Bom dia, Quarta Feira 15 de Maio de 2024

Polo da Saúde

O pulsar de um grande polo de saúde

Publicado em 12 de Setembro de 2023 ás 15:24

Em menos de 50 anos de existência, Sinop se tornou o principal centro de serviços de saúde de todo o Norte de Mato Grosso. O município reúne as mais importantes estruturas, a presença de grandes profissionais, a diversidade de procedimentos e a capacidade de formação. Esse polo é vivo, dinâmico e cresce de forma constante, posicionando Sinop entre os mais prósperos locais do Brasil para se fazer saúde.

Se uma pessoa fosse frequentar um estabelecimento de saúde diferente por dia, todos os dias, de forma ininterrupta, ela precisaria de 21 meses para passar por todas as empresas de saúde que existem em Sinop. Essa alegoria ajuda a compreender a dimensão desse pólo de saúde que é referência para todo Norte de Mato Grosso e também para o Sul do Pará. De acordo com os registros do CNES (Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde), no começo de junho de 2023, Sinop possuia 638 estabelecimentos de saúde em atividade. Isso representa uma empresa do setor para cada 313 habitantes. Essa não é uma conta estática. Em agosto de 2022, quando a Revista Fator MT pontuou a saúde em seu apanhado sobre a economia de Sinop, haviam 588 estabelecimentos ativos. Ou seja, em um intervalo de 11 meses, 50 novos estabelecimentos foram abertos. A grande maioria dos estabelecimentos em atividade são classificados como entidades empresariais. São 335 nesse campo, que reúne clínicas, laboratórios, consultórios, hospitais privados e outras empresas que atuam na saúde. O registro traz ainda 222 estabelecimentos registrados como Pessoas Físicas – em geral consultórios médicos e odontológicos isolados. A rede pública entra na conta com 70 estabelecimentos de saúde, sendo duas gerenciadas pelo Governo do Estado e o restante pelo município. Sinop ainda conta com 11 entidades sem fins lucrativos ligadas a saúde. Nas clínicas, consultórios, laboratórios e hospitais atuam 596 médicos registrados no município, que juntos cobrem 55 diferentes especialidades. “Se somar as especialidades médicas que existem na rede pública, privada e nas instituições filantrópicas, praticamente todos os procedimentos podem ser realizados em Sinop hoje. A exceção é apenas os transplantes de órgãos. Além da cidade ter essas especialidades, em alguns casos ela também é referência no Estado para determinado procedimento”, explica o diretor do Hospital Filantrópico Santo Antônio, Wellington Randal, que gerencia a unidade desde 2004 e acompanhou todo o processo que transformou Sinop em um grande polo de saúde. Para Randal, a presença de tantos médicos com elevado grau de especialização não é apenas uma questão de demanda. Embora Sinop esteja no centro do agronegócio, sendo a maior cidade em uma das regiões mais ricas do Brasil, mas distante dos grandes centros, não haveria a presença de especialistas se não existisse condições para fazer uma boa medicina. “A presença de médicos especialistas está diretamente ligada a estrutura que existe na cidade; e o Hospital Santo Antônio tem grande participação nisso”, comenta Randal. Por estrutura, entende-se retaguarda. Em Sinop, atualmente, a rede hospitalar conta com 412 leitos de internação, sendo 221 integrados ao sistema SUS. A cidade também conta com 38 leitos de UTI adulto e 11 leitos de UTI Neonatal e pediátrica. Somando a estrutura da rede pública e privada, são 29 salas de cirurgia. Esse é o “topo” da saúde de Sinop, a estrutura que viabiliza a medicina de média e alta complexidade. Mas a base também está guarnecida. A rede pública municipal é composta por 24 unidades básicas de saúde, com 37 equipes de PSF (Programa Saúde da Família), além de 23 salas de vacinação, conferindo uma cobertura de 86% da população na atenção básica. No primeiros quadrimestre de 2023, a rede de atenção básica registrou 283 mil atendimentos. Sinop também conta com um Centro de Especialidades Médicas, localizado na área central da cidade, onde atuam 69 profissionais que oferecem 83 diferentes serviços de saúde, de oftalmologia à obstetrícia. Alguns dos serviços prestados pelo Centro de Especialidades são contratados de empresas privadas, levando aos usuários do SUS a mesma qualidade disponível para quem tem plano de saúde ou que paga por atendimento. É o caso do exame de Pet-CT, uma tomografia por emissão de pósitrons utilizada na detecção de câncer, doença do coração e problemas neurológicos, sendo capaz de detectar alteração no metabolismo celular. Esse exame é fornecido pelo CEM, que contrata o serviço junto a iniciativa privada. Densitometria óssea e ultrassonografia de pré-natal são outros exemplos. Ainda na atenção secundária, Sinop é referência no tratamento e acompanhamento de pacientes HIV positivo. O SAE (Serviço de Atendimento Especializado), recebe pessoas com soro positivo de toda a região. Outro diferencial na rede municipal é a oficina ortopédica, que confecciona próteses para portadores de necessidades especiais. A rede municipal administra ainda uma UPA 24h, principal porta de atendimento da população para urgências e emergências. A unidade é gerida por uma empresa privada, em regime de OSS (Organização Social de Saúde). O IGPP (Instituto de Géstão de Políticas Públicas), que assumiu por um ano, saiu vencedor da licitação com um contrato de R$ 437 milhões  para  5  anos. A UPA de Sinop possui 70 leitos de internação e nela estão lotados 72 médicos clínicos e 16 pediatras. No primeiro quadrimestre de 2023, a unidade realizou uma média de 15 mil atendimentos por mês. Ou seja, pelo menos 500 pessoas por dia. “A UPA de Sinop é diferente das demais Unidades de Pronto Atendimento. Na prática ela funciona como um hospital sem centro cirúrgico”, explicou a secretária de Saúde do município, Daniela Galhardo. Pelas normas do Ministério da Saúde, Sinop tem população suficiente para comportar apenas uma UPA. Na prática, como a cidade é polo, essa única estrutura não é suficiente para suportar a demanda, fazendo com que a UPA esteja frequentemente lotada. Para desafogar o atendimento das urgências, o município implantou a Policlínica do Menino Jesus. Geograficamente localizada no extremo oposto da UPA, a policlínica presta serviços de atendimento médico em clínica geral e pediatria, realizando alguns tipos de exames no local, como dengue e Covid-19. No primeiro quadrimestre do ano, a Policlínica registrou uma média de 7 mil atendimentos por mês. A gestão é terceirizada, feita pela mesma empresa que administra a UPA. A Policlínica do Menino Jesus, informalmente chamada de “Upinha”, está na região chamada de “Grande São Cristóvão”, formada por vários pequenos bairros ocupados pela população de menor renda. Para ampliar a capacidade de atendimento nesse eixo da cidade, a gestão pretende transformar a “Upinha” em Hospital Municipal – que seria o primeiro da cidade. O projeto está em fase de implantação. O processo licitatório foi aberto em abril de 2023, estimando um investimento de R$48 milhões. O projeto prevê uma unidade com 60 leitos de internação e 4 salas de cirurgia, além dos setores de ambulatório, diagnóstico por imagem, central de material esterilizado, serviço de nutrição e dietética, farmácia central, necrotério e demais estruturas necessárias a um hospital. O prédio, que terá 4,2 mil metros quadrados, deve ser construído no sistema modular, para ser mais rápido. A construção e a gestão serão no modelo de PPP (Parceria Público Privada). A rede municipal garante o funcionamento basal do sistema SUS em Sinop. A saúde pública no município ainda conta com um Hospital Regional, no momento o mais moderno hospital público do Mato Grosso.

O mais Moderno Hospital Público do Estado

Nos últimos anos, Mato Grosso vem implementando uma série de políticas públicas afim de conferir uma “nova cara” para o SUS. A repaginação começou por Sinop, com a reforma do Hospital Regional.

