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Comercio e Serviço

O legado da UHE Sinop 

Publicado em 28 de Agosto de 2022 ás 10:28

Há pouco mais de uma década a população de Sinop discutia com certa vigilância os possíveis impactos que seriam provocados pela implantação de uma usina hidrelétrica. Hoje, com o lago formado há mais de 3 anos, a cidade mede o legado do empreendimento: energia, dinheiro e turismo

 

Quem define o lugar onde é possível instalar uma hidrelétrica é a natureza. E a natureza não escolhe CEP, demografia ou logística. O local ideal do rio para suportar um empreendimento de geração de energia independe da ocupação humana que existe por perto. O que se faz é discutir a viabilidade da hidrelétrica e apontar formas de mitigar seus impactos. 

Hidrelétricas são empreitas gigantescas, que durante sua fase de implantação geram uma demanda incomum de mão de obra e derramam volumes financeiros que a economia local normalmente não teria. Quando a natureza posiciona, caprichosamente, o melhor lugar do rio perto de uma cidade pequena, de economia estática e infraestrutura limitada, as hidrelétricas geram um “efeito sanfona”: todas as demandas crescem durante as obras e desaparecem quando as turbinas são ligadas. Muitas cidades que sediaram empreendimentos energéticos tiveram um “boom” na sua economia durante as obras e encolheram assim que o canteiro foi desmontado.

Não foi o caso de Sinop. Quando iniciaram as audiências públicas para discutir a implantação da UHE Sinop, no ano de 2010, a cidade já havia ultrapassado a casa dos 100 mil habitantes. Embora a natureza tenha determinado que o local da barragem deveria ser na divisa dos municípios de Cláudia de Itaúba – que juntas tinham cerca de 15 mil habitantes na época – mais de 60% do lago ficaria em Sinop, que pela proximidade e infraestrutura, também suportaria a maior parte dos impactos econômicos e sociais. E suportou. A UHE acabou sendo mais um indutor de crescimento para cidade que registrou um aumento de 260% no PIB (Produto Interno Bruto) na última década. “A energia elétrica é um patrimônio social. Em que pese os impactos que uma hidrelétrica gera, essa ainda é a forma de produzir energia limpa, renovável, em grande volume, para atender uma demanda que cresce a cada dia”, pontuou Ricardo Padilha, diretor presidente da Sinop Energia, empresa que construiu e administra a UHE Sinop. 

A concessão para implantação da UHE Sinop foi leiloada pelo Governo Federal em agosto de 2013. A licença para instalação do canteiro veio em dezembro do mesmo ano. Em março de 2014 iniciou a construção da barragem. No pico das obras, a UHE Sinop contou com 3 mil pessoas contratadas. Em janeiro de 2019 iniciou o processo de enchimento do lago, que foi concluído em abril. Em setembro de 2019 a primeira turbina é acionada, inaugurando a geração comercial de energia elétrica da usina. “Tem um termo que usamos no setor energético chamado ‘curva da banheira’. O empreendimento começa com uma geração alta no início da operação, segue com uma queda no volume e à medida que o equipamento vai sendo ajustado, volta ao patamar mais alto, estabilizando a produção. Em geral, são dois anos para essa curva estabilizar”, explica Padilha.

Na UHE Sinop, a “curva da banheira” já foi concluída. Em janeiro de 2022 a usina bateu seu recorde de geração, com 252,7 GWh/mês. Em março de 2022, voltou a superar a marca, gerando 270,2 GWh/mês. Para a usina de Sinop, março é a “safra”, quando o lago atinge a maior disponibilidade de recursos hídricos. No mesmo mês de 2021, a geração foi de 226,6 GWh/mês.

A energia produzida pela UHE Sinop vai para o sistema nacional, que gerencia o abastecimento de todo o país. Embora a eletricidade não fique necessariamente na região, o empreendimento garante a contribuição de Mato Grosso no setor. O volume gerado pela UHE Sinop é suficiente para atender 1,6 milhão de consumidores – o que corresponde a 45% da população do Estado.

Ampliar a capacidade de geração de energia era o objetivo primário da UHE Sinop. Mas o empreendimento acabou gerando mais legados para cidade e para região. Hoje, com a geração alcançando sua constância e com os impactos já consolidados, Padilha avalia o processo de implantação da UHE Sinop como exitoso. “Tenho certeza que o empreendimento contribuiu positivamente para região”, afirma o diretor.

Começando com a “grana”. Para implantar a usina foram investidos R$ 4 bilhões – o que corresponde a 61% do PIB atual de Sinop. Parte considerável desse montante acabou circulando na economia da região, seja com as obras, insumos e serviços contratados ou com a indenização das propriedades atingidas pelo lago. “Mais de 90% das indenizações foram amigáveis, com entendimento entre as partes e a usina depositando os valores pelas terras utilizadas no empreendimento”, revela Padilha.

Para o poder público, o dinheiro da UHE Sinop continuará pingando. O valor correspondente a 7% de toda energia elétrica produzida pela UHE Sinop é repassado para o governo federal, estado e 5 municípios atingidos pelo lago a título de royalties pelo uso dos recursos hídricos. Em 2021, essa compensação financeira totalizou R$ 7,5 milhões. A cifra deve ser superada em 2022 com o aumento na geração.

 

Um novo Teles Pires

A usina mudou o curso do Rio Teles Pires para sempre. A interferência no ecossistema é inevitável, mas ela não precisa ser necessariamente negativa. Embora nos primeiros anos houveram alguns episódios trágicos – como a morte de um grande número de peixes em fevereiro de 2019, durante a formação do lago – algumas medidas implementadas pela usina podem ajudar a proteger o Rio Teles Pires.

Segundo Padilha, todas as terras até 100 metros a partir da borda do lago foram adquiridas pela usina. A função desse cinturão no entorno do lago é servir de APP (Área de Preservação Permanente). Ou seja, conservação da mata ciliar. “Nosso empenho é para que essa faixa de APP seja de fato verde e que cumpra a função de preservar o rio. Implantamos programas específicos para garantir a preservação da vegetação nas APP’s e temos equipes fazendo o monitoramento das áreas com o uso de drones”, ressaltou Padilha – são 41 Programas Básicos Ambientais implantados pela Sinop Energia.

