o suficiente para honrar sem soberba o posto de “Capital do Nortão” 

 

Da cidade do Rio de Janeiro até a sede do Estado de São Paulo. De Porto Alegre até Florianópolis. De Curitiba até São Paulo e da cidade do Rio de Janeiro até Belo Horizonte. Todas estas capitais estão mais próximas uma das outras do que Sinop está da capital Cuiabá.

A distância geográfica entre a sede do Estado e as populações que começaram a colonizar o Norte de Mato Grosso a partida da década de 70 criou uma ausência que precisava ser suprida. Quando a Colonizadora Sinop traça seu plano de ocupação da Gleba Celeste, plantando 3 cidades, uma 4ª foi planejada para ser a “sede” – tanto que acabou levando o nome da empresa. As “donzelas” Carmem, Cláudia e Vera teriam sua fome, de comida mesmo, e demais insumos, abastecida por Sinop. E nem tinha como ter inveja: quem comprava hectares em uma dessas 3 cidades, ganhava um lote urbano em Sinop. 

Quando a pequena cidade sede foi fundada, em 1974 e também em 1976, quando foi reconhecida como Distrito de Chapada dos Guimarães, há 574 km de distância, Mato Grosso ainda não tinha dividido seu território para formar o Mato Grosso do Sul – o que aconteceria em 1977. Quando a emancipação política chegou para Sinop, em 1979, a recente população já havia visto o continental território do Estado ser quebrado em dois. 

O Norte de Mato Grosso logo aprendeu a domar o cerrado e as áreas de floresta Amazônica, extraindo a madeira, plantando arroz e soja, fazendo pecuária. A BR-163, implantada pelo Exército Nacional, tornou possível escoar a produção para os mercados do Sul e Sudeste. Embora a febre o ouro tenha feito Alta Floresta despontar durante um período como a maior cidade do Norte do Estado, foi Sinop que se consolidou como centro comercial da região. 

O progresso ligeiro do agronegócio enriquecia a região, que convergia para Sinop. A população aumentou rapidamente e a cidade cresceu. A memória recente e uma dose de cobiça desencadearam um movimento separatista, tentando repetir o feito de 1977 para criar o Mato Grosso do Norte ou o “Araguaia” – nome defendido por alguns. Foi nessa época que Sinop ganhou a alcunha de “Capital do Nortão”. 

A separação não aconteceu e com o passar dos anos o ímpeto divisionista esfriou. Ainda é possível ver pela cidade comércios batizados com os termos “Novo Estado”, “Araguaia” ou mesmo “Capital”, heranças desse período. A vontade de dividir a porção Norte de Mato Grosso passou, mas Sinop não perdeu o posto de Capital do Nortão. E a Fator MT vai mostrar o por quê.

 

Vigor de metrópole

Em apenas 42 anos, Sinop se tornou a 4ª maior cidade do Estado, com uma população estimada pelo IBGE de 149 mil habitantes – número que está subestimado. A cidade tem mais de 64 mil imóveis ligados à rede elétrica e mais de 62 mil ligações de água, das quais 58 mil são na categoria residencial. Já na prefeitura de Sinop estão contabilizados 91.822 imóveis urbanos, sendo que mais de 46 mil são edificados. A frota local tem mais de 142 mil veículos emplacados. “Sinop já passou da casa dos 200 mil habitantes. Mas esse não é o dado mais importante. A cidade é referência direta para uma região com mais de 600 mil habitantes. É Sinop que abastece essa região e essa região justifica o tamanho da economia e do comércio da cidade”, explica Klayton Gonçalves, secretário de Desenvolvimento Econômico de Sinop.

Os dados da economia – e o fulgor da ascensão dessa cidade – justificam o título informal de capital. Em 2009, o PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma das riquezas produzidas no município, era de 1,8 bilhão de Reais. Em 2019, último resultado divulgado, o PIB ultrapassou os 6,5 bilhões de Reais – um crescimento de 260% em uma década. Ou seja, em 10 anos, o PIB de Sinop cresceu 3 vezes e meia.