Aberto em 2012, o Hospital começou a ser reestruturado em 2019. A pandemia estabeleceu novas urgências, o que acabou reduzindo a velocidade das reformas. Nesse primeiro quadrimestre de 2023, cerca de 95% das obras haviam sido executadas – o que coloca o Regional de Sinop no topo da lista de hospitais mais próximos da conclusão. Ou seja, nesse recorte de tempo, o Hospital Estadual mais estruturado de Mato Grosso fica em Sinop. Nesta reforma foram aplicados R$ 15 milhões – dinheiro que pode ser visto nos corredores do Hospital. Diferente da precariedade costumeira dos estabelecimentos de Saúde Pública, o que se vê no Regional de Sinop é um prédio com pintura nova nas paredes, porcelanato no piso, luminárias e equipamentos hidráulicos funcionando corretamente, ar condicionado em todos os setores e até um agradável jardim na entrada da unidade. “Essa é a nova cara do SUS e o Hospital de Sinop serve como modelo dessa reestruturação. É uma forma de tratar a saúde de forma humanizada, promovendo o acolhimento e o bem estar do paciente”, declarou o diretor do Hospital, Jean Alencar. Para que a “humanização” não se resuma a um vazio discurso político, dois departamentos foram instalados no Regional para monitorar a qualidade do atendimento. O primeiro é a Ouvidoria, comum na maioria dos hospitais, mas revisitada na unidade de Sinop. “A Ouvidoria é um guia para nossa gestão”, afirma Alencar. O segundo é o Núcleo de Qualidade, uma repartição que monitora os demais núcleos do hospital, recepciona as demandas anotadas pela ouvidoria e avalia os indicadores de qualidade no atendimento. Segundo o diretor do hospital, a ferramenta tem sido tão produtiva que, em média, 70% das comunicações recebidas pela ouvidoria são relatos de aprovação do atendimento hospitalar. Além dos R$ 15 milhões aplicados na reforma, outros R$ 10,5 milhões foram destinados para compra de equipamentos e mobiliário. Cada setor tem seu computador, com um devido sistema que organiza a gestão. Desde os equipamentos mais simples até os aparelhos de diagnóstico e cirurgia, Aberto em 2012, o Hospital começou a ser reestruturado em 2019. A pandemia estabeleceu novas urgências, o que acabou reduzindo a velocidade das reformas. Nesse primeiro quadrimestre de 2023, cerca de 95% das obras haviam sido executadas – o que coloca o Regional de Sinop no topo da lista de hospitais mais próximos da conclusão. Ou seja, nesse recorte de tempo, o Hospital Estadual mais estruturado de Mato Grosso fica em Sinop. Nesta reforma foram aplicados R$ 15 milhões – dinheiro que pode ser visto nos corredores do Hospital. Diferente da precariedade costumeira dos estabelecimentos de Saúde Pública, o que se vê no Regional de Sinop é um prédio com pintura nova nas paredes, todos receberam uma injeção de recursos recente. Em termos de estrutura, a unidade conta com 90 leitos de internação e mais 30 leitos, o processo para instalação de um bloco pediátrico no Hospital, com 10 leitos de UTI infantil, 15 leitos de de cuidados intermediários e 5 leitos de retaguarda infantil. No pico da pandemia o Hospital incorporou 60 novos leitos de internação e dobrou o número de leitos de UTI, criando uma ala exclusiva para pacientes com Covid-19, que foi referência no Estado até maio de 2022. Em junho desse ano, operam no Regional 10 leitos de UTI Adulto, com uma taxa de ocupação média de 92%. Quando concluída, Sinop passará a ser também referência em UTI Infantil na rede SUS. Atualmente, as unidades de referência pediátrica estão em Nova Mutum (há 240 km) e Colíder (156 km). O Hospital Regional de Sinop é a maior retaguarda do SUS no município. Por mês, são realizadas em média 1.300 consultas ambulatoriais. Praticamente metade desse número, 740 pacientes, ingressa na unidade através do Sistema de Regulação. Alencar estima que em torno de 70% dos pacientes atendidos pelo Regional residem em Sinop, o restante provém de outras cidades do médio Norte de Mato Grosso e até do Sul do Pará. Estrategicamente, a função do Hospital Regional dentro da rede de saúde pública é atender a média e alta complexidade. Ou seja, fazer cirurgias. Os relatórios da unidade mostram uma média de 440 procedimentos cirúrgicos realizados por mês. A maioria, cerca de 70% são cirurgias ortopédicas – em geral casos de urgência e emergência – o que faz do Regional de Sinop a porta de socorro para os acidentados. A unidade inclusive é referência a nível de estado para esse tipo de procedimento. As cirurgias eletivas representam 25% do volume de procedimentos. São cirurgias gerais, classificadas como não urgentes, mas essenciais para tratar pacientes. Fechando a conta, 5% são procedimentos de cirurgia geral urgente e neurocirurgias. Recentemente o Hospital se tornou referência em procedimentos de urologia – que lida com problemas do trato urinário e do sistema reprodutor masculino – e em CPRE: colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. Trata-se de um procedimento de diagnóstico e tratamento das doenças que acometem as vias ou canais biliares dentro e fora do fígado e também no canal do pâncreas. É um procedimento bastante especializado, que utiliza contraste e aparelhos de radiologia, agora sendo feito pelo SUS, em Sinop. O próximo passo, afirma Alencar, será a ala de oftalmologia. “Já estamos planejando os consultórios e a parte para cirurgias”, ressaltou. O centro cirúrgico do Regional conta com 4 salas e mais uma está em fase de implantação. As salas são equipadas com modernos arcos cirúrgicos, uma usina de oxigênio, 37 respiradores, 58 monitores ECG, 5 laparoscópios para cirurgias por vídeo. “A nossa meta é atingir a marca de 500 procedimentos cirúrgicos por mês. É preciso dizer que nunca se operou tanto neste hospital”, comemora Alencar, lembrando que há pouco mais de 4 anos, a unidade detinha uma média de 70 procedimentos por mês. Quanto à equipe, operam no Hospital 130 médicos e outros 320 profissionais de diferentes áreas. Dessa forma, a unidade consegue administrar 13 especialidades médicas: clínica médica, ortopedia e trauma-ortopedia, neurologia e neurocirurgia, cirurgia vascular, oftalmologia, cirurgia geral, urologia, cardiologia, UTI adulto, Pronto Atendimento e clínica de dores e cuidados paliativos. Para manter essa estrutura, equipe e serviços, são aplicados mensalmente em torno de R$ 7,2 milhões no Hospital de Sinop – uma ótima relação custo x benefício para os padrões do SUS, que na cidade também são elevados com uma dose de filantropia.

 

| HOSPITAL SANTO ANTÔNIO |

A maior estrutura hospitalar do Nortão

Uma iniciativa filantrópica, muita perseverança e gestão são os fatores geradores do que hoje é a maior estrutura de saúde do Norte de Mato Grosso.

O ano é 1989. A lei que criou o SUS só viria um ano depois. Um bispo, um padre e um médico alemão criam a Fundação de Saúde Comunitária Santo Antônio, com o propósito de estabelecer na cidade de Sinop um Hospital Filantrópico para atender a população mais necessitada. Em fevereiro de 1991, o hospital é inaugurado, sendo a principal salvaguarda da massa trabalhadora que tentava vencer no Norte de Mato Grosso. O hospital regional de Sorriso só teria uma ala para internação de pacientes um ano depois. Hoje, passados 34 anos daquela reunião entre o bispo Dom Henrique Fröhlich, o monsenhor Karl Manfred Thaller e o médico alemão Josef H. Wennemann, o Hospital Santo Antônio é a maior estrutura de saúde de toda a região, tendo um papel determinante na consolidação de Sinop como um pólo de saúde. “A cidade de Sorriso era a referência por causa do Hospital Regional. A implantação do Santo Antônio inverteu esse processo. A medida em que o hospital começa estabelecer em Sinop estrutura para internação, para cirurgias e UTI’s, os profissionais passam a buscar o município para atuar, ofertando assim novos serviços, que por sua vez atraem mais pacientes”, explica o diretor do Hospital Santo Antônio, Wellington Randal. Randal chega no Hospital no ano de 2004, momento em que a filantropia estava matando o santo. Com problemas financeiros, salários atrasados e uma estrutura que clamava por investimentos, a unidade caminhava para a extinção, seguindo o que aconteceu com muitas santas casas de saúde pelo país.

Médicos perdoaram dívidas, funcionários colaboraram e uma mudança brusca na gestão deram nova vida ao Santo Antônio. A administração foi profissionalizada e a filosofia revista: não havia como fazer saúde de qualidade para a população carente sem dinheiro. O Hospital se tornou “misto”, com alguns serviços destinados para pacientes particulares ou plano de saúde e outros para o SUS. “O malabarismo financeiro é usar o lucro dos atendimentos particulares para otimizar a qualidade dos atendimentos públicos”, ensinou Randal. Por mês, o Hospital realiza em média 7.500 atendimentos ambulatoriais. São mais de 1.500 internações hospitalares e 900 cirurgias. Ou seja, por dia, pelo menos 250 pessoas são atendidas na unidade. E 60% desses pacientes são “abençoados” com a filantropia. “O Santo Antônio é uma instituição de utilidade pública, e como tal, no mínimo 60% dos atendimentos são feitos através formados e o suporte nutricional para continuar se desenvolvendo mesmo estando fora daquele ambiente ideal que é o útero materno”, enfatiza Cruz. A equipe que atua na ala é composta por 42 profissionais. Os médicos são especialistas em terapia intensiva e neonatologia, devidamente titulados por entidades responsáveis, além de um pediatra pneumologista. Além do suporte aos pré-maturos, a UTI também é vital em casos de cirurgias pediátricas, em especial as cardíacas. Uma forma de medir a qualidade da UTI Neo-natal do Santo Antônio é observando seus resultados. O Epimed é um sistema que traça um comparativo entre a estrutura e volume de atendimentos de UTI, estabelecendo uma taxa de mortalidade “aceitável”. A média nacional de óbitos em unidades desse tipo é de 11%. A do Santo Antônio está bem abaixo disso. Segundo Cruz, a taxa de flebotomia na unidade é zero. Flebotomia é o último recurso para se acessar uma veia, seja para retirar sangue ou administrar medicação. É a forma mais “grosseira” de fazer um tratamento intravenoso. No Santo Antônio é utilizada a técnica PICC (Cateter Central de Inserção Periférica, na tradução), que reduz muito o risco de complicações mecânicas (como obstruir uma veia), e também infecciosas. “É um procedimento mais seguro e delicado, mas que exige preparo da equipe”, comentou Cruz. Um dos casos emblemáticos atendidos na UTI Neo-Natal do Santo Antônio ocorreu no ano de 2018. Foi um parto de quadrigêmeos realizado na maternidade e os recém-nascidos suportados na UTI. Cruz conta que houve todo um planejamento para recepcionar 4 bebês de forma simultânea. “Montamos 4 equipes, uma para cada recém-nascido”, lembra. O suporte foi um sucesso e em questão de dias os 4 receberam alta, devidamente saudáveis. Hoje eles já estão com 5 anos de idade. 