O cerco no entorno do lago não significa que a usina monopolizou o rio. Na entrevista para Revista Fator, Padilha destacou que o lago formado pelo empreendimento é “bonito” e que vai servir ao potencial turístico de Sinop.

Entre o período de chuvas e de estiagem, o lago oscila entre a cota mínima de 292 e a cota máxima de 302. Cheio, a lâmina d’água se estende por 5 municípios, cobrindo 342 km², com um volume total de 3 bilhões de m³. Esse esplendor hídrico tem atraído investidores cheios de sede.

Segundo Padilha, a Sinop Energia tem recebido a consulta de diversos investidores interessados em implantar empreendimentos imobiliários ao longo do lago, voltados para o turismo e hotelaria. “A maioria tem buscado informação do que pode ser feito em violar a legislação. A Sinop Energia se posiciona sobre o empreendimento, mas o aval também cabe ao órgão ambiental, nesse caso, a Sema”, comenta Padilha.

Exemplos de projetos grandiosos concebidos a partir do lago são o Oásis da Amazônia Resort e Marina e o Premier Condomínio Aero Náutico – detalhados nesta edição da Revista Fator MT. A Sinop Energia também deu a sua contribuição para a formação do cenário de turismo e lazer. Uma das medidas de compensação do empreendimento foi a construção do Balneário para Colônia de Pescadores.

O Balneário foi instalado em uma área de 3,6 hectares às margens do Rio Teles Pires, cerca de 22 km de distância do centro de Sinop. O acesso é pela Estrada Nanci. A estrutura tem duas partes distintas: o centro de apoio aos pescadores e o balneário em si. A parte que será utilizada por quem vive da pesca começa com um píer flutuante para acessar o rio. Há uma rampa e um local para manutenção de barcos e equipamentos. O coração da atividade é um centro de beneficiamento de pescados. Essa estrutura possui 3 salas em linha, para abate, limpeza, processamento e embalagem de peixes. Na ponta final, um balcão para venda. Na retaguarda, duas câmaras frias e uma fábrica de gelo. Do lado de fora, foi construído um minhocário e um tanque para iscas vivas.

Separado da “indústria” foi construído uma sede administrativa da colônia e uma casa para zeladoria. Além do mobiliário e equipamentos necessários à atividade, a doação da UHE Sinop incluí também um veículo utilitário (Fiat Strada). A parte do balneário conta com um restaurante, piscinas, 6 quiosques e um mirante de frente para o Rio Teles Pires. Também há um campo de grama, um pequeno playground e um redário, além das estruturas de apoio, como banheiros e vestiários. Também foi construída uma estrutura de apoio para os funcionários do restaurante. Todo complexo está pronto. A pandemia acabou retardando a abertura do balneário, mas a previsão é de que comece a operação ainda em 2022.

Com empreendimentos privados, condomínios de alto padrão, loteamentos para pescadores e de casas de fim de semana, marinas, restaurantes e flutuantes, a expectativa é de que o turismo em torno do rio cresça, da mesma forma como ocorreu no Sul do Estado, com a barragem de Manso. Afinal, o Teles Pires nunca mais será o mesmo depois da usina, e isso pode ser bom.

 

Comercio e Serviço

CONTROLLE CONTABILIDADE

Publicado em 28 de Agosto de 2022 ás 10:25 , por JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

Sua empresa sob Controlle

Escritório de contabilidade se destaca pela visão empreendedora, priorizando o bom atendimento ao cliente

 

Administrar as finanças de uma empresa é sempre uma grande responsabilidade. Mas tudo fica mais fácil quando a gestão tem como base uma visão jovem e empreendedora para entender as mudanças de legislação e melhor auxiliar o empresário nas tomadas de decisão.

Este é o perfil da Controlle Contabilidade, que está no mercado há mais de 10 anos e vem se consolidando em Sinop pelo atendimento de qualidade e agilidade nos processos. Afinal, acompanha as constantes alterações de leis tributárias, auxiliando seus clientes através das melhores ferramentas do segmento – levando em conta a necessidade de cada empresa.

O contador e proprietário Marcelino Wrzsciz iniciou as atividades do escritório de contabilidade em julho de 2011, ao lado de uma antiga sócia. Após cursarem juntos o ensino superior, o desejo de abrir seu próprio negócio era latente em ambos.

“Após concluir os estudos, fiz estágio na área para ganhar experiência, até que decidimos abrir nosso próprio escritório. O começo foi com apenas alguns clientes, que apostavam na juventude de seus contadores para cuidar das contas de suas empresas”, explica Marcelino.

Baseados nas novas tecnologias, com vistas à agilização do trabalho contábil, focaram num atendimento humanizado. “Você tem que atender ao próximo da mesma forma que gostaria de ser atendido. Esse é o nosso lema e por isso focamos tanto no bom atendimento ao público. É o mínimo que podemos oferecer, atendendo o cliente de forma ágil e segura”, afirma.

 

DO MEI ÀS GRANDES INDÚSTRIAS

A equipe de 15 colaboradores está preparada para atender a todos os segmentos da economia, mas hoje o Controlle foca principalmente em serviço, comércio e indústria – desde as de pequeno a grande porte. Segundo Marcelino, cada setor tem uma legislação específica, o que demanda maior atenção para a constante atualização.

“Fazemos os serviços de contabilidade em geral, departamentos pessoal e fiscal, constituição e encerramento de empresas, e contratos em geral, como locação, compra e venda”.

Wrzsciz lembra que toda empresa constituída – exceto os Microempreendedores Individuais (MEIs) – precisa ter um contador. “É obrigatório e necessário, mas mesmo quando o empresário MEI nos procura, oferecemos atendimento, instruímos sobre o funcionamento, porque futuramente ele pode se reenquadrar em outras regulamentações”.

E em Sinop essa possibilidade é sempre possível. Em ritmo pujante, a cidade ignora crises e não para de crescer. “Não parou de abrir empresas nestes últimos dois anos. Por mais que haja problemas, os empresários apostam em Sinop. Eu, que atendo diretamente vários segmentos do comércio, percebo que o comerciante é muito mais otimista e pouco se preocupa variáveis. É como se ele não visse crise”, completou Marcelino.

