Linha do Tempo, Sinop 50 anos
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Colonizadora Sinop
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Os primeiros contornos de Sinop
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1980
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1981
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1982
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1983
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1984
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1985
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1986
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1987
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1988
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1989
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1990
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1991
Praça Plínio Callegaro
1992
Primeiro prédio da UFMT em Sinop
1993
Antônio Contini assume como prefeito de Sinop
1994
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1995
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1996
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1997
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1998
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1999
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2000
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2001
Nilson Leitão é eleito prefeito
2002
Segunda visita oficial do presidente FHC
2003
XVII Noite Cultural de Sinop
2004
Museu Histórico de Sinop
2005
Nilson Leitão reeleito prefeito
2006
Campus da UFMT em fase de construção
2007
Inauguração Catedral Sagrado Coração de Jesus
2008
Centro de Eventos Dante de Oliveira
2009
Juarez Costa é eleito prefeito
2010
Memorial Rogério Ceni
2011
Raízes da História de Sinop
2012
Embrapa Agrossilvipastoril
2013
Juarez Costa reeleito prefeito
2014
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2015
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2016
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2017
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1982
Norival Curado
DA ESCASSEZ PARA UM LUGAR SEGURO
Sinop já foi apresentada como sendo a “Terra de Toda Gente”, uma alusão à ausência de donos ou coronéis, à pluralidade da sua população e à gritante capacidade de gerar oportunidades para uma pessoa mudar de vida. O personagem dessa história estava lá no momento em que o bordão foi criado e sua trajetória é um exemplo de como o mote faz sentido
Na cidade de Poconé, em uma casa humilde, que não tinha nem mesmo um rádio, nasceu no dia 11 de agosto de 1962, Norival Campos Curado, o caçula de uma família com 13 filhos, que deixou a roça para morar na cidade a fim de que os filhos pudessem estudar. O pai de Norival era funcionário público – trabalhava na Prefeitura de Poconé. Já sua mãe fazia bolos e pasteis para vender na rua. Aos 11 anos de idade, ele já percorria as calçadas da pequena cidade vendendo os quitutes que a mãe fazia.
Ainda menino, Norival adorava futebol. Dizem até que era jeitoso com a bola. Seu jogo era de pés descalços, já que não tinha tênis. O primeiro par de Kichutes só veio com 16 anos. Em casa não era diferente. Ao invés da cama, seu leito era a rede - mobília que ele só foi experimentar quando estava perto de completar a maioridade. “Apesar das dificuldades, cresci em um lar com muito carinho, respeito e afeto”, revela Norival.
Por algum tempo, a mãe de Norival escondeu em segredo um câncer. A falta de instrução fazia algumas pessoas acreditarem que se tratava de uma doença contagiosa, encarando o portador como tal qual um leproso. Em silêncio ela sofreu até não resistir mais. Quando tinha apenas 12 anos de idade, Norival perdeu sua mãe.
A partir da morte ele foi morar com o irmão, Nilton. Aos 15 anos de idade começou a trabalhar como ajudante de funilaria, em uma oficina e passou a morar sozinho. Nunca deixou os estudos e ainda tratou de fazer um curso de datilografia, para melhorar as chances de um emprego melhor.
Quando estava com quase 18 anos, um amigo que trabalhava no Banco Bamerindus foi promovido e indicou Norival para o seu antigo cargo. O curso de datilografia foi de larga serventia para preencher os formulários. Ele fazia a inspeção em sinistros, para o caso de seguros, registrando o ocorrido e abrindo o processo em caso de pagamento da apólice. “Achei aquilo tudo mole demais”, comenta Norival, comparando o trabalho no banco com o ofício anterior, na funilaria.
O emprego no banco em Cuiabá pagava plano de saúde, vale alimentação e vale transporte – além de conferir um “status”, como um bom posto de trabalho para um jovem que está começando. Logo foi transferido para Rondonópolis, em uma espécie de progressão da carreira.
Em julho de 1982 ele veio pela primeira vez a Sinop. A viagem a trabalho foi para fazer uma inspeção em um acidente com várias vítimas, cuja empresa de transportes tinha seguro. Era para ser uma visita ocasional, de quem trabalha no grande centro e em casos excepcionais atende o interior. Mas Sinop é uma cidade que draga as pessoas.
Três meses depois, a direção do banco colocou sobre a mesa de Norival uma proposta. Duas novas agências seriam abertas, uma em Sinop e outra em Rio Branco, no Acre. A proximidade geográfica com a capital querida pesou, mas não foi o único fator. “Eu via em Sinop uma terra de oportunidade, um lugar que tinha tudo para se fazer e uma chance de crescer nesse processo”, explicou.