UM GRANDE COMPLEXO DE SAÚDE

O Hospital Santo Antônio é o núcleo de um grande complexo de saúde. A unidade conta com 190 leitos de internação hospitalar e mais 22 leitos de UTI’s adulto. Segundo Randal, são 750 funcionários lotados e aproximadamente 200 médicos atuam na unidade. O centro cirúrgico conta com 7 salas, uma especialmente projetada para cirurgias cardíacas – que demandam de uma equipe maior e, portanto, precisa de mais espaço. Procedimentos cardiovasculares são uma das especialidades do Santo Antônio. O hospital conta com uma ala de hemodinâmica, principal ponto de socorro para pacientes infartados em todo Norte do Estado. Para o médico cardiologista que atua na unidade, Rodrigo Martins, hoje Sinop conta com um serviço de referência na área, o que no passado só era encontrado na capital. “Temos uma rede de recursos, estrutura e pessoas trabalhando de forma afinada para garantir um alto índice de sucesso nas intervenções. Sempre digo que todo mundo que deita na mesa de cirurgia é o amor de alguém. Nunca podemos esquecer disso”, comentou o médico “do coração”. Conforme Martins, a literatura médica trata de uma margem normal de mortalidade para cirurgias cardíacas na faixa dos 3%. Em Sinop, essa taxa é de 1%. A estrutura e a equipe do Santo Antônio permitem que sejam realizadas na unidade cirurgias abertas em adultos, procedimentos endovasculares, angiografia de aorta, implante de válvula, estimulação cardíaca e circulação extracorpórea. “É possível parar o coração e manter a circulação de forma artificial, como uma máquina, para então realizar o procedimento”, simplificou Martins. Nesse complexo do Hospital Santo Antônio também funciona a ala de oncologia, que faz o tratamento de pacientes com câncer. A unidade é credenciada desde 2011 pelo Ministério da Saúde para procedimentos ambulatoriais, sessões de quimioterapia e cirurgias. Na ala atuam 6 médicos oncologistas que atendem atualmente cerca de 500 pacientes com câncer através do SUS. Por ano, cerca de 6 mil quimioterapias e 600 cirurgias são realizadas através dessa estrutura. Segundo o médico oncologista que ajudou a estrutura a ala, Airton Rossini, cerca de 60% dos pacientes atendidos são de Sinop e o restante oriundos de cidades da região. “O tratamento do câncer em geral costuma ser longo e desgastante para o paciente. Estar passando por esse procedimento o mais perto possível de casa e da família faz toda diferença”, comentou. Em 2018 o Santo Antônio firmou um convênio com o Ministério da Saúde para receber uma estrutura para realização de radioterapia e braquiterapia. A obra, que acabou sendo paralisada deve ser retomada ainda esse ano. Quando estiver pronta, o Hospital Santo Antônio irá ofertar o tratamento completo para o câncer, sendo a referência SUS no Norte de Mato Grosso para o enfrentamento da doença. “A ala com radioterapia e braquiterapia deve ser concluída ainda em 2024”, estimou Randal. No geral o hospital é referência em neurocirurgia, traumatologia, oncologia clínica e cirúrgica, nefrologia, cirurgia bariátrica, pneumologia e cardiologia. Estas e outras especialidades praticadas na unidade contam com o suporte de um Centro de Diagnósticos por Imagem que integra o complexo. O CISA (Centro de Imagens Santo Antônio). Conta com modernos equipamentos que geram informações cruciais para boa medicina. No centro são realizados exames de Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia Geral e Obstétrica, Raio-X Digitalizado, Mamografia Digitalizada, Densitometria Óssea, Biópsias Guiadas por Tomografia e Biópsias Guiadas por Ultrassonografias. Cerca de 3 mil pacientes por mês são atendidos pelo CISA. A estrutura é operada por médicos especialistas, com alto grau de formação, que possuem em suas mãos aparelhos a altura para dar o diagnóstico mais preciso. Entre os equipamentos de ponta está o tomógrafo de 128 canais, capaz de fazer angiotomografia de coronária. O intervalo de tempo entre um batimento cardíaco é de 15 milissegundos - tempo que o tomógrafo tem para registrar a estrutura do coração e produzir a imagem. A partir das imagens geradas pelo tomógrafo é possível criar imagens dos órgãos e aparelhos em 3 dimensões, o que auxilia e torna mais preciso o diagnóstico de doenças. Já nos casos de biopsia dirigida por tomografia, é possível retirar uma amostra de tecido com uma agulha que penetra no local exato – sem precisar abrir o paciente. Essa gigantesca estrutura que compõe todo o complexo do Santo Antônio ainda vai crescer. Segundo Randal, a Fundação estabeleceu um plano de expansão para os próximos anos, prevendo um investimento na ordem de R$ 45 milhões para a ampliação do Hospital. O diretor revela que 8 mil metros quadrados de estrutura serão construídos, dentro do complexo hospitalar, ampliando a capacidade de atendimento do Santo Antônio. Um verdadeiro milagre da filantropia.

Face ao atual estágio de crescimento pelo qual Sinop e região passam e tendo em vista a demanda cada vez maior pelos serviços hospitalares, o Hospital Santo Antônio se prepara cada vez mais para realizar atendimentos de alta complexidade. De acordo com Wellington Randal Arantes, diretor do hospital, “para que possamos ter estes novos serviços é necessário investimentos nas Unidades de Terapia Intensiva, tanto neonatal quando adulto e até mesmo a parte pediátrica”. Com a ampliação de novos leitos uma consequência direta é a necessidade de também agregar novos profissionais, demandando também aumento nos serviços de diagnóstico e terapia: centro de imagem, laboratório e serviços de medicina intervencionista, como a hemodinâmica, entre outros. Para isso a expectativa da Fundação é de que até 2024 entre 80 e 100 novos leitos já sejam colocados à disposição e nos próximos 5 a 10 anos, cerca de 400 médicos estejam atuando no Hospital. “Deveremos dobrar, não apenas o número de leitos, mas também o número de serviços ofertados, pois a região tem um crescimento exponencial e isso é a cada dia mais necessário”, explica Randal, revelando que, entre os serviços que serão retomados de imediato na alta complexidade está o o da radioterapia. O serviço oferecido especificamente pelo Santo Antônio tem a capacidade de diminuir sensivelmente a quantidade de dias de ciclo dos pacientes (até 40% com relação aos serviços instalados na região). Ao mesmo tempo o serviço de braquiterapia (espécie de radioterapia interna) também será ampliado, bem como a própria oferta da quimioterapia, tendo em vista o direcionamento de pacientes que vem ocorrendo, para o próprio hospital.

Saúde para quem pode pagar

Para além da rede pública e da filantropia, Sinop conta com uma estruturada rede privada de saúde, com estabelecimentos, equipamentos e profissionais que estão no topo do setorA economia sólida do Norte de Mato Grosso gera um grande grupo de pessoas que pagam para ter saúde de qualidade. Essa condição estimulou investimentos privados na área. Clínicas, laboratórios e hospitais privados elevam a gama de serviços disponíveis na cidade para além das limitações do Poder Público. Mesmo para quem não possui um plano de saúde ou uma saúde financeira para pagar, na hora da necessidade é melhor ter esse serviço perto de casa. Sinop possui 3 hospitais privados. Hospital Maternidade Jacarandás, idealizado pelo Dr. Rudi Roberto Nehls, conta com 30 leitos, 4 salas de cirurgia equipadas para cirurgias de todas as complexidades. Leito de estabilização avançado, sala de parto, sala de recuperação pós-anestésica, isolamento, sala de cuidados do recémnascido, enfermarias, apartamento suítes compõem um pouco da estrutura. A unidade prioriza cirurgias eletivas de diversas especialidades. “Somos um hospital de corpo clínico aberto, e qualquer profissional devidamente registrado no CRM pode usufruir de nossa estrutura”, comenta a diretora administrativa, Drª. Ana Nehls. No Jacarandás são realizadas em torno de 2 mil cirurgias por ano. O Hospital tem uma hotelaria de conforto e seu foco está na humanização do atendimento.

Presente na construção da saúde de Sinop e acompanhando a evolução dos tempos, o Hospital Dois Pinheiros foi fundado pelo médico e obstetra Jorge Yanai, que atua em Sinop há 44 anos, tendo sido a primeira pessoa a segurar no colo boa parte dos novos sinopenses. O Hospital é privado, atende através de convênios de saúde, particular e fornece alguns poucos serviços para o Poder Público. O Dois Pinheiros é um hospital completo, cobrindo quase todas as especialidades médicas. São mais de 100 médicos atuando na unidade. A estrutura possui 50 leitos de internação, 9 leitos de UTI, mais uma UTI móvel completa. Conta ainda com uma clínica de imagem completa, com tomografia, ressonância e ultrassonografia especializada. Apesar da tradição, o Dois Pinheiros com frequência traz inovações para a medicina local. Recentemente, o Hospital firmou uma parceria com o instituto Boehringer Ingelheim para implantação do programa Angels – atendimento para casos de AVC isquêmico. A Boehringer é responsável pelo desenvolvimento do fármaco para a intervenção e do protocolo de saúde, que agora é aplicado em Sinop através do Dois Pinheiros. “Sinop tem uma estrutura de saúde completa. Hoje não tem mais necessidade de correr para capital”, declarou Yanai. Cravado na Avenida dos Tarumãs, área central da cidade, o Dois Pinheiros busca ampliar sua capacidade de atendimento através de uma segunda unidade. O projeto que está em curso, prevê a construção de um novo hospital na região do Aeroporto, em um terreno com 50 mil m², às margens da MT-222. O Dois Pinheiros Aeroporto terá 30 mil m² de área construída, com um conceito moderno, projetado para ser mais tecnológico, capaz de gerar a sensação de acolhimento – além de triplicar a atual capacidade de atendimento. A construção será por etapas. O primeiro módulo terá 26 leitos hospitalares, 20 leitos de UTI e 10 salas de cirurgia. Em sua plenitude, vai contar com mais de 160 leitos.  

 

Sinop Clínica maior centro clínico da região Centro-Oeste

A Sinop Cínica se firmou como um polo, uma referência em medicina na região norte de Mato Grosso, a começar pela sua infraestrutura e os mais de 50 profissionais que atendem em diferentes áreas e especialidades. “Com a agregação de laboratórios, centros de imagens, odontologia, centros cirúrgicos, foi possível ao paciente contar com mais facilidade ao buscar soluções médicas, encontrando tudo no mesmo lugar” avalia o médico ginecologista e a associado da clínica, Maurício Colnago Gonçalves. Ele ressalta que a Clínica inicialmente não foi criada para atender procedimentos de alta complexidade, porém aos poucos foram sendo agregados profissionais de determinadas áreas como neurocirurgia e cirurgia de coluna. A partir de então estes procedimentos puderam ser iniciados (a clínica possui Unidade de Tratamento Semi-intensivo) e serão consideravelmente ampliados após a abertura do Hospital Santa Matilde. Esta referência alcançada pela Sinop Clínica se reflete diretamente nos números: Cerca de 1,2 mil pessoas passam pela estrutura todos os dias, entre pacientes e acompanhantes, com funcionamento “full-time” de segunda a sábado. Desse volume total de pessoas, cerca de 70% não são de Sinop.

UM NOVO HOSPITAL PARA ACOMPANHAR AS EVOLUÇÕES

O terceiro Hospital privado da cidade já existe no registro do CNES e fica no mesmo endereço da Sinop Clínica – o que poderia até fazer sentido, já que se trata de uma das maiores clínicas médicas em área construída no país. Com 12,4 mil metros quadrados distribuídos em um prédio de 5 andares, a Sinop Clínica exibe o melhor da saúde de Sinop, que o dinheiro pode pagar. O estabelecimento abriga os grandes profissionais da medicina que são referência nacional em suas áreas de atuação. São 74 médicos, que juntos cobrem 43 especialidades. São números de hospital e a Clínica parece funcionar como um. Agregado à estrutura há um centro de diagnóstico por imagem, um laboratório e uma radiologia odontológica. Além dos consultórios a clínica conta com 5 salas de cirurgias e 22 apartamentos para internação. Até mesmo o póstratamento pode ser realizado na Sinop Clínica, com academia de pilares e fisioterapia. Completam o complexo uma clínica de vacinas, setor de estética e consultórios odontológicos com diferentes especialidades. Mas não é esse o terceiro hospital privado. A confusão com o endereço deve-se ao fato de que o próximo hospital de Sinop, em fase de instalação, é uma iniciativa da Sinop Clínica. Documentalmente, a clínica fez a transição, que vai se concretizar no novo prédio, que terá o letreiro: “Hospital Santa Matilde”. A unidade será construída na região do Condomínio Hamoa. O médico Jony Rattmann é o responsável pela implantação da Sinop Clínica e do novo hospital. Segundo ele, a gigante Sinop Clínica ficou pequena, por isso o projeto do Hospital tem o triplo do tamanho e pode ser considerado “uma extensão da Sinop Clínica”, uma vez que na nova Unidade de Saúde serão aplicados os mesmos modelos de gestão e atendimento utilizados atualmente. E além ampliar as especialidades serão oferecidos serviços de baixa, média e alta complexidade. O novo complexo está em fase de projetos e o início dos atendimentos está previsto para 2027/28. A estrutura contará com duas torres totalizando área total de 40 mil m2. Para a internação serão entre 60 e 70 leitos, bem como um centro cirúrgico com seis salas de cirurgia. Também serão oferecidos serviços de hotelaria e alimentação, além do estacionamento, com 400 vagas disponíveis. Esta estrutura física aliada à mão-deobra dos profissionais que integrarão o corpo clínico permitirá o atendimento inicial a aproximadamente 2 mil pacientes/dia. Em relação ao acesso, a logística foi pensada antes mesmo da aquisição do terreno, localizado no residencial Hamoa (próximo ao pórtico). A aposta é de que “o fluxo de pessoas e o trânsito no sentido centro da cidade ao aeroporto flua da melhor forma possível, facilitando assim o acesso dos pacientes”, como afirma Maurício. Sobre as perspectivas para o futuro ele destaca que “é preciso ter cuidado com crescimentos tão rápidos; e nós próprios inicialmente não havíamos nos planejado aqui na clínica para este crescimento exponencial. Mas, com Sinop não se pode brincar mais, em função deste avanço ‘fora da curva’ e por isso o Hospital já chega em função disso, com perspectivas de desenvolvimento e avanço simultâneo às tecnologias que precisam ser aplicadas no segmento da saúde”. O planejamento é para que o Santa Matilde inicie suas atividades dentro de 05 anos.