 

A INDICAÇÃO QUE FUNCIONA

Marcas consolidadas, independente de sua área de atuação, carregam consigo a qualidade e a credibilidade que as tornam referência no mercado. No caso do Controlle, o atendimento expandiu-se além de Sinop, chegando a diversas cidades (Vera, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Colíder, só para citar algumas) e também em nível estadual. Por isso, Marcelino se orgulha de ter clientes advindos, principalmente, por indicação.

“São os nossos clientes que nos indicam para outros empresários, e estes se tornam nossos clientes. Nossa localização, bem no centro e próximo à Prefeitura, também é um ponto positivo, pois traz visibilidade ao escritório”, conclui.

Aliando qualidade no atendimento, prestação de serviço de forma ágil e pautada nas novidades tecnológicas, o escritório Controlle Contabilidade caminha a passos largos para acompanhar o crescimento de Sinop, contribuindo para que mais empresas se estabeleçam e movimentem a economia local de forma ordenada e nos parâmetros tributários e legislativos.


 

Comercio e Serviço

Águas em Ação

Publicado em 28 de Agosto de 2022 ás 11:01

A importância do trabalho realizado pela empresa que supera desafios atendendo Sinop com água potável e esgotamento sanitário, 

... todos os dias!

Esse é o desafio da Águas de Sinop que precisa entregar o seu bem mais precioso com qualidade em milhares de residências todos os dias. Desde que assumiu os serviços no município, em  novembro 2014, a realidade começou a mudar. Com investimentos, obras e melhorias, a concessionária vem transformando a vida dos moradores com mais saúde e qualidade de vida.

 

Na era dos aplicativos de delivery, o consumidor se acostumou a pedir e receber o seu produto em casa. Aliás, de grande ajuda durante a pandemia. A praticidade acostuma. E talvez seja por isso que poucas pessoas se dão conta de que recebem todos os dias, em seu endereço, o produto mais essencial de suas vidas. Basta ligar... a torneira.

Por traz dessa praticidade existe uma megaoperação, que pela importância cabe ao poder público, mas que em Sinop desde 2014 é dirigida pela iniciativa privada. Estamos falando do serviço de água tratada, e esgoto, administrado pela Águas de Sinop.

Todos os dias a empresa leva água tratada para 63.199 residências do município. Desse total, 58.933 ligações são residenciais. Com uma conta conservadora, de 2 pessoas por domicílio, ultrapassariam 123 mil pessoas abastecidas diariamente pelos serviços da Águas de Sinop. A empresa ainda leva água para 3.657 comércios, 215 indústrias e 394 repartições públicas, como escolas, creches, postos de saúde, delegacia de polícia e outros. Somando às ligações inativas – onde existe o ponto de água, mas que não está sendo usado – são mais de 77 mil endereços conectados à essa rede de distribuição. “Em 2021 produzimos um volume de 17 milhões de metros cúbicos de água para abastecer o sistema Sinop”, explica o diretor executivo da Águas de Sinop, Leonardo Menna.

Para “produzir” diariamente um volume de água que corresponde a 47 mil caixas de água padrão, de mil litros, a Águas de Sinop mantém em operação 35 poços profundos. Toda a água do sistema de distribuição do município vem do subsolo, sendo bombeada até a superfície, tratada e então novamente pressurizada no sistema para que chegue até as casas e comércios, uma vez que a topografia da cidade é praticamente plana. Para manter a regularidade do serviço, a empresa mantém 22 reservatórios espalhados pela cidade, que acumulam volume suficiente para atender a demanda.

No ano passado, os sinopenses consumiram o equivalente a 9 milhões de metros cúbicos de água – o equivalente a 165 litros de água por pessoa/dia, considerando a população oficial estimada pelo IBGE. Essa diferença entre o volume “produzido” pela Águas de Sinop e o que de fato chega na ponta da torneira, tem uma explicação. Uma não! Algumas.

"A principal delas talvez seja “a mangueira preta”. Segundo Leonardo, muitas mangueiras pretas foram encontradas na cidade. "Estamos providenciando a substituição dessas mangueiras por uma mais resistente e flexível. Essa nova mangueira, que é da cor azul, tem vida útil mais longa ".

Para encontrar vazamentos ocultos, uma equipe da Águas de Sinop utiliza um equipamento chamado geofone, que detecta falhas na tubulação através do som, sem precisar quebrar o asfalto ou calçadas. Isso, é claro, quando o vazamento já não está aflorado.

Independente da situação, o vazamento precisa ser sanado. E nesse caso, quebrar a pavimentação é inevitável. Segundo Leonardo, um treinamento foi aplicado às equipes melhorando a metodologia de serviços e repavimentação, a fim de reduzir os transtornos à população. “Reforçamos o uso do material adequado para as valas, montamos um centro de beneficiamento para reutilização dos materiais que são retirados, implementamos os caminhões caçamba (CB’s) que dão apoio na recomposição, utilizando os equipamentos corretos para uma boa compactação das valas e melhoramos a qualidade da massa asfáltica usada, evitando assim os retrabalhos”, explicou o diretor executivo da Águas de Sinop.

Só no primeiro semestre de 2022, a Águas de Sinop registrou 10 mil serviços operacionais em toda cidade. Parte significativa desse volume foram referentes a vazamentos. Para suportar a demanda, a empresa aumentou sua equipe operacional, além da contratação de novas empresas empenhadas nessa jornada. “Com isso reduzimos em mais de 80% os retrabalhos em vazamentos e aumentamos em 120% a produtividade das equipes”, ressaltou.

Além dos vazamentos, colaboram para o alto índice de perdas as ligações clandestinas e os hidrômetros velhos, que já perderam a precisão. A solução é a renovação do parque de hidrômetros. Em maio desse ano a empresa iniciou a substituição de 1,2 mil hidrômetros.

Leonardo lembra que embora as perdas de água ainda sejam significativas, hoje o volume corresponde a 41% da produção, abaixo da meta estabelecida pelo contrato, de 45%. A empresa tem até 2040 para alcançar o patamar ideal, que seria com perdas inferiores a 25%.