Como se espera de uma capital, o motor da economia é o setor de serviços, que sozinho responde por 55% do PIB e é também o grande gerador de empregos no município. São mais de 22 mil empresas ativas, o que confere uma média de um CNPJ para cada 7 pessoas. Só no setor varejista, são 5 mil empresas. O varejo local é forte, com a presença de comércios que nasceram na cidade e se tornaram grandes marcas, disputando com as redes nacionais, atraídas pelo calor da economia de Sinop. Só nos primeiros 4 meses de 2022, 500 novas empresas iniciaram sua atividade em Sinop – são 4 novos comércios surgindo a cada dia. “Sinop é um polo regional, com economia distribuída, fortemente alimentada pelas riquezas produzidas pelo agronegócio, ao mesmo tempo que é referência em saúde, educação, prestação de serviço e com a construção civil sempre aquecida. É uma cidade relativamente planejada, com boa infraestrutura e nível sociocultural elevado”, avalia o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas de Sinop), Marcos Alves.

Para o presidente da CDL, o ritmo da economia local, em especial do comércio, é diferente do restante do Brasil e isso ficou evidente durante a pandemia. Nesse período de instabilidade, o número de consultas ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), processadas pela entidade não registrou queda e, em alguns meses, chegou a registrar picos de crescimento. As consultas ao SPC são um indicador de que vendas estão acontecendo. “A equipe do SPC Nacional entrou em contato para averiguar o que estava acontecendo e depois enviou um de seus operadores para conhecer esse fenômeno de economia que crescia enquanto no restante do país o varejo retraia”, revela Lopes. “Sinop é fora do curso, tem um empresariado arrojado e uma força de consumo. As pessoas não procuram preço. O que elas buscam é qualidade, o que faz com que o comércio esteja sempre se reinventando”, completou.

As maiores redes do varejo nacional já descobriram a volúpia da economia local. Atacadão, Assaí, Americanas, Havan, Magazine Luíza e outros são alguns exemplos de grandes players estabelecidos em Sinop. Esses gigantes, que quando chegam monopolizam mercados, disputam em patamar de igualdade com comércios que nasceram na cidade, como é o caso do Supermercadista Machado, com 8 lojas em Sinop, possivelmente o maior do segmento.

Outro símbolo do varejo de Sinop é o Shopping Center. Inaugurado em outubro de 2021, o empreendimento é uma amostra do potencial comercial de Sinop e da capacidade de atrair consumidores da região. Complexos comerciais da proporção do Shopping Sinop em geral atingem a viabilidade de implantação em locais com populações superiores a 500 mil habitantes. Mas, como diz o presidente da CDL, “Sinop é fora do curso”. Nos 3 primeiros meses de operação passaram pelo Shopping Sinop em média 12 mil pessoas por dia. Nos primeiros 4 dias após a inauguração o shopping praticamente congestionou: foram 65 mil pessoas nesse intervalo. “Em termos de público, o empreendimento está consolidado. Percebemos que 40% dos usuários do shopping integram ao grupo que chamamos de A e B, mas no geral o público é bastante plural, com destaque para o poder de consumo da população local. O Shopping ainda está no seu início. Daqui 3 anos vamos poder falar de números altos, certamente bem acima da média nacional do segmento”, analisa Marcos Venício, coordenador de marketing do Shopping Sinop.

É importante lembrar que o Shopping Sinop inaugurou em plena pandemia, quando o varejo nacional estava demitindo, fechando as portas e somando os prejuízos. Apesar dos números expressivos da estreia, o Shopping não começou completo. Na inauguração, 44 lojas estavam abertas. Em julho de 2022 o complexo contava com 104 operações em funcionamento, com 70 marcas exclusivas, gerando cerca de mil postos de trabalho – o que mostra a pressa dos empreendedores que tiveram a incerteza atropelada pela fúria do consumidor de Sinop.