 

MAIS UMA DOSE DE FILANTROPIA

Hospital Regional de Sinop, um futuro hospital municipal, o efetivo Hospital Santo Antônio, o personalíssimo Hospital Jacarandás, o tradicional Dois Pinheiros e agora o “prime” Santa Matilde. Nessa rede hospitalar, que já parece completa, ainda cabe um pouco mais. Sinop ainda tem outros dois hospitais com cunho filantrópico. Construído com recursos oriundos da mitigação dos impactos da usina hidrelétrica de Sinop, o Hospital da Visão foi idealizado e agora é operacionalizado pelo Lions Clube, uma entidade social presente no mundo todo e também no município. O prédio de 980 m² foi equipado e agora opera realizando consultas, tratamentos ecirurgias oftalmológicas particulares – com preços mais acessíveis – através de convênios com a rede pública ou também gratuitos, para pessoas de baixa renda. Cirurgias de catarata e glaucoma são realizadas na unidade, que tem capacidade para fazer 50 procedimentos por dia. O segundo é o Hospital de Amor – um derivado local conhecido nacionalmente Hospital de Câncer de Barretos (SP). Existem mais de 20 institutos de prevenção similares em todo país. Um deles está em Sinop.

Em um imóvel doado pela iniciativa privada na região do aeroporto, foi erguida uma estrutura para o Hospital de Amor com 2 mil metros quadrados de área construída. Foram investidos cerca de R$ 30 milhões entre estrutura, equipamentos, móveis e caminhões (unidades móveis que fazem exames), através de doações de empresas, pessoas, entidades, agronegócio e uma parte do Poder Público. O Instituto de Prevenção do Câncer, desde o início das atividades em 2021, já realizou 42 mil, procedimentos entre mamografia, ultrassonografia, colposcopias e biópsias entre outros. Quando estiver concluído, o Hospital de Amor em Sinop contará com 50 profissionais, replicando o modelo de saúde consagrado no Hospital de Barretos.  

| SINOP POLO DA SAÚDE

A particularidade da saúde particular

A estrutura robusta da saúde pública e privada de Sinop, a oferta de estabelecimentos e de profissionais que alto nível de especialização são indicadores claros de que a cidade é um polo de saúde. Para fechar o diagnóstico, basta procurar por serviços extremamente específicos. Aqueles que só se encontram em grandes centros.

Uma boa forma de iniciar essa busca é pelo câncer – doença que impacta pela sua letalidade. Hoje Sinop não tem apenas um, mas dois hospitais dedicados a acolher pacientes acometidos por essa mal. O Instituto de Prevenção do Hospital de Amor e a ala de oncologia do Hospital Santo Antônio são as referências para detectar e tratar a doença. Mas há uma especialização na especialização. Quando Airton Rossini chegou em Sinop, no ano de 2002, não havia nenhum oncologista no Norte de Mato Grosso. O lugar mais próximo para tratar pacientes com câncer era Cuiabá. Sua migração tinha como objetivo estabelecer neste interior um serviço de oncologia. Um ano depois, nascia oficialmente o Cecans (Centro do Câncer de Sinop). “Foi um desafio, algo que hoje pode ser chamado de vanguardista. Nessa época não havia sequer UTI em Sinop”, lembra Rossini. Ao longo dos primeiros anos o oncologista ajudou a estrutura o serviço público de saúde para atender os pacientes com câncer. A ala de oncologia no Santo Antônio, construída em parceria com o Lions, teve sua participação ativa. Até recentemente era a Cecans que operava a ala. No ano de 2009, Rossini se associou ao médico Érico Folchini da Silveira, o segundo oncologista em solo sinopense. Juntos eles estabeleceram a Cecans como uma clínica especializada no tratamento do câncer. Estabelecido em um prédio com 950 metros quadrados de área construída, no centro de Sinop, o Cecans conta com uma estrutura de alto padrão para pacientes particulares e dos planos de saúde. Segundo Rossini, no começo de 2023, cerca de 150 pacientes estavam realizando seu tratamento na unidade. “Nossa proposta é oferecer os melhores cuidados a todos aqueles que precisam, com eficiência nos processos e uma estrutura moderna e arrojada. Atender de forma humanizada, diminuir a dor e salvar vidas”, sustenta Rossini. Segundo o oncologista, a estrutura que existe em Sinop permite o tratamento de diferentes tipos de câncer, seja através de imunoterapia, da quimioterapia, cirurgias ou desses elementos combinados. “Com a conclusão da braquiterapia e da radioterapia, em fase de implantação no Hospital Santo Antônio, Sinop terá uma estrutura para tratamento do câncer equivalente a da capital”, pontua Rossini. Érico Silveira vai além. Para o oncologista, a consolidação da nova estrutura permitirá fazer em Sinop praticamente tudo que se faz no mundo.

E o Cecans entra nessa conta. “Para propor um determinado tratamento, é preciso definir se é elegível ou não. Quem define isso são os exames, em conjunto com a avaliação e o direcionamento do médico. Essa experiência profissional Sinop tem”, afirmou o oncologista. Silveira lembra ainda que no Cecans os exames são analisados por juntas médicas compostas por profissionais dos grandes hospitais do país. “Cerca de 500 novas terapias para tratamento de câncer surgem por ano. O profissional precisa estar sempre atualizado. Há casos que há 10 anos eram considerados intratáveis e que hoje possuem solução”, acrescentou. Além de contar com os dois pioneiros da oncologia no Norte de Mato Grosso, o Cecans confere um conforto para quem precisa enfrentar essa doença. Silveira frisa o “poder” da equipe multidisciplinar montada na clínica que consegue conferir bem estar ao paciente durante o tratamento. O discurso não é fiado. A ONA (Organização Nacional de Acreditação), realiza avaliações a cerca da qualidade de estabelecimentos de saúde em todo país. Em Mato Grosso existem 3 clínicas de oncologia com certificado de acreditação emitido pela entidade. O Cecans é um desses estabelecimentos. O Centro tem nível 2 de acreditação em uma escala que vai até 3. Outro serviço de saúde “particular” encontrado em Sinop é a medicina nuclear. A especialização utiliza material radioativo para auxiliar nos diagnósticos por imagem. É um procedimento tão específico que só existe hoje em Cuiabá e em Rondonópolis. Quem trouxe o serviço para Sinop foi o médico nuclear Rodrigo Kubo. Segundo ele, em média 200 procedimentos são realizados por mês, sendo que 50% em pacientes de outras cidades. “A medicina nuclear não tem como foco a anatomia do órgão ou tecido, mas sim avaliar a função, saber como aquela parte do corpo está funcionando”, explicou o Kubo. Muita tecnologia e conhecimento em química estão embutidos na medicina nuclear. O procedimento começa com um material que emite radiação gama, no caso o elemento utilizado é tecnécio. Em um ambiente controlado, o material radioativo é manipulado, sendo colocado em contato com o fármaco – que pode ser um medicamento, ou próprio isótopos. O fármaco recebe esses isótopos resultantes da radiação, que vão decair em pouco tempo. Enquanto estão decaído, os isótopos emitem radiação. E é essa radiação que será medida pelos aparelhos de imagem, que vão tirar uma sequência de fotografias dos tecidos em pleno funcionamento. É como tirar uma radiografia, só que a radiação vai apontar onde está o “problema” – ou se preferir, onde o metabolismo está aumentado. “Todo material é personalizado antes da aplicação de acordo com o paciente ou procedimento. O equipamento, que gera as imagens, instalado na nossa clínica em Sinop é o mesmo que os utilizados nas principais clínicas do país”, revela Kubo. Os exames mais frequentes feitos através da medicina nuclear são as cintilografias. No miocárdio, o procedimento consegue avaliar as condições e riscos cardíacos. A técnica consegue apurar a perfusão do coração e as funções coronárias, mostrando em camadas de imagens o desempenho do músculo cardíaco. Nos ossos, mama e próstata detecta o câncer – especialmente a presença de metástases. A técnica também pode ser usada como tratamento, comumente na tireoide, câncer de próstata e alguns tipos específicos de metástase óssea. “Em geral são procedimentos com um alto custo”, comenta o médico. O centro do câncer e a medicina nuclear são apenas alguns exemplos. A realidade é que basta percorrer os estabelecimentos de Sinop para encontrar a mais fina medicina sendo praticada. Operando dentro da Sinop Clínica, o médico Milton Malheiros é procurado por pacientes de diversos locais do Brasil e até do exterior. Especialista em rinoplastia, Malheiros realiza cerca de 240 procedimentos por ano – praticamente uma indústria de nariz bonito. De cada 100 pacientes, apenas 10 são de Sinop. No ano passado uma paciente da Flórida (Estados Unidos), escolheu o médico de Sinop para cuidar da harmonia da sua face. No mesmo núcleo médico foi realizada em janeiro de 2022 a primeira cirurgia do Estado para um implante de chip neurotransmissor em um paciente com mal de Parkinson. A intervenção cirúrgica ajuda amenizar os efeitos da doença degenerativa. Esse procedimento está na vanguarda da saúde do Centro-Oeste brasileiro. Ainda no passado, a equipe da Sinop Clínica realizou a primeira cirurgia de implante de chip para controle dos esfíncteres em pacientes paraplégicos – outra constatação do grau de especialização que o grande pólo de saúde de Sinop oferece.