Todo o processo de extração, tratamento, armazenamento e distribuição da água, além da contenção das perdas, precisa ser feito enquanto o sistema cresce. Sinop registra uma expansão urbana sem igual, com novos loteamentos sendo abertos a cada mês. E esses endereços também precisam ser abastecidos. Dados da Águas de Sinop mostram que no ano de 2021 foram feitas 3.448 novas ligações de água – o que significa que a rede cresce 5,8% em número de usuários. Nos primeiros 3 meses de 2022 foram solicitadas 1.083 novas ligações. “Com a construção civil aquecida temos recebido cerca de 40 pedidos de ligação por dia”, dispara Leonardo. 

A obra mais recente para ampliação da capacidade de produção é a perfuração de um poço no Jardim Gramado, com vazão de 110m³, que atenderá 3.000 pessoas. No Residencial Nico Baracat, onde foram construídos 1.440 apartamentos do Minha Casa Minha Vida que em breve serão ocupados, a Águas de Sinop implantou 370 metros de rede de água e um reservatório com capacidade para 500 mil litros. A obra conta ainda com estação elevatória, casa de abrigo para quadro de comando e casa de bombas.

Agora, o grande desafio da Águas de Sinop é conseguir pegar toda essa água que a empresa entrega, de volta. 

 

Resolvendo o problema do esgoto

Toda água tratada que chega na casa dos sinopenses vem do subsolo. Logo, manter esse solo “limpo” é prioridade número um. Ao longo da maior parte da sua história, Sinop despejou 100% do seu esgoto no solo, com o tradicional – e precário – sistema de fossas sépticas.

A chave começou a virar com o contrato de concessão.

E então as coisas começaram a andar. Em dezembro de 2016, dois anos após o início da concessão, a Águas de Sinop iniciou a operação da primeira estação de tratamento de esgoto da cidade: a ETE Curupy. Com um investimento de R$ 20 milhões, o complexo foi inaugurado com uma capacidade para receber 60 litros de esgoto por segundo – o que na época atenderia 9 mil domicílios e uma população de 30 mil habitantes. 

Mudanças no curso hídrico do córrego Curupy – que recebe os efluentes da estação – e no entendimento do órgão ambiental, forçaram a Águas de Sinop a redimensionar a capacidade de operação. “Hoje a ETE Curupy trabalha com 35 litros por segundo, tendo uma capacidade para 39 litros por segundo”, revela Barreto. 

Para contornar as limitações e ampliar a capacidade, a empresa iniciou uma obra para alterar a tecnologia de tratamento, passando do método UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket, em inglês: reator anaeróbio de fluxo ascendente de alta eficiência), para lodo ativo. “Essa modificação melhora a autonomia na vazão recebida e a qualidade no tratamento dos efluentes”, pontua o diretor. A mudança será concluída em julho desse ano. 

Paralelamente a empresa dá andamento ao processo para construção de uma nova estação de tratamento. A ETE Teles Pires será implantada em uma área de 9 hectares, localizada às margens do Rio Teles Pires – o maior recurso hídrico da cidade. A estação ficará há 22 quilômetros de distância da área central da cidade, próximo da ponte sobre a MT-222. “Todo o planejamento  para Sinop se preocupa em manter a área urbana distante das estações de tratamento”, frisa Leonardo. 

De acordo com os dados da empresa, atualmente a companhia atende 72% do município com sua rede seca de esgoto (não conectada a nenhuma estação de tratamento). Pouco mais de 40% da população já está conectada à rede de esgoto operante, interligada com a estação de tratamento.

O projeto de esgotamento sanitário de Sinop, ETE Teles Pires, encontra-se em fase de contratação e fase final de regularização do novo terreno, sendo o passo seguinte, o licenciamento ambiental do sistema junto a SEMA. Seguindo o cronograma da empresa, a finalização do projeto está prevista para 2023, porém, ainda esse ano, dará início as obras de esgotamento sanitário na região do Neusa, que já possui projeto disponível.

Completa, a ETE Teles Pires, em conjunto com a ETE Curupy, terá capacidade para receber e tratar o esgoto produzido por uma população de 280 mil habitantes. Essa é a meta do contrato da Águas de Sinop para a universalização do saneamento básico na cidade.

Aegea Saneamento

A Aegea é a maior empresa privada de saneamento básico do país, atendendo uma população de 21 milhões de habitantes. Ela é a responsável pelos serviços de água e esgoto em 154 municípios em todo país. No estado de Mato Grosso é responsável pela gestão de 24 concessões. Juntas, as concessionárias levam mais saúde e qualidade de vida para a população.  

Comercio e Serviço

Sinal verde para Sinop

Publicado em 28 de Agosto de 2022 ás 12:51

Na última década a cidade dobrou sua frota chegando a marca de 0,9 veículo por habitante. Com mais de mil novos veículos emplacados por mês, as ruas são um testemunho seguro do crescimento acelerado de Sinop

 

Em junho de 2022, o Detran de Mato Grosso apontou que existem 143 mil veículos emplacados em Sinop. Em 2011 eram pouco mais de 68 mil veículos. No intervalo de uma década, a cidade dobrou a sua frota, atingindo uma média de quase um veículo por habitante. “Em um mês, de maio para junho, foram 1,1 mil veículos emplacados. Estamos falando de mais de 36 novos veículos por dia”, ressalta o empresário José Carlos Ramalho.

Pioneiro de Sinop, corretor de seguros e fundador da Amazônia Seguros, Ramalho vê nos índices de crescimento da frota local um demonstrativo claro do desenvolvimento que a cidade vem experimentando. “É inacreditável o que está acontecendo. Quando cheguei em Sinop, em 1979, a cidade tinha menos de 200 veículos. Em menos de 40 anos nos transformamos em uma das maiores cidades do país”, avaliou o empresário.

Ramalho fundou a Amazônia Seguros no ano de 1990. A empresa opera protegendo os bens patrimoniais dos outros. Logo, quanto mais rica é a cidade, maior o volume de negócios operados pela corretora. Segundo Ramalho, no Brasil, de forma geral, do total de pessoas que podem contratar um seguro, 23% o fazem. Em Sinop, essa média é de 29%. “O trabalho que fizemos com a Amazônia Seguros, desde a década de 90, ajudou a implantar a cultura da preservação do patrimônio através do seguro. Mas Sinop é acima da média, não apenas no setor de seguros, mas em tudo”, avalia.