E foi assim que, em outubro de 1982, Norival fixa residência em Sinop para abrir a agência do Bamerindus. Na época só havia o Bradesco. Um mês depois, no dia 22 de novembro de 1982, debaixo de muita chuva, com a Avenida dos Mognos coberta de lama, é inaugurada a unidade do Bamerindus mais ao Norte de Mato Grosso. “A falta de estrutura em Sinop era assustadora. E também havia uma questão cultural. Quem estava bem estabelecido em Sinop havia vindo do Sul. Me chamavam de ‘Negrinho do Filho de Deus’. Mas na minha cabeça eu só pensava que agora era inspetor de Banco, então valia a pena encarar as dificuldades”, pontuou Norival.
Foi nesse tempo que ele conheceu Norma Tomelin. Ele tinha 18 anos e ela 16. Namoraram por um tempo, até que em fevereiro de 1984 o pai de Norival morreu. Quando recebeu a notícia, ele agora tinha recursos, veículo, tempo e influência. Mas nada disso adiantou. Norival perdeu o velório e o sepultamento. Ele só conseguiu sair de Sinop 4 dias depois em razão dos atoleiros que deixaram a BR-163 intransitável.
Impactado pela perda, ele voltou para Rondonópolis com a ideia de que assim estaria mais perto da família. A namorada queria ter se mudado junto, mas a família dela não permitiu. Dentro do viável, a relação foi nutrida à distância.
Em julho de 1985, Norival volta a ser dragado para Sinop. Retorna e abre uma loja de carpetes, tapetes e pisos. Em uma época em que ninguém entrava com calçado dentro de casa – que estavam sempre sujos de barro ou pó – ter um cômodo da casa coberto de “carpê” era o auge do conforto e do luxo. Um caminhão carregado com piso cerâmico era pesado demais para percorrer a barrenta BR-163, mas um cheio de carpetes fazia a viagem sem maiores problemas. “Vendia muito bem. Quando não era para as primeiras casas de alvenaria que estavam surgindo era para o garimpo, em Peixoto do Azevedo, que comprava os carpetes para forrar as peneiras e segurar o ouro”, explica Norival.
Dono de uma das maiores indústrias madeireiras dessa época, Comercindo Tomelin, sogro de Norival, procurava alguém para gerenciar o negócio e o genro foi postulado. Por um ano e meio Norival trabalhou na Tomelin Madeiras. “A questão era uma só: trabalhando com o sogro, se ficasse rico iam dizer que sou ladrão; se ficasse pobre, falariam que sou burro. Então decidi sair da empresa e procurar outro caminho”, brinca Norival.
No ano de 1987, a Sul América Seguros convidou Norival para ser inspetor. Até então, o serviço de seguro era algo retido aos bancos, sendo mais um produto entre tantos outros, que em geral prometia mais do que entregava. No final da década de 80, várias empresas começaram a mirar nesse mercado, oferecendo um serviço personalizado, com mais atenção. Combinado com a Constituição de 1988, que referendou direitos trabalhistas, o ramo do seguro teve um “boom” nessa época, com diversas corretoras sendo abertas Brasil afora. Desse movimento surgiu a Curado Corretora de Seguros, a primeira do Norte de Mato Grosso – criada para atender a Sul América Seguros.
As madeireiras eram os principais clientes. Além dos seguros de vida dos funcionários, a indústria de base florestal também contratava apólices para seus geradores e transformadores de energia elétrica. E assim a corretora foi crescendo.
Em abril de 1989, nasce Mariana, a primeira filha do casal. Em janeiro de 1991 vem Joandre, o segundo filho. Três anos depois, em 1994, Norival e Norma se separam. Ela fica com a loja e ele com a corretora.
No mesmo ano o empresário troca um Chevrolet Monza por dois terrenos na Avenida Júlio Campos. Sobre os imóveis ele constrói um prédio de dois andares, onde a Curado Seguros está até hoje. Nessa fase, Norival também montou uma pequena transportadora, com 5 caminhões, que anos depois negociou por uma fazenda, onde desenvolveu pecuária bovina. “Era uma questão de estar atento às oportunidades. Eu via as necessidades que a cidade tinha e buscava investir. Acabava fazendo o serviço que todos precisavam e comercialmente prosperava”, enfatiza Norival.