Sinop forma profissionais da saúde

A constatação de que a cidade é um grande polo de saúde fica ainda mais evidente quando se observa o ensino superior. Sinop possui duas universidades públicas e 3 instituições de ensino superior presenciais, que juntas contam com 8 unidades. A lista de graduação conta com 70 cursos regulares em 44 diferentes formações. A formação de profissionais para alimentar o grande polo de saúde nem exigiria que os cursos superiores ofertados em Sinop fossem voltados para saúde – afinal clínicas, hospitais e laboratórios não são feitos apenas de médicos, enfermeiros, farmacêuticos e biomédicos. Mas a questão é que na grade geral do ensino superior, sobram cursos formadores de profissionais para saúde. A começar pela UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). A instituição federal ofertam os cursos de Medicina, Medicina Veterinária, Enfermagem e Farmácia. Seus acadêmicos fazem estágios da rede pública e privada de saúde. Os recém formados de Medicina são absorvidos pelos programas de residência médica. Entre as instituições privadas é possível encontrar em Sinop curso superior de Fisioterapia, Odontologia, Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Psicologia, Estética e Cosmética – praticamente todos os eixos de formação na área. Em algumas dessas cadeiras há mais de uma instituição de ensino ofertando o mesmo curso. É possível estimar, com certa imprecisãoque Sinop forma, por ano, uma média de 300 profissionais da saúde em nível superior. Compondo o cenário que garante a oferta de profissionais para abastecer esse polo de saúde, existem no município 6 escolas técnicas com cursos direcionados ao segmento, como técnico em enfermagem, técnico em medicina do trabalho, protético, socorrista e outros. Quando se avalia o volume de estrutura, a presença dos profissionais, o grau de especialidade , a convergência de pacientes para o município e o fato de que a cidade é um grande formador de carreiras, fica evidente que Sinop é um grande polo de saúde.

 

Unifasipe se prepara para implantar curso de Medicina

Mais de R$ 10 milhões foram investidos em equipamentos e laboratórios. Instituição aguarda aval do MEC

A Unifasipe Centro Universitário – instituição superior de ensino que nasceu em Sinop e atualmente conta com 8 unidades em Mato Grosso e uma em Brasília, está pleiteando junto ao Ministério da Educação, a permissão para implantar um curso de Medicina. A instituição ingressou com o processo junto ao MEC em agosto do ano passado. No dia 1º de agosto desse ano, foi aberto o prazo para as instituições de ensino superior que estão pleiteando novos cursos agendarem as visitas com os avaliadores do Ministério. Há mais de 5 anos sem abrir nenhum novo curso de medicina, o Ministério da Educação possui 256 pedidos de faculdades e universidades que querem ofertar a graduação. Destes, 3 são da Unifasipe. “O desejo é implantar os cursos de medicina em Sinop, Cuiabá e Brasília”, explicou o presidente e fundador da Unifasipe, Deivison Pinto. 

Para que o curso de medicina seja implantado, a instituição precisa primeiro do aval do MEC. Enquanto aguarda o trâmite burocrático, a Unifasipe tem antecipado os investimentos necessários para o curso. Segundo Deivison, mais de R$ 10 milhões foram aplicados na compra de equipamentos e materiais para os laboratórios. Toda a estrutura do futuro curso de medicina foi montada no 3º andar da Unifasipe localizada no Residencial Aquarela das Artes. Em uma visita guiada pela diretora de Ciências Médicas da instituição, Alessandra Nazaré Garcia, a Fator-MT presenciou a estrutura que está sendo preparada para o novo curso. Todo o equipamento para os laboratórios de Práticas Funcionais, Práticas Cirúrgicas, UTI Simulada, Morfologia, Enfermaria, de Habilidades e Simulação já foi adquirido.“São equipamentos importados, com tecnologia e qualidade de ponta. Realmente o que tem de mais moderno para o ensino de medicina”, pontuou Alessandra. Os manequins de estudo substituem os cadáveres armazenados em formol – uma alternativa mais ética e ambiental. Esses “bonecos” simulam reação de estímulos, como choro por exemplo, mas também respondem a procedimentos médicos, como uma desfibrilação correta ou a aplicação de uma injeção. “É possível programar parâmetros para simular sintomas de um quadro médico, como batimentos cardíacos e pressão arterial, para os alunos buscarem o diagnóstico”, explicou a diretora. Há até um manequim que simula um parto e outro imitando uma vítima de trauma, com hemorragia de sangue falso. Além dos equipamentos, a instituição já trabalha na formação da equipe.

Deivison conta que já estabelece termos de interesse com 35 médicos que atuarão como professores do futuro curso. Caso receba a aprovação do MEC, essa será apenas a primeira leva de profissionais no quadro docente. No auge, ele estima que mais de 150 médicos façam parte do curso. Sobre a previsão para o início do curso, a Unifasipe depende do MEC. No cenário mais otimista, a instituição se programa para lançar o primeiro vestibular em março de 2024. Na projeção menos otimista, dezembro de 2024. “O Curso de Medicina vem para coroar o trabalho que a Unifasipe faz com seus cursos na área da saúde. Mais de 1,6 mil pessoas são atendidas por mês pelos nossos acadêmicos de fisioterapia, odontologia, enfermagem, biomedicina, psicologia, nutrição, estética e educação física. Nos falta apenas o médico para esse complexo de saúde universitário”, defendeu Deivison. Mais do que uma conquista para a instituição, Deivison vê a implantação do curso como um ganho para o Norte de Mato Grosso, com a possibilidade de formar e fixar os profissionais da  medicina para atender na região. “O Censo mostrou que a população de Sinop cresceu 73%. E vai continuar crescendo. Precisamos nos preparar para atender essas pessoas com saúde. Pra isso, precisamos formar médicos”, argumentou. Sinop já conta com um curso de Medicina público, na Universidade Federal de Mato Grosso. A graduação na Unifasipe amplia o leque, consolidando a cidade como um polo universitário e contendo a migração de estudantes que buscam pelo curso em outros Estados. Sobre os valores, a instituição estima uma mensalidade entre R$ 10 a R$ 11 mil – compatível com as faculdades de medicina privadas do país

O AUGE FUTURO

Enquanto não recebe a permissão do MEC, Deivison projeta o futuro para a instituição que fundou no ano de 2002 caso a confirmação do curso de Medicina aconteça. O único curso de medicina no Norte de Mato Grosso – ministrado pela UFMT – não conta com um Hospital Universitário, mesmo com a primeira turma tendo iniciado no ano de 2014. A Unifasipe não quer sofrer desse mal. Segundo Deivison, o plano da Unifasipe é implantar um Hospital Universitário que será o centro de formação não apenas dos médicos, mas de todos os demais profissionais dos 8 cursos de saúde que a instituição oferece. A unidade será erguida em uma área que integra o masterplan da JMD Empreendimentos – um grande projeto de ocupação urbana na região do aeroporto. Quando o curso de medicina da Unifasipe iniciar, as primeiras práticas hospitalares serão feitas dentro do Hospital filantrópico Santo Antônio. A programação do presidente é de que 5 anos após o início do curso de Medicina, a Unifasipe já esteja operando seu hospital universitário próprio. “Será essencialmente SUS, para cumprir o papel de atender a população, de levar saúde a quem precisa, mas também de criar condições reais de aprendizagem para os acadêmicos. Queremos formar profissionais que saiam da faculdade prontos para atuar”, refletiu Deivison.

 

 

 

Polo da Saúde

UNIMED NORTE DO MATO GROSSO

Publicado em 13 de Setembro de 2023 ás 14:37

A cooperativa que guarda 89 mil vidas

Na imensa porção territorial entre Nova Mutum e a divisa com o Pará, o plano de saúde mais utilizado é fornecido por uma cooperativa de médicos que há 3 décadas opera para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Essa é a dimensão da segunda maior operadora de Planos de Saúde em Mato Grosso.

Quando a primeira Unimed do país foi fundada, no ano de 1967, na cidade de Santos (SP), Sinop sequer existia. O modelo idealizado pelo médico Edmundo Castilho surgiu em resposta ao imenso degrau que existia entre a deficiência da saúde pública e a dificuldade de acesso à saúde privada – mas também como forma de unir e fortalecer os profissionais médicos. O SUS, hora celebrado e hora questionado, só surgiria 23 anos depois, em 1990. O que começou em Santos, ganhou o Brasil. Nos primeiros 3 anos de cooperativismo médico foram instaladas 90 organizações do tipo. Hoje, vinculadas ao Sistema Unimed existem 345 cooperativas, com mais de 116 mil médicos associados, cobrindo 84% do território brasileiro. E nessa imensidão, a cooperativa que tem sua sede em Sinop, não passa despercebida. É o que explica o presidente da Unimed Norte do Mato Grosso, Érico Folchini da Silveira. Segundo ele, a instituição é a segunda maior Unimed do Estado e está entre as 5 cooperativas de todo sistema nacional que mais remuneram os médicos por consulta. “Quando analisamos o preço de uma consulta médica pelo plano de saúde da Unimed, a nossa cooperativa está entre os 5 maiores valores. É uma evidência de que remuneramos bem os profissionais, mas também mostra o nível da saúde que fazemos em Sinop e região. Uma saúde especializada, que tem investimento constante e uma grande demanda”, pontuou o presidente. A Unimed Norte do Mato Grosso foi fundada em 04 de Novembro de 1993. Chegando ao seu 30º ano de atuação, a cooperativa cobre 45 municípios no Norte do Estado, estando presente a partir de Nova Mutum até a divisa com o Pará. Os motivos que estimularam a instalação da Unimed em Sinop – e que ainda justificam a sua presença não são diferentes daqueles presentes na gênese do sistema. O modelo cooperativista ajuda a dar sustentação ao profissional médico, fornecendo demanda e estabilidade financeira para se dedicar a medicina. Já para o beneficiário do sistema, é uma forma de assegurar um atendimento de saúde mais privativo, precavendo-se da “fila” do serviço público de saúde. “Uma cooperativa médica forte oferece saúde de qualidade para população, com médicos experientes, diferentes especialistas e avançados exames. Por mais que em Sinop exista uma ampla estrutura de saúde pública, os planos de saúde são importantes para suplementar o atendimento, viabilizando o acesso de mais pessoas aos estabelecimentos e serviços privados”, argumenta Silveira. No primeiro semestre de 2023 haviam cerca de 85 mil “vidas” sobre o cuidado da Unimed Norte do Mato Grosso. Vidas é como são chamados cada um dos beneficiários dos planos de saúde oferecidos pela cooperativa. Desse total, 60.100 são maiores de 18 anos. Ou seja, 30% das “vidas” assistidas pela Unimed do Norte de Mato Grosso são de crianças, adolescentes e jovens que ainda dependem dos pais. E este é o principal plano de saúde da região. Conforme Silveira, no Mato Grosso como um todo, a Unimed representa cerca de 65% dos atendimentos realizados através de plano de saúde. Na região da Unimed Norte do Mato Grosso essa fatia é de 80%. Ao longo do ano de 2022, através da Unimed Norte do Mato Grosso, foram realizadas 359.935 consultas – quase mil consultas por dia. Os diferentes exames feitos através do plano, somados, ultrapassam a marca de 2 milhões. As internações somaram 14.853 ao longo do último ano. Ou seja, se agrupássemos todos os atendimentos feitos através da Unimed, a cooperativa seria o maior estabelecimento de saúde do Norte do Estado. E para isso, a cooperativa se estruturou para tal. Em julho de 2023, o número de prestadores de serviços para Unimed no Norte do Estado era de 499. Destes, 326 são médicos cooperados e 45 credenciados.