O Shopping foi concebido para operar com 122 lojas, sendo 8 lojas âncoras, 2 semi-âncoras e 4 megalojas, além de 18 lojas na praça de alimentação e dois restaurantes para satisfazer os glutões. O empreendimento tem uma área bruta locável de 22, mil m² e 40,5 mil m2 de área total construída, com 1,2 mil vagas de estacionamento. O cinema, com 4 salas, deve entrar em operação no segundo semestre de 2022. “Uma das coisas que um shopping proporciona em uma cidade é a mudança nos hábitos e costumes, com as lojas ficando abertas até às 22h”, comenta Venício.

Visão que é partilhada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade. “O Shopping é um regulador do comércio de um novo turno, na parte da noite, criando uma nova janela no tempo de negócios da cidade, que em breve se expandirá para o comércio em geral, como vemos em outras cidades”, projeta Gonçalves. 

A força do varejo de Sinop também pode ser vista no segmento de veículos. Na cidade estão instaladas as principais concessionárias de veículos, desde as marcas mais tradicionais até as emergentes do mercado mundial. No município é possível encontrar revendas autorizadas de 14 marcas de carros e utilitários, 3 concessionárias de motocicletas e 8 concessionárias de caminhões. 

Para além do comércio lojista, uma parte significativa do setor de serviços que coroa Sinop como capital do Nortão é formada pelos segmentos da saúde e da educação – que receberam reportagens específicas sobre eles nesta edição.

Outro ramo que ajuda a entender o papel de centralidade que Sinop exerce é o setor hoteleiro. Em atividade há 20 anos, o Hotel Ucayalli surgiu com o propósito de atender o público empresarial, ciente de que o turismo de negócios era o grande filão a ser trabalhado. O hotel, que para muitos tem a melhor hospedagem da cidade, foi por anos uma espécie de “Sala dos Novos Negócios” de Sinop. Os investidores vinham para cidade, pesquisar a economia ou avaliar negócios que já possuíam, se hospedavam no Ucayali e ali acabavam dando seu expediente, seja em um café da manhã com empresários locais, em uma conversa com a equipe na sala de reuniões, ou mesmo em um happy hour ao lado da piscina, falado de negócios. “Não tem como saber quantos negócios que aconteceram em Sinop começaram dentro do Ucayali, mas a gente tem a sensação de que foram muitos”, comenta a proprietária do Hotel, Maria Inês Zancanaro. 

Segundo ela, desde a sua abertura o Hotel tinha uma sala de negócios e com o passar do tempo foi se estruturando para receber eventos. Hoje são 3 salas de reuniões e mais um auditório, que ficam ocupados com muita frequência. 

Na parte de hospedagem, são 100 apartamentos. A maioria dos clientes pedem uma ou duas diárias. Não é comum hospedagens mais longas. Maria Inês conta que os clientes são predominantemente das grandes cidades, dos maiores polos econômicos, com destaque para São Paulo. Historicamente, a lotação sempre foi maior durante a semana, esvaziando no sábado, domingo e feriados – um traço bem claro de que o turismo local é demandado pelos negócios. No entanto, conforme a proprietária, nos últimos dois anos, começou a crescer a procura por hospedagem nos finais de semana. “Em geral são clientes de cidades vizinhas, que vêm para eventos ou para visitar os filhos nas faculdades, por causa de algum atendimento de saúde, ou para fazer compras e passear. Sinop é a maior cidade do Norte do Estado e isso acaba atraindo muitas pessoas”, observou a empresária.

Seja qual for a motivação, quem procura Sinop não tem dificuldade de chegar. A BR-163 que corta o Mato Grosso de Norte a Sul, em Sinop vira avenida, com incríveis 37 quilômetros de perímetro urbano. Outras 4 rodovias estaduais convergem para cidade, conectando os municípios da região. Pelo ar, o estruturado Aeroporto João Batista Figueiredo recebe voos regulares das principais companhias aéreas, com uma movimentação de 173 mil embarques e desembarques registrados em 2021. Sinop também é o ponto de partida da EF-170, a Ferrogrão, projeto prioritário do Governo Federal que conectará com trilhos de trem o município aos portos do Arco Norte, no Pará.