Na carteira de assegurados da Amazônia Seguros estão mais de 50 mil clientes – o que daria um terço da população de Sinop. Debaixo desse “guarda-chuva” estão mais de R$ 1 trilhão em bens segurados pela empresa. A clientela extrapola o perímetro do município. Segundo Ramalho, a empresa acaba atendendo pessoas físicas e jurídicas em todas as cidades da região. Hoje a Amazônia Seguros figura entre as melhores corretoras de seguro do país, acumulando uma coleção de prêmios pelo seu desempenho. Ramalho costuma dizer que o sucesso da sua empresa é derivado da singular história de Sinop, que se montou como um polo de desenvolvimento econômico em poucos anos, onde antes não existia nada, transformando adversidades em oportunidades. “Eu sempre digo que dentro do Brasil temos três ‘Brasis’. O Centro-Oeste, que é diferente do restante do país, com seu próprio ritmo. O Mato Grosso é ainda mais diferenciado que os demais estados do Centro-Oeste, sendo uma potência produtiva. E dentro do Mato Grosso tem o Norte do Estado, ainda mais atípico, com Sinop no centro de uma região rica, que prospera como poucos lugares do mundo”, pontuou o empresário.

Ramalho volta a citar a frota para justificar a diferença da cidade de Sinop. Segundo ele, no Brasil, cerca de 80% das apólices de seguro são de veículos. Já na Amazônia Seguros, os seguros de veículos respondem por aproximadamente 45% das contratações. Ou seja, apesar da frota robusta, a economia local tem muito mais patrimônio a ser assegurado. 

Nessa lista de bens protegidos pelo seguro estão equipamentos modernos de empresas, máquinas na indústria, prédios dos comércios, residências, safras, saúde e vidas. Os seguros de vida na Amazônia Seguros representam cerca de 15% das apólices. Para Ramalho, o seguro tem uma função social, que protege indivíduos, biografias e economias. “Muitas pessoas dedicam suas vidas para construir um patrimônio, para se estabelecerem e deixar uma condição melhor para seus descendentes. Elas trabalham, vão juntando e prosperando, degrau por degrau. Então, um imprevisto, um acidente de percurso, um sinistro, acaba tirando o seu patrimônio. Com o seguro, essa pessoa não vai precisar recomeçar do zero. A vida não vai para trás”, completa o empresário.

E como a vida é para frente, o corretor de seguros já faz a análise de futuro da cidade de Sinop. Para Ramalho, embora o IBGE aponte uma população de 149 mil habitantes, Sinop já passou a marca dos 200 mil habitantes. Na sua avaliação, superestimando a população fica difícil explicar o desempenho econômico local. “Sinop é a bola da vez. É a cidade do emprego, da renda, do crescimento econômico, da expansão da indústria, dos serviços de saúde e das universidades. Há um conjunto de fatores que favorecem o desenvolvimento da cidade nos próximos anos”, analisa Ramalho, que estima que nos próximos 5 anos a cidade vai dobrar seus indicadores econômicos, como frota e PIB. 

O município tem sinal verde para acelerar, crescendo rápido e seguro.

Comercio e Serviço

VF Gomes Construtora

Publicado em 28 de Agosto de 2022 ás 15:49 , por Thaiane Paes  

Da BR-163 para as famosas estradas em Sinop: Conheça a VF Gomes Construtora  

 

Com mais de dez anos de histórias, obras e muito trabalho desenvolvido para melhorar e gerar mais qualidade a quem trafega, principalmente pela BR-163 de Mato Grosso até o Pará, a VF Gomes Construtora nasceu em 2011 na cidade de Itaituba/PA, com um propósito forte no segmento de infraestrutura, com a construção de rodovias e vias, também a parte de restauração e manutenção. 

A construtora chegou em Sinop em meados de 2020, no auge da pandemia, na época para atender mais de 600 km de manutenção na rodovia da BR-163, obras essas que eram realizadas de acordo com a disponibilidade orçamentaria do Governo Federal. Com o grande desenvolvimento de Sinop, a VF Gomes Construtora percebeu que o município era um importante passo para a entrada do eixo logístico da construtora, buscando e consolidando assim projetos que visam melhorar as estradas da região norte do estado. 

O diretor operacional da VF Gomes Construtora, Bruno Gomes, detalhou que hoje possui uma estrutura completa da empresa na região de Miritituba no Pará. “Seguimos nos consolidando, podendo assim atender toda e qualquer obra voltada ao eixo norte, porém para o nosso desenvolvimento percebemos a necessidade de expandir para a capital do nortão e, chegamos em Sinop há cerca de 2 anos, para dar o nosso melhor e garantir boas condições as pessoas que trafegam por Sinop e região”, frisou 

Neste ano de 2022, a VF Gomes Construtora foi a grande vencedora do certame licitatório de pavimentação da Estrada Nanci em Sinop, no valor de R$ 33.399.802,56. O projeto prevê mais de 21km de estrada que serão pavimentadas, as obras contemplam as imediações do Residencial Paris até o entroncamento com a MT-220, contando ainda com implantação de uma ciclovia em paralelo.  

“Serão 360 dias intensos, de muito trabalho para que possamos entregar com qualidade e excelência essa obra ao município, um presente para a comunidade que tanto esperou por essa melhoria, neste primeiro momento temos o compromisso de executar toda a drenagem e mais de 3km de asfalto e, após o período de chuvas, vamos continuar os serviços para que possamos concluir as obras até dia 31 de julho de 2023”, detalhou Bruno. 

A Estrada Nanci hoje é uma das mais importantes de Sinop, pois ela é uma via de alternativa para os motoristas que vem pela MT-220, sem a necessidade de trafegar pela BR-163. Além disso, a estrada dá acesso a municípios vizinhos como Juara, Tabaporã, Porto dos Gaúchos e a Gleba.  

As obras na Estrada Nanci já estão em ritmo acelerado, a VF Gomes Construtora já realizou e executou os serviços de base e sub-base em três quilômetros da via.     

A VF Gomes Construtora, além da Estrada Nanci, já está com outra frente de serviço para ser executada no município, que compreende as Estradas Adalgisa e Silvana, os serviços de topografia já foram iniciados e em breve a empresa dará início ao serviço de terraplanagem para aí sim realizar o pavimento. 