No grupo de estabelecimentos credenciados estão 111 clínicas, 15 hospitais, 47 laboratórios. A Unimed também conta com 3 Clínicas Mais, instaladas em Sinop, Lucas do Rio Verde e Sorriso. Essas clínicas geridas pela cooperativa contam com espaço amplo e moderno preparado com profissionais capacitados. O objetivo é conceder aos pacientes acompanhamento terapêutico integrado, afim de melhorar a qualidade de vida e gerar resultados positivos no tratamento. Em Sinop, além de uma Clínica Mais a Unimed instalou uma Clínica Viver Bem, que auxilia os beneficiários que buscam uma vida mais saudável e equilibrada. A Unimed Norte do Mato Grosso conta ainda com escritórios de atendimento e comercial instalados nos municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Alta Floresta. São 185 colaboradores diretos na cooperativa. Segundo Dr. Silveira, existe uma constante procura por profissionais médicos para ingressar na cooperativa do Norte. No entanto, para manter o equilíbrio das demandas e também privilegiar o médico que já integra o sistema, uma espécie de seleção é aplicada. Apenas médicos com titulo de especialização ingressam na Unimed. Para avaliar a qualidade, habilidade e relevância de cada profissional que irá integrar a cooperativa, um processo seletivo é realizado. Com esse mecanismo a Unimed consegue garantir que seus beneficiários tenham de fato um bom atendimento médico quando precisarem. “Sabemos da relevância da Unimed Norte do Mato Grosso para população e para classe médica. Nossa rede na região nunca parou de expandir e à medida que nos estruturamos, a saúde se torna cada vez mais acessível”, concluiu o presidente da cooperativa.

Polo da Saúde

INSTITUTO DE UROLOGIA DE SINOP

Publicado em 13 de Setembro de 2023 ás 15:07

Referência em urologia 

Parceria firmada em 2005 iniciou o que é, atualmente, o maior centro especializado em urologia do Nortão, com profissionais renomados e experientes, atendendo até mesmo pacientes de outros estados

Especialidades em saúde, que antes eram exclusividade de grandes centros do país e de Cuiabá, começam a se aproximar da população do Nortão de Mato Grosso. Não é novidade que Sinop, como polo regional, tem se tornado referência e atraído pacientes de outras regiões do estado e até do Sul do Pará. Se hoje a cidade se consolida nesse quesito, foi porque, há pelo menos 20 anos, diversos especialistas acreditaram no potencial de Sinop e decidiram fincar raízes. E foi essa visão de crescimento que motivou os médicos urologistas Dr. Kleber Queiroz Tobias e Dr. Renato Mota a iniciarem uma parceria que se consolidou ao longo dos anos. Em 2005, eles deram início à Urocenter, que seria a semente do que hoje é o Instituto de Urologia de Sinop. Trata-se de um centro completo, composto por 5 médicos especializados no atendimento urológico, com equipamentos de última geração. “Quando cheguei a Sinop, em 2002, havia poucos urologistas, entre eles o Dr. Renato. Logo, firmamos uma parceria com o intuito de dar suporte aos hospitais. Cada um ainda atendia em suas unidades, mas aos poucos fomos fortalecendo a ideia. Primávamos pelo atendimento num espaço nosso, em comum, com a aquisição de aparelhagem e equipamentos de alto custo”, contou Dr. Kleber. Isso propicia ao paciente passar por todas as etapas, desde o atendimento a exames, no mesmo lugar, sem necessidade de um eventual deslocamento para outras unidades. Por isso, o IUS realiza o ultrassom do aparelho urinário, abdômen total, próstata, bolsa escrotal e biópsias, entre outros. Em média, 250 atendimentos são realizados por semana. O Instituto fica em localização privilegiada, em uma região que se constituiu como um complexo de saúde, composto por clínicas que atendem diversas especialidades, laboratórios e do Hospital Regional. Os pacientes vêm de diversos municípios em busca de um atendimento completo, que envolva a realização de exames e cirurgias (incluindo pré e pós operatório). A estrutura predial foi especialmente projetada para oferecer conforto, segurança e privacidade a pacientes e familiares.

Polo da Saúde

INSTITUTO GUADAGNIN

Publicado em 15 de Setembro de 2023 ás 08:52

Transformação fio a fio

A aparência muitas vezes influencia na autoestima. Por isso, para quem enfrenta os desafios da calvície ou nota os traços da idade, há soluções cirúrgicas e estéticas para rejuvenescer nossa imagem.

O Instituto Guadagnin é um oásis para aqueles que buscam melhorar aparência e autoestima por meio de tratamentos capilares e estéticos personalizados. A equipe multidisciplinar altamente qualificada é especializada em uma variedade de tratamentos, incluindo implante capilar, terapia capilar, relaxante muscular capilar, hiperidrose, Capellux LED, IMP (Infusão de Medicamentos na Pele) intradermoterapia capilar, PRP (Plasma Rico em Plaquetas), toxina botulínica capilar e o novíssimo CAPISONIC, um tratamento inovador e único no Mato Grosso. Essas opções de tratamento estão disponíveis para homens e mulheres que desejam enfrentar problemas capilares com eficácia e segurança. O centro de tratamento capilar e estética avançada iniciou suas atividades neste ano, unindo as experiências do médico tricologista Dr. Maurício Jr. Guadagnin, da Drª Dayane Ferreira e da biomédica esteta Raquel Fuzi. Com uma abordagem individualizada, a equipe analisa cuidadosamente cada caso para fornecer aos pacientes o melhor tratamento possível, levando em consideração suas necessidades específicas. O conhecimento e domínio das mais recentes técnicas e tecnologias de implante capilar fazem do Instituto Guadagnin um destino confiável para aqueles que buscam restaurar o volume e a densidade capilar

  “Não é de uma hora para outra. É importante ressaltar que até o fio se adaptar à nova região leva até 60 dias. A partir daí é que o cabelo efetivamente começa a nascer.”

 

ADEUS, CALVÍCIE

A alopecia (ou calvície) surge por fatores genéticos (hereditária) ou imunológicos (como estresse ou presença de microorganismos). Para contornar essa condição, não existe milagre, e sim tratamento e procedimento cirúrgico. De maneira simplista, retiram-se fios de uma região para implantar em outra (podendo ser tanto do couro cabeludo quanto até mesmo barba). “Os fios saudáveis serão implantados na região em que os fios doentes já não nasciam mais, e isso ocasionou a queda de cabelo”. “Após a consulta, chegamos ao diagnóstico para determinar qual protocolo este paciente vai precisar seguir. É individualizado, não existe um padrão. Cada paciente é único”, explica Dr. Maurício. O tratamento começa bem antes da cirurgia. Em casos de transplante (quando a região da cabeça não desenvolve mais os fios), é iniciada a medicação via oral ou injetável (dependendo de cada caso) “Em seguida, iniciamos o procedimento. Fotografamos o paciente, delimitamos a hairline [algo como a assinatura do médico], marcamos a região que vai extrair o fio e a região em que vai se implantar o cabelo. Este procedimento é feito fio a fio”, detalha o médico. Esse transplante promove o retorno do crescimento normal do cabelo. Mas o médico explica que é necessário paciência e acompanhamento contínuo. “Não é de uma hora para outra. É importante ressaltar que até o fio se adaptar à nova região leva até 60 dias. A partir daí é que o cabelo efetivamente começa a nascer”

TERAPIA CAPILAR

Um tratamento bastante eficaz, que proporciona saúde e conforto ao mesmo tempo, é a terapia capilar, voltada para problemas relacionados ao couro cabeludo e aos cabelos. Ela difere dos tratamentos convencionais oferecidos em salões de beleza por envolver uma abordagem mais abrangente e focada em questões específicas do couro cabeludo e da saúde capilar. A terapia capilar utiliza uma combinação de cosmecêuticos, medicamentos, injetáveis e microagulhamento para alcançar resultados efetivos. Ao combinar essas abordagens terapêuticas, a terapia proporciona um tratamento mais completo e personalizado para cada paciente. As condições do couro cabeludo e dos cabelos são avaliadas cuidadosamente, para assim o profissional identificar as necessidades específicas e desenvolve um plano de tratamento adequado. Essa abordagem diferenciada visa tratar a causa subjacente dos problemas capilares, em vez de apenas tratar os sintomas de forma superficial, como geralmente ocorre em salões de beleza convencionais.

HARMONIZAÇÃO ÍNTIMA

Uma novidade que está chegando no Instituto é a harmonização íntima. Trata-se de um procedimento estético que visa melhorar a estética e a saúde da região genital feminina, promovendo a autoestima, o bem-estar e a saúde da mulher. Raquel Fuzi é especializada em estética avançada de alta performance facial, capilar e corporal e oferece esse tipo de tratamento no Instituto Guadagnin. À medida que as mulheres envelhecem, especialmente a partir dos 30 anos, ocorre uma diminuição na produção de colágeno e elastina, o que pode afetar a aparência e a função da região íntima. Além disso, fatores como partos, perda de peso, alterações hormonais e outras condições podem causar flacidez, falta de tônus muscular, ressecamento vaginal e desconforto durante as relações sexuais. “A harmonização íntima envolve uma combinação de técnicas e procedimentos estéticos personalizados para atender às necessidades individuais de cada mulher”, afirma. Alguns dos principais procedimentos incluídos nesse tipo de tratamento são: rejuvenescimento vaginal, preenchimento labial, clareamento íntimo, estímulo do ponto G, e tratamento de incontinência urinária. Raquel Fuzi avalia individualmente cada paciente, levando em consideração suas necessidades e objetivos específicos, para desenvolver um plano de tratamento personalizado. A experiência e habilidade dos profissionais do Instituto Guadagnin já o fazem referência, absorvendo Sinop e toda a região – uma população que beira um milhão de pessoas. E se melhorar a autoestima, o bem-estar e a saúde é o seu propósito, aqui você encontrará tudo o que precisa.