 

Os poderes da Capital

Sinop não é apenas uma “vila” rodeada de fazendas onde a população rural vem fazer compras. Além de ser um polo de serviços, a cidade também é o centro político da região, exercendo o papel de uma capital, mas estando muito mais perto.

Em 1976, quando o churrasqueiro (e depois padeiro), Plínio Callegaro, se elegeu vereador com os votos do distrito de Sinop, ele precisava viajar quase 600 km até Chapada dos Guimarães para participar das sessões da Câmara. Sem preguiça, Callegaro pegou a estrada de lama por meses, fazendo horas de viagem. O resultado foi um caminhão caçamba velho, que o vereador conseguiu trazer para seu distrito para fazer a coleta do lixo. 

Plínio foi o primeiro agente público de Sinop. A praça mais central da cidade tem seu nome, homenagem que recebeu ainda em vida. Ele morreu em 2010, mas teve tempo suficiente de ver diversos órgãos públicos instalados há poucas quadras de distância da praça que leva seu nome.

A distância geográfica do Norte de Mato Grosso para capital Cuiabá, combinada ao agudo crescimento populacional e econômico da região, obrigaram as estruturas de Estado a encontrarem formas de se fazerem mais presentes. A participação política precoce e a ambição da classe produtiva/empresarial, intensificavam as forças para atrair para Sinop os serviços públicos que só existiam na capital.

Esse combo de fatores legitimou Sinop como a Capital do Nortão. Sinop é a cidade com maior presença de órgãos públicos depois de Cuiabá. O município é sede para 63 órgãos públicos municipais, estaduais e federais, tanto do Executivo como do Judiciário, além de 17 Conselhos de categorias profissionais. Ibama, Polícia Federal, Receita Federal, INSS, SEMA, SEFAZ, Marinha e Exército são alguns exemplos de estruturas públicas estabelecidas em Sinop que atendem a população de toda macrorregião. A cidade também é importante no exercício do Poder Judiciário. É em Sinop que está instalada a Justiça Federal, com duas varas, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho. Na esfera estadual, a comarca de Sinop é classificada como “entrância especial”, com 12 varas instituídas e um projeto de construção de um novo fórum em curso para ampliar a estrutura do judiciário.

A Delegacia da Polícia Federal, presente em Sinop desde 2006, é tão ativa quanto sua unidade na capital. Além das operações e da manutenção da segurança, a PF também centraliza alguns serviços primordiais para uma parcela da população. Um deles é a emissão de passaportes. Em 2021, a unidade da PF em Sinop viabilizou a emissão de 672 documentos obrigatórios para viagens ao exterior. Quanto aos registros de armas de fogo – competência da PF – foram  10.520 documentos expedidos na delegacia de Sinop em 2021 – cerca de 400 a mais do que na capital Cuiabá.

Ainda na parte da defesa, um dos órgãos públicos mais recentes a se instalar em Sinop é a Marinha do Brasil. Em 2019, a delegacia da Marinha em Mato Grosso foi elevada à condição de capitania dos portos. Com isso iniciou um trabalho para que o órgão estivesse presente no Norte do Estado. “Nessa região existem muitos rios, sendo o maior, com condições de navegabilidade, o Rio Teles Pires. Os recursos hídricos por si só justificam a presença da Marinha no Norte do Estado, mas um segundo fator também foi considerado: o desenvolvimento econômico da região e, por consequência a demanda por atividades náuticas comerciais e de recreio”, explicou Alessandro Fajard, Capitão dos Portos da Marinha em Mato Grosso.