“Temos um prazo de 12 meses, após a ordem de serviço, para a conclusão dessas duas frentes de trabalho, mas sabemos e entendemos o quão importante e necessário para a população é a conclusão o quanto antes dessas obras, por esse motivo, iremos concentrar nossos esforços para dar uma maior celeridade nessas estradas”, pontuou.  

Além de Mato Grosso e Pará, a empresa atua hoje em mais três estados pelo Brasil, que são; Goiás, Rondônia e Rio Grande do Sul, ao todo, são mais de 3 mil km de rodovias federais em andamento para que sejam entregues as obras de manutenção e conservação das vias em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT. 

Obras que garantem melhores condições nas estradas e rodovias da região norte do estado 

Com um propósito de manter sua base sólida em Sinop, a VF Gomes Construtora possui hoje outras importantes obras na região. Bruno Gomes destaca o andamento e locais onde as iniciativas estão concentradas neste momento. 

“Temos uma equipe posta na manutenção da rodovia BR-242, que contempla de Nova Ubiratã até Santiago do Norte, essa em parceira ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, órgão do Governo Federal”, pontuou 

Além da BR-242, a VF Gomes Construtora destaca ainda mais quatro obras em andamento com a parceria da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística - SINFRA, órgão do Governo Estadual que são;

Cerca de 77 km de restauração na MT-423, que liga Sinop a Cláudia, com recuperação funcional do pavimento da rodovia entre o entroncamento com a BR-163, em Sinop, até o km 49, sentido Cláudia;

Aproximadamente 55,04 km de revitalização na MT-443, neste ponto, são dois trechos contemplados pelo contrato de revitalização e pavimento, que compreende o Trevo do Barreiro até a Fazenda Ingaí, com 8,94 km de extensão e o segundo, inicia no entroncamento da BR-163 com a MT-222, até a Fazenda Bedin, com 46,10 km de extensão; 

E mais 37,36 km de construção e pavimentação na MT-010, de Americana do Norte sentido Ipiranga do Norte, todas essas com previsão de conclusão para este ano de 2022. 

Já com previsão de conclusão em 2023, a VF Gomes Construtora tem o desafio da construção e pavimentação de 37,36 km na MT-329, na Estrada Cruzeiro do Sul.  

 

Valorizando aqueles que contribuem para o futuro 

 

O trabalho para garantir boas estradas e rodovias é extremamente intenso, a VF Gomes Construtora tem equipes que atuam de segunda a segunda 24 horas por dia para que tudo seja entregue dentro do prazo, ou antes, garantindo a celeridade e precisão na execução de cada obra ou projeto. São profissionais dedicados e, de acordo com Bruno Gomes, bem remunerados, pois a empresa entende e conhece os desafios diários. 

“Seja o gerente ou um operador de campo, todos os nossos profissionais são tratados da mesma forma, temos essa cultura muito forte por aqui e sabemos o quão necessário é cada um que colabora para as entregas do dia a dia. Pessoas que atuam sempre satisfeitas, com boa remuneração e ótimas condições de desemprenho funcional realizam suas atividades de forma mais produtiva”, frisou 

É possível dizer que atualmente cerca de mil profissionais atuam diariamente de forma direta e indireta para melhorar as estradas e rodovias dos 5 estados onde a construtora tem obras e projetos em andamento. A empresa, segue um rígido padrão de segurança do trabalho garantindo a prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, além é claro de atuar de forma contínua protegendo a integridade física de cada trabalhador que dedica seu tempo e empenho em cada projeto.

O diretor operacional garante ainda que, além da entrega com excelência, o bom relacionamento a motivação e consideração por cada colaborador é a receita que ajuda a empresa em realizar um trabalho com qualidade no qual é de interesse nacional. “Nós temos um propósito de investir não só em bons equipamentos, mas principalmente no bem-estar e qualificação de cada um dos nossos colaboradores, valorizamos e estamos sempre dando oportunidades para que cada um possa crescer junto com a nossa empresa”, acrescentou 

A VF Gomes Construtora entende que profissionais motivados ajudam e prosperam junto com a empresa, além do mais, o que se aplica fora da companhia está totalmente atrelado aos valores trabalhados diariamente junto aos colaboradores. 

“Se queremos e buscamos entregar sempre o melhor, garantindo os melhores resultados na execução e entrega das obras, precisamos primeiro praticar isso com a nossa equipe, temos que ser bons líderes para que nosso pessoal sinta orgulho e, principalmente se sinta representado, entendendo o quão importante é o papel dele para o nosso desenvolvimento. Criamos mecanismos que os incentivem diariamente, dando um significado muito maior em tudo que eles fazem”, finalizou. 

Pensando no amanhã; crescer, prosperar e evoluir ainda mais, esse é o objetivo 

Com 11 anos de atuação, a VF Gomes Construtora sabe dos desafios, do quanto cresceu e ainda pode evoluir, mas tem os pés no chão, entende que para tudo existe um tempo. Neste momento, buscam garantir as entregas dos projetos em andamento para que, em um futuro bem próximo a expansão comece a acontecer. 

“Seguimos focados e motivados em nossa consolidação no eixo norte, após isso, temos planos de expandir para outros segmentos na região, tudo isso já está em nossa agenda para ocorrer em 2024, mas de uma coisa temos certeza e convicção, iremos ampliar e continuar atendendo aos nossos clientes com a mesma qualidade e eficiência que estamos atuando hoje, pois é o nosso compromisso com a população que irá “desfrutar” dessas obras”, concluiu Bruno. 

O caminho de sucesso de uma empresa como a VF Gomes Construtora está pautado principalmente na missão de atender todos os clientes com a mesma qualidade e eficiência de sempre, pois o trabalho é bastante árduo, mas com uma equipe comprometida e com os ideais focados na entrega é possível crescer e trilhar bons resultados. “Missão dada é missão cumprida com maestria, transparência e muito foco”, pontuou Bruno. 

A empresa destaca ainda que tem como visão a integridade, sustentabilidade e excelência nos projetos, garantindo e gerando retorno e impacto, social e ambiental, positivo para a sociedade. 

Para concluir, Bruno complementa e revela os principais valores que proporcionam uma empresa com a VF Gomes Construtora estar há mais de 10 anos no mercado atuando com muita responsabilidade. 