Polo da Saúde

DRA. LETÍCIA ROSSI

Publicado em 15 de Setembro de 2023 ás 09:14

Pediatria por dom

A pneumologista pediátrica já sabia o que ia fazer desde garotinha, porque seu sonho era ser “uma médica que cuida de crianças”

Pergunte para qualquer criança: ‘o que você quer ser quando crescer’? Cientista, engenheiro, advogado, arquiteto, médico costumam ser algumas das respostas mais comuns. Com o passar dos anos, porém, muitas descobrem outras vocações e seguem diferentes destinos na carreira. Mas a história profissional de Letícia Rossi começou bem cedo. Quando tinha em torno de 8 anos, suas visitas à pediatra – que ela relembra carinhosamente de Tia Cris – lhe rendiam não apenas cuidados médicos, mas também inspiração. Desde aquele momento, ela sabia que também queria ser médica. E mais: que cuida de crianças. “Eu ficava encantada com ela durante as consultas. Ela trazia consigo um amor, uma paixão no atendimento que me inspirou. Eu fiz Medicina já decidida a atuar como pediatra, não me via fazendo outra coisa. E durante a graduação eu tive ainda mais certeza dessa escolha”. Nascida e criada em Sinop, Dra. Letícia passou 12 anos estudando fora. Graduou-se em Medicina, em Rondônia, e se especializou em Pediatria pela UFMS e em Pneumologia Pediátrica pela UNIFESP, na capital paulista. Como “o bom filho a casa torna”, a agora doutora voltou para Sinop no ano passado, ganhou experiência e há pouco mais de um ano abriu seu próprio consultório, na Sinop Clínica.

PRIMEIRO, A CONFIANÇA

Ser um médico pediatra não é apenas atender crianças. Trata-se de um público extremamente especial, que requer atenção redobrada e avaliação criteriosa. Dra. Letícia conta que o primeiro passo, em qualquer circunstância, é ganhar a confiança dos pequenos. “Eu preciso conhecer meu paciente.Converso com os pais, entendo o histórico deles, o histórico da criança. Busco entender tudo para poder me aproximar. Muitas vezes, essa criança tem algum trauma anterior em atendimento médico, por isso é necessário ter paciência e ser amigo dela, respeitando e fazendo-a entender todos os passos do atendimento”. Em caso de resistência, o melhor continua sendo não forçar a barra. “Em situações assim, eu vou acalmando a criança, transmitindo segurança e mostrando a ela que antes de fazer qualquer coisa, primeiro vou pedir sua autorização. [Pediatra e criança] é um relacionamento, e você não conquista a confiança logo no primeiro dia, é preciso tempo”, completa. 

MAIS ATENÇÃO E MENOS EXAMES

Examinar mais o paciente e pedir exames, conforme a necessidade. Esse raciocínio tem guiado Dra. Letícia Rossi nesses primeiros anos de clínica para que a humanização seja prioridade em detrimento do excessivo pedido de exames. Para ela, esse atendimento pediátrico mais pessoal acontece quando o médico dá maior atenção ao paciente do que apenas às informações levantadas em laboratório. “É muito importante oferecer uma consulta detalhada para conhecer o paciente, indicar o tratamento adequado e evitar, assim, uso excessivo de medicamentos. Me preocupo com a realização de tantos exames, principalmente aqueles que têm algum tipo de radiação”, detalha. E quando levar a criança ao pediatra? Somente em caso de enfermidade? Nada disso! A frequência das consultas é determinada de acordo com as diferentes faixas etárias. Quanto mais jovem, mais frequentes as consultas, e à medida que a idade avança, os intervalos entre as consultas vão aumentando. No entanto, além disso, é crucial estabelecer um relacionamento sólido entre médico e paciente, baseado na confiança mútua. “Sem essa relação saudável, o fluxo de comunicação pode ser comprometido. O médico pode falar algo, mas o paciente não acreditará ou preferirá ouvir a opinião de outra pessoa. Portanto, é essencial que exista uma boa relação médico-paciente antes mesmo do início do tratamento”

VACINAÇÃO

De forma geral, as vacinas desempenham papel fundamental na proteção da saúde das crianças. Durante os primeiros anos de vida, o sistema imunológico dos pequenos ainda está em desenvolvimento, tornando-os mais suscetíveis a infecções e doenças graves. É nesse período que as vacinas desempenham um papel crucial, fornecendo imunidade contra uma variedade de patógenos. “Minha prática médica é fundamentada em evidências científicas, por isso, minha função é orientar, pois todas são eficazes”, afirma a pneumologista pediátrica. As vacinas infantis protegem contra doenças como sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite, influenza, entre outras. Trata-se de uma medida preventiva eficaz para garantir a saúde e o bem-estar das crianças. Dra. Letícia Rossi tem propriedade para falar quando o assunto é pediatria. Assim como um dia foi uma paciente encantada por quem a atendia, hoje é ela que se faz encantar pela atenção e simpatia que presta aos pequenos. Por qualidade inata, natural, aptidão e talento, a pediatra traz na pele e no coração o dom de ser doutora. Doutora das crianças.

 

Polo da Saúde

CLÍNICA AMENIZZE

Publicado em 15 de Setembro de 2023 ás 09:22

Tecnologia avançada no tratamento de dores

Diagnóstico termográfico individual proporciona um diagnóstico mais preciso e, assim, um tratamento efetivo e duradouro através da terapia a laser, de choque, infiltração, bloqueio e até mesmo a eletroacupuntura

Sabe aquela dorzinha persistente no joelho? Ou então aquela ‘pontada’ no ombro que tanto incomodam? Definitivamente, uma das piores sensações que um ser um humano pode sentir é dor – independente da parte do corpo. E fazer o tratamento correto não apenas retira a sua dor, como traz conforto e bem-estar. Sinop agora conta com uma clínica de dor, sob o comando das irmãs Drª Renata Carvalho e Drª Camila Carvalho. A Clínica Amenizze abriu suas portas recentemente – em junho deste ano e utiliza aparelhos de última geração, como a termografia, uma técnica avançada que mapeia o calor pelo corpo, permitindo uma visualização precisa de áreas com inflamação, lesões ou desequilíbrios térmicos.

NA RAIZ DA DOR

Diferente das clínicas convencionais, que frequentemente utilizam o estetoscópio como ferramenta essencial no atendimento, na Clínica Amenizze a temperatura corporal do paciente desempenha um papel crucial no diagnóstico de doenças e condições relacionadas à dor. Clínico geral e pós-graduada em Dor, Drª. Renata explica a relevância dessa abordagem termográfica. “A temperatura corporal é um indicador valioso da atividade metabólica e circulatória do organismo. Alterações nesse aspecto podem indicar a presença de patologias, como lesões musculares, inflamações crônicas ou problemas circulatórios. Ao diagnosticar essas condições por meio da termografia, podemos personalizar os tratamentos de forma eficaz para cada paciente”. A Amenizze oferece uma ampla gama de tratamentos para dores agudas, subagudas e crônicas. Entre elas estão terapia a laser, onda de choque, infiltração, bloqueio e eletroacupuntura. Cada modalidade terapêutica é selecionada com base no diagnóstico termográfico individual do paciente, visando proporcionar um tratamento efetivo e duradouro.

FATORES

Existem vários fatores que contribuem para as dores em articulações e nas costas, incluindo: - Fator hereditário: algumas condições nas costas, como escoliose, podem ter uma predisposição genética; - Postura inadequada: a má postura ao sentar, ficar em pé ou ao fazer atividades físicas pode sobrecarregar os músculos e as estruturas da coluna vertebral, levando a dores nas costas. “Muitas pessoas não seguem as recomendações de fisioterapeutas ao abaixar para pegar objetos, o que pode contribuir para o problema”; - Esforço excessivo ou incorreto: levantar objetos pesados de maneira incorreta, fazer movimentos repetitivos ou realizar esforços desnecessários podem causar lesões e tensões musculares, resultando em dores nas costas; - Sobrepeso e falta de exercício físico: o aumento de peso coloca uma pressão adicional sobre a coluna vertebral, o que pode levar a dores e problemas estruturais. Além disso, a falta de exercício físico enfraquece os músculos que dão suporte à coluna, aumentando a probabilidade de dores nas costas; - Condições congênitas ou préexistentes: algumas pessoas já nascem com condições estruturais na coluna, como escoliose, que podem predispor a dores nas costas. “É importante ressaltar que cada pessoa pode ter uma combinação única desses fatores, e a presença de um ou mais deles pode aumentar a probabilidade de desenvolver dores nas costas. Adotar uma postura correta, praticar exercícios para fortalecer a musculatura das costas, evitar esforços desnecessários e manter um peso saudável são medidas que podem ajudar a prevenir ou reduzir as dores nas costas”, destaca Drª Camila, clínico geral e pós-graduada em Dor. A Drª. Renata Carvalho reitera o atendimento de qualidade e humanizado. “Utilizamos tecnologias de ponta para identificar a origem da dor de forma precisa e aplicar os tratamentos mais adequados para cada paciente”, completa. Para reforçar a importância da clínica para um público de mais de 40 cidades do Norte do estado, parcerias com fisioterapeutas e nutrólogos já estão sendo firmadas para oferecer uma gama de atendimentos. A Clínica Amenizze representa um marco importante no avanço do tratamento de dores em Sinop e região. A combinação de tecnologia avançada, conhecimento especializado e atendimento personalizado promete transformar a vida daqueles que sofrem com dores crônicas e agudas. Com soluções inovadoras para o tratamento de dores, a Amenizze é uma excelente opção.

Polo da Saúde

MEDICINA NUCLEAR

Publicado em 15 de Setembro de 2023 ás 09:30

Medicina Nuclear Aprimora Exames em Sinop e Região 

O Centro de Medicina Nuclear Dois Pinheiros, é um dos quatro existentes no estado de Mato Grosso e recebe uma grande demanda de pacientes de Sinop e região: Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Mutum, bem como pessoas vindas de estados vizinhos como o Pará e Rondônia. 