Em 1996, o empresário foi chamado para ser presidente da liga de futebol amador da cidade. Hoje, pode parecer um cargo “de várzea”, mas na época o esporte vivia um auge, embalado pelo tetra da Seleção Brasileira em 1994, e sendo uma das opções de lazer acessíveis àquela geração. Naquele ano, Norival realizou a final do Campeonato Amador em Sinop, sorteando para o público presente dos aparelhos de televisão. Mais de 17 mil pessoas encheram o Estádio Gigante do Norte.
Logo, foi alçado a secretário municipal de Esportes – cargo que ficou vago quando Baiano Filho se lançou a vereador. Dentro da gestão municipal, conseguiu atrair uma fase do Campeonato Brasileiro de Handebol.
No final da década de 90, o grupo de empresários e amigos ao qual Norival era mais próximo demonstrava descontentamento com o grupo político que predominava em Sinop. Nessa época, o prefeito era Adenir Barbosa, um médico/pecuarista que já havia sido prefeito entre 1989 e 1992, retornou 4 anos depois e no ano de 2000, com a mudança da lei, galgava a reeleição. Norival está lá quando a semente da oposição começou a ser plantada. Esse grupo apostou no jovem Nilson Leitão, na época com 31 anos de idade, que havia sido eleito vereador no pleito municipal anterior e alcançado uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado como suplente. José Carlos Ramalho, vereador mais expressivo naquele momento e concorrente de Norival no ramo do Seguro, era para ser o vice de Leitão, mas no final ficou como vice de Adenir.
“Eu fiquei responsável por arrecadar o dinheiro para a campanha. Arrecadei R$ 1 milhão. Adenir tinha muita aprovação no centro da cidade, então o que fizemos foi rodar os bairros. Passamos de casa em casa pedindo voto, e no último comício, o Nilson estava especialmente inspirado. Nasceu naquele momento a filosofia de cuidar das pessoas, de fazer Sinop crescer e vender a cidade como o local de futuro. Conseguimos muito apoio na região do Grande São Cristóvão, que era repleta de serrarias, com muitos trabalhadores. Quando começou a contagem dos votos e vimos que tivemos cerca de 15% a menos no centro, já comemoramos. Sabíamos que a diferença de votos nos bairros nos elegeria”, relembra Norival.
Adenir fez 15.755 votos na eleição de 2000. Leitão fechou com 17.255 – uma diferença exata de 1.500 votos. O jovem derrotou o veterano e novidades surgiram. “Os primeiros prefeitos de Sinop foram competentes, tinha credibilidade e dinheiro. Eram os ‘líderes tradicionais’ da cidade. A eleição do Nilson mostrou que a política podia ser para todos, que a cidade não era um feudo e que havia espaço para novas lideranças emergirem. Foi um momento de uma Sinop feliz, leve, alegre, com envolvimento da comunidade; algo que abriu as portas para muitos jovens ingressarem na política e outros que estavam fora retornarem. Como dizia o bordão da gestão, Sinop era terra de toda gente”, acrescenta Norival.
Para “vender” Sinop, Nilson criou a secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, com Norival assumindo a repartição. Em um voo sobre a cidade, o então governador Dante de Oliveira – mentor político de Nilson e de boa parte do seu grupo – viu o “Cortado”, formado por uma ilha com uma praia no Rio Teles Pires. Dante sugeriu que se aproveitasse essa riqueza natural e foi assim que foi criado o Festival de Praia – evento que, após um hiato de 16 anos, retornou ao calendário oficial de Sinop em 2022.
Como secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Norival procedeu com a regularização do primeiro Distrito Industrial da cidade, atraiu o Banco da Amazônia para Sinop, viabilizou a iluminação do aeroporto para voos noturnos e implantou o Centro de Eventos Dante de Oliveira. Quando a crise de 2004 e 2005 aplacou o setor madeireiro, as cidades do Norte iniciaram uma “caça” por indústrias, a fim de garantir a geração de emprego. Lucas do Rio Verde conseguiu “abocanhar” uma unidade da Sadia – o que na época foi encarado como uma derrota de Sinop. Não para Norival. Com sua intermediação, Sinop procedeu com a doação de terrenos para a Fasipe e para a Unic, atraindo duas instituições de ensino superior para cidade. Em paralelo, iniciou a busca por implantar a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), que já estava no município desde 1992, mas só foi consolidada como campus, com cursos permanentes, em 2006. “Eu disse na época que 25% do que a UFMT traria para Sinop valia mais do que 5 Sadias. Tive que passar uns 10 dias escondido. Queriam me matar. Muita gente não entendia que uma universidade era muito melhor que uma indústria para trazer progresso e dinheiro a uma cidade. Do dia para noite Sinop se tornou uma cidade universitária e hoje colhemos os frutos disso”, avalia Norival.