“Estamos e iremos continuar respeitando a integridade, transparência, excelência e principalmente a integração em cada projeto que for confiado a nossa empresa. Sabemos que muitos desafios ainda estão por vir, mas seguiremos com os propósitos de sempre. Tem muito trabalho a ser executado e estamos ansiosos para continuar avançando, conquistando e melhorando muitas estradas e rodovias desse país”, finalizou Bruno Gomes.  

 

Comercio e Serviço

Dando uma força na construção do Nortão

Publicado em 28 de Agosto de 2022 ás 15:55

Com apenas 3 anos de atuação em Sinop, o Grupo Forte está presente em 18 das 22 grandes obras estruturantes que estão em curso no Nortão. Seja com a força bruta das máquinas e dos artefatos de cimento ou com a força das usinas hidrelétrica, a empresa chegou para deixar a região ainda mais forte

Há 7 anos, o Brasil via sua indústria da construção pesada desmontada. Grandes obras paralisadas, gigantes da construção de base engessados pela Justiça e poucas obras estruturantes em curso anunciavam um período de crescimento vegetativo. Nessa dormência que embreava o setor, muitos profissionais especializados em grandes obras começaram a deixar o país em busca de mercados mais aquecidos. 

O engenheiro Gleydson Campos Rocha esteve prestes a fazer o mesmo. Depois de passar 7 anos atuando em grandes obras, em 6 estados diferentes, ele estava pronto para transferir sua empresa e seu know-how para o Canadá. Foi quando um amigo de Goiânia – sua terra natal –, que estava implantando um loteamento urbano em Sinop, lhe provocou para conhecer a cidade. “Eu vim para ficar dois dias em Sinop. Passei uma semana e não conseguia sair mais. Fui vendo as obras, os empreendimentos, o crescimento da cidade. O Brasil estava quebrado naquele momento, mas o Mato Grosso não. Era um outro país”, comenta Rocha.

As obras e o desenvolvimento de Sinop encheram os olhos do engenheiro, mas como tal, foi olhar os números. Quando constatou que o Norte de Mato Grosso experimentava um crescimento tão agudo quanto a região do Canadá em que pretendia empreender, Rocha tomou sua decisão. “Não fazia mais sentido ter que encarar o frio e a neve da América do Norte”, brinca o engenheiro.

Foi então que Rocha colocou sua primeira pedra em Sinop. No ano de 2019, estabeleceu a Construforte, dedicada a dar suporte nas grandes obras. A empresa concentra 3 principais campos de atuação: a fabricação de artefatos de cimento, a execução de obras de terraplanagem e a locação de equipamentos pesados. 

Com uma área industrial de 40 mil m², localizada às margens da MT-423, a Construforte implantou uma fábrica de artefatos de cimento que produz vigas pré-moldadas (para barracões e construções), tubos e aduelas. A planta tem capacidade instalada para fabricar 300 tubos de concreto por dia e 30 aduelas. No ano passado, a unidade consumiu 43 mil sacos de cimento. Para 2022, a projeção é dobrar essa marca. “Os tubos e aduelas são empregados nas obras de drenagem, dos novos loteamentos que estão sendo abertos em Sinop e região, na drenagem das rodovias em implantação, ou em obras privadas”, explica Rocha.

Para ampliar o seu leque de serviços, Rocha abriu uma nova empresa, a Massa Forte. Implantada em março deste ano, a Massa Forte é dedicada a preparar e fornecer o material utilizado para pavimentação asfáltica com CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente). “Detectamos uma necessidade do mercado por esse tipo de material, devido ao volume de obras de pavimentação”, comenta Rocha.

Uma usina de CBUQ foi instalada no pátio industrial do Grupo Forte, com um investimento na ordem de R$ 3 milhões, através de uma parceria com Flavio Weydmann, diretor e sócio proprietário da BR Paving, especializada em pavimentação e bastante presente no Norte do Estado. A usina de asfalto inicia a produção de CBUQ todos os dias às 5h, abastecendo as caçambas dos caminhões das empresas que estão pavimentando rodovias no entorno de Sinop. A indústria tem capacidade para produzir 100 toneladas de CBUQ por hora, perfazendo cerca de 900 toneladas por dia. 

Na área de abrangência de Sinop, estão em curso 22 obras de pavimentação de rodovias. Com tubos ou aduelas para drenagem, com a locação de equipamentos ou com o fornecimento de CBUQ, o Grupo Forte tem dado suporte a 18 dessas obras.

Com uma equipe de aproximadamente 60 funcionários, a verdadeira força do Grupo vem da experiência do seu quadro de profissionais. Rocha “viveu” o canteiro de obras que são realmente grandes e levou isso em consideração quando formou o seu time.

Na sua jornada como engenheiro antes de dar início ao Grupo Forte, Rocha atuou na construção de duas rodovias federais e na implantação de uma mineradora com um quadro de mais de mil pessoas trabalhando. Rocha também acumula uma larga bagagem com obras de empreendimentos energéticos. Ele atuou na construção de 4 PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), e prestou serviços na construção de duas Usinas Hidrelétricas: Santo Antônio do Jari (Amapá), e Belo Monte (Pará). Com a experiência na construção de empreendimentos hidrelétricos, o empresário encontrou a nova “Força” que o Grupo Forte quer dar para o progresso de Mato Grosso: a força elétrica.

 

Descobrindo a energia

A energia elétrica é insumo primordial para qualquer região crescer. O Brasil se abastece de energia a partir de hidrelétricas. O Norte de Mato Grosso, em franco progresso, precisa de energia e também está na Bacia Amazônica, com um potencial hídrico enorme. O que Rocha fez, “como se diz no Goiás”, foi juntar a fome com a vontade de comer.

Em 2021, o engenheiro, que esteve presente em 6 obras de hidrelétricas, fundou a Energia Forte, integrando o Grupo Forte. Essa empresa é especializada na construção de PCHs (pequena central hidrelétrica) e CGHs (Centrais Geradoras Hidrelétricas) – que é como são chamados os empreendimentos hidrelétricos.

Nesse primeiro ano de atividade, a Energia Forte tem feito a identificação dos locais com potencial hidrelétrico. “Já detectamos 30 locais com potencialidade para CGHs, todos no Norte do estado”, revela Rocha.