Balsas, dragas, pesqueiros e flutuantes são exemplos de atividades náuticas de interesse comercial. Pescadores esportivos, pilotos de barcos e jet-ski se encaixam nas atividades de recreio. Ambos acabam precisando da autorização da Marinha para que a prática esteja dentro da legalidade.

Essa demanda reprimida que pontuou Fajard foi materializada em 2021. No ano passado, Sinop foi a cidade de Mato Grosso que mais formou condutores aquaviários. Das cerca de 3 mil provas aplicada pela capitania dos portos no Estado, mil foram de Sinop. “A presença da Marinha facilita o processo para quem quer regularizar suas embarcações e sua permissão para navegar, ao mesmo tempo que coíbe os infratores, aumentando a segurança das atividades náuticas”, observou Fajard. 

Em abril de 2022 a unidade da Marinha do Brasil foi inaugurada em Sinop. Com um investimento na ordem de R$ 2,5 milhões foi construído um prédio para abrigar a delegacia e adquiridos equipamentos, como barcos e caminhonetes para a corporação. No total, 20 praças e um oficial atuarão constantemente na unidade de Sinop.

O próximo grande órgão público a se instalar em Sinop será o 9º Batalhão de Engenharia e Construção (9º BEC). O projeto que vem sendo remodelado desde 2014 prevê a implantação de um batalhão do Exército Nacional na cidade, desmontando a estrutura que hoje fica em Cuiabá e remontando na segunda capital. “Sinop é um município estratégico. O batalhão trará maior segurança e desenvolvimento para toda a região, sem deixar de lado a sustentabilidade”, declarou o general Júlio Arruda, chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército. A obra está orçada em R$ 188 milhões.

Além da sua função de servir a população, os órgãos públicos são o segundo maior pilar da economia de Sinop depois do setor de serviços. O PIB dos órgãos públicos do município corresponde a R$ 888 milhões – superando toda a indústria local, que perfaz R$ 835 milhões (na reportagem sobre a indústria de Sinop explicamos essa defasagem). Ou seja, tirando os impostos, apenas o volume de dinheiro movimentado por esses órgãos públicos, com compras, locações, salários e aposentadorias, responde por 15,5% de toda economia de Sinop. 

E por falar em dinheiro, a cidade conta com 10 instituições financeiras – incluindo os dois principais bancos públicos do país, que juntos possuem 4 agências. Segundo dados do Banco Central, nos últimos 10 anos, o volume de operações de crédito em Sinop triplicou, chegando a R$ 2.969.513.295,00 no ano de 2021. O mesmo ocorreu com a poupança. As reservas somadas dos sinopenses no último ano somavam R$ 502.299.564,00.

Economia galopante, com um comércio arrojado, serviços especializados em diferentes setores, uma teia de órgãos públicos e uma logística que funciona, tudo isso sendo movimentado por uma população ativa, com dinheiro no bolso e vontade de prosperar. Esse conjunto faz Sinop ser a capital do Nortão.

Dados do Município

Sinop é um município brasileiro distante 479 km da capital Cuiabá, localizado no interior do estado de Mato Grosso, região Centro-Oeste. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sua população foi estimada em 146.005, em 2020, porém, dados municipais apontam para mais de 195 mil habitantes.
O município possui a 5ª maior economia com PIB de R$ 5.626.287.120 (aproximadamente R$ 5,62 bilhões).
Localizada no eixo da BR-163, a Capital do Nortão é polo em educação (17 mil estudantes) e em saúde (possui inúmeras especialidades médicas). O estudo “Melhores Cidades para Fazer Negócios”, da revista Exame, aponta o município na 33ª posição em todo o país (2019). Sua força econômica está baseada nos setores de serviço (que movimenta R$ 3,3 bilhões), industrial (R$ 496,2 milhões) e agropecuário (R$ 265,9 milhões). A abertura de novas empresas mais que dobrou nos últimos 10 anos, sendo que de janeiro a junho (2020), 1.233 empresas registraram seu CNPJ.

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