Ainda no ano 2000, Norival se casou pela segunda vez. Ele se uniu a Rosangela Rodrigues, a quem conheceu nas ações do Rotaract e do Interact. Após dois anos de namoro, eles casaram e em 2001 tiveram o Matheus, que em 2024 está no 6º semestre de Medicina.
O legado da Curado
“Eu entrei no ramo de seguros por necessidade e fiquei por paixão”, admite Norival. Ao longo da sua jornada, o empresário construiu uma corretora sólida, tão próspera quanto Sinop. Sua equipe tem funcionários com mais de 30 anos de casa – colaboradores que foram premiados com um carro pelo tempo de contribuição.
Em 2024, a Curado Seguros resguarda mais de 30 mil vidas e bilhões de reais em bens assegurados. A empresa trabalha com mais de 100 produtos de 25 seguradoras diferentes. “Uma corretora de seguros ajuda no progresso de uma região. Não é apenas sobre vender um seguro, é como fazer, porque fazer e acima, de tudo, fazer do jeito certo”, explica Norival.
Mariana, sua filha mais velha, se formou em engenharia na FURB (Universidade Regional de Blumenau). Já Joandre está dentro da Corretora. Ele estudou até os 18 anos e depois voltou para trabalhar com o pai, mas não para ser um gestor. Norival contratou uma consultoria profissional que fez uma formação com sua equipe. Estudioso, Joandre despontou e começou a se preparar também para gerir os negócios da família. “Herdeiro não é sucessor. Sucessor de uma empresa é quem quer e se prepara para isso. O Joandre trilhou esse caminho e está pronto para dar a sequência na Curado Seguros”, afirma Norival.
Em 2015, o empresário ainda encabeçou o movimento para a fundação da primeira cooperativa de crédito genuinamente sinopense, a Sicoob Norte MT – que em 2024 ultrapassa a marca de 28 mil associados, 950 sócios-fundadores e uma cota de ativos de mais de R$ 1,2 bilhão. A importância do Sicoob Norte MT é tamanha que terá um capítulo à parte dedicado exclusivamente a sua história.
Aos 61 anos de idade, com uma jornada de negócios bem resolvidos, contribuições coletivas para cidade e a sucessão da sua empresa encaminhada, Norival está bem longe daquela rede do casebre em Poconé onde repousava, mas também distante da rede em uma praia qualquer, daquelas que são o típico destino de um aposentado. Ele está ativo e operante como um jovem, mas com conselhos que só quem já viveu muito pode dar. “A vida passa rápido. Ninguém é mais importante que ninguém. Ninguém e insubstituível e nós só estamos aqui de passagem. A vida só vale se for bem vivida. Em geral, a gente planta e é a geração seguinte que colhe. Aqui, em Sinop, as pessoas conseguem plantar e colher. É uma cidade sem feudo, aberta para todos. O grande mentor de tudo isso [Ênio Pipino] fez a cidade e não morou nela, não fez do lugar o seu feudo. Eu conheço muitas cidades e países mundo afora, mas nenhum lugar é como Sinop. Quem quiser de verdade vai encontrar nessa cidade seu espaço e sua felicidade”, reflete Norival.
Este é o que pode se chamar de um conselho Seguro.
1982
Dom Henrique Froelich, 1º Bispo de Sinop
IGREJA CATÓLICA
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Nesse ano, ocorre a instalação da Diocese de Sinop, criada pela Bula Papal “Quo Aptius Espirituali” concedida pelo Papa João Paulo II
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A Diocese de Sinop é desmembrada da Diocese de Diamantino, e sua área de abrangência incluía praticamente todo o Norte de Mato Grosso
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No dia 23 de maio de 1982, o 1º Bispo de Sinop, Dom Henrique Froelich, acompanhado de várias autoridades eclesiásticas, chega ao antigo aeroporto da cidade, sendo recepcionado por autoridades e por católicos de vários municípios que passaram a fazer parte da nova Diocese
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Após a recepção no aeroporto do 1º Bispo de Sinop, é celebrada uma missa campal; após a missa, ocorreu a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental na área da futura Catedral de Sinop
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Ainda no ano de 1982, foi instalado o Seminário São Camilo, pela Ordem dos Padres Camilianos. Na área onde foi instalado o Seminário, atualmente se encontra o Colégio Regina Pacis