Esses cursos hídricos aptos a receber um empreendimento para geração de energia costumam ficar em propriedades privadas. O que a empresa tem feito é entrar em contato com os proprietários das áreas e descobrir se há interesse no empreendimento.

A partir daí, a equipe da Energia Forte começa a desenvolver os estudos de viabilidade técnica e econômica, que vão avaliar os custos da obra e a capacidade de geração. A empresa também realiza a parte de licenciamentos ambientais, os projetos e a construção do empreendimento – inclusive intermediando a venda da energia produzida. “Em geral, essas CGHs são feitas sem a necessidade de construir um reservatório. São hidrelétricas do tipo fio d’água, em que o curso do rio é desviado para uma tubulação com a queda que movimenta as turbinas. São obras de baixo impacto ambiental”, explica Rocha. 

A obra mais recente de geração de energia implantada pela equipe da Energia Forte foi a CGH Ponte de Pedra, em Guiratinga, no sul de Mato Grosso. Com um investimento na casa dos R$ 40 milhões, a unidade gera 3MWh, suficientes para dar “força” elétrica para uma população de 10 mil habitantes. 

Comercio e Serviço

O melhor caminho é pelo asfalto

Publicado em 28 de Agosto de 2022 ás 15:57

Ao longo da última década, a BR Paving tem emprestado sua técnica para o Poder Público pavimentar estradas. Os caminhos do progresso trouxeram a empresa para o Norte de Mato Grosso, onde asfaltar é preciso

 

Você está viajando, no seu carro, rodando bem porque a estrada é de asfalto, até avistar o fim da pista pavimentada e sofrer por antecedência pelo “terrão” que está por vir. Quem já dirigiu pelas estradas de Mato Grosso conhece bem essa sensação. Na seca, uma poeira sem fim. Na época das chuvas, lama e atoleiros. 

Mato Grosso tem quase 34 mil quilômetros de rodovias. Menos de um terço da malha viária é pavimentada. Asfaltar – e zelar pelas estradas – é uma responsabilidade do Poder Público. Mas o Estado não faz asfalto. O Poder Público precisa de uma empresa da iniciativa privada para conseguir conectar decentemente as pessoas que vivem em seu território. É aqui que entra a BR Paving.

Criada em março de 2012, em Cuiabá, a BR Paving se especializou em prestar serviços para as Administrações, especificamente na área de pavimentação. É o que conta o diretor e fundador da empresa, Flávio Weydmann. Vindo da área da administração de empresas, mas com formação também em economia e engenharia civil, o empresário montou a BR Paving com uma filosofia de trabalho capaz de cumprir os pré-requisitos burocráticos do Poder Público. “Há uma série de exigência a serem cumpridas por uma empresa que quer prestar um serviço para o Poder Público. Documentação em dia, acervo técnico robusto, organização financeira e saber operar os processos, dentro dos cronogramas, calculando toda a oscilação do mercado. É com essas preocupações que conduzimos a BR Paving”, explica Weydmann.

Com a sua estrutura, a BR Paving possui técnica e experiência para executar obras de terraplanagem, pavimentação com TSD (Tratamento Superficial Duplo), e CBUQ (Concreto Betuminoso a Quente), microrrevestimento, conservação e manutenção de rodovias. Em seu acervo técnico a empresa conta com 6 engenheiros civis especializados na implantação de rodovias. A equipe total tem cerca de 140 funcionários. Já a frota própria conta com aproximadamente 90 equipamentos, entre veículos e maquinários. “Como eu vim da área de administração, a empresa é bastante apegada aos processos e a melhoria do trabalho. A BR Paving é toda organizada em setores. Temos a certificação do Sebrae no PBQP-h (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat), e estamos sempre atentos às novas tecnologias no processo de construção de rodovias, promovendo a capacitação de nossos profissionais”, revela Weydmann.

Em seu histórico a BR Paving conta com 12 obras de rodovias, realizadas em 8 diferentes cidades de Mato Grosso, totalizando cerca de 50 quilômetros de estradas pavimentadas. Apesar da sede ser em Cuiabá, nos últimos anos, conta Weydmann, a empresa começou a operar mais no Norte de Mato Grosso. Em junho de 2022 a empresa estava executando a pavimentação da MT-242, no município de Itanhangá, em um trecho de 17 quilômetros. A BR Paving também tem obras de pavimentação na cidade de Sinop, onde montou um escritório volante.

A principal clientela da empresa são prefeituras e o Governo do Estado. Mas o rigor do trabalho que atende ao Poder Público também está à disposição da iniciativa privada. Na Capital Mato-grossense, a BR Paving prestou serviços para grandes empresas privadas do setor imobiliário, como a Ginco Construtora – especializada em condomínios horizontais – e a MRV Engenharia, uma gigante do mercado imobiliário com empreendimentos em vários estados do Brasil. “Com o crescimento urbano que Sinop vem registrando, estamos buscando também atender as empresas loteadoras, oferecendo nossos serviços de pavimentação para os novos loteamentos”, comenta Weydmann.

Essa é a proposta dessa empresa genuinamente mato-grossense: ter o rigor suficiente para atender ao Poder Público e usar a sua técnica para fazer o melhor caminho. 

Dados do Município

Sinop é um município brasileiro distante 479 km da capital Cuiabá, localizado no interior do estado de Mato Grosso, região Centro-Oeste. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sua população foi estimada em 146.005, em 2020, porém, dados municipais apontam para mais de 195 mil habitantes.
O município possui a 5ª maior economia com PIB de R$ 5.626.287.120 (aproximadamente R$ 5,62 bilhões).
Localizada no eixo da BR-163, a Capital do Nortão é polo em educação (17 mil estudantes) e em saúde (possui inúmeras especialidades médicas). O estudo “Melhores Cidades para Fazer Negócios”, da revista Exame, aponta o município na 33ª posição em todo o país (2019). Sua força econômica está baseada nos setores de serviço (que movimenta R$ 3,3 bilhões), industrial (R$ 496,2 milhões) e agropecuário (R$ 265,9 milhões). A abertura de novas empresas mais que dobrou nos últimos 10 anos, sendo que de janeiro a junho (2020), 1.233 empresas registraram seu CNPJ.

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