O Centro de Medicina Nuclear Dois Pinheiros, é um dos quatro existentes atualmente no estado de Mato Grosso e recebe uma grande demanda de pacientes de Sinop e região: população das cidades do norte do estado, bem como pessoas vindas de estados vizinhos como o Pará e Rondônia. Este reconhecimento ao trabalho que  reúne qualidade de atendimento e qualidade técnica em serviços e exames está relacionada tanto à capacitação do corpo clínico quanto ao pioneirismo de um trabalho que teve início ainda no ano de 2014, quando o Dr. Rodrigo Kubo, médico responsável pela clínica, deixou o estado de São Paulo, onde se especializara na área e atuava, para, junto com o Hospital e Maternidade Dois Pinheiros e parceiros, montar uma infraestrutura na região norte de Mato Grosso, que na época contava com os serviços apenas em Cuiabá. “Tudo requer tempo e, além da infraestrutura, a questão de logística influencia muito. Por isso, apesar de os primeiros passos terem sido dados naquele ano, somente em 2017 começamos efetivamente a funcionar”, explica Dr. Rodrigo. Ao longo daquele período, todo o ambiente foi estruturado, projetos aprovados e todas as exigências atendidas. Este planejamento possibilitou a realização de diversos procedimentos dentro da medicina nuclear convencional, que faz uso de materiais emissores de radiação para a execução dos exames de Cintilografia e tratamentos. Tais procedimentos são ferramentas importantes para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento de diversas doenças. Se difere de outros exames de imagem como Ultrassonografia Tomografia Computadorizada, entre outros, por fornecer dados sobre o funcionamento de tecidos e órgãos que se está analisando. “Apesar de a definição anatômica de nossos exames ser limitada, temos informações importantes quanto a alterações funcionais dos órgãos”. Acrescente-se que, “os exames também têm caráter não invasivo e praticamente não causam dor ou trauma“. Após o exame, o paciente retorna à suas atividades, sem maiores restrições relacionadas ao procedimento realizado. Tudo aliado à segurança oferecida por profissionais capacitados e com a menor exposição do paciente à radiação possível. Diversas são as aplicações dos exames de Cintilografia. No caso da Cintilografia de Perfusão Miocárdica, por exemplo, geralmente é indicada para avaliar a presença da chamada “isquemia do miocárdio”. O exame compara imagens da perfusão do músculo do coração em estado de repouso e de esforço, ou ‘em estresse’, permitindo-se avaliar o risco da ocorrência do infarto. Possibilita, ainda, avaliar a função global do ventrículo esquerdo do coração e alterações de contratilidade de cada parede do ventrículo esquerdo quando presentes. Outro exemplo de aplicação do método é a Cintilografia Óssea, em que se avalia alterações no metabolismo ósseo presentes nos casos de metástases ósseas de diversos tipos de câncer, processos inflamatórios e infecções, doenças metabólicas, entre outras. Com a vantagem de se avaliar todo o esqueleto em um único exame e com uma única dose do radiofármaco. Quanto à periodicidade, pode-se, quando necessário, fazê-lo a intervalos mais curtos, permitindo acompanhar a evolução do tratamento. 

INFRAESTRUTURA DE FÍSICA E PROFISSIONAL

Atualmente, a estrutura da clínica conta com recepção, consultório, sala de espera e banheiros exclusivos para pacientes que já receberam o radiofármaco, sala de manipulação do material radioativo, sala de administração do radiofármaco, sala de ergometria e também a sala de exames. Desde o início das atividades, o fluxo de atendimentos tem crescido e isso se explica não apenas pelo aumento populacional, mas também pela comodidade de estar mais próximo de casa, para quem antes precisava se deslocar a Cuiabá ou outro grande centro para contar com tal especialidade. O Centro de Medicina Nuclear recebe pacientes por meio da rede pública, convênios médicos (planos de saúde) e particulares. “Procuramos atender da melhor forma todo perfil de paciente, sempre com tratamento humanizado e agilidade no resultado. Além de nos colocarmos sempre à disposição dos colegas que solicitam nossos exames”, ressalta Dr. Kubo. E para acolher essa demanda, a clínica dispõe de uma equipe multidisciplinar, com profissionais de recepção, médico nuclear, cardiologistas para os exames que necessitam de estresse cardiológico, enfermeira e biomédicos. Sobre futuros investimentos visando os próximos anos, sobretudo com o expressivo aumento populacional, o gestor da clínica destaca que “nossa estrutura já comporta um aumento de demanda, mas sempre são necessárias adequações, melhorias e projetos para uma ampliação tecnológica, principalmente em função dos constantes avanços na área e da questão logística, pois os materiais utilizados são produzidos fora do estado e têm relevância neste contexto”.

 

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DROGARIAS ULTRA POPULAR

Publicado em 15 de Setembro de 2023 ás 09:47

Preços baixos e qualidade para você 

Proporcionar a melhor experiência de compra aos clientes. Esta pode ser considerada a principal missão da rede Drogarias Ultra Popular, que possui mais de mil lojas em todo o Brasil e é associada à Farmarcas, o 4º maior agrupamento farmacêutico do país.

Quem explica essa atuação é a empresária e sócia-proprietária da Ultra Popular em Sinop, a farmacêutica Débora Samuelsson Mendonça. De acordo com ela, a experiência de estar atuando no mercado varejista farmacêutico local há mais de 24 anos, fez com que optasse por aderir à uma marca consagrada e que atualmente conta com mais de mil pontos de atendimento em diferentes regiões do Brasil. É dessa forma que a rede, nascida no ano de 2012, chegou a Sinop em 2014 e de lá para cá não parou mais de crescer, sendo que já conta com 5 drogarias posicionadas em pontos estratégicos da cidade. Além dos preços baixos, as Drogarias Ultra Popular também promovem os cuidados com a saúde, beleza e bem-estar com simplicidade e sorriso no rosto. “Estes números expressivos e os fatores que a diferenciam são sinais de que nossos clientes sempre poderão contar com este atendimento de qualidade, seja aqui em Sinop ou em diversos outros lugares do país, sempre tendo acesso facilitado aos medicamentos, com os melhores preços e condições comerciais”, afirma Débora. As Drogarias Ultra Popular oferecem exclusividade em diversos produtos, além de promoções diferenciadas para os clientes. Num país tão grande, diverso e plural como o Brasil, a Ultra é uma grande rede de drogarias conectada às necessidades dos consumidores. Sem deixar de lado uma administração eficiente, proporcionamos uma experiência marcante. Com o propósito de: “Fazer o povo brasileiro sorrir ao cuidar de si”, a Ultra Popular, como explica Débora, não é apenas uma empresa do ramo farmacêutico, mas antes de tudo “queremos marcar presença na vida das pessoas, possibilitando que venham até a loja, encontrem o que realmente precisam e voltem na hora que desejarem, sabendo que poderão contar com um atendimento humanizado e que se preocupa realmente com cada um deles”. Pensando sempre em manter o alto padrão de atendimento, as lojas da rede também trabalham com um padrão de identidade da marca com bastante rigor em sua aplicação. Mantendo essas especificações dentro do padrão, o resultado no atendimento e na busca da satisfação do cliente com certeza será sempre maior dentro das expectativas. Essa padronização se estende a todo o layout das lojas: fachadas, etiquetas, banners, prateleiras, uniformes, embalagens, dentre outros. É por estes e outros fatores que Sinop e região podem contar com esta grande rede que proporciona o melhor aos seus clientes. A Ultra Popular é um modelo diferenciado e que oferece satisfação para o bem-estar e a qualidade de vida. Nesses 9 anos de atuação, o sucesso na cidade é evidente, assim como o compromisso em levar o poder de compra e acesso para toda a população da região.

 

 

Polo da Saúde

LABORATÓRIO OSVALDO CRUZ

Publicado em 15 de Setembro de 2023 ás 15:43

Precisão nos resultados e dedicação ao cliente

Compromisso de um trabalho bem feito, com foco na qualidade e na eficiência, marca a história da empresa criada em 2005.

Do sonho de empreender, aliado à expertise do fazer, nasce em 2005 o Laboratório Oswaldo Cruz, numa época em que a demanda por serviços laboratoriais de análises clínicas em Sinop era uma realidade. Ao longo de quase duas décadas, ancorado na dedicação e em muito trabalho, a empresa cresceu e prosperou, e atua hoje em grande parte das clínicas de saúde na cidade. Atualmente são 6 unidades de atendimento, uma delas hospitalar com atendimento 24 horas. Todo o trabalho, desde a recepção à realização dos exames, é feito por um grupo de mais de 60 colaboradores, todos devidamente treinados e capacitados para desenvolver suas funções, o que garante tranquilidade ao cliente, precisão nos resultados, credibilidade e confiança. Para oferecer maior comodidade a clientela, o Laboratório Oswaldo Cruz conta também com coleta em domicílio e serviços especializados. São mais de 3 mil diferentes tipos de exames em diversos materiais biológicos de origem humana, realizados em um núcleo operacional próprio de processamento ou em laboratórios parceiros –, sempre primando pela total qualidade dos serviços. “Somos integrantes dos dois maiores controles de qualidade em análises clínicas nacional, no qual em ambos obtivemos nota de excelência nos controles de qualidade, o que valida nosso compromisso de resultados junto aos nossos clientes”, destaca o diretorexecutivo Dr. José Mario Magnani Filho. Todo este trabalho é realizado com base na missão do Laboratório Oswaldo Cruz, que tem como um de seus pilares “proporcionar precisão em seus resultados, para garantir a segurança e bem-estar dos clientes, aplicando em conjunto valores como comprometimento, acolhimento, qualidade, retidão, sustentabilidade ética e integridade”. Outro diferencial do Laboratório Oswaldo Cruz é seu apoio às causas sociais, participando ativamente das mais variadas campanhas de conscientização com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população, aliado aos cuidados com a saúde e o bemestar. “Participamos também como apoiadores de diversos eventos que priorizam atualizações científicas voltadas a profissionais de saúde de Sinop e região, pois entendemos que a busca pela excelência é incansável e constante”, completa Magnani. Em relação à cidade, Dr. José Mário comenta que, devido à família estar desde 1994 em Sinop, o sentimento é de pertencimento, de amor a uma terra que a cada ano, supera as expectativas, registrando desenvolvimento acima da média. “Somos apaixonados por Sinop e todos os que integram essa grande família do Laboratório Oswaldo Cruz, que tem em seu DNA o orgulho de ser sinopense, e estarmos em um centro no qual o desenvolvimento e o progresso são uma realidade. E claro que, diante dessa realidade, temos projetos em curto, médio e longo prazo, visando a prosperidade da empresa e sua atividade. Porém, nosso hoje é a fonte do amanhã, por isso buscamos sempre a capacitação intelectual, tecnológica e científica da equipe, afinal, nosso dever é garantir a precisão em nossos resultados, promovendo confiança e bem-estar de quem conta com o nosso trabalho”, conclui Dr. José Mário Magnani Filho